APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO DA AUDITORIA AMBIENTAL EM SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO DA AUDITORIA AMBIENTAL EM SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO DA AUDITORIA AMBIENTAL EM SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Débora Cynamon Kligerman (1) Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialização em Engenharia Sanitária pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR/UFRJ. Doutoranda em Planejamento Energético e Ambiental pela COPPE/UFRJ. Pesquisadora Adjunto III do Departamento de Saneamento da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz. Heliana Villela Engenheira Civil / UFMT Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental / UERJ. Mestre em Planejamento Ambiental e Energético PPE / COPPE. Pesquisadora LIMA / PPE / COPPE-UFRJ. Analista Ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente-FEEMA, desde Atualmente Coordenadora Técnica dos Projetos Ambientais Complementares, no âmbito do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara. Martha Macedo de Lima Barata Economista e Matemática. Mestre em Planejamento Energético e Ambiental pelo PPE / COPPE / UFRJ. Doutoranda em Planejamento Energético e Ambiental pela COPPE / UFRJ. Pesquisadora do LIMA / COPPE / UFRJ. Endereço (1) : Praia de Botafogo, 96 - apto Flamengo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: Brasil - Tel: (021) deborak@rio.nutecnet.com.br RESUMO Definida como sendo uma investigação documentada, independente e sistemática, de fatos, procedimentos, documentos e registros relacionados com o meio ambiente, a Auditoria Ambiental, pode ser um eficiente instrumento quando utilizado na gestão ambiental de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Sua aplicação nesta poderá proporcionar benefícios como: avaliação, controle e redução do impacto ambiental da atividade; prevenção de acidentes ambientais; redução de problemas com órgãos ambientais; provisão de informações à alta administração evitando-lhe surpresas; minimização de resíduos gerados e recursos utilizados; assessoramento à alocação de recursos destinado ao controle ambiental, segundo disponibilidades e prioridades. Este trabalho adapta para uma ETE a metodologia de Auditoria Ambiental desenvolvida pelo grupo de pesquisa em Auditoria Ambiental do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente - LIMA/COPPE/UFRJ. PALAVRAS-CHAVE: Auditoria Ambiental, Tratamento de Esgotos, Desempenho Ambiental, Impacto Ambiental, Análise de Risco. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2778

2 INTRODUÇÃO A Auditoria Ambiental (AA) consolida-se como instrumento adequado à gestão ambiental dos empreendimentos enquanto em operação e no momento do descomissionamento destes. A aplicação eficaz da auditoria ambiental, por equipe multidisciplinar de profissionais capacitados, envolve o uso de metodologia e conjunto de técnicas que possibilita obter um retrato momentâneo do desempenho ambiental da empresa, possibilitando que, de acordo com o interesse/necessidade por parte da empresa, haja um planejamento eficiente das medidas a serem por ela adotadas. A AA não é um mero instrumento de identificação de atendimento e não atendimento a determinados padrões e de potenciais riscos de ocorrência de acidentes, cabe ao auditor, analisar e entender a concepção e o funcionamento da gestão ambiental na empresa, identificando sua capacidade de manter a empresa em condições operacionais ambientalmente seguras. Assim, independentemente do objetivo e do cliente da auditoria é imprescindível que o auditor entenda como funciona a gestão ambiental da empresa, reuna evidências claras e objetivas das conformidades e não conformidades identificadas, analise-as, avalie-as e apresente por escrito os resultados e conclusões da auditoria ao seu cliente. Observa-se que as AA aplicadas nas empresas podem ter objetivos distintos, dentre as mais comuns destaca-se auditoria de conformidade legal, de desempenho ambiental, de sistema de gestão ambiental, de certificação, de sítio, de responsabilidade (due dilligence). As Estações de Tratamento de Esgotos-ETEs reúnem e tratam grandes volumes de esgoto, lançando o efluente tratado em um único ponto de um dado corpo receptor podendo causar impactos indesejados tanto no ponto de lançamento quanto na região à montante, caso o sistema não apresente bom desempenho operacional. É por isto que a gestão de uma ETE deve, nos moldes do que vem ocorrendo no setor industrial, também, considerar a variável ambiental reduzindo o seu potencial de degradação do meio ambiente. Neste contexto, a AA é um instrumento útil para a gestão ambiental eficaz de uma ETE. GESTÃO AMBIENTAL NUMA ETE Podemos pensar que além do ciclo hidrológico há um ciclo típico de uso da água onde a sua qualidade é alterada em cada etapa. Inicialmente, água de determinada qualidade é retirada do rio, lago ou lençol subterrâneo. Esta água para ser utilizada para abastecimento doméstico e industrial deve sofrer tratamento em uma Estação de Tratamento de Água (ETA) a fim de que tenha os parâmetros necessários e/ou suficientes para estes usos. Após a ETA a água, é, então, distribuída através de redes. Em seguida ao consumo, a água se transforma em esgoto bruto que deve ser coletado e levado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a fim de remover seus principais poluentes e se tornar esgoto tratado, podendo ser lançado em algum corpo receptor sem causar nenhum 1 impacto. O gerenciamento deste ciclo é muito importante para a manutenção da qualidade da água desejada em função dos seus diversos usos. 1 É claro que o lançamento de um efluente, por mais tratado que esteja altera os parâmetros do corpo receptor. Isto significa que houve poluição e está degradando aquele meio ambiente. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2779

3 As ETEs encaminham seus efluentes para os corpos receptores e é a capacidade receptora das águas destes corpos associada a sua possível utilização que estabelecem o grau de condicionamento a que deverá ser submetido o esgoto doméstico, de modo que o corpo receptor não sofra as alterações nos parâmetros de qualidade fixados para a região à montante do lançamento. As ETEs convencionais, objeto de nosso estudo, reúnem e tratam grandes volumes de esgoto em um só lugar, caracterizando-se por grandes estações, que lançam o esgoto tratado em um único ponto do corpo receptor, de modo que se a ETE não estiver com bom desempenho ela pode causar impacto indesejado no ponto de lançamento e na região à montante do lançamento. Ao tratar o esgoto bruto a ETE traz benefícios ambientais, reduzindo um incomodo e com isto pouco se questiona os impactos ambientais negativos decorrentes de seu processo produtivo ou de eventuais falhas decorrentes, em geral, de um inadequado sistema de gestão ambiental da mesma. Cada processo produtivo dentro de uma ETE gera impactos ao meio ambiente de modo positivo e/ou negativo. Cada ETE é constituída de um emaranhado de processos que ocorrem ao mesmo tempo e que dependem de um leque de variáveis que vão desde os microorganismos, passando pelos operadores, indo aos equipamentos e à administração da ETE. Daí a importância da realização de uma AA, avaliando o desempenho ambiental da ETE, a partir da análise de seus impactos e potenciais riscos ambientais. Esta subsidiará a gestão adequada da ETE mitigando possíveis impactos ambientais dela decorrente e auxiliando na otimização do seu processo produtivo ( transformação da matéria prima (esgoto bruto) em um produto final (esgoto tratado) ). VON SPERLING e CHERNICHARO (1996) PLANEJANDO E CONDUZINDO A AUDITORIA AMBIENTAL NUMA ETE As AA variam em função do seu objetivo, escopo e cliente, o que poderia levar à necessidade do estabelecimento de uma metodologia específica para cada tipo de auditoria. No entanto, não há necessidade pois os procedimentos a serem seguidos em sua aplicação se assemelham, guardando características com as demais auditorias contábil, operacional, qualidade do processo produtivo, dentre outras. O quadro a seguir ilustra, em linhas gerais, o processo de uma AA. Este pode sofrer pequenas variações, com algumas etapas sendo mais ou menos detalhadas em decorrência do seu objetivo, escopo e periodicidade de aplicação, mas a realização das auditorias deve obedecer à seguinte seqüência: planejamento, preparação, atividade no local, elaboração e apresentação do relatório da auditoria. Em alguns casos, estas etapas são complementadas por um acompanhamento das ações empreendidas em decorrência das evidências de não conformidade apresentadas no relatório. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2780

4 Quadro 1 Etapas de uma Auditoria Ambiental Pré-Auditoria! Planejamento da Auditoria Definição dos Critérios! Preparação da Auditoria Elaboração do plano de auditoria identificação do (s) tópico (s) prioritário (s) preparação dos protocolos, questionários, check-lists alocação de recursos (humanos e materiais) Aplicação da Auditoria no Local! Apresentação da Auditoria reunião de trabalho visita de orientação (sempre acompanhada pelo auditado) verificação dos controles internos entrevistas com responsáveis pela unidade visitas complementares (quando coletando evidências) revisão do plano de auditoria! Coleta de Evidências verificação de documentação observação e avaliação das práticas teste dos sistemas e procedimentos! Avaliação das Evidências sumário das evidências registro das evidências de conformidade, de não conformidade e das observações! Apresentação dos Resultados Relatório de Auditoria Ambiental! Preparação e distribuição de minuta do relatório! Revisão da minuta do relatório! Elaboração e distribuição do relatório final 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2781

5 Na fase de planejamento são acordados, entre o auditor líder e o cliente, o objetivo, o escopo e o período da auditoria. São definidos os recursos e a equipe de auditores necessários a sua execução. Ë realizada a coleta de informações necessárias ao planejamento da auditoria, dentre as quais destacam-se: estrutura de gestão legal da atividade; relação da unidade a ser auditada com outras unidades e atividades da empresa; organograma; estrutura de gestão interna política, sistema de comunicação, cultura gerencial, etc.; área de influência ou de esgotamento em que a unidade opera; fluxograma do processo; dados das emissões ambientais; relação dos produtos utilizados; inventário dos resíduos; legislações, normas e regulamentos pertinentes; licenças ambientais; relatórios de auditorias ambientais anteriores ou de inspeções. De posse destas informações a equipe de auditores prepara o material de referência a ser utilizado para a aplicação da AA conhecidos como Lista de Verificação (Check-List) ou Protocolo. Da mesma forma que outras auditorias, a aplicação eficaz da AA numa ETE segue as etapas apresentadas no quadro acima. PROTOCOLO Considerando-se que é necessário conhecer o Desempenho Ambiental da ETE para implementar uma adequada gestão desta, identificando sua conformidade com a legislação, os regulamentos aplicáveis e indicadores de Desempenho Ambiental setoriais aplicáveis à unidade, escolheu-se no nosso trabalho, definir um Protocolo para aplicação de uma AA de Desempenho Ambiental numa ETE. O protocolo é um guia para ser usado pelo auditor na condução da auditoria que contém a completa orientação para a identificação das evidências de cumprimento ou não cumprimento dos critérios (políticas, práticas, procedimentos ou regulamentos legais, organizacionais específicos, normas) estabelecidos para a auditoria. São incluídas nele todas as exigências específicas (legislação, normas, requisitos aplicáveis) à unidade, que devem ser identificadas e revistas. A sua elaboração somada a especialização da equipe de auditores determinarão a facilidade na execução da auditoria e a qualidade na obtenção de evidências que retratem o desempenho da empresa em relação ao meio ambiente. Para elaboração do Protocolo, instrumento auxiliar à aplicação da AA na ETE, pensou-se em quais são os riscos e os impactos ambientais mais encontrados em uma ETE. Consideramos que os riscos ambientais são devido a probabilidade de ocorrência de impacto ambiental 2 por falha de equipamento (risco tecnológico) ou por falha de processo. Foram analisados os processos mais encontrados em ETEs convencionais brasileiras. 2 Impacto Ambiental é decorrente das alterações das propriedades químicas, físicas ou biológicas do meio ambiente causada por atividade humana que afeta o bem estar da população, as condições sociais e econômicas, a biota e a qualidade dos recursos ambientais (CONAMA - Resolução 001/86). 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2782

6 IMPACTOS AMBIENTAIS DEVIDO A ETE De um modo geral os impactos em uma ETE podem ser classificados em positivos e negativos. Os positivos são os de proteção ambiental resultantes do próprio objetivo das ETEs, qual seja o de remover ou reduzir as substâncias nocivas presentes nos esgotos, material em suspensão e o particulado que assoreiam rios e cursos d água, aspectos sanitários e os de depleção da flora e fauna aquática. Há uma questão máxima entre os que lidam com esgotos; água você pode parar o fornecimento, esgoto não dá para parar. Há necessidade de que as partes ou mesmo o todo de uma ETE tenha que funcionar continuamente ou caso haja interrupção, há necessidade de by passar. Quando em uso os by pass funcionam com esgoto bruto, com o agravante da condensação volumétrica (grandes vazões). Por outro lado, toda ETE tem impactos negativos. As ETEs tem problema de maus odores, decorrentes de concentração de volumes de água suja e seu lançamento em pontos singulares, de ruídos, de disposição da areia, do lodo, dentre outros. Nos pontos de lançamento dos efluentes forma-se uma concentração de poluentes, embora com tratamento, ela seja reduzida em relação a do esgoto bruto. Ocorre agressão ambiental decorrente das falhas de qualidade de tratamento ou mesmo interrupções ocasionais. Dentre elas destaca-se: maus odores, mau aspecto, produção de mosquitos e parasitas da fauna, modificando pela produção seletiva a fauna local. Podendo também provocar desde riscos físicos de afogamentos a riscos sanitários para os homens e os animais que alcançam lagoas, tanques de decantação, etc. Há também a questão dos aerossóis de patogênicos produzidos por agitadores mecânicos e lançados a distância. Há também o risco de uso inapropriado do esgoto tratado em culturas. Processos como lodo ativado quando não tem tratamento terciário, dão lugar a efluentes ricos em nutrientes (fosfatos, nitratos) que podem provocar eutroficação nos corpos receptores com graves agressões ambientais a flora e a fauna aquáticas. A produção das Psycodas em filtros biológicos é fato sério de incomodo e de efeitos ambientais ainda não estudados. A produção de gases combustíveis explosivos nos digestores anaeróbios e tanques sépticos gera riscos ambientais e de poluição atmosférica. Operadores que lidam com material contaminante, população vizinha quando muito próxima e visitantes das ETEs, quando na falta de maus odores, não se dão conta dos impactos da poluição atmosférica próxima, nos processos de aeração principalmente nos mecanizados. Finalmente, a agressão ambiental do material retido nas grades, caixas de gordura e areia quando lançados a céu aberto. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2783

7 A prevenção ou correção desses impactos decorre do bom gerenciamneto de uma ETE e portanto a fonte destes deve ser motivo de verificação numa AA. Dividimos as instalações de tratamento de acordo com o grau de eficiência na redução de Sólidos em Suspensão e na DBO, como também na redução de bactérias e coliformes em: Tratamento Preliminar, Tratamento Primário e Tratamento Secundário. No Tratamento Preliminar (grade e caixa de areia) os riscos ambientais mais comuns são decorrentes: da falta de remoção dos sólidos grosseiros, da gordura e da areia, bem como dos odores desagradáveis, da proliferação de insetos, do barulho e do despejo do esgoto in natura no corpo receptor. Os impactos ambientais decorrentes riscos são: geração de odores desagradáveis, transmissão de doenças, barulho e degradação do corpo receptor, representada pela ausência de oxigênio, mudança de tonalidade 3, odor desagradável, baixa diversidade de espécies. No Tratamento Primário (Decantador Primário, Digestor Anaeróbio e Leito de Secagem) identificamos que os riscos ambientais mais freqüentes são: o lodo do Digestor Anaeróbio ser despejado no Leito de Secagem sem estar completamente estabilizado e ainda conter microorganismos patogênicos; também há a questão da liberação de gases tóxicos e dos odores desagradáveis e do risco de explosão do Biodigestor. Como impactos ambientais gerados a partir destes riscos poderemos dizer que pode ocorrer a transmissão de doenças, odores desagradáveis, corrosão, chuvas ácidas e caso haja explosão pode vir a ter um sério acidente. Para o Tratamento Secundário, avaliamos três processos: Lodos Ativados, Filtro Biológico e Lagoa de Estabilização. Para o processo de Lodos Ativados identificamos como os possíveis riscos ambientais: os aerossóis espalhados e risco de doenças (quando a aeração for mecânica), odores desagradáveis e barulho dos aeradores. Os impactos ambientais decorrentes destes riscos são: a transmissão de doenças pelos aerossóis, odores desagradáveis e o barulho. Caso a oxigenação seja feita por difusão não há a questão da liberação de aerossóis e nem do barulho. Quando for o processo de Filtro Biológico há risco de: geração de moscas (Psycodas) e odores desagradáveis. Os impactos ambientais gerados são: a transmissão de doenças e odores desagradáveis. Para o processo de Lagoas de Estabilização há risco de: proliferação de insetos e odores desagradáveis. Os impactos ambientais gerados são: a transmissão de doenças e odores desagradáveis. É interessante notar que tanto os odores desagradáveis como também o barulho podem ser considerados como risco ambiental e impacto ambiental. O risco de transmissão de doenças ocorre caso a ETE esteja localizada em áreas endêmicas. 3 Com a ausência de oxigênio o corpo receptor facilmente adquire a tonalidade preta e o aspecto e odor fétido. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2784

8 Então, resumindo, podemos pensar em um quadro onde relacionamos os riscos e impactos ambientais com os processos: RISCO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL PROCESSOS POSSÍVEIS FALHAS Despejo de Esgoto In Degradação do Corpo Tratamento Má Operação, Falha de Natura Receptor Preliminar Equipamento (Grade e Cx de Areia) e Falha de Odores Desagradáveis Odores Desagradáveis Em Todos os Processos Proliferação de Insetos Transmissão de Doenças Tratamento Preliminar, Tratamento Secundário (Lagoa Estabilização, Filtro Biológico) Aerossóis Espalhados Transmissão de Doenças Tratamento Secundário (Lodos Ativados, Lagoa de Estabilização) Barulho Barulho Tratamento Preliminar, Tratamento Secundário (Lodos Ativados com Aeradores e Bombas Gases Tóxicos Corrosão, Chuva Ácida Tratamento Primário (Biodigestor) Explosão Acidente com Graves Conseqüências Tratamento Primário (Biodigestor) de Controle Má Operação, Falha no Controle, Falha de Equipamento Má Operação, Falha no Controle. Inerente ao Processo de Aeração com Aeradores e Má Operação e Controle no Caso de Lagoas de Estabilização. Inerente aos Equipamentos Utilizados Falha de Equipamento, Operação e Controle Falha de Equipamento, Operação e Controle PROTOCOLO PARA UMA ETE CONVENCIONAL Entendendo que o desempenho ambiental de uma ETE decorre também de sua gestão optou-se por estabelecer um protocolo que identifique aspectos gerenciais de desempenho do processo da ETE. O escopo deste protocolo limita-se ao desempenho dos processos do tratamento do esgoto, não sendo auditadas a sub-estação de geração de energia, os laboratórios de análises, e as áreas de entrada (recebimento de matéria-prima) e saída (transporte e disposição dos resíduos e do produto) da ETE. As unidades escolhidas limitam-se a processos/tecnologias existentes em ETEs no Estado do Rio de Janeiro e sua aplicação em qualquer uma dessas unidades requer, apenas, pequena adaptação após executada a etapa de planejamento da auditoria. I. GESTÃO AMBIENTAL DA ETE Todas as questões contidas devem ser respondidas com comprovação de registros. 1. Atribuição de Responsabilidades 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2785

9 Identifique: os responsáveis pela gestão ambiental da unidade, pelo controle de seus efluentes 4, pela segurança do processo produtivo e do produto da unidade; verifique: se estas responsabilidade são compreendidas, aceitas e respeitadas por todos os envolvidos; 2. Identifique e verifique: Conhecimento e Atendimento a Legislação, Padrões e Normas exigidos 3. Procedimentos Ambientais relativos a processo produtivo da ETE Verifique: a existência de registro de resultados de monitoração e análise destes e do produto final da ETE (esgoto tratado), a suficiência destes para indicar atendimento a padrões legais e da empresa; 4. Programas de Treinamento e Comunicação Identifique e verifique se: o planejamento e a aplicação (local, abrangência, periodicidade) dos treinamentos relativos aos impactos e riscos ambientais da ETE e especificamente de suas atividades; o conhecimento por parte dos empregados, contratados e visistantes das unidades do potencial de agressão ambiental das suas atividades; 5. Gerenciamento de Riscos Identifique e verifique se: as avaliações dos riscos decorrentes do processo produtivo estão: dimensionadas através de estudos específicos; gerenciados por ações neutralizadoras ou minimizadoras; plenamente entendidos pelo pessoal envolvido; 6. Planos de Emergência Identifique e verifique se: existe plano de emergência para a ETE; há adequação destes para minimizar os danos ambientais; há adequado conhecimento deste por parte dos possíveis afetados; 7. Programas de Inspeção e Manutenção Identifique e verifique: a existência de instruções claras a serem seguidas em caso de indisponibilidade de equipamentos que garantam o padrão de qualidade do produto e dos efluentes; o cumprimento dos programas de inspeção e manutenção da ETE. 4 O termo efluente aqui referido abrange emissões atmosféricas, despejos líquidos, transporte e armazenamento de resíduos sólidos e perigosos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2786

10 II - DESEMPENHO DE PROCESSOS 1. Verifique: layout da instalação, incluindo diagramas/projetos das unidades de tratamento, fluxogramas de processos, tubulações, etc. 2. Com as informações obtidas, faça uma checagem mais detalhada das unidades da ETE. 3. Tratamento Preliminar (grade e caixa de areia) Verifique e identifique atendimento aos padrões: a rotina de operação das unidades; a rotina de remoção de sólidos grosseiros e da areia; os procedimentos adotados para limpeza e remoção, bem como sua periodicidade e se há algum condicionamento/ tratamento do material removido; a estocagem dos resíduos gerados ocorre com a periodicidade adequada e qual o local; a destinação final dos resíduos; rotina de análises dos esgotos afluentes e como ela é realizada; caso haja interrupção das bombas, se há registros de qual é o procedimento adotado e de quais conseqüências geraram. Se neste caso houve by-pass do esgoto afluente à ETE, qual é o ponto de lançamento e se há monitoramento (análises) neste ponto; 4. Tratamento Primário (Decantador Primário, Digestor Anaeróbio e Leito de Secagem) Verifique e identifique atendimento aos padrões: a rotina de operação das unidades; a rotina de remoção e descarte dos sólidos flutuantes (decantador), sedimentáveis (decantador), lodo úmido (digestor anaeróbio) e lodo seco (leito de secagem) registros das quantidades removidas, da periodicidade de remoção e das características do material removido (sólidos flutuantes, sedimentáveis e do lodo) a rotina de remoção da gordura (decantador primário), bem como o seu condicionamento e/ou tratamento e se há estocagem e como ela é realizada e o sua destinação final; procedimentos para prevenir e/ou remediar vazamentos de lodo e de gases; procedimentos de emergência caso haja possibilidade de vazamentos de gases e possibilidade de explosão (Biodigestor); rotina de análises para avaliar a digestão e condicionamento do lodo, bem como a checagem quanto a organismos patogênicos; rotina de análises de avaliação da umidade retirada em função do tempo; 5. Tratamento Secundário (Lodos Ativados e Decantador Secundário) Verifique e identifique atendimento aos padrões: a rotina de operação das unidades; o sistema de transferência de oxigênio do tanque de aeração (aerador de superfície, ar difuso, oxigênio puro) registros dos procedimentos adotados para a recirculação de lodo; procedimentos para prevenir e/ou remediar vazamentos no tanque e nas tubulações de entrada e saída; caso a aeração seja por aeradores, o controle quanto aos aerossóis espalhados; rotina de análises para avaliação do afluente e do efluente do tanque de aeração e do decantador secundário; registros dos procedimentos adotados para remoção do lodo; 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2787

11 6. Tratamento Secundário (Filtro Biológico e Decantador Secundário) Verifique e identififique atendimento aos padrões: a rotina de operação das unidades; registros dos procedimentos de controle da mosca Psycoda; procedimentos para prevenir e/ou remediar vazamentos no filtro biológico, bem como nas tubulações de entrada e saída; como são feitos os procedimentos de limpeza da unidade; rotina de análises para avaliação do afluente e do efluente ao filtro biologico e do decantador secundário; registros dos procedimentos adotados para remoção do lodo; 7. Tratamento Secundário (Lagoa de Estabilização) Verifique e identifique atendimento aos padrões: a rotina de operação da unidade; registros dos procedimentos de controle de mosquitos; rotina de análises para avaliação do afluente e do efluente da lagoa de estabilização; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. JORDÃO, E.P.; PESSOA, C.A, Tratamento de Esgotos Domésticos, ABES, Rio de Janeiro, LAMBERT, H.E., Systems Safety Analysis And Fault Tree Analysis, maio de LA ROVERE, E. L. et all, Manual de Auditoria Ambiental, dezembro de LA ROVERE, E. L. et all, Manual de Auditoria Ambiental para Estaçòes de Tratamento de Esgotos Domésticos, dezembro de SPERLING,M.V.; Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos, Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias, vol.1,desa-ufmg, ABES, Belo Horizonte, SPERLING,M.V.; Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos,Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias, vol.2, DESA - UFMG, ABES, Belo Horizonte, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2788

LODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O.

LODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O. LODOS ATIVADOS Profa. Margarita María Dueñas O. LODOS ATIVADOS São os flocos produzidos num esgoto bruto o decantado pelo crescimento de bactérias ou outros microorganismos, na presença de oxigênio dissolvido

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S07 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química UFJF 2º período de 2013 Recapitulando...

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL Noções BásicasB Aspectos Legais Tecg.º Jair Fernandes de Macedo Prolab Ambiental Ltda. Usos da Água e Geração de Efluentes Abastecimento Doméstico Água potável

Leia mais

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos

Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Licenciamento e Controle Ambiental em Abatedouros de Frangos Luciano dos Santos Rodrigues Professor Adjunto - Controle Ambiental e Saneamento Escola de Veterinária UFMG e-mail: lsantosrodrigues@gmail.com

Leia mais

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA. INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais - AESBE Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO

ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO CATEGORIA: Pôster Eixo Temático Tecnologias ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO Athos Moisés Lopes Silva 1 Orientador - Paulo

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO DE CONTROLE

Leia mais

Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte

Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte ETE ARRUDAS DADOS GERAIS Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte Demais unidades: município

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Engenheiro Químico (UNICAMP, 1989); Engenheiro de Segurança do Trabalho

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Preliminar Gradeamento Desarenador

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços

Leia mais

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Jacuí - COAJU III Seminário Estadual sobre os Usos Múltiplos da Água Erechim, 30 de julho de 2010 Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários

Leia mais

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA. Nº. 016/ 2012 CREA/MG E FUNASA Setembro/2013

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA. Nº. 016/ 2012 CREA/MG E FUNASA Setembro/2013 TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Nº. 016/ 2012 CREA/MG E FUNASA Setembro/2013 S Capacitação de Técnicos e Gestores para Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico Módulo I Sistema de Esgotamento Sanitário

Leia mais

Certificação e Auditoria Ambiental

Certificação e Auditoria Ambiental Certificação e Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental - 1 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental A auditoria ambiental consiste em processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Aula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos

Aula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos Aula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos 28/05/2013 Ana Silvia Pereira Santos anasilvia.santos@ufjf.edu.br Temas Poluição da Água Níveis de atendimento no Brasil em relação ao esgotamento

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA ANÁLISE DE FÓSFORO TOTAL

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA ANÁLISE DE FÓSFORO TOTAL 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA ANÁLISE DE FÓSFORO TOTAL Hugo Renan Bolzani 1, Sandro Rogério Lautenschlager

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Missão. Objetivos Específicos

Missão. Objetivos Específicos CURSO: Engenharia Ambiental e Sanitária Missão O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Estácio de Sá tem por missão formar profissionais com sólida formação técnico científica nas áreas

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

00 05/11/2009 Elaboração Emissão Aprovada

00 05/11/2009 Elaboração Emissão Aprovada Página 1 de 8 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 05/11/29 Elaboração Emissão Aprovada OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE ELABORAÇÃO ANÁLISE

Leia mais

feema - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Curso de Legislação e Normas para o Licenciamento Ambiental Junho de 2002

feema - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Curso de Legislação e Normas para o Licenciamento Ambiental Junho de 2002 Página 1 feema - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente Curso de Legislação e Normas para o Licenciamento Ambiental Junho de 2002 DZ 056 - Diretriz para Realização de Auditoria Ambiental capa

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho O que é APPCC? O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Portaria N 46, de 10 de fevereiro de 1998 Art. 1 O que motivou

Leia mais

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: Pré-tratamento (gradeamento e desarenação), Tratamento primário (floculação e sedimentação),

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

BACTÉRIAS LIOFILIZADAS EM FOSSAS SÉPTICAS DE ELEVADA REDUÇÃO DE BOD

BACTÉRIAS LIOFILIZADAS EM FOSSAS SÉPTICAS DE ELEVADA REDUÇÃO DE BOD BACTÉRIAS LIOFILIZADAS EM FOSSAS SÉPTICAS DE ELEVADA REDUÇÃO DE BOD Evandro Rodrigues de Britto Biólogo pela Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil; Pós-Graduado em

Leia mais

O sistema de gerenciamento de risco é composto pelas etapas de identificação e avaliação de controle dos riscos, descritas a seguir.

O sistema de gerenciamento de risco é composto pelas etapas de identificação e avaliação de controle dos riscos, descritas a seguir. 2.6.16 - Este programa contém as principais ações que têm sido tomadas para prevenir os danos à saúde e integridade física dos trabalhadores e da população da região, os prejuízos materiais e possíveis

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA

TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA TOMO II SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA 5. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 5.1. METODOLOGIA 5.1 5.2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.3 5.3. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS

Leia mais

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS Impresso em 26/08/2015 10:31:18 (Sem título Aprovado ' Elaborado por Daniel Trindade/BRA/VERITAS em 01/11/2013 Verificado por Cintia Kikuchi em 04/11/2013 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em

Leia mais

1) Considerando os organismos de certificação acreditados pelo INMETRO defina:

1) Considerando os organismos de certificação acreditados pelo INMETRO defina: 1) Considerando os organismos de certificação acreditados pelo INMETRO defina: OCA OCS OCF 2- Considerando a sistemática de uma certificação de sistemas enumere de 1 à 6 a seqüência correta das etapas

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

O processo de tratamento da ETE-CARIOBA é composto das seguintes unidades principais:

O processo de tratamento da ETE-CARIOBA é composto das seguintes unidades principais: 1.0 ETE CARIOBA A Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários denominada ETE- CARIOBA é responsável pelo tratamento de esgotos coletados pelo sistema publico de esgotos sanitários na principal bacia da

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Avaliação de Impactos Ambientais ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com

GESTÃO AMBIENTAL. Avaliação de Impactos Ambientais ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Avaliação de Impactos Ambientais

Leia mais

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança ENQUADRAMENTO O QUE SE PRETENDE? A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 017/02 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Página 2 de 5

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 017/02 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA Página 2 de 5 Página 2 de 5 1 OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo o estabelecimento das diretrizes para elaboração de procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em situações emergenciais, tais

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL E ATIVIDADE PORTUÁRIA NO BRASIL

QUALIDADE AMBIENTAL E ATIVIDADE PORTUÁRIA NO BRASIL QUALIDADE AMBIENTAL E ATIVIDADE PORTUÁRIA NO 1. avaliar o papel dos portos no desenvolvimento; 2. perceber o funcionamento da gestão ambiental no panorama internacional; 3. descrever o atual sistema portuário

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

Estrutura da Gestão de Risco Operacional Conceito No Brasil a Resolução n.º 3380, emitida pelo BACEN em 29 de junho de 2006, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, definiu como: A possibilidade de ocorrência de

Leia mais

Certificação e Auditoria Ambiental

Certificação e Auditoria Ambiental Certificação e Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental - 4 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental Relatório de Auditoria Ambiental (Formato de Apresentação) GERAL Introdução; Objetivo da auditoria;

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS 1 2 INTRODUÇÃO Processo biológico no qual o esgoto afluente e o lodo ativado são intimamente misturados, agitados e aerados (tanque de aeração) ocorrendo a decomposição da matéria orgânica pelo metabolismo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE REATOR UASB NO TRATAMENTO DE EFLUENTES GERADOS POR HOSPITAL DA SERRA GAUCHA RESUMO A atividade dos serviços de saúde gera águas residuárias que podem causar impactos sobre os

Leia mais

TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Professor: André Luiz Montanheiro Rocha Disciplina: Gestão de Recursos Naturais 2ª COLÉGIO ESTADUAL PAULO LEMINSKI Com as mesmas seriedade e responsabilidade com que trata

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Disciplina : Tratamento de Resíduos Professor : Jean Carlo Alanis Peneiras : Utilizadas para remoção de sólidos finos e/ou fibrosos; Possuem abertura de

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave ISO14004 uma diretriz ISO 14004:2004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Prof.Dr.Daniel Bertoli Gonçalves FACENS 1 Seu propósito geral é auxiliar as

Leia mais

NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO

NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO Ricardo Franci Gonçalves Giovana Martinelli da Silva Tratamento de Esgoto Procedimentos

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA - Propostas para o Esgotamento Sanitário - Sistema de Informações em Saneamento Responsabilidades da Concessionária: - Realizar o

Leia mais

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA Copyright Proibida Reprodução. NECESSIDADE EMERGENTE - Apresentam-se hoje, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, as preocupações com a sustentabilidade empresarial

Leia mais

PROJETOS. Principais aplicações:

PROJETOS. Principais aplicações: 1 PROJETOS 2 PROJETOS A Econsulting atua na atividade de desenvolvimento de projetos diversos relativos à área ambiental, sendo esta uma das atividades pioneiras da empresa e atingindo um número superior

Leia mais

Tecnologia e Sustentabilidade

Tecnologia e Sustentabilidade Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade Robério Fernandes Alves de Oliveira 1 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade As dimensões da sustentabilidade Econômica Social AMBIENTAL 2 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Aspectos e Impactos Ambientais

Aspectos e Impactos Ambientais PÁGINA: 1/18 1 OBJETIVO Estabelecer e garantir uma sistemática para identificar, avaliar e gerenciar os aspectos e impactos ambientais das atividades, produtos ou serviços, da empresa x que possam ser

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

PROCEDIMENTO MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO SGA

PROCEDIMENTO MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO SGA 1. ESCOPO Identificar e classificar os aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da XXXX, visando estabelecer quais causam ou poderão causar impactos ambientais significativos. 2. DEFINIÇÕES

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DA SEGURANÇA AMBIENTAL EM ATIVIDADES ESPACIAIS

REGULAMENTO TÉCNICO DA SEGURANÇA AMBIENTAL EM ATIVIDADES ESPACIAIS REGULAMENTO TÉCNICO DA SEGURANÇA AMBIENTAL EM ATIVIDADES ESPACIAIS 1 SUMÁRIO RESUMO......2 1 INTRODUÇÃO......3 1.1 OBJETIVO......3 1.2 APLICABILIDADE...3 1.3 TERMOS E DEFINIÇÕES...3 2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL......3

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011 RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - 2011 INTRODUÇÃO: O objetivo deste relatório é apresentar os resultados, do ano de 2011, de qualidade dos efluentes da estação de tratamento de esgotos

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO - sistematização de informações disponíveis visando identificar o perigo potencial e avaliar a possibilidade de exposição.

ANÁLISE DE RISCO - sistematização de informações disponíveis visando identificar o perigo potencial e avaliar a possibilidade de exposição. ANÁLISE E IMPACTOS DO PROTOCOLO DE CARTAGENA PARA O BRASIL 41 Deise M. F. Capalbo* A análise de risco é um processo comparativo que deve ser conduzido, caso a caso, com embasamento cientifico e por processo

Leia mais

PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES

PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA. TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES Cartilha 1 - Série Educação Ambiental Uma prática para o bem de todos EXPEDIENTE Projeto Educação Ambiental Cartilha 1 - Série Educação Ambiental

Leia mais

CONSULTORIA AMBIENTAL E CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSULTORIA AMBIENTAL E CONSTRUÇÃO CIVIL CONSULTORIA AMBIENTAL E CONSTRUÇÃO CIVIL A EMPRESA A PROXXAMBIENTAL atua no ramo de meio ambiente oferecendo soluções para os problemas ambientais de sua empresa, buscando o desenvolvimento sustentável.

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG POSIÇAO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG POSIÇAO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG POSIÇAO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Belo Horizonte

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

ASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO

ASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO ASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO PEDRO ALEM SOBRINHO ESCOLA POLITÉCNICA - USP TRATAMENTO DE ESGOTO O INÍCIO 1.850 1.900 MOTIVO

Leia mais

Aspectos Ambientais dos Transportes

Aspectos Ambientais dos Transportes Aspectos Ambientais dos Transportes Prof. Dimas Pedroso Neto E x e r c í c i o s P a r t e - 2 Page 1 Exercício 2.01 O que é Meio Ambiente? Page 2 Exercício 2.01 Meio Ambiente é o conjunto de elementos

Leia mais

Sumário. manua_pratic_05a_(1-8)_2014_cs4_01.indd 9 26/05/2014 15:40:32

Sumário. manua_pratic_05a_(1-8)_2014_cs4_01.indd 9 26/05/2014 15:40:32 Sumário Apresentação... 15 Capítulo 1 Qualidade da água e saneamento... 17 Referências bibliográficas...24 Capítulo 2... 25 Resumo geral da teoria... 25 2.1 Poluição e contaminação dos recursos hídricos...25

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/GMC/RES. Nº 30/02 CRITÉRIOS PARA A GESTÃO SANITÁRIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGA E PASSAGEIROS E PONTOS DE FRONTEIRA NO MERCOSUL TENDO EM VISTA:

Leia mais

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Regulamentação e Licenciamento Ambiental Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Matriz Constitucional "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Abril de 2013 INTRODUÇÃO O SEMAE-OP Serviço Municipal de Água e Esgoto de Ouro Preto foi criado pela Lei Nº 13/2005 em 24 de fevereiro de 2005,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES 1. OBJETIVO O Gerenciamento de Modificações consiste em prover um procedimento ordenado e sistemático de análise dos possíveis riscos introduzidos por modificações, de identificação

Leia mais

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA. Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA. Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS ANALISE DE RISCO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA Mauro Gomes de Moura maurogm@fepam.rs.gov.br PERFIL DOS ACIDENTES ATENDIDOS PELA FEPAM Emergências Ambientais no RS - Geral TIPO

Leia mais

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA Lana Tais da Silva Coelho (1) Estudante do curso de Engenharia Ambiental do Instituto de

Leia mais