Rodada #1 Direito Penal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Rodada #1 Direito Penal"

Transcrição

1 Rodada #1 Direito Penal Professor Pedro Ivo Assuntos da Rodada NOÇÕES DE DIREITO PENAL: Noções Introdutórias 1 Infração penal: elementos, espécies. 2 Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. 3 Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. 4 Imputabilidade penal. 5 Concurso de pessoas. 6 Ação penal. 7 Extinção da punibilidade.

2 Recados importantes! NÃO AUTORIZAMOS a venda de nosso material em qualquer outro site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Você pode fazer mais questões desta disciplina no nosso teste semanal ONLINE. Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35)

3 a. Teoria em Tópicos 1. Considerações Iniciais: Caro combatente em busca da aprovação. Como deve ter percebido seu edital não é diretamente composto de temas, mas dos artigos do Código Penal. Para uma correta compreensão do assunto, preciso que tenham uma breve noção da aplicabilidade da lei penal, princípios e teoria do crime. 2. Assim, nossas duas primeiras rodadas tratarão destes temas mais teóricos e nas seguintes analisaremos diretamente os dispositivos legais presentes no edital. Em suma, preciso que tenham uma base para a compreensão correta dos temas que estão por vir. 3. A Exposição de Motivos do CP deve ser encarada como interpretação doutrinária, e não autêntica, por não fazer parte da estrutura da lei. 4. A Interpretação Doutrinária ou científica é a interpretação exercida pelos doutrinadores, escritores e articulistas, enfim, comentadores do texto legal. Não tem força obrigatória e vinculante, em hipótese alguma. 5. Conforme define o Código Penal, em seu art. 1.º, não há crime nem pena sem lei prévia. Assim, tanto o crime como a pena, que é uma consequência jurídica da infração penal (medida de segurança), têm de estar previstos em lei formal. 6. Tanto o Supremo Tribunal Federal como o Superior Tribunal de Justiça não admitem, regra geral, a combinação de leis penais, mesmo que para favorecer o réu. Aplica-se, no caso, a teoria da ponderação unitária, que repele dita combinação, sob o argumento de ser vedada ao Judiciário a criação de uma terceira pena. 7. Passemos, agora, para análise da lei penal. 3

4 8. A lei penal é a fonte formal imediata do Direito Penal e é classificada pela doutrina majoritária em incriminadora e não incriminadora. 9. Dizemos incriminadoras aquelas que criam crimes e cominam penas. 10. Dizemos não incriminadoras as que não criam delitos e nem cominam penas. As não incriminadoras subdividem-se em: Permissivas: Autorizam a prática de condutas típicas Exculpantes: Estabelecem a não culpabilidade do agente ou caracterizam a impunidade de algum crime Interpretativas: Explicam determinado conceito, tornando clara a sua aplicabilidade. 11. Observação: Regra geral, é vedada, então, a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito penal e processual penal. 12. A analogia jurídica consiste em aplicar a um caso não previsto pelo legislador a norma que rege caso análogo, semelhante. A analogia não diz respeito à interpretação jurídica propriamente dita, mas à integração da lei, pois sua finalidade é justamente suprir lacunas desta. Classifica-se em: Analogia in malam partem: É aquela em que se supre a lacuna legal com algum dispositivo prejudicial ao réu. Isto não é possível no nosso ordenamento jurídico Analogia in bonam partem: Neste caso, aplica-se ao caso omisso uma norma favorável ao réu. Este tipo de analogia é aceito em nosso ordenamento jurídico. 13. A regra geral no Direito Penal é a da prevalência da lei que se encontrava em vigor quando da prática do fato, ou seja, aplica-se a lei vigente quando da prática da conduta Princípio do Tempus Regit Actum. 4

5 14. Novatio legis incriminadora ocorre quando um indiferente penal (conduta considerada lícita frente à legislação penal) passa a ser considerado crime pela lei posterior. Neste caso, a lei que incrimina novos fatos é irretroativa, uma vez que prejudica o sujeito. 15. A lei penal pode, também, ser mais gravosa. Aqui não temos a tipificação de uma conduta antes descriminalizada, mas sim a aplicação de tratamento mais rigoroso a um fato já constante como delito. Para esta situação também não há que se falar em retroatividade, pois, se a nova lei for mais grave terá aplicação apenas a fatos posteriores à sua entrada em vigor. Jamais retroagirá, conforme determinação constitucional. 16. O instituto da abolitio criminis ocorre quando uma lei nova trata como lícito fato anteriormente tido como criminoso, ou melhor, quando a lei nova descriminaliza fato que era considerado infração penal. Opera-se a extinção da punibilidade. Encontra embasamento no artigo 2º do Código Penal. 17. Segundo os princípios que regem a lei penal no tempo, a lei abolicionista É norma penal retroativa, atingindo fatos pretéritos, ainda que acobertados pelo manto da coisa julgada. Isto porque o respeito à coisa julgada é uma garantia do cidadão em face do Estado. Logo, a lei posterior só não pode retroagir se for prejudicial ao réu. 18. As condutas que produzam um grau mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação de sanções penais aos seus agentes. Tal preceito encontra relação com os princípios da insignificância e da lesividade. 19. Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social. 20. As penas não se transferem conforme leciona o princípio da intranscendência. 5

6 Por ser uma pena pecuniária, a multa não pode ser, nos termos da lei, estendida aos sucessores e contra eles executada, até o limite do valor do patrimônio transferido. 21. A pena não pode passar, mas obrigação de reparar o dano e decretação do perdimento de bens pode, desde que esteja no limite do patrimônio do autor do crime. Para ficar mais evidente esta afirmativa, cita-se o seguinte exemplo: A multa é pena e sendo assim não pode passar da pessoa do condenado, porém o perdimento de bens trata-se de efeitos da condenação e por isso pode refletir nos sucessores do condenado, até o limite da herança. 22. A prescrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do princípio da humanidade. 23. Nos termos do art. 5º, XLVIII, da CF/88, a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. 24. No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do acusado, a balança deve se inclinar a favor do acusado, porquanto prevalece, em casos tais, o princípio clássico do "in dubio pro réu". 25. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 26. A lei mais favorável é retroativa. Sendo assim, somente podemos falar em retroatividade quando lei posterior for mais benéfica ao agente, em comparação àquela que estava em vigor quando o crime foi praticado. 6

7 27. Quando se diz que uma lei penal é dotada de ultratividade, quer-se afirmar que ela, apesar de não mais vigente, continua a vincular os fatos anteriores à sua saída do sistema. Assim, para a situação, em que um delito é praticado durante a vigência de uma lei que posteriormente é revogada por outra prejudicial ao agente, ocorrerá a ultratividade da lei. 28. As leis excepcionais e temporárias são auto revogáveis, ou seja, não há necessidade da edição de outra lei para retirá-las do ordenamento jurídico. É suficiente para tal o decurso do prazo ou mesmo o término de determinada situação. Para que sua aplicabilidade seja plena, o legislador percebeu ser necessária a manutenção de seus efeitos punitivos após sua vigência aos que afrontaram a norma quando vigorava. 29. As leis excepcionais e temporárias possuem ultratividade, pois se aplicam sempre ao fato praticado durante sua vigência. 30. Normas penais em branco são disposições cuja sanção é determinada, permanecendo indeterminado o seu conteúdo; Sua exequibilidade depende do complemento de outras normas jurídicas ou da futura expedição de certos atos administrativos; Classificam-se em: Normas Penais em Branco em Sentido Lato: São aquelas em que o complemento é determinado pela mesma fonte formal da norma incriminadora, ou seja, o complemento tem a mesma natureza jurídica e provém do mesmo órgão que elaborou a lei penal incriminadora Normas Penais em Branco em Sentido Estrito: São aquelas cujo complemento está contido em norma procedente de outra instância legislativa, ou seja, o complemento tem natureza jurídica diversa e emana de órgão distinto daquele que elaborou a lei penal incriminadora. 31. Alguns autores referem-se à chamada lei penal em branco inversa ou ao avesso. Trata-se de situação em que o preceito primário é completo, mas o secundário necessita de complementação. Neste caso, o complemento só pode 7

8 ocorrer por lei sob pena de afronta ao princípio da reserva legal. 32. O entendimento majoritário é o de que deve haver a retroação da lei penal em branco, tal qual ocorre com as demais normas. Cabe, entretanto, ressaltar que quando o complemento se inserir em um contexto de excepcionalidade, a sua modificação, ainda que benéfica ao réu, não pode retroagir. Trata-se, simplesmente, da aplicação do disposto no art. 3º do Código Penal que garante a ultratividade das leis penais excepcionais. 33. Em princípio, o artigo 3º do Código Penal se aplica a norma penal em branco, na hipótese de o ato normativo que a integra ser revogado ou substituído por outro mais benéfico ao infrator, não se dando, portanto, a retroatividade. Essa aplicação só não se faz quando a norma, que complementa o preceito penal em branco, importa real modificação da figura abstrata nele prevista ou se assenta em motivo permanente, insusceptível de modificar-se por circunstancias temporárias ou excepcionais, como sucede quando do elenco de doenças contagiosas se retira uma por se haver demonstrado que não tem ela tal característica. 34. Ocorre o conflito aparente de normas penais quando o mesmo fato se amolda a duas ou mais normas incriminadoras. A conduta, única, parece subsumir-se em diversas normas penais. Ou seja, há uma unidade de fato e uma pluralidade de normas contemporâneas identificando aquele fato como criminoso. 35. Não é admissível que duas ou mais leis penais ou dois ou mais dispositivos da mesma lei penal se disputem, com igual autoridade, exclusiva aplicação ao mesmo fato. Para evitar a perplexidade ou a intolerável solução pelo bis in idem, o direito penal (como o direito em geral) dispõe de regras, explícitas ou implícitas, que previnem a possibilidade de competição em seu seio. 36. A doutrina, regra geral, indica 04 princípios a serem aplicados a fim de 8

9 solucionar o conflito aparente de leis penais, são eles: Princípio da Especialidade: Estabelece que a lei especial prevalece sobre a geral. Considera-se lei especial aquela que contém todos os requisitos da lei geral e mais alguns chamados especializantes Princípio da Subsidiariedade: Ocorre a subsidiariedade expressa, quando a própria norma reconhecer seu caráter subsidiário, admitindo incidir somente se não ficar caracterizado o fato de maior gravidade. No caso da subsidiariedade tácita a norma nada diz, mas, diante do caso concreto, verifica-se seu caráter secundário Princípio da Consunção: Conhecido também como princípio da absorção, é um princípio aplicável nos casos em que há uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência. De acordo com tal princípio, o crime mais grave absorve o crime menos grave. Ao contrário do que ocorre no princípio da especialidade, aqui não se reclama a comparação abstrata entre as leis penais. Comparam-se os fatos, inferindo-se que o mais grave consome os demais, sobrando apenas a lei penal que o disciplina Princípio da Alternatividade: Ocorre quando uma norma jurídica prevê diversas condutas, alternativamente, como modalidades de uma mesma infração. Para estes casos, mesmo que o infrator cometa mais de uma dessas condutas alternativas, isto é, se, acaso, violar mais de um dever jurídico, será apenado somente uma vez. 37. Para determinar o tempo do crime, a doutrina criminal tem apresentado três teorias, quais sejam, a teoria da atividade, do resultado e da ubiquidade (mista). 38. Teoria da Atividade: O crime ocorre no momento em que foi praticada a ação ou omissão, ou seja, a conduta criminosa. 39. Teoria do Resultado: O crime ocorre no momento em que ocorreu o resultado. 9

10 40. Teoria da Ubiquidade: Também conhecida por teoria mista, já que para esta teoria o crime ocorre tanto no momento em que foi praticada a ação ou omissão (atividade) como onde se produziu, ou deveria se produzir o resultado (resultado). 41. O Código Penal adota claramente, em seu artigo 4º, a teoria da atividade para determinar o tempo do crime: Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado 42. A adoção da teoria da atividade para a determinação do tempo do crime apresenta algumas consequências, tais como: Aplica-se a lei em vigor ao tempo da conduta, exceto se a do tempo do resultado for mais benéfica; e; apura-se a imputabilidade no momento da conduta. 43. Nos crimes permanentes, enquanto perdura a ofensa ao bem jurídico (Exemplo: extorsão mediante sequestro), o tempo do crime se dilatará pelo período de permanência. Assim, se o autor, menor, durante a fase de execução do crime vier a atingir a maioridade, responderá segundo o Código Penal e não segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA (Lei n /90). 44. Nos crimes continuados em que os fatos anteriores eram punidos por uma lei, operando-se o aumento da pena por lei nova, aplica-se esta última a toda unidade delitiva, desde que sob a sua vigência continue a ser praticado. 45. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. (Súmula nº 711, do STF). 46. No Crime Habitual em que haja sucessão de leis, deve ser aplicada a nova, ainda que mais severa, se o agente insistir em reiterar a conduta criminosa. 10

11 47. A regra geral, segundo a doutrina, para dirimir conflitos e dúvidas é a utilização do princípio da territorialidade, ou seja, aplica-se a lei penal aos crimes cometidos em território nacional. Há exceções que ocorrem quando o brasileiro pratica crime no exterior ou um estrangeiro comete delito no Brasil. Fala-se, assim, que o Código Penal adotou o princípio da territorialidade temperada ou mitigada. 48. Fala-se em princípio da territorialidade temperada ou mitigada por haverem exceções ao princípio da territorialidade. A doutrina trata tais excepcionalidades através dos seguintes princípios: Princípio da Nacionalidade ou da Personalidade: Autoriza a submissão à lei brasileira dos crimes praticados no estrangeiro por autor brasileiro ou contra vítima brasileira. Este princípio se subdivide em outros dois: Princípio da Personalidade Ativa: Só se considera a nacionalidade do autor do delito, ou seja, independentemente da nacionalidade do sujeito passivo e do bem jurídico ofendido, o agente é punido de acordo com a lei brasileira. Encontra-se disposto no art. 7.º, I, alínea d e II, b do Código Penal Princípio da Personalidade Passiva: Considera-se somente a nacionalidade da vítima do delito. Encontra previsão no art. 7.º, 3º, do Código Penal Princípio da Defesa Real ou da Proteção: A lei penal é aplicada independentemente da nacionalidade do bem jurídico atingido pela ação delituosa, onde quer que ela tenha sido praticada e independente da nacionalidade do agente. O Estado protege os seus interesses além das fronteiras. (Art. 7º, I, a, b e c, do Código Penal) Princípio da Justiça Universal: É um princípio baseado na cooperação penal internacional e permite a punição, por todos os Estados, da totalidade dos crimes que forem objeto de tratados e de convenções internacionais. Fundamenta-se no dever de solidariedade na repressão de certos delitos cuja punição interessa a todos os povos. Exemplos: Tráfico de drogas, comércio de seres humanos, genocídio etc. Encontra previsão 11

12 no art. 7º, II, a, do Código Penal Princípio da Representação: Segundo este princípio, deve ser aplicada a lei penal brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada quando estiverem em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Está previsto no artigo 7º, II, c, do Código Penal. 49. Em relação ao lugar do crime, o Código Penal adotou a teoria da ubiquidade, valendo ressaltar que na própria previsão do art. 6 do Código Penal está incluída o lugar da tentativa, ou seja, "[...] onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". 50. Busca-se, com a teoria mista do lugar do delito, solucionar o problema dos conflitos negativos de competência (Dentro do Território Nacional) e o problema dos crimes à distância (Brasil - Exterior), em que ação e o resultado se desenvolvem em lugares diversos. 51. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Sendo assim, concluímos que a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada quando idênticas. 52. Nos termos do art. 10 do Código Penal, o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Para efeito da decadência os prazos são contados de acordo com a regra do art. 10, diferentemente da contagem do prazo processual, em que se exclui o dia do começo e se este for domingo ou feriado o início do prazo será o dia útil imediatamente subsequente. 53. De acordo com o art. 11 do CP, desprezam-se, nas penas privativas de 12

13 liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. 13

14 b. Mapas Mentais c. Revisão 01 14

15 QUESTÃO 01 - CESPE - ANALISTA - TRT Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação de sanções penais aos seus agentes. QUESTÃO 02 - CESPE - ANALISTA - TRT Não se permitem penas de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento, cruéis ou de morte, salvo esta última em caso de guerra declarada. QUESTÃO 03 - CESPE - ANALISTA - TRT Por ser uma pena pecuniária, a multa pode ser, nos termos da lei, estendida aos sucessores e contra eles executada, até o limite do valor do patrimônio transferido. QUESTÃO 04 - CESPE - ANALISTA - TRT A escolha do estabelecimento onde o agente cumprirá pena restritiva de liberdade depende de aspectos como periculosidade do delito, aptidão para o trabalho, idade, escolaridade e sexo do apenado. QUESTÃO 05 - CESPE - ANALISTA - TRT Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional de dois anos para três anos dos crimes punidos com pena máxima inferior a um ano. QUESTÃO 06 - CESPE - ANALISTA - TRT No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto legal. QUESTÃO 07 - CESPE - ANALISTA - TJDFT Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da 15

16 sociedade conjugal. QUESTÃO 08 - CESPE - ANALISTA - TJDFT A lei mais benéfica deve ser aplicada pelo juiz quando da prolação da sentença em decorrência do fenômeno da ultratividade mesmo já tendo sido revogada a lei que vigia no momento da consumação do crime. QUESTÃO 09 - CESPE - ANALISTA - TJDFT Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, ainda que seja mais gravosa. QUESTÃO 10 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, não é possível a aplicação de lei posterior a fato anterior à edição desta. É exceção ao referido princípio a possibilidade de retroatividade da lei penal benéfica que atenue a pena ou torne atípico o fato, desde que não haja trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 16

17 d. Revisão 02 QUESTÃO 11 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social. QUESTÃO 12 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN A revogação de um tipo penal pela superveniência de lei descriminalizadora alcança também os efeitos extrapenais de sentença condenatória penal. QUESTÃO 13 - CESPE - TITULAR DE NOTAS - TJ-SE Em decorrência do princípio da irretroatividade, lei penal mais grave superveniente não se aplica na hipótese de crime continuado, independentemente das circunstâncias fáticas. QUESTÃO 14 - CESPE - ANALISTA - TJ-RO No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do acusado, a balança deve se inclinar a favor do primeiro, porquanto prevalece, em casos tais, o interesse público. QUESTÃO 15 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-PE Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética, a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime. QUESTÃO 16 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Por adotar a teoria da ubiquidade, o CP reputa praticado o crime tanto no momento da conduta quanto no da produção do resultado. QUESTÃO 17 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO

18 A lei material penal terá vigência imediata quando for editada por meio de medida provisória, impactando diretamente a condenação do réu se a denúncia já tiver sido recebida. QUESTÃO 18 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Considerando os princípios informativos da retroatividade e ultratividade da lei penal, a lei nova mais benéfica será aplicada mesmo quando a ação penal tiver sido iniciada antes da sua vigência. QUESTÃO 19 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO A novatio legis in mellius só poderá ser aplicada ao réu condenado antes do trânsito em julgado da sentença, pois somente o juiz ou tribunal processante poderá reconhecê-la e aplicá-la. QUESTÃO 20 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Ainda que se trate de crime permanente, a novatio legis in pejus não poderá ser aplicada se efetivamente agravar a situação do réu. 18

19 e. Revisão 03 QUESTÃO 21 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-PE Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética, a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime. QUESTÃO 22 - CESPE - ANALISTA - TRE-MS O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal não se estende às consequências jurídicas da infração penal, em especial aos efeitos da condenação, nem abarca as medidas de segurança. QUESTÃO 23 - CESPE - ESCRIVÃO - POLÍCIA FEDERAL No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade. QUESTÃO 24- CESPE - ESCRIVÃO - POLÍCIA FEDERAL A contagem do prazo para efeito da decadência, causa extintiva da punibilidade, obedece aos critérios processuais penais, computando-se o dia do começo. Todavia, se este recair em domingos ou feriados, o início do prazo será o dia útil imediatamente subsequente. QUESTÃO 25 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. QUESTÃO 26 - CESPE - JUIZ - TJ-PI

20 Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda. QUESTÃO 27 - CESPE - JUIZ - TJ-PI A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória. QUESTÃO 28 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos tribunais superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius. QUESTÃO 29 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão. QUESTÃO 30 - CESPE - ANALISTA - TJ-ES Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos. 20

21 f. Normas comentadas CÓDIGO PENAL PARTE GERAL TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Anterioridade da Lei Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (No Direito Penal, o princípio da legalidade se manifesta pela locução nullum crimen nulla poena sine previa lege, prevista no artigo 1º, do Código Penal brasileiro, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal. Além do status lege, o princípio também tem força constitucional. Nesse sentido, a Constituição da República consagrou-o no art. 5º, inciso XXXIX, que aduz "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade). Portanto, trata-se de real limitação ao poder estatal de interferir na esfera das liberdades individuais.) Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Lei excepcional ou temporária 21

22 Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. (Lei temporária é a que caracteriza viger durante determinado período de tempo previamente estabelecido pelo legislador na própria lei. Lei excepcional é a promulgada para viger enquanto persistir determinada situação anormal. Por exemplo: epidemias e guerras. Atende às transitórias necessidades estatais. Ambas possuem duas características: são ultra-ativas e são auto revogáveis.) Tempo do crime Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Territorialidade Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em altomar. 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Lugar do crime Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Pena cumprida no estrangeiro 22

23 Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Eficácia de sentença estrangeira Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de segurança. Parágrafo único - A homologação depende: a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. Contagem de prazo Art O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Frações não computáveis da pena Art Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. Legislação especial Art As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. 23

24 g. Gabarito C C E E C E C C C E C E E E C E E C E E C E C E E E E E C C 24

25 h. Breve comentário às questões QUESTÃO 01 - CESPE - ANALISTA - TRT Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação de sanções penais aos seus agentes. Certa. Trata de forma correta dos princípios da insignificância e lesividade. Em complemento, cabe ressaltar que o princípio da insignificância incide quando presentes, cumulativamente, as seguintes condições objetivas: (a) mínima ofensividade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) grau reduzido de reprovabilidade do comportamento, e (d) inexpressividade da lesão jurídica provocada. QUESTÃO 02 - CESPE - ANALISTA - TRT Não se permitem penas de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento, cruéis ou de morte, salvo esta última em caso de guerra declarada. Certa. As penalizações apresentadas na questão são vedadas pela CF/88. Trata-se, no caso, do chamado princípio da humanidade das penas. QUESTÃO 03 - CESPE - ANALISTA - TRT Por ser uma pena pecuniária, a multa pode ser, nos termos da lei, estendida aos sucessores e contra eles executada, até o limite do valor do patrimônio transferido. Errada. Trata-se a multa, em sentido penal, de uma pena. Assim, aplica-se o princípio da instranscendência e não se transmite aos sucessores. QUESTÃO 04 - CESPE - ANALISTA - TRT A escolha do estabelecimento onde o agente cumprirá pena restritiva de liberdade depende de aspectos como periculosidade do delito, aptidão para o trabalho, idade, escolaridade e sexo do apenado. Errada. Nos termos do art. 5º, XLVIII, da CF/88, a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. 25

26 QUESTÃO 05 - CESPE - ANALISTA - TRT Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional de dois anos para três anos dos crimes punidos com pena máxima inferior a um ano. Certa. Observando que a nova lei apresenta tratamento mais gravoso (ampliação do prazo prescricional), não deverá retroagir. QUESTÃO 06 - CESPE - ANALISTA - TRT No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto legal. Errada. Leciona Cleber Masson que a Exposição de Motivos do CP deve ser encarada como interpretação doutrinária, e não autêntica, por não fazer parte da estrutura da lei. A Interpretação Doutrinária ou científica é a interpretação exercida pelos doutrinadores, escritores e articulistas, enfim, comentadores do texto legal. Não tem força obrigatória e vinculante, em hipótese alguma. QUESTÃO 07 - CESPE - ANALISTA - TJDFT Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal. Certa. Trata-se a analogia de método integrativo para suprir lacuna legal e que, segundo entendimento majortário, pode ser aplicada no Direito Penal quando em benefício do réu. A analogia in malan partem (desfavoráveu ao réu) não é admitida. QUESTÃO 08 - CESPE - ANALISTA - TJDFT A lei mais benéfica deve ser aplicada pelo juiz quando da prolação da sentença em decorrência do fenômeno da ultratividade mesmo já tendo sido revogada a lei que vigia no momento da consumação do crime. Certa. A aplicabilidade da lei penal está sujeita aos fenômenos da retroatividade e ultratividade. No caso, a lei mais benéfica será ultrativa. 26

27 QUESTÃO 09 - CESPE - ANALISTA - TJDFT Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, ainda que seja mais gravosa. Certa. Conforme a Súmula nº 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência. QUESTÃO 10 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, não é possível a aplicação de lei posterior a fato anterior à edição desta. É exceção ao referido princípio a possibilidade de retroatividade da lei penal benéfica que atenue a pena ou torne atípico o fato, desde que não haja trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Errada. Nos termos do art. 2º, parágrafo único, do Código Penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. QUESTÃO 11 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social. Certa. Pelo princípio da intervenção mínima, o Direito Penal deve se abster de intervir em condutas irrelevantes e só atuar quando estritamente necessário, mantendo-se subsidiário e fragmentário. QUESTÃO 12 - CESPE - ASSESSOR - TCE-RN A revogação de um tipo penal pela superveniência de lei descriminalizadora alcança também os efeitos extrapenais de sentença condenatória penal. Errada. Nos termos do art. 2º, do CP, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Perceba que o Código Penal só se refere 27

28 aos efeitos penais da sentença condenatória. Permanecem os civis, políticos e administrativos desde que tenha sido o fato objeto de sentença transitada em julgado. QUESTÃO 13 - CESPE - TITULAR DE NOTAS - TJ-SE Em decorrência do princípio da irretroatividade, lei penal mais grave superveniente não se aplica na hipótese de crime continuado, independentemente das circunstâncias fáticas. Errada. Conforme a súmula nº 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. QUESTÃO 14 - CESPE - ANALISTA - TJ-RO No conflito entre o jus puniendi do Estado, de um lado, e o jus libertatis do acusado, a balança deve se inclinar a favor do primeiro, porquanto prevalece, em casos tais, o interesse público. Errada. Contraria o princípio clássico do "in dubio pro réu". QUESTÃO 15 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-PE Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética, a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime. Correto. Nos termos da súmula nº 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. QUESTÃO 16 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Por adotar a teoria da ubiquidade, o CP reputa praticado o crime tanto no momento da conduta quanto no da produção do resultado. Errado. Com relação ao local do crime, no Brasil adota-se a teoria da ubiquidade, 28

29 que considera que o local do crime é tanto onde ocorreu a conduta quanto onde ocorreu ou deveria ocorrer o resultado.(art. 6º). Entretanto, quanto ao tempo do crime, no Brasil, adota-se a teoria da atividade, ou seja, considera-se praticado o crime no momento da conduta. QUESTÃO 17 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO A lei material penal terá vigência imediata quando for editada por meio de medida provisória, impactando diretamente a condenação do réu se a denúncia já tiver sido recebida. Errada. Regra geral, é vedada, então, a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito penal e processual penal. QUESTÃO 18 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Considerando os princípios informativos da retroatividade e ultratividade da lei penal, a lei nova mais benéfica será aplicada mesmo quando a ação penal tiver sido iniciada antes da sua vigência. Certa. A lei penal nova que traz benefícios é chamada de lex mitior ou novatio legis in mellius. Essa lei retroage para beneficiar o réu, até mesmo quando já há coisa julgada. QUESTÃO 19 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO A novatio legis in mellius só poderá ser aplicada ao réu condenado antes do trânsito em julgado da sentença, pois somente o juiz ou tribunal processante poderá reconhecê-la e aplicá-la. Errada. A retroação beneficia tanto o réu quanto o condenado, de sorte que, de fato, a lei nova mais benéfica será aplicada mesmo quando a ação penal tiver sido iniciada antes da sua vigência. QUESTÃO 20 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-GO Ainda que se trate de crime permanente, a novatio legis in pejus não poderá ser aplicada se efetivamente agravar a situação do réu. Errada. Nos termos da súmula nº 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao 29

30 crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência. QUESTÃO 21 - CESPE - ESCRIVÃO - PC-PE Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço. Nessa situação hipotética, a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova legislação, antes da cessação da permanência do crime. Certa. Nos termos da súmula nº 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou permanência. QUESTÃO 22 - CESPE - ANALISTA - TRE-MS O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal não se estende às consequências jurídicas da infração penal, em especial aos efeitos da condenação, nem abarca as medidas de segurança. Errado. O princípio da legalidade, enunciado em sua expressão nullum crimen nulla poena sine previa lege, torna a questão incorreta. Conforme define o Código Penal, em seu art. 1.º, não há crime nem pena sem lei prévia. Assim, tanto o crime como a pena, que é uma consequência jurídica da infração penal (medida de segurança), têm de estar previstos em lei formal. QUESTÃO 23 - CESPE - ESCRIVÃO - POLÍCIA FEDERAL No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade. Certo. A atividade da lei é a regra e, sob a fundamentação na denominada teoria da ação, tem inteira aplicação para a fixação do tempo do crime e da lei aplicável. Quando a lei regula situações fora de seu período de vigência, ocorre a chamada extra-atividade, que é a exceção. Ao regular situações passadas, isto é, ocorridas antes do início de sua vigência, a extra-atividade denomina-se retroatividade; 30

31 quando se aplica mesmo após a cessação de sua vigência, a extra-atividade será chamada de ultra-atividade. QUESTÃO 24- CESPE - ESCRIVÃO - POLÍCIA FEDERAL A contagem do prazo para efeito da decadência, causa extintiva da punibilidade, obedece aos critérios processuais penais, computando-se o dia do começo. Todavia, se este recair em domingos ou feriados, o início do prazo será o dia útil imediatamente subsequente. Errado. Nos termos do art. 10 do Código Penal, o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Para efeito da decadência os prazos são contados de acordo com a regra do art. 10, diferentemente da contagem do prazo processual, em que se exclui o dia do começo e se este for domingo ou feriado o início do prazo será o dia útil imediatamente subsequente. QUESTÃO 25 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Errado. Segundo o art. 4.º do CP, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Neste caso, o legislador infraconstitucional adotou a teoria da ubiquidade, que considera o local do crime tanto o da prática da conduta como onde ocorreu ou deveria ocorrer o resultado. QUESTÃO 26 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda. Errado. De acordo com o art. 11 do CP, desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. 31

32 QUESTÃO 27 - CESPE - JUIZ - TJ-PI A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória. Errado. Segundo o art. 2.º, caput, do CP, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Assim, tal dispositivo não abrange os efeitos extrapenais. QUESTÃO 28 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos tribunais superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius. Errado. Tanto o Supremo Tribunal Federal como o Superior Tribunal de Justiça não admitem, regra geral, a combinação de leis penais, mesmo que para favorecer o réu. Aplica-se, no caso, a teoria da ponderação unitária, que repele dita combinação, sob o argumento de ser vedada ao Judiciário a criação de uma terceira pena. QUESTÃO 29 - CESPE - JUIZ - TJ-PI Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão. Certo. Conforme o art. 4.º do CP, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. QUESTÃO 30 - CESPE - ANALISTA - TJ-ES Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos. Certo. Conforme observa Bittencourt, em termos de sanções criminais são 32

33 inadmissíveis, pelo princípio da legalidade, expressões vagas, equívocas ou ambíguas. 33

MEDIDA DE SEGURANÇA MACAPÁ 2011 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO MATERIAL DIDÁTICO

MEDIDA DE SEGURANÇA MACAPÁ 2011 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO MATERIAL DIDÁTICO MEDIDA DE SEGURANÇA DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 MEDIDA DE SEGURANÇA 1. Conceito: sanção penal imposta pelo Estado, na execução

Leia mais

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador Parte Geral - Doutrina O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador LUIZ EDUARDO DINIZ ARAÚJO Procurador Federal RAÍSSA ROESE DA ROSA Estudante de Direito da Universidade

Leia mais

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO;

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; ESQUEMA DE ESTUDO PROCEDIMENTOS PENAIS PROFESSOR: PIETRO CHIDICHIMO JUNIOR NOVA FORMA DE ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS COMUNS COM O ADVENTO DA LEI N.º 11.719/08. EXCEÇÕES: PROCEDIMENTO DE FUNCIONÁRIO E HONRA

Leia mais

PONTO DOS CONCURSOS CURSO DE DIREITO ELEITORAL TRE/AP 4º Simulado de Direito Eleitoral p/ TRE-AMAPÁ! PROFESSOR: RICARDO GOMES AVISOS:

PONTO DOS CONCURSOS CURSO DE DIREITO ELEITORAL TRE/AP 4º Simulado de Direito Eleitoral p/ TRE-AMAPÁ! PROFESSOR: RICARDO GOMES AVISOS: AVISOS: Estamos ministrando os seguintes CURSOS: DIREITO ELEITORAL P/ O TSE - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA (TEORIA E EXERCÍCIOS) DIREITO ELEITORAL P/ O TSE - ANALISTA E TÉCNICO ÁREA ADMINISTRATIVA

Leia mais

Edital Verticalizado Polícia Civil de Pernambuco

Edital Verticalizado Polícia Civil de Pernambuco Edital Verticalizado Polícia Civil de Pernambuco 2016 Edital Verticalizado Polícia Civil de Pernambuco O Focus Concursos Online oferece aos que desejam se preparar, um curso teórico, atualizado, com todas

Leia mais

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO

Leia mais

PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 2.2 CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES (art. 65 e 66 do CP) Circunstâncias Atenuantes Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIREITO PENAL - PDF Duração: 09 semanas 01 aula por semana. Início: 04 de agosto Término: 06 de outubro Professor: JULIO MARQUETI PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIA 04/08 - Aula 01 Aplicação da Lei Penal no tempo.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br. Injúria racial. Gilbran Queiroz de Vasconcelos. 1. Considerações iniciais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br. Injúria racial. Gilbran Queiroz de Vasconcelos. 1. Considerações iniciais BuscaLegis.ccj.ufsc.br Injúria racial Gilbran Queiroz de Vasconcelos 1. Considerações iniciais O crime de Injúria Racial está alocado no artigo 140, 3º, no Título I, capítulo V, da Parte Especial do Código

Leia mais

APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS

APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS APLICAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO AOS CASOS DE USUÁRIOS DE DROGAS * Paulo Henrique Machado Paiva ** Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto Coelho Resumo Não há maiores problemas quanto à aplicação

Leia mais

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR FCC/2008/TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO: EXECUÇÃO DE MANDADOS 28) Segundo a Lei nº 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para

Leia mais

I mprobidade Administrativa

I mprobidade Administrativa Olá, pessoal! Trago hoje para vocês um pequeno resumo sobre a Lei n 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa, assunto recorrente em provas de concurso público. A seguir, são comentadas

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 Altera a Lei Municipal n. 1.554, de 04 de julho de 2005 que Reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Barra do Bugres/MT e, dá

Leia mais

Questão 42: Certa. Mesmo nos atos que dispensem a motivação, se a Administração motivar esse ato estará vinculada aos motivos apresentados.

Questão 42: Certa. Mesmo nos atos que dispensem a motivação, se a Administração motivar esse ato estará vinculada aos motivos apresentados. Questão 39: Certa. A motivação é a demonstração dos motivos que levaram a Administração a editar aquele ato e, sendo uma formalidade necessária, integra o conceito de forma do ato. Questão 40: Certa. Uma

Leia mais

EDITAL Nº 18/2011 01* 01* OBS: O professor ao se inscrever deverá ter disponibilidade nos turnos indicados.

EDITAL Nº 18/2011 01* 01* OBS: O professor ao se inscrever deverá ter disponibilidade nos turnos indicados. EDITAL Nº 18/2011 Processo Seletivo de Docentes da Estácio FIC 2011. A DIRETORA GERAL da Faculdade Estácio do Ceará - Estácio FIC, no uso de suas atribuições e regimentais, torna pública a abertura de

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br.

Juizados Especiais. Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br. Juizados Especiais Aula 13 (21.05.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Juizado Especial Criminal Competência Princípios JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

Leia mais

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE!

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! PLANO DE AULA Nº 6 DIRIETOS POLÍTICOS 1. NOÇÕES TEÓRICAS DIREITOS POLÍTICOS No capítulo IV do título II, a CF dispôs de um conjunto de normas para

Leia mais

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00 SEMANA 10 - Despesa Pública: Dispêndios orçamentários (Despesa orçamentária) e Extra- Orçamentários; 01. (ESTILO-ESAF/2012) Os dispêndios públicos podem ser de natureza orçamentária ou extraorçamentária.

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 693.014 RIO GRANDE DO SUL RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :VITOR ADALBERTO FRANÇA KESSLER : LUIS GUSTAVO SCHWENGBER E OUTRO(A/S)

Leia mais

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS CONCEITO: O direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, acabou exigindo a formação de um conjunto de normas legais permanentes, que recebe a denominação de direitos

Leia mais

1 Conflito de leis penais no tempo.

1 Conflito de leis penais no tempo. 1 Conflito de leis penais no tempo. Sempre que entra em vigor uma lei penal, temos que verificar se ela é benéfica ( Lex mitior ) ou gravosa ( Lex gravior ). Lei benéfica retroage alcança a coisa julgada

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO EXAME DE ORDEM OAB 1ª FASE

CONTROLE DE CONTEÚDO EXAME DE ORDEM OAB 1ª FASE 1 Teoria Geral da Constituição / Separação de Poderes 2 Direitos e deveres individuais e coletivos 3 Nacionalidade 4 Direitos políticos/ Partidos Políticos 5 Organização Político-Administrativa 6 Poder

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS (TJAM) COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO (CPL) REFERÊNCIA Pedido de Impugnação ao edital do Pregão Eletrônico nº. 018/2016, processo administrativo nº 2015/20602, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para o fornecimento e instalação

Leia mais

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES

ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES ACUMULAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS OU FUNÇÕES COM PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÕES Alex Sandro Lial Sertão Assessor Jurídico TCE/PI Introdução A Reforma da Previdência no Serviço Público

Leia mais

2. ATOS DO DIRETOR-GERAL

2. ATOS DO DIRETOR-GERAL 2.1. INSTRUÇÃO NORMATIVA 2. ATOS DO DIRETOR-GERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA DE 7 DE MARÇO DE 2010 O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 Determina a perda de mandato para Prefeito e Vice-Prefeito que transferir domicílio eleitoral. Autor: Deputado Lupércio

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Objetivos: Definir direito penal e direito penal militar; Distinguir direito penal militar das demais denominações do direito e dos demais direitos e ciências afins; Distinguir lei

Leia mais

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO VOTO EM SEPARADO Perante a COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 43, de 2013 (nº 349, de 2001, na Câmara dos Deputados), primeiro signatário o Deputado

Leia mais

DIREITOS POLÍTICOS. Direitos Políticos Negativos

DIREITOS POLÍTICOS. Direitos Políticos Negativos Direitos Políticos Negativos São as restrições, em maior ou menor extensão, ao exercício dos direitos políticos (ativos e passivos) O art. 15 da Constituição Federal disciplina as hipóteses de perda e

Leia mais

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES LEI Nº 7216 DE 18 DE JANEIRO 2016. DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS LESIVAS A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Representação nº 140/98 RECOMENDAÇÃO Nº 23/99 Trata o procedimento de representação formulada por Paulo Murilo Castilho Barone em face da recusa da Polícia Federal em São Paulo em lhe conceder passaporte

Leia mais

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1 DIREITOS POLÍTICOS Prof. Fábio Ramos prof.fabioramos@hotmail.com Conjunto de normas que disciplinam as formas de exercício da soberania popular. Princípio da Soberania Popular: Art. 1º, par. único: Todo

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL Regime fiscal das fundações Guilherme W. d Oliveira Martins FDL DUP e benefícios fiscais O regime fiscal das Fundações/IPSS depende da atribuição da declaração de utilidade pública a essas pessoas coletivas.

Leia mais

Este material é apenas um resumo do resumo da obra Direito Penal Militar.

Este material é apenas um resumo do resumo da obra Direito Penal Militar. Este material é apenas um resumo do resumo da obra Direito Penal Militar. Montamos 20 dicas para o concurso da Defensoria Pública da União que estão inseridas no livro. DIREITO ESPECIAL A doutrina é unânime

Leia mais

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...

APRESENTAÇÃO...3. Crime de Racismo...4. Crime de Injúria Racial...6. Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL... 1 Sumário APRESENTAÇÃO...3 COMO DENUNCIAR? Crime de Racismo...4 Crime de Injúria Racial...6 Crimes de Ódio na Internet...8 DIFERENÇAS ENTRE RACISMO E INJÚRIA RACIAL...10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...12

Leia mais

A EQUIPE DO DIREITO CONCENTRADO ESTÁ COM VOCÊ!

A EQUIPE DO DIREITO CONCENTRADO ESTÁ COM VOCÊ! Olá CONCENTRADOS! Como está a sua preparação para a 2ª fase da OAB? Muito estudo e dedicação? Sabemos como é difícil conseguir conciliar tudo nesta fase, o período é curto, a matéria longa e você precisa

Leia mais

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE (com pedido de liminar)

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE (com pedido de liminar) EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO-SP: A FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE FUNASA -, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato representada

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) Altera os arts. 94, 96, 97, 98 e 99 da Lei n o 10.741,

Leia mais

DO RIO DE JANEIRO 2ª CÂMARA CRIMINAL

DO RIO DE JANEIRO 2ª CÂMARA CRIMINAL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO 2ª CÂMARA CRIMINAL AGRAVO Nº 0040224-87.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO AGRAVADO: MAURO MONTELLO VIANA OUTRO NOME: MAURO MONTELLO VIANNA RELATORA: DES.

Leia mais

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 248 RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Octávio Luiz Motta Ferraz Elsevier, Rio de Janeiro, 2009 Estela Waksberg Guerrini ( * ) Não é preciso explicar

Leia mais

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE ESPANHA PARA A REPRESSÃO DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGA NO MAR.

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE ESPANHA PARA A REPRESSÃO DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGA NO MAR. Resolução da Assembleia da República n.º 9/2000 Tratado entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha para a Repressão do Tráfico Ilícito de Droga no Mar, assinado em Lisboa em 2 de Março de 1998 Aprova

Leia mais

O presente artigo tem como objetivo oferecer algumas impressões acerca de ambas as questões supracitadas.

O presente artigo tem como objetivo oferecer algumas impressões acerca de ambas as questões supracitadas. DECRETO Nº 8.426/2015 PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS VICTOR HUGO MARCÃO CRESPO advogado do Barbosa, Mussnich Aragão 1. INTRODUÇÃO LETÍCIA PELISSON SENNA pós-graduada em direito tributário pela PUC/SP

Leia mais

ESCOLA DE FORMAÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2006

ESCOLA DE FORMAÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2006 ESCOLA DE FORMAÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2006 Estudo Dirigido Presunção de inocência Preparado por Veridiana Alimonti (Escola de Formação, 2006) MATERIAL DE LEITURA PRÉVIA: Acórdão: RHC 80.071/ RS Julgado:

Leia mais

Sumário. Título II Do crime... 32

Sumário. Título II Do crime... 32 Sumário Parte geral... 9 Título I Da aplicação da lei penal... 9 Título II Do crime... 32 Título III Da imputabilidade penal... 71 Título IV Do concurso de pessoas... 76 Título V Das penas... 82 Capítulo

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 789.497 DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :GILBERTO MARQUES DOS SANTOS JUNIOR ADV.(A/S) : JOÃO PAULO TODDE NOGUEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :AGEFIS

Leia mais

TESTE RÁPIDO LEGISLAÇÃO APLICADA A POLÍCIA FEDERAL

TESTE RÁPIDO LEGISLAÇÃO APLICADA A POLÍCIA FEDERAL TESTE RÁPIDO LEGISLAÇÃO APLICADA A POLÍCIA FEDERAL Lei 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) 1- (PF/2013/Escrivão) Julgue o item abaixo, a respeito da deportação de estrangeiro prevista na Lei n.º 6.815/1980.

Leia mais

A opinião do autor não reflete, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários.

A opinião do autor não reflete, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários. Tópicos sobre a subsidiária integral Fabricio Tanure Procurador Federal na CVM Especialista em regulação em mercado de capitais pela UFRJ Professor de Direito Empresarial da UniverCidade A opinião do autor

Leia mais

SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL SÍNTESE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL O novo marco regulatório das organizações da sociedade civil - Lei nº 13.019, de 2014 é aplicável à área da saúde? 30 de set de 2015

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET/JPA. Processo Seletivo. Candidato (a):

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET/JPA. Processo Seletivo. Candidato (a): CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET/JPA Processo Seletivo Candidato (a): Instruções: - DURAÇÃO DA PROVA: 2 horas (10:00 às 12:00); Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou

Leia mais

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, serviço público independente, dotada de personalidade

Leia mais

Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade

Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade Conceito A lei penal, quanto à sua obrigatoriedade e efetiva vigência, está subordinada às mesmas regras que disciplinam as leis em geral: publicação oficial no Diário Oficial e decurso de eventual prazo

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) PREÂMBULO Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui

Leia mais

Faculdade Novos Horizontes EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ADMINISTRAÇÃO/CONTÁBEIS INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - IDPP TAÍS CRUZ HABIBE

Faculdade Novos Horizontes EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ADMINISTRAÇÃO/CONTÁBEIS INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - IDPP TAÍS CRUZ HABIBE Faculdade Novos Horizontes EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO CURSO: DISCIPLINA: PROFA.: ALUNO (A): ADMINISTRAÇÃO/CONTÁBEIS INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - IDPP TAÍS CRUZ HABIBE Primeiro Questionário Introdução,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 751.136 SANTA CATARINA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :CALMELINA RAMOS GONZAGA ADV.(A/S) :MARIA DE FÁTIMA DOMENEGHETTI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :INSTITUTO BRASILEIRO

Leia mais

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO Professor Márcio Widal 1. Introdução. A perseguição do crime pelo Estado não pode ser ilimitada no tempo, por força, inclusive, da garantia da presunção de inocência. Além disso, o Estado deve

Leia mais

Planejamento tributário legalidade norma geral antielisão jurisprudência administrativa e as recentes decisões do STJ

Planejamento tributário legalidade norma geral antielisão jurisprudência administrativa e as recentes decisões do STJ Planejamento tributário legalidade norma geral antielisão jurisprudência administrativa e as recentes decisões do STJ Paulo Ayres Barreto Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de

Leia mais

A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO

A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO Advogada, Especialista em Direito Penal e Processual Penal Militar pela Universidade Cruzeiro do Sul e Chefe do Departamento Administrativo

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA O Tribunal de Relação de Lisboa, remeteu a este Conselho uma cópia do ofício n.º 48486, de 20-04-04, da ADSE, referente à deliberação da Junta Médica, a que tinha sido submetido o DR. (...). É do seguinte

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO Considerando que a Portaria nº 23 /2015, de 27 de fevereiro revogou a Portaria nº 9/2013, de 11 de fevereiro referente à avaliação das aprendizagens e competências

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESTÁGIO SUPERVISIONADO MANUAL DO ESTAGIÁRIO JULHO 2015 abatista@fatecbt.edu.br 03 a 14/08/2015 Matrícula de Estágio Supervisionado para os alunos que não constam no SIGA. 03 a 14/08/2015 Confirmação da

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO SE EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da ARAUCÁRIA - PR, sendo Agravante LTDA. e Agravados CARVALHO DE OLIVEIRA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - BENEFÍCIO DE ORDEM EM RELAÇÃO AOS SÓCIOS DO DEVEDOR PRINCIPAL

Leia mais

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Marco Legal: Constituição de 1988 11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Instrumentos: Planejamento Orçamento Finanças Controle LDO PPA LOA Elementos Normativos: Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes

Leia mais

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS 2014 Enquadramento A Fundação Calouste Gulbenkian (Fundação), através de concurso, vai conceder apoio à organização

Leia mais

ÍNDICE VOLUME 1. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português...

ÍNDICE VOLUME 1. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português... Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia TJ/RO Técnico Judiciário ÍNDICE VOLUME 1 CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não

Leia mais

Tribunal de Contas do Estado do Pará

Tribunal de Contas do Estado do Pará RESOLUÇÃO Nº 17.181 (Processo nº 2006/51558-6) Assunto: Consulta formulada pelo Exmº Sr. FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA, Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará. EMENTA: I- Permite-se

Leia mais

O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo.

O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo. O Advogado-Geral do Estado, Dr. José Bonifácio Borges de Andrada, proferiu no Parecer abaixo o seguinte Despacho: De acordo. Em 16/9/2009 Procedência: Instituto Estadual de Florestas - IEF Interessado:

Leia mais

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB MANUAL DE PROCEDIMENTO 2013 REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB Artigo Assunto Página 1 Definições... 225 2 Conselho diretor... 225 3 Eleições e mandatos... 225 4 Deveres do conselho diretor...

Leia mais

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015 O Embaixada do Brasil em Dublin faz saber aos interessados, por meio da Comissão de Seleção designada pelo Senhor Embaixador do Brasil em Dublin, que realizará

Leia mais

LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar

LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar LEI MARIA DA PENHA E A CRIMINALIZAÇÃO DO MASCULINO Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar Procurador do Banco

Leia mais

Assunto: Recursos Humanos - recurso de decisão administrativa - regulamentação da concessão da ajuda de custo no âmbito do TRT da 15ª Região.

Assunto: Recursos Humanos - recurso de decisão administrativa - regulamentação da concessão da ajuda de custo no âmbito do TRT da 15ª Região. 1 A C Ó R D Ã O - PROC. Nº TST-CSJT-124/2005-000-90-00.7 Interessados: Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Assunto: Recursos Humanos - recurso de decisão administrativa - regulamentação da concessão

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CURSO DE DIREITO 2º BIMESTRE 1º SEMESTRE - 1º A/B LINGUAGEM JURÍDICA I - PROF.

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CURSO DE DIREITO 2º BIMESTRE 1º SEMESTRE - 1º A/B LINGUAGEM JURÍDICA I - PROF. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CURSO DE DIREITO 2º BIMESTRE 1º SEMESTRE - 1º A/B LINGUAGEM JURÍDICA I - PROF. OSVALDO ESTUDO DE PEÇAS JURÍDICAS PROCURAÇÃO AD JUDICIA JUÍZO. PROCURAÇÃO

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO Enunciado PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL - C003067 Determinado partido político, que possui dois deputados federais e dois senadores em seus quadros, preocupado com a efetiva regulamentação das

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação) Regulamenta o art. 52, inciso I da Lei 9.394, de 1996, e dispõe sobre normas e

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

Pena de Morte: Devemos ou não defendê-la?

Pena de Morte: Devemos ou não defendê-la? BuscaLegis.ccj.ufsc.br Pena de Morte: Devemos ou não defendê-la? *Roberto Ramalho A pena de morte é um tema bastante controverso entre os estudiosos do Direito, da Criminologia, da Sociologia, da Medicina

Leia mais

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DOS PROJETOS DE LEI QUE CUIDAM DA ADOÇÃO DE MENORES E ADOLESCENTES RONALDO MARTON Consultor Legislativo da Área III Tributação, Direito Tributário NOVEMBRO/2005 Ronaldo Marton 2 2005

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira CONOF

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira CONOF NOTA TÉCNICA Nº 32/2007 Subsídios para a apreciação da Medida Provisória nº 395, de 27 de setembro de 2007, quanto à adequação orçamentária e financeira. Interessado: Comissão Mista de Planos, Orçamentos

Leia mais

1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade.

1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade. 1- APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade. No dia 26 de agosto de 1789, fase inicial da Revolução Francesa, foi aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte a Declaração

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Faculdade de Paraíso do Norte - FAPAN

Faculdade de Paraíso do Norte - FAPAN EDITAL N 004/2015 DAC O Diretor Acadêmico da Faculdade de Agronegócio Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de suas atribuições regimentais, considerando o disposto no Inciso II do Artigo 44 da Lei n 9.394,

Leia mais

Laís Maria Costa Silveira Promotora de Justiça de Belo Horizonte Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idosos.

Laís Maria Costa Silveira Promotora de Justiça de Belo Horizonte Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idosos. As medidas protetivas de urgência previstas pela Lei Maria da Penha e sua aplicação a outros segmentos de pessoas: idosos, crianças, enfermos e pessoas com deficiência Laís Maria Costa Silveira Promotora

Leia mais

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS 1 DIREITO PENAL PONTO 1: LEI PENAL X NORMA PENAL PONTO 2: VIGÊNCIA PONTO 3: FASES DA PERSECUÇÃO PENAL PONTO 4: LEIS PENAIS INCOMPLETAS PONTO 5: APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO PONTO 6: LEIS INTERMINTENTES

Leia mais

Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos

Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos maiores de 23 anos e do Concurso Especial dos Estudantes

Leia mais

Desafio da Paz Servidores Municipais

Desafio da Paz Servidores Municipais REGULAMENTO Concurso Cultural Desafio da Paz Servidores Municipais BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. Avenida Juscelino Kubitscheck, 2041 e 2.235 São Paulo - SP CNPJ/MF 90.400.888/0001-42 Período de participação:

Leia mais

Fundo de Investimento em Ações - FIA

Fundo de Investimento em Ações - FIA Renda Variável Fundo de Investimento em Ações - FIA Fundo de Investimento em Ações O produto O Fundo de Investimento em Ações (FIA) é um investimento em renda variável que tem como principal fator de risco

Leia mais

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL Nota Justificativa Considerando que a competitividade da economia concelhia está na primeira linha das preocupações

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 720.943 SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA RECDO.(A/S) :MÁRCIA

Leia mais

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL

AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL AS QUESTÕES DA DEFESA E O CONGRESSO NACIONAL João Paulo Batista Botelho Consultor Legislativo do Senado Federal 10/4/2014 OBJETIVO Apresentar aspectos gerais do Poder Legislativo brasileiro e seu papel

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE POLÍCIA MILITAR DO ACRE DIVISÃO DE PATRIMÔNIO

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE POLÍCIA MILITAR DO ACRE DIVISÃO DE PATRIMÔNIO GOVERNO DO ESTADO DO ACRE POLÍCIA MILITAR DO ACRE DIVISÃO DE PATRIMÔNIO PORTARIA N 003/DP/2010 Dispõe sobre a carga pessoal de armas de fogo, munições e coletes balísticos pertencentes ao patrimônio da

Leia mais

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho O Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro em 22 de Abril de 2000, aprovado,

Leia mais

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública CERT Exceptions ED 15 pt Exceções Documento Explicativo Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública Índice 1 Objetivo... 3 2 Área de Aplicação... 3 3 Definições... 3 4 Processo... 3 5 Tipos de

Leia mais

Material Complementar artigos correlatos

Material Complementar artigos correlatos Material Complementar artigos correlatos SUMÁRIO Sucessão de empregadores definição e previsão legal 1. Previsão celetista sobre a sucessão de empregadores 2. Hipóteses de Sucessão de Empresas no Direito

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 Altera dispositivos das Normas de Seguros Aeronáuticos Circular n 19/71, da SUSEP. O SUPERINTENDENTE

Leia mais

ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL

ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL Márcia de Alencar 1 Desde 1984, o direito penal brasileiro possibilita que o Estado ofereça uma resposta penal diferenciada aos infratores de baixo e médio potencial ofensivo,

Leia mais

Texto extraído do SITE JUSMILITARIS www.jusmilitaris.com.br PODE O MILITAR DA ATIVA PARTICIPAR DO QUADRO SOCIETÁRIO DE EMPRESA PRIVADA?

Texto extraído do SITE JUSMILITARIS www.jusmilitaris.com.br PODE O MILITAR DA ATIVA PARTICIPAR DO QUADRO SOCIETÁRIO DE EMPRESA PRIVADA? PODE O MILITAR DA ATIVA PARTICIPAR DO QUADRO SOCIETÁRIO DE EMPRESA PRIVADA? Abelardo Julio da Rocha 1 INTRODUÇÃO Há algum tempo tenho sido interpelado por oficiais e praças, tanto das Forças Armadas quanto

Leia mais