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- Gustavo Carvalho Gentil
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1 DIREITOS POLÍTICOS Prof. Fábio Ramos Conjunto de normas que disciplinam as formas de exercício da soberania popular. Princípio da Soberania Popular: Art. 1º, par. único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: Iplebiscito; II referendo; III iniciativa popular. Art. 14 Doutrina Instrumentos para o exercício da Soberania Popular: Sufrágio* direito de votar voto** direito de ser votado Plebiscito consulta popular prévia Referendo consulta popular posterior Iniciativa popular projetos de lei Ação Popular art. 5º, LXXIII Organiz. e particip. em partidos políticos Pedido de Impeachment Direito de Petição... Democracia representativa Democracia direta DEMOCRACIA MISTA (semirepres. ou semidireta ) OBSERVAÇÕES: Sufrágio Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal, não havendo restrições de cunho nhoeconômico ou intelectual. Voto Meio pelo qual se exerce o sufrágio. Plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar oque lhe tenha sido submetido. Referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo arespectiva ratificação ou rejeição. * 1
2 OBSERVAÇÕES: competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o referendo e convocar oplebiscito (art. 49, XV). INICIATIVA POPULAR: É o poder que o povo possui para apresentar ao Poder Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar). FEDERAL (CF, art. 61 2º) será proposta na Câmara dos Deputados esubscrito por, no mínimo: 1%do eleitorado nacional; De pelo menos 5 estados; e Ao menos 0,3%dos eleitores de cada um deles; ESTADUAL (CF, art. 27 4º) deverá ser regulada por uma Lei Ordinária; MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII) será subscrita por no mínimo 5%do eleitorado. *SUFRÁGIO **VOTO UNIVERSAL CF/88,, art. 14, caput direto secreto universal RESTRITO periódico valor igual para todos CEN$ITÁRIO capacidade financeira CAPACITÁRIO capac. especial Cláusula Pétrea (art. 60, 4º, II) CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA eleitor / cidadão (direito de votar / eleger) Art.14 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito * anos. 2º Não podem alistarse se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 4º São inelegíveis os inalistáveis eos analfabetos. CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA eleitor / cidadão (direito de votar / eleger) * *exceção: português equiparado 2
3 PROF. FÁBIO RAMOS DIREITO CONSTITUCIONAL Ö CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (direito de ser votado / eleito) Art. 14, 3º Condições genéricas de elegibilidade, na forma da lei: 1)) Nacionalidade brasileira ((ou condição ç de p português g equiparado) q p ) 2) Pleno exercício dos direitos políticos 3) Alistamento eleitoral 4) Domicílio eleitoral na circunscrição 5) Filiação partidária (exceto militares, cuja filiação partidária é vedada) 6) Idades Mínimas: CARGO ELETIVO Poderes Executivo Legislativo Judiciário IDADE MÍNIMA 35 anos Presidente (e vice) Senador 30 anos Governador (e vice) 21 anos Prefeito (e vice) Deputados Juiz de paz 18 anos Vereador ÖINELEGIBILIDADES Art. 14, 4º a 9º Inelegibilidades Absolutas Art. 14, 4º Relativas Art. 14, 5º a 9º A inelegibilidade absoluta, que impede que a pessoa seja eleita para qualquer cargo, é excepcional e somente pode ser estabelecida, taxativamente, pela própria Constituição Federal. É o caso dos inalistáveis e dos analfabetos. As inelegibilidades relativas, que impedem a elegibilidade para certos pleitos eleitorais e determinados mandatos em razão de situações especiais existentes no momento da eleição, são exemplificativas, pois além das hipóteses expressamente previstas na Constituição, a Lei Complementar poderá prever outras hipóteses. 3
4 Art. 14, 5º Inelegibilidade para o próprio cargo: O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. Os chefes do Poder Executivo são inelegíveis para mais de uma reeleição subseqüente. Art. 14, 6º Inelegibilidade para outros cargos: 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Quem está como Chefe do Executivo dentro dos seis meses anteriores ao pleito eleitoral fica inelegível para outros cargos. Art. 14, 7º Inelegibilidade Reflexa: 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. São inelegíveis, na circunscrição, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção, dos chefes do Poder Executivo ou de quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, salvo se o cônjuge ou parente já for titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. Art. 14, 7º Inelegibilidade Reflexa: Grau de Parentesco: Art. 14, 7º Inelegibilidade Reflexa: STF: será afastada a inelegibilidade reflexa: 1) para o mesmo cargo: se o chefe do Poder Executivo renunciar até seis meses antes da eleição, desde que ele esteja no primeiro mandato. 2) para outros cargos: se o chefe do Poder Executivo renunciar até seis meses antes da eleição. Art. 14, 8º Militares: I) de 10 anos de serviço: deverá afastarse se da atividade II) + de 10 anos de serviço: será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da DIPLOMAÇÃO, para a INATIVIDADE. 4
5 Art. 14, 9º Inelegibilidade por Lei Complementar: Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO Art. 14, 10 e 11 Ação proposta perante a Justiça Eleitoral Prazo: 15 dias da diplomação Provas: abuso do poder econômico, corrupção ou fraude Segredo de Justiça O autor responde, na forma da lei, se a ação for temerária ou se houver manifesta máfé Legitimados, segundo o Código Eleitoral: PCC ou MP (Partido Político, Coligação Partidária, Candidato ou Ministério Público) PRIVAÇÃO DOS art. 15 É VEDADA A CASSAÇÃO DOS PERDA SUSPENSÃO I cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II incapacidade civil absoluta; IV recusa de cumprir obrigação a todos imposta e/ou prestação alternativa; III condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; V improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. Art. 16 PRINCÍPIO DA ANUALIDADE ELEITORAL Lei que altere o processo eleitoral (as regras das eleições): Entrará em vigor na data da sua publicação Aplicação: após um ano Obs.: EC 52/2006: Art. 1º O 1º do art. 17 da CF passa a vigorar com a seguinte redação: "Art º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, aplicandose às eleições que ocorrerão no ano de (Brasília, 8/03/2006.) ADIN nº 36858, STF: (...) O 1º do artigo 17 da Constituição, com a redação dada pela EC 52, não se aplica às eleições de
6 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I caráter nacional; II proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 1º (...) 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei. 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 6
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