Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade"

Transcrição

1 Conceito A lei penal, quanto à sua obrigatoriedade e efetiva vigência, está subordinada às mesmas regras que disciplinam as leis em geral: publicação oficial no Diário Oficial e decurso de eventual prazo de vacatio legis (vacância da lei). Uma lei penal somente pode ser revogada por outra lei (lex posterior). Pode ocorrer, entretanto, que uma lei penal já limite sua vigência a um prazo certo, chamada de lei penal temporária, ou à duração de excepcional acontecimento, chamada de lei penal excepcional. Neste último caso, por ser excepcional, teremos uma lei autorrevogável, dispensando o advento de nova lei. Há duas formas de revogação da lei: Derrogação quando a lei é parcialmente revogada, permanecendo apenas parte dela em vigor. Ex.: modificação de apenas artigos de um Código. Ab-rogação quando a lei se extingue totalmente. Ex.: a extinção total de uma lei. A lei pode sofrer revogação expressa ou tácita. Revogação expressa é aquela que a própria lei diz que está revogada, cessando os efeitos dessa lei. Revogação tácita se dá quando o novo texto é totalmente incompatível com o texto então em vigor, sendo regulamentado pelo novo texto. Feitas essas considerações iniciais devemos estabelecer que no Direito Penal vige o princípio do tempus regit actum, cujos fatos são regulados pela lei do tempo em que se verificam. A lei não retroage, salvo se for em benefício do agente, nos termos do artigo 2.º 1 do Código Penal. No parágrafo único do artigo 2.º do Código Penal 2 há a possibilidade de aplicação de uma lei posterior aos fatos anteriores, desde que mais benéfica ao réu. Chamamos esses fenômenos jurídicos de ultratividade da lei penal e retroatividade da lei. 1 Art. 2.º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 2 Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 19

2 Dá-se a ultratividade da lei penal antiga quando uma nova lei vem a tratar mais gravemente dos fatos anteriormente descritos. Nesse caso, não se aplica a nova lei, mas sim a lei anteriormente existente, embora já revogada, porque é, de alguma maneira, mais benéfica aos interesses do réu. Em sendo a lei posterior mais gravosa ao agente, não poderia vir a tornar mais grave o crime cometido. Dá-se retroatividade da lei penal nova quando a nova lei penal é, de qualquer modo, mais favorável aos interesses do agente que praticou o delito. A nova lei penal alcança todos os efeitos dos fatos anteriormente praticados, inclusive aqueles que já foram decididos. Crime permanente e crime continuado 3 Súmula 711: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Os crimes permanentes são aqueles que estão sempre acontecendo, ou seja, se protraem no tempo, prolongando seu tempo de atuação. Enquanto estiver acontecendo poderá ocorrer a mudança da legislação, razão pela qual não há como cindir o momento consumativo do crime, devendo ser aplicada a lei nova por inteiro. Nesse sentido o Supremo Tribunal Federal já emitiu a Súmula Nelson Hungria (1953, p. 121) sempre defendeu esse ponto de vista, in verbis: O crime permanente (em que a atividade antijurídica, positiva ou negativa, se protrai no tempo) incide sob a lei nova, ainda que mais severa, desde que prossiga na vigência dela a conduta necessária à permanência do resultado. É que a cada momento de tal permanência está presente e militando, por ação ou omissão, a vontade do agente. Conflito das leis penais Dá-se o conflito das leis penais quando surge uma discussão sobre qual das leis penais deve o intérprete acolher, entre as diversas colocadas à sua disposição. Não há uma regra clara, mas sim princípios básicos que deverão ser seguidos. Assim, havendo lei mais benigna, esta sempre terá extratividade, ou seja, terá retroatividade e ultratividade. Se a lei nova for de qualquer modo mais gravosa aos interesses do agente, esta lei não poderá ser aplicada, ou seja, não terá extratividade, nem retroatividade e muito menos ultratividade. 20

3 Desse conflito das leis penais, originado com o nascimento de uma lei, temos as seguintes situações: novatio legis incriminadora se dá com a edição de uma lei nova que entendeu que determinada conduta passa a ser crime. Todos os fatos anteriormente existentes não serão apenados, porque não havia ilicitude na conduta praticada. Pelo princípio vigente do tempus regit actum, alguém só poderá sofrer as sanções penais quando existir uma lei anterior que tenha definido sua ação como crime. Portanto, a novatio legis incriminadora não se aplica aos fatos passados. abolitio criminis se dá quando a nova lei deixa de considerar como crime uma conduta anteriormente apenada como tal. Assim, a nova lei declarou não ser mais relevante ao Direito Penal a conduta que anteriormente era criminosa. A lei é mais benigna ao agente, portanto, tem pela aplicação a retroatividade desta nova lei. É a disposição prevista no caput do artigo 2.º do Código Penal. Se o agente estiver cumprindo pena por aquele delito que não é mais considerado fato criminoso será colocado em liberdade. novatio legis in pejus se dá quando a nova lei, de qualquer modo, é mais severa que a lei anterior, vindo a agravar a situação do agente, passando o crime, que anteriormente era punido com detenção a cominar pena de reclusão, ou agravando as penas impostas, eliminando circunstâncias atenuantes, tornando hediondos os crimes anteriormente cometidos, para o fim de não se conceder benefícios ao agente, ou tornar qualificadora do crime uma circunstância até então inexistente. Trata-se de uma lex gravior e, portanto, não poderá ser aplicada aos fatos anteriormente praticados à vigência da novel legislação. Não tem retroatividade. novatio legis in mellius existe quando a nova legislação vem a favorecer o agente, de qualquer modo, acrescentando circunstâncias atenuantes aos fatos praticados pelo agente no curso da sua ação criminosa. Pode a nova lei atenuar a pena, eliminar uma qualificadora do delito, conceder a suspensão condicional do processo com maior amplitude, conceder benefícios ao agente que está cumprindo pena etc. É a disposição prevista no parágrafo único do artigo 2.º do Código Penal. Por expressa disposição legal, tem a retroatividade da lei. 21

4 Combinação de leis Pode ser que o todo de uma lei posterior não seja favorável ao agente, mas, sim, apenas alguns dos novos dispositivos penais. Outros dispositivos seriam perniciosos aos interesses do agente. Nesse caso, a doutrina anterior negava, peremptoriamente, a teoria da nova lei. Entre eles, Nelson Hungria, Aníbal Bruno, Costa e Silva, Antolisei, Jimenez de Asúa, Battaglini. Porém, outros afirmaram ser possível essa combinação de leis penais, para favorecer o agente, segundo Damásio E. de Jesus, Magalhães Noronha, Julio Mirabete, José Frederico Marques, Basileu Garcia, Roubier e Garraud d Petrocelli. Situação exemplificativa foi a edição da Lei /2005 (falências e recuperações de empresas) em relação ao antigo Decreto-Lei 7.661/45 (falências), onde os crimes da lei atual tornaram as penas muito mais graves para os mesmos crimes anteriormente descritos no Decreto-Lei. Em relação à prescrição, a nova legislação foi menos gravosa aos agentes, motivo pelo qual tanto a doutrina como os Tribunais passaram a entender que era possível a conjugação das leis para beneficiar os agentes. Lei excepcional ou temporária 4 Art. 3.º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que o determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. São também chamadas de leis penais de curta duração, previstas no artigo 3.º do Código Penal 4. São leis que têm vigência dentro de um certo tempo, sendo que o próprio legislador fixa seu prazo de validade, vigendo enquanto perdurar o prazo ali exposto e sendo revogada automaticamente quando expirado o prazo. As leis excepcionais têm suas vigências dentro de um determinado período de necessidade e devem conter dispositivos claros para as circunstâncias elementares do delito que pode vir a ser praticado. Por exemplo, em caso de guerra externa, é editada uma lei obrigando os moradores a apagarem as luzes à noite, imputando-lhes pena. No caso de alguém descumprir a lei, é um fato típico, mesmo que a lei venha a ser extinta após o término da guerra. Normas penais em branco Norma penal em branco ou lei penal em branco é aquela que não possui conteúdo incriminador, por si só, exigindo complementação por outra norma 22

5 jurídica, seja ela a edição de uma lei, um decreto, um regulamento, uma portaria de determinado departamento do Estado etc., a fim de que possa ser aplicada ao fato concreto. As normas penais em branco ou leis penais em branco são: de sentido estrito quando necessitam de complementação por outra norma jurídica diversa daquela que editou a lei, independentemente da categoria a que pertença. Ex.: Lei 1.521/51 (lei de economia popular) que precisa ser complementada por Portaria dos Ministérios Federais, para se saber se existem os crimes. de sentido amplo quando descritos na própria norma jurídica que editou a lei ou em outras legislações que a completam. Também são chamados de fragmentos de norma ou normas incompletas. Exemplo é o disposto no artigo 304 do Código Penal, que trata do uso de documento falso, fazendo referência aos artigos 297 ao 302; o artigo 178 do Código Penal prevê a emissão irregular de warrant ou conhecimento de depósito, que é conceito de Direito Empresarial, previsto na legislação especial do Direito Privado. Tempo do crime É necessário fixar o instante em que ocorre a infração penal, para se saber qual é a lei penal que deverá ser aplicada. É importante tal fixação para se saber, por exemplo, a possibilidade de ser o agente imputável, ou não, na data do crime. Precisamos saber se num determinado momento a lei considerava como delito o fato cometido pela pessoa, ou seja, se havia o tempus commissi delicti, nos termos do artigo 4.º do Código Penal 5. Teorias sobre o tempo do crime 5 Art. 4.º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Surgiram três teorias: a da atividade, a do resultado e a mista. Pela teoria da atividade, considera-se como tempo do crime o momento em que a conduta (ação ou omissão) é praticada, pouco importando o momento em que ocorreu o resultado. Por exemplo: se Gaudêncio atira em Jordão, ferindo-o, no momento da atividade ocorreu o crime, pouco importando que a vítima veio a falecer meses depois. 23

6 Pela teoria do resultado ou do evento ou do efeito considera-se como tempo do crime (tempus delicti) o momento em que o agente consumou o delito, pouco importando o momento em que o agente teria agido. No mesmo exemplo anterior, Gaudêncio seria considerado agente de homicídio somente depois da morte de Jordão. Os atos praticados por Gaudêncio ficariam na dependência da recuperação ou não de Jordão. Pela teoria da ubiquidade ou mista considera-se o tempo do crime tanto no momento da conduta como no momento do resultado. O Brasil preferiu a teoria da atividade, nos termos do artigo 4.º do Código Penal, seguindo o Código Penal Português e o chamado Código Penal Tipo para a América Latina. Questões para debates 1. Qual a teoria adotada pelo Direito Penal sobre o tempo do crime? 2. Como se distingue a novatio legis in mellius da novatio legis in pejus? 3. O que se entende por abolitio criminis? 4. É possível a conjugação de leis penais? 5. É necessário legislação específica para a revogação de lei excepcional? Atividades de aplicação 1. (FCC) Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adotada a regra geral da prevalência da lei do tempo do fato, a lei aplicável aos casos de crimes permanentes será a lei: a) vigente quando se iniciou a conduta ilícita do agente. b) mais benéfica, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta. c) vigente quando cessou a conduta ilícita do agente. d) mais severa, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta do agente. 24

7 2. (FCC) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, julgue o item a seguir. Pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis. 3. (Cespe) Apresentada a situação hipotética a seguir, julgue o item. Manoel, com 22 anos de idade, efetuou um disparo contra um adolescente que completaria 14 anos no dia seguinte. Em razão das lesões provocadas pelo disparo, o adolescente faleceu, já tendo completado os 14 anos de idade. Sabe-se que, no crime de homicídio doloso, a pena é aumentada caso a vítima seja menor de 14 anos de idade, mas nessa situação o aumento da pena não é aplicável, pois o homicídio só se consumou quando a vítima já havia completado 14 anos de idade. 4. (Esaf) Quando uma lei penal nova torna atípico fato anterior definido como crime (incriminador), pode-se dizer que ocorreu: a) abolitio criminis. b) novatio legis incriminadora. c) novatio legis in pejus. d) novatio legis in mellius. e) ofensa ao princípio da legalidade. Dica de estudo Para a ocorrência de punição é preciso que se tenha lei penal vigendo antes da conduta. Porém, a lei penal do tempo do crime pode continuar vigorando mesmo depois de revogada, desde que seja mais benéfica ao agente, assim como a lei nova pode retroagir para benefício do agente. Referências FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal Parte Geral. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense,

8 GARCIA, Basileu. Instituições de Direito Penal. Volume 1, Tomo I. 4. ed. São Paulo: Ed. Max Limonad, HUNGRIA, Nélson. Comentários ao Código Penal. Volume 1, Tomo I. Rio de Janeiro: Forense, JESUS, Damasio Evangelista de. Direito Penal. Volume I, Parte Geral. 31. ed. São Paulo: Saraiva, MAGALHÃES NORONHA, Edgard de. Direito Penal. Volume I. 2. ed. São Paulo: Saraiva, MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. Campinas: Bookseller, MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 24. ed. São Paulo: Atlas, PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume I, Parte Geral, arts. 1.º a ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Manual de Derecho Penal Parte General. Buenos Aires: Ediar, Gabarito Questões para debates Nos termos do artigo 4.º do Código Penal, o Brasil preferiu a teoria da atividade, que considera como o tempo do crime o momento em que a conduta (ação ou omissão) é praticada, pouco importando o momento em que ocorreu o resultado. 2. Pela novatio legis in mellius há a criação de uma nova lei que, de alguma forma, é mais benéfica ao agente que a anterior. Pela novatio legis in pejus, ao contrário, a lei nova é mais prejudicial ao agente que a lei que vigia no tempo da ocorrência do delito. 3. A abolitio criminis significa que foi promulgada uma nova lei penal que deixou de reconhecer a conduta anteriormente existente no mundo jurídico como crime. Logo, se houver uma pessoa respondendo a uma conduta considerada criminosa, com a entrada em vigor de uma nova lei será o caso de extinção de sua punibilidade. Se estiver presa, em razão daquele delito, deverá ser colocada imediatamente em liberdade. 4. É possível a conjugação de leis penais desde que seja para o fim de beneficiar o agente que causou um delito. Embora não fosse aceita pela dou-

9 trina mais antiga, o fato é que em determinadas situações é possível o reconhecimento da conjugação de leis para tal finalidade. 5. Não é necessário legislação específica para a revogação de lei excepcional, mesmo porque essa lei tem vigência dentro de um determinado período de tempo e local, sendo que a inocorrência das razões que levaram à promulgação daquela lei excepcional faz com que deixe de existir a própria lei. Gabarito Atividades de aplicação 1. C 2. Certa 3. Errada 4. A 27

10

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS

LEI PENAL X NORMA PENAL VIGÊNCIA A PERSECUÇÃO PENAL. -A persecução penal no Brasil é dividia em 5 fases: LEIS PENAIS INCOMPLETAS 1 DIREITO PENAL PONTO 1: LEI PENAL X NORMA PENAL PONTO 2: VIGÊNCIA PONTO 3: FASES DA PERSECUÇÃO PENAL PONTO 4: LEIS PENAIS INCOMPLETAS PONTO 5: APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO PONTO 6: LEIS INTERMINTENTES

Leia mais

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco

MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco MPE Direito Penal Aplicação da Lei Penal no Tempo e no Espaço Emerson Castelo Branco 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1. APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Objetivos: Definir direito penal e direito penal militar; Distinguir direito penal militar das demais denominações do direito e dos demais direitos e ciências afins; Distinguir lei

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

1 Conflito de leis penais no tempo.

1 Conflito de leis penais no tempo. 1 Conflito de leis penais no tempo. Sempre que entra em vigor uma lei penal, temos que verificar se ela é benéfica ( Lex mitior ) ou gravosa ( Lex gravior ). Lei benéfica retroage alcança a coisa julgada

Leia mais

2. Regras do conflito de leis no tempo 2.1. Abolitio criminis descriminalização de condutas (Artigo 2º do

2. Regras do conflito de leis no tempo 2.1. Abolitio criminis descriminalização de condutas (Artigo 2º do Capítulo II Aplicação da Lei Penal Militar Sumário 1. Aplicação da lei penal militar no tempo 2. Regras do conflito de leis no tempo: 2.1. Abolitio criminis: descriminalização de condutas (Artigo 2º do

Leia mais

A NOVA LEI DE FALÊNCIAS E OS CRIMES FALIMENTARES ANTERIORES

A NOVA LEI DE FALÊNCIAS E OS CRIMES FALIMENTARES ANTERIORES A NOVA LEI DE FALÊNCIAS E OS CRIMES FALIMENTARES ANTERIORES Tiago Ghellar Fürst A nova Lei de Falências e Recuperação Judicial, que entrou em vigor no dia 09.06.2005 (Lei 11.101/2005, publicada no DOU

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015. Carga

PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015. Carga 1 PLANO DE ENSINO Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º 2015 Unidade Carga Horária Sub-unidade Introdução ao estudo do Direito Penal 04 hs/a - Introdução. Conceito

Leia mais

Questões Potenciais de Prova Direito Penal Emerson Castelo Branco

Questões Potenciais de Prova Direito Penal Emerson Castelo Branco Questões Potenciais de Prova Direito Penal Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. DIREITO PENAL - QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA! 1. Aplicação

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO CURSO

PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIREITO PENAL - PDF Duração: 09 semanas 01 aula por semana. Início: 04 de agosto Término: 06 de outubro Professor: JULIO MARQUETI PROGRAMAÇÃO DO CURSO DIA 04/08 - Aula 01 Aplicação da Lei Penal no tempo.

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO ORIGEM : 37ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO - PE RELATÓRIO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): Tratam-se de apelações criminais interpostas por ROMERO SANTOS VERAS e ROMERO SALES GOMES em face de sentença

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O Estatuto do idoso em Benefício do Réu. Roberto Dantes Schuman de Paula * DA NOVATIO LEGIS IN PEJUS Em outubro de 2003 a ordem jurídica foi inovada com o advento da lei 10741/03,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

Prescrição da pretensão punitiva

Prescrição da pretensão punitiva PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um

Leia mais

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja

Leia mais

Exercícios de fixação

Exercícios de fixação 1. (UFMT) As infrações penais se dividem em crimes e contravenções. Os crimes estão descritos: a) na parte especial do Código Penal e na Lei de Contravenção Penal. b) na parte geral do Código Penal. c)

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

Lugar do crime, relação de causalidade e relevância da omissão. Lugar do crime. Conceito. Teorias sobre o lugar do crime

Lugar do crime, relação de causalidade e relevância da omissão. Lugar do crime. Conceito. Teorias sobre o lugar do crime Lugar do crime, relação de causalidade e relevância da omissão Lugar do crime Conceito É preciso fixar o local em que ocorre a infração penal para se saber qual é a lei penal que deve ser aplicada. É preciso

Leia mais

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas.

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 4h/s Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) Identificação Disciplina Direito Penal II - NOTURNO Carga horária

Leia mais

PONTO 1: Aplicação da Lei Penal no Tempo PONTO 2: Lei Processual Penal PONTO 3: Tempo do crime 1) APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO:

PONTO 1: Aplicação da Lei Penal no Tempo PONTO 2: Lei Processual Penal PONTO 3: Tempo do crime 1) APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO: 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Aplicação da Lei Penal no Tempo PONTO 2: Lei Processual Penal PONTO 3: Tempo do crime 1) APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO: Conflitos de Leis Penais no tempo: Direito intertemporal,

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

A PRESCRIÇÃO SOB A ÉGIDE DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS

A PRESCRIÇÃO SOB A ÉGIDE DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS A PRESCRIÇÃO SOB A ÉGIDE DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS Com a entrada em vigor, em maio de 2005, da nova lei que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência das empresas (Lei 11.101 de 09.02.2005),

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO. Reconhecimento renovado pela portaria MEC nº 608 de 19.11.13, DOU de 20.11.13 PLANO DE CURSO

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO. Reconhecimento renovado pela portaria MEC nº 608 de 19.11.13, DOU de 20.11.13 PLANO DE CURSO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Reconhecimento renovado pela portaria MEC nº 608 de 19.11.13, DOU de 20.11.13 Componente Curricular: DIREITO PENAL II Código: DIR - 265 CH Total: 60 horas Pré-requisito:Direito

Leia mais

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira Olá pessoal! Sabemos que se aproxima a prova do concurso destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas no cargo de Fiscal de Rendas de 3ª Categoria, do quadro da Secretaria de Estado de Fazenda

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade.

1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade. 1- APLICAÇÃO DA LEI PENAL 1-1- Princípios da Legalidade e da Anterioridade. No dia 26 de agosto de 1789, fase inicial da Revolução Francesa, foi aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte a Declaração

Leia mais

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE RETROATIVIDADE DA LEI QUE NÃO MAIS CONSIDERA O FATO COMO CRIMINOSO ART. 107, III ABOLITIO CRIMINIS O CRIME É APAGADO CONSIDERA-SE INEXISTENTE PRESCRIÇÃO ART. 107, IV CP PRESCRIÇÃO LIMITAÇÃO TEMPORAL DO

Leia mais

PONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1. CONDUTA. 1.1.1 CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt

PONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1. CONDUTA. 1.1.1 CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1.1 TEORIAS DA CONDUTA 1. CONDUTA 1.1.1 CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt Imperava no Brasil até a

Leia mais

EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE

EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI FISCAL Trabalho realizado: -Patrícia Alves; -Joaquim Mira; -Maria Antónia; -Ana Maltêz; 22 de Maio de 2014

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL

O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL O ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL Gustavo de Oliveira Santos Estudante do 7º período do curso de Direito do CCJS-UFCG. Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/4207706822648428 Desde que o Estado apossou-se

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

Crime consumado, crime tentado, desistência voluntária e arrependimento eficaz

Crime consumado, crime tentado, desistência voluntária e arrependimento eficaz Crime consumado, crime tentado, desistência voluntária e arrependimento eficaz Crime consumado Nos termos do artigo 14 do Código Penal há uma definição legal do que se considera crime consumado e tentado

Leia mais

Fonte significa a origem de algo. Fonte do Direito Penal significa a origem do direito penal (como surge, como nasce o direito penal).

Fonte significa a origem de algo. Fonte do Direito Penal significa a origem do direito penal (como surge, como nasce o direito penal). NOÇÕES GERAIS Antes de entrarmos no estudo das principais questões sobre o Direito Penal, é necessário conhecermos algumas noções básicas desse ramo do direito, que são imprescindíveis para a correta compreensão

Leia mais

FATO TÍPICO. Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Nexo de causalidade Tipicidade

FATO TÍPICO. Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Nexo de causalidade Tipicidade TEORIA GERAL DO CRIME FATO TÍPICO Conduta (dolosa ou culposa; comissiva ou omissiva) Resultado Nexo de causalidade Tipicidade NEXO DE CAUSALIDADE O nexo causal ou relação de causalidade é o elo que une

Leia mais

Capítulo 1 Notas Preliminares...1

Capítulo 1 Notas Preliminares...1 S u m á r i o Capítulo 1 Notas Preliminares...1 1. Introdução... 1 2. Finalidade do Direito Penal... 2 3. A Seleção dos Bens Jurídico-Penais... 4 4. Códigos Penais do Brasil... 5 5. Direito Penal Objetivo

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO

PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO Celso Duarte de MEDEIROS Júnior 1 Claudete Martins dos SANTOS 2 João Aparecido de FREITA 3 PRESCRIÇÃO PENAL: ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO Este trabalho mostrará as tratativas

Leia mais

NORMA PENAL EM BRANCO

NORMA PENAL EM BRANCO NORMA PENAL EM BRANCO DIREITO PENAL 4º SEMESTRE PROFESSORA PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS ESPECIALISTA EM PROCESSO. MACAPÁ 2011 1 NORMAS PENAIS EM BRANCO 1. Conceito. Leis penais completas são as que

Leia mais

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO Professor Márcio Widal 1. Introdução. A perseguição do crime pelo Estado não pode ser ilimitada no tempo, por força, inclusive, da garantia da presunção de inocência. Além disso, o Estado deve

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO

DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X

Leia mais

TCU ACE 2008 DIREITO PENAL Prof. Dicler Forestieri

TCU ACE 2008 DIREITO PENAL Prof. Dicler Forestieri Caros concurseiros, é com imensa satisfação que hoje trago os comentários da prova de Direito Penal do cargo de Analista de Controle Externo do TCU, aplicada pelo CESPE/UnB no último fim de semana. Tenha

Leia mais

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas.

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. Programa de DIREITO PENAL I 2º período: 80 h/a Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas. OBJETIVOS Habilitar

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

LFG MAPS. Teoria Geral do Delito 05 questões

LFG MAPS. Teoria Geral do Delito 05 questões Teoria Geral do Delito 05 questões 1 - ( Prova: CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal / Direito Penal / Tipicidade; Teoria Geral do Delito; Conceito de crime; Crime impossível;

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

A (IN)COMPATIBILIDADE DA TENTATIVA NO DOLO EVENTUAL RESUMO

A (IN)COMPATIBILIDADE DA TENTATIVA NO DOLO EVENTUAL RESUMO 331 A (IN)COMPATIBILIDADE DA TENTATIVA NO DOLO EVENTUAL Cícero Oliveira Leczinieski 1 Ricardo Cesar Cidade 2 Alberto Wunderlich 3 RESUMO Este artigo visa traçar breves comentários acerca da compatibilidade

Leia mais

A importância dos arquivos, seu papel e inserção nos processos de auditoria

A importância dos arquivos, seu papel e inserção nos processos de auditoria II Seminário A gestão de documentos arquivísticos na Administração Pública Federal A importância dos arquivos, seu papel e inserção nos processos de auditoria Ministro Ubiratan Aguiar Junho 2008 A importância

Leia mais

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS AGENTES PÚBLICOS José Carlos de Oliveira Professor de Direito Administrativo na graduação e no Programa de Pós-Graduação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp/Franca No

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO PENAL

DISCIPLINA: DIREITO PENAL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DISCIPLINA: DIREITO PENAL QUESTÃO Nº 109 Protocolo: 11913003657-0 Não existe qualquer erro material na questão. Nada a ser alterado. O recorrente

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

DIREITO PENAL. CONCURSO: Departamento Penintenciario Nacional CARGO: Agente PROFESSOR: Fabiana Höfke

DIREITO PENAL. CONCURSO: Departamento Penintenciario Nacional CARGO: Agente PROFESSOR: Fabiana Höfke CONCURSO: Departamento Penintenciario Nacional CARGO: Agente PROFESSOR: Fabiana Höfke Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e

Leia mais

O art. 96, III da CF prevê o foro por prerrogativa de função dos membros do MP, incluindo os Promotores e Procuradores de Justiça.

O art. 96, III da CF prevê o foro por prerrogativa de função dos membros do MP, incluindo os Promotores e Procuradores de Justiça. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 11 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Foro por Prerrogativa de Função; Conexão e Continência. 3.5 Foro por Prerrogativa de Função: b) Juízes

Leia mais

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Ahyrton Lourenço Neto* A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 1, ou, como antigamente denominada, Lei de Introdução ao Código Civil, é consubstanciada

Leia mais

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira.

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Autor: Nelson Machado Doutorando pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Leia mais

CURSO: DIREITO NOTURNO - CAMPO BELO SEMESTRE: 2 ANO: 2015 C/H: 67 AULAS: 80 PLANO DE ENSINO

CURSO: DIREITO NOTURNO - CAMPO BELO SEMESTRE: 2 ANO: 2015 C/H: 67 AULAS: 80 PLANO DE ENSINO CURSO: DIREITO NOTURNO - CAMPO BELO SEMESTRE: 2 ANO: 2015 C/H: 67 AULAS: 80 DISCIPLINA: DIREITO PENAL I PLANO DE ENSINO OBJETIVOS: * Compreender as normas e princípios gerais previstos na parte do Código

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

PRESCRIÇÃO PENAL: COMO CALCULAR O PRAZO PRESCRICIONAL?

PRESCRIÇÃO PENAL: COMO CALCULAR O PRAZO PRESCRICIONAL? PRESCRIÇÃO PENAL: COMO CALCULAR O PRAZO PRESCRICIONAL? Celso Duarte de MEDEIROS Júnior 1 Claudete Martins dos SANTOS 2 João Aparecido de FREITA 3 PRESCRIÇÃO PENAL: COMO CALCULAR O PRAZO PRESCRICIONAL?

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

AULA 08. CONTEÚDO DA AULA: Teorias da Conduta (cont). Teoria social da ação (cont.). Teoria pessoal da ação. Resultado. Relação de Causalidade Início.

AULA 08. CONTEÚDO DA AULA: Teorias da Conduta (cont). Teoria social da ação (cont.). Teoria pessoal da ação. Resultado. Relação de Causalidade Início. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Penal / Aula 08 Professora: Ana Paula Vieira de Carvalho Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 08 CONTEÚDO DA AULA: Teorias da (cont). Teoria social

Leia mais

LATROCÍNIO COM PLURALIDADE DE VÍTIMAS

LATROCÍNIO COM PLURALIDADE DE VÍTIMAS LATROCÍNIO COM PLURALIDADE DE VÍTIMAS ALESSANDRO CABRAL E SILVA COELHO - alessandrocoelho@jcbranco.adv.br JOSÉ CARLOS BRANCO JUNIOR - jcbrancoj@jcbranco.adv.br Palavras-chave: crime único Resumo O presente

Leia mais

Embriaguez e Responsabilidade Penal

Embriaguez e Responsabilidade Penal Embriaguez e Responsabilidade Penal O estudo dos limites da responsabilidade penal é sempre muito importante, já que o jus puniendi do Estado afetará um dos principais direitos de qualquer pessoa, que

Leia mais

No dia 29 de março de 2007, entrou em vigor a lei nº 11.464/07 que alterou a redação do artigo 2º, da lei nº 8.072, de 28 de julho de 1990.

No dia 29 de março de 2007, entrou em vigor a lei nº 11.464/07 que alterou a redação do artigo 2º, da lei nº 8.072, de 28 de julho de 1990. A NOVA DISCIPLINA DA PROGRESSÃO DE REGIME TRAZIDA PELA LEI Nº 11.464/07. MAURICIO MAGNUS FERREIRA JUIZ DE DIREITO DO TJ/RJ No dia 29 de março de 2007, entrou em vigor a lei nº 11.464/07 que alterou a redação

Leia mais

PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1. TEORIA DA TIPICIDADE

PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1. TEORIA DA TIPICIDADE 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1.1 FUNÇÕES DO TIPO: a) Função garantidora : 1. TEORIA DA TIPICIDADE b) Função

Leia mais

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Lição 14. Doação Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Na doação deve haver, como em qualquer outro

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004.

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004. CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004. Disciplina os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades seguradoras, das condições contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas

Leia mais

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento.

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Administrativo / Aula 23 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Carolina Meireles (continuação) Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º

Leia mais

Direito do Trabalho no Tempo

Direito do Trabalho no Tempo Direito do Trabalho no Tempo Mario Paiva DIREITO DO TRABALHO NO TEMPO Art. 2. A lei só dispõe para o futuro, não tem efeitos retroativos Código Civil Francês de 1804 A norma jurídica tem eficácia limitada

Leia mais

Das Questões Preliminares

Das Questões Preliminares Direito Penal 2ª Fase OAB/FGV Aula 06- Prescrição Penal Professor Sandro Caldeira Das Questões Preliminares Das Causas de Extinção da Punibilidade Art. 107 do CP Prescrição penal Da Prescrição Penal Conceito:

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes)

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) Acrescenta artigos à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para a implantação de medidas que assegurem ampla informação aos

Leia mais

Curso: Direito Carga Horária: 64 Departamento: Direito Público Área: Direito Penal e Processo Penal PLANO DE ENSINO

Curso: Direito Carga Horária: 64 Departamento: Direito Público Área: Direito Penal e Processo Penal PLANO DE ENSINO Faculdade de Direito Milton Campos Disciplina: Direito Penal II Curso: Direito Carga Horária: 64 Departamento: Direito Público Área: Direito Penal e Processo Penal PLANO DE ENSINO EMENTA A prática do crime

Leia mais

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO COMENTADO DIREITO PENAL Título II Do Crime 1. (CESPE / Defensor DPU / 2010) A responsabilidade penal do agente nos casos de excesso doloso ou culposo

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,

Leia mais

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Decorre da transgressão de normas administrativas pelo servidor,

Leia mais

A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO

A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO A PRESCRIÇÃO NO CRIME DE DESERÇÃO Joaquim Batista de Amorim Filho 1 Mauro dos Santos Junior 2 O artigo 132 do Código de Processo Penal Militar, que trata da prescrição no crime de deserção, tem sido motivo

Leia mais

Capítulo V Eficácia da Lei Penal no Tempo

Capítulo V Eficácia da Lei Penal no Tempo Parte Geral Capítulo V Eficácia da Lei Penal no Tempo 83 Capítulo V Eficácia da Lei Penal no Tempo QUESTÕES 01. (MPF Procurador da República/2008) NO TEMA DE APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO: a) havendo

Leia mais

TEMA: CONCURSO DE CRIMES

TEMA: CONCURSO DE CRIMES TEMA: CONCURSO DE CRIMES 1. INTRODUÇÃO Ocorre quando um mesmo sujeito pratica dois ou mais crimes. Pode haver um ou mais comportamentos. É o chamado concursus delictorum. Pode ocorrer entre qualquer espécie

Leia mais

RICARDO S. PEREIRA NOÇÕES DE DIREITO PENAL. 1ª Edição OUT 2012

RICARDO S. PEREIRA NOÇÕES DE DIREITO PENAL. 1ª Edição OUT 2012 RICARDO S. PEREIRA NOÇÕES DE DIREITO PENAL TEORIA 123 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Ricardo S. Pereira Organização e Diagramação: Mariane dos Reis 1ª

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES NEXO CAUSAL PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 Conceito. Causa. É elemento do fato típico. É o vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado decorreu da conduta

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Lei Penal no tempo: "novatio Legis" incriminadora, "abolitio criminis", "novatio legis in pejus" e a "novatio legis in mellius" Trata da lei penal no tempo, e das regras, institutos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A competência nos pedidos de adoção, guarda e tutela Rogério Medeiros Garcia de Lima* 1. INTRODUÇÃO A vigência do novel Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal 8.069, de

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais