Identidade visual corporativa e institucional

Transcrição

1 Identidade visual corporativa e institucional O ser humano pensa visualmente! Ao contrário das palavras, as imagens agem diretamente sobre a percepção do cérebro. O homem moderno está cada vez mais privilegiando a visão e lentamente perdendo os sentidos da audição e do olfato.

2 É comum dizermos: viu aquela música? viu o que fulano disse? Já percebeu que as pessoas que usam óculos ou lentes de contato, ficam surdas sem elas? Fizeram uma pesquisa com crianças onde observaram que a capacidade de absorção visual é vezes maior do que a verbal.

3 Histórico das primeiras identidades visuais O ensino da programação visual é recente, mas o emprego da identidade visual remonta à antiguidade. Os símbolos como usamos hoje nasceram com as primeiras trocas comerciais. Descobertas arqueológicas mostraram que os oleiros romanos usavam em seus potes sinais com o nome do fabricante e sua localidade.

4 Estas marcas serviam para controlar e evitar o roubo e também representavam uma garantia da origem dos produtos ali embalados. Na idade média surgem as corporações. Os artesãos de uma mesma espécie juntam-se em associações que tem regras, obrigações, direitos e princípios comuns.

5 Cada corporação possuía o monopólio da fabricação e comercialização de determinado produto. Em princípio, toda concorrência era proibida. Para facilitar este controle, torna-se obrigatório o uso de símbolos corporativos. Como hoje em dia, estes símbolos eram uma espécie de selo do autor, destinado a mostrar que o produto estava dentro da lei. Servia também para comprovar que uma corporação não estava tirando os direitos da outra.

6 Junto com o símbolo da corporação, era também usado o do artesão (era discreto, mas protegido por lei). Aí, começaram a acontecer coisas curiosas, como encontrar-se numa só peça de tecidos 4 símbolos: O do artesão que o fabricou, o do que o tingiu, o do mestre que supervisionou e do fiscal que controlou sua produção. E, se houvesse exportação, era colocado o símbolo do mercador, que permitia identificar e recuperar as peças roubadas por piratas.

7 Depois surgiram os símbolos honoráveis, que eram aqueles usados pelos artesãos que forneciam seus produtos aos reis. A identidade visual começava aí a aparecer com símbolos, sendo empregados como salvaguarda de honestidade pública.

8 LOGOTIPOS E SÍMBOLOS Ao criar a imagem da própria empresa, o logotipo, marca ou slogan, deve-se escolher um símbolo de fácil compreensão e memorização, com uma cor que represente essencialmente o que a companhia faz.

9 Neste caso, nunca devem ser usadas cores lúgubres e melancólicas. O símbolo deve ser forte e poderoso e para tanto as cores quentes e saturadas surtem bons efeitos como os vermelho-amarelados e laranjas, evite a combinação do preto com azul ou azul-marinho com vermelho-escuro e azulado.

10 Além da simplicidade, o símbolo deve ser em cores limpas, com bom contraste. A cor branca como fundo da vermelha tem a propriedade de ser reconhecível a longas distâncias e é de fácil memorização. Para esta finalidade, os dourados ou amarelo-ouro sobre o vermelho também podem servir, pela força da impressão visual nos centros da memória.

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13 Os Elementos Institucionais Os principais: LOGOTIPO e SÍMBOLO; Os secundários: COR e ALFABETO. Esses elementos são chamados de institucionais. Seu emprego, segundo um conjunto de normas e especificações, irá constituir uma IDENTIDADE VISUAL.

14 O que é um logotipo? É a particularização de um nome. Toda marca tem sempre um logotipo e ele é sempre feito por letras.

15 O que é um símbolo? É um sinal gráfico, que com o uso, passa a identificar um nome, uma ideia, produto ou serviço.

16 Qual diferença de signo e símbolo? Signo: não transmite emoção, têm significado específico. Ex.: placas de sinalização. O signo pode ter significado apenas para uma cultura ou ser de uso internacional (padrão). Símbolo: transmite emoção, informações e experiências sobre uma marca.

17 Símbolos Abstratos Os seus significados devem ser aprendidos.

18 Símbolos Figurativos Podem ser baseados em ícones. Aonde os desenhos são fiéis ao que querem representar.

19 Símbolos Figurativos Os baseados em fonogramas. São aqueles formados apenas por letras e que não são logotipos, porque não são a escrita das marcas que representam.

20 Símbolos Figurativos Os baseados em ideogramas. São aqueles cujos desenhos representam ideias ou conceitos.

21 Símbolo, é estático Personagem, têm movimento

22 Como criar identidades visuais? Deve tentar obter total identificação com o produto, indústria ou serviço prestado. Dever conter os principais itens, segundo Strunck (2003): Conceito; Legibilidade; Personalidade (originalidade); Contemporaneidade; Pregnância; e Uso.

23 Exemplo

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25 É bom deixar claro que marca é um nome. Posso dizer que gosto dos sorvetes da marca Kibon, cujo logotipo é: E que tem por símbolo.

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27 Assinatura Visual

28 Cor padrão O ideal é que as cores estejam relacionadas diretamente com as empresas que o representam. Ex.: maizena, amarela; a Shell, vermelha, BR é verde e amarela; a Ipiranga azul e amarela, etc...fazendo com que sejam reconhecidas à distância, antes mesmo de ler os seus símbolos ou logotipos.

29 Alfabeto padrão São aqueles usados para escrever os textos, folhetos, catálogos, etc. Devem ter boa leitura e legibilidade.

30 Dicas para símbolo Tentem projetar um símbolo com o menor número de elementos de poluições visuais possíveis. Quanto mais elementos tiverem seu símbolo mais difícil de memorizá-lo será; Verifiquem a cor ideal e a letra com melhor legibilidade; Não desenhem símbolos primários; Usem linhas mais grossas; Conecte o seu símbolo com o tipo de negócio; Quanto mais desenharem, mais ideias surgirão.

31 Dicas para logotipo Conceitue o logotipo com o negócio ou empresa que irá transmitir; Ter legibilidade; Evitem desenhos primários; Evitem excessos de elementos visuais; Prefira os desenhos mais simples; Usem linhas mais grossas.

32 Bibliografia: STRUNCK, Gilberto Luiz Teixeira Leite. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso: um guia sobre marketing das marcas e como representar graficamente seus valores. Rio de Janeiro: Rio Books, 2003.