O ciclo econômico e as crises nanceiras
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- Ana Lívia do Amaral Bento
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1 O ciclo econômico e as crises nanceiras Lívia Melo FUCAMP 23 de novembro de 2017 Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
2 O ciclo econômico e as crises nanceiras O que é crise? Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
3 O ciclo econômico e as crises nanceiras Crise ruptura. Crise é caracterizada como ponto crítico, onde ocorrem mudanças que podem ser profundas e inevitáveis. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
4 O ciclo econômico e as crises nanceiras O que é uma crise econômica? Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
5 Crise Econômica Conforme Blanchard (2004), por não haver consenso sobre a denição, grande parte dos economistas, usam o termo crise para se referir a um período de baixo ou nenhum crescimento, sendo mais prolongado que uma recessão, porém, menos profunda do que uma depressão. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
6 O ciclo econômico e as crises nanceiras Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
7 Crise Política Início divergências entre partidos políticos, que na maioria das vezes se contrapõem ao governo, associada a um colapso do sistema administrativo de um país, estado, ou município. Quando perdura por mais tempo pode: 1 afetar os resultados da governabilidade; 2 criar diculdades que travam as agendas institucionais; 3 gerar uma crise econômica. Crise política aumenta a incerteza. Falta de credibilidade e conança `afasta' investidores, pois mexe diretamente com as expectativas do empresário de lucro a curto prazo. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
8 Crise Financeira Oscilações no ciclo econômico, com desvalorização de ativos nanceiros, que se estende para o setor real da economia, afetando a renda e o emprego da população atingida. Crises nanceiras não são apenas resultados de comportamentos irracionais dos agentes, mas resultam da própria forma de operação dos mercados nanceiros liberalizados e sem um sistema de regulação adequado (DIAS, 2010, p. 36). Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
9 Crises Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
10 A grande depressão de 1929 Alguns componentes são fundamentais para a compreensão da crise: 1) Superprodução Após a Primeira Guerra Mundial, os países europeus caram destruídos. Estados Unidos que não foram atingidos diretamente pela Guerra e, por ser a maior potência mundial da época,passaram a lucrar com exportação de alimentos, produtos industrializados e capitais para esses países no período pós-guerra. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
11 A grande depressão de 1929 Problema: Europa começou a se reestabelecer redução das importações. Indústria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que procura diminuição do preço, queda da produção, e consequentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de valores, quebrando-a em seguida. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
12 A grande depressão de ) Especulação na década de 20 Empresas estavam obtendo altos lucros, suas ações cresciam, originando sociedades anônimas e empresas responsáveis apenas por gerir e investir dinheiro. Problema: forte especulação em um mercado sem nenhuma regulamentação Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
13 A grande depressão de 1929 Crise começou no campo com redução das exportações, os grandes proprietários não conseguiram saldar as dívidas realizadas no período da euforia, além disso eram forçados a pagar altas taxas para armazenar seus grãos, acumulando dívidas que os levou, em massa, à falência. A crise no campo reetiu-se nas cidades redução do poder de compra e a quebra de instituições bancárias, que conscavam as terras e ao mesmo tempo não recebiam os pagamentos dos industriais. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
14 A grande depressão de 1929 A decadência nas vendas determinou um grande aumento dos estoques e ao mesmo tempo privou os industriais de capital necessário para saldar suas dívidas ou mesmo manter sua atividade. Empresários passaram a vender suas ações no mercado nanceiro, elevando seu valor, como forma de levantar recursos e manter a produção. Elevação das ações fez com que milhares de pessoas passassem a vender as ações que, ao não encontrarem compradores despencaram. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
15 A grande depressão de 1929 A crise espalhou-se rapidamente pelo mundo interdependência do sistema capitalista. EUA eram o maior credor dos países europeus e latinos e passaram a exercer forte pressão no sentido de receberem seus pagamentos. Curiosidade sobre Brasil: símbolo do desperdício do capitalismo e da seriedade da Depressão, pois, seus cafeicultores tentaram em desespero impedir o colapso dos preços queimando café em vez de carvão em suas locomotivas a vapor (HOBSBAWM, 1995, p.97). Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
16 A Primeira Crise Econômica do Petróleo Petróleo recurso natural, não renovável, matéria-prima de grande parte dos combustíveis utilizados. É um recurso restrito para alguns países. Utilizado como arma política e econômica a m de ganhar espaço internacionalmente. Primeira crise econômica do petróleo aconteceu no Oriente Médio e Norte da África maiores produtores petrolíferos nos anos de Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
17 A Primeira Crise Econômica do Petróleo No começo da década de 70, as nações produtoras começaram a regular o escoamento da produção petrolífera por conta de sua natureza não renovável. Em 1973, o valor do barril mais que triplicou em um curto período de três meses. Nessa mesma época, a crise entre os produtores orientais e o bloco capitalista piorou com o estouro da Guerra do Yom Kippur conito entre árabes e judeus envolvendo os territórios da Palestina. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
18 A Primeira Crise Econômica do Petróleo Crise causada por motivos políticos Egito e Síria invadiram Israel de surpresa e os israelenses responderam violentamente. Para pressionar os Estados Unidos e a Europa, que apoiaram Israel nos conitos, os árabes uniram-se, reduzindo a produção do petróleo, forçando o aumento drástico no preço do barril, originando a maior crise do petróleo, que afetou toda a economia mundial. Petróleo foi usado como arma e instrumento de pressão, suspendendo o fornecimento aos países que apoiavam Israel. Com o m da guerra, os países árabes passaram a controlar o consumo do petróleo reduziram sua produção e anunciaram um aumento elevado, quadruplicando o valor do barril de petróleo. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
19 Bolha Imobiliária Americana Crise nanceira um colapso no sistema global de especulação econômica para a obtenção de lucros. Início: estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos. Bolha econômica valor de um produto ou mercado (no caso, o valor dos imóveis) eleva-se além do seu valor real ou do valor que esse produto deveria ter. Quando os preços caem, em face do esgotamento dessa supervalorização, a bolha estoura, muitos cam no prejuízo e a crise alastra-se. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
20 Bolha Imobiliária Americana Hipoteca obtenção de empréstimos tendo o imóvel como garantia. O problema é que essas hipotecas funcionam da seguinte forma: elas são títulos, chamados de ativos nanceiros. As empresas credoras desses títulos, por sua vez, negociam essas dívidas (até então, altamente valorizadas) com bancos, empresários e instituições nanceiras, movimentando o mercado. Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
21 Bolha Imobiliária Americana Lívia Melo (FUCAMP) Negociação Internacional 23 de novembro de / 21
ATIVIDADE ON-LINE DISCIPLINA: Redação. PROFESSOR: Dinário Série: 2ª Série Ensino Médio Atividade para dia: / /2017
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