ESTADOS UNIDOS PERÍODO ENTRE GUERRAS I

Transcrição

1 ESTADOS UNIDOS No final do séc. XIX, já eram o pais mais rico e poderoso do planeta. Durante a 1ª Guerra, com a produção europeia voltada para o setor bélico, proveram os países da Entente com os seus produtos. Em 1918 detinham 50% do estoque mundial de ouro. Após a Guerra, mantiveram a produção e ampliaram suas vendas para a região destruída pela guerra, inclusive emprestando recursos para que os países europeus pudessem importar seus produtos. Na década de 1920, detinham quase metade da produção industrial do mundo (45%). Passaram a dominar o mercado da América Latina 1 e Ásia.

2 ESTADOS UNIDOS Partidos políticos Republicano e democrata Ku Klux Klan (KKK) e a perseguição a negros, católicos, judeus, comunistas... Máfia italiana; Lei Seca; Intolerância; Apesar da prosperidade, continuam com uma política isolacionista e restringem a imigração. Os sindicatos patronais e de trabalhadores crescem em importância nas relações de trabalho, e, consequentemente os movimentos grevistas. Dólar: referência monetária internacional. 2

3 ESTADOS UNIDOS Reconstrução da Europa Os países europeus (Inglaterra e França), aos poucos foram recuperando sua capacidade produtiva. A procura pelos produtos dos USA foi diminuindo, no entanto, a produção norteamericana ampliava-se. A Europa recuperou-se e em meados da década de 1920, começou a disputar mercados externos com os EUA. 3

4 Grande crescimento econômico Taylorismo (Frederick Taylor) linha de montagem; Fordismo (Henry Ford) linha de produção; Administração do tempo; Manifestações grevistas. Forte incentivo ao consumo para estimular a produção. A queda nas importações europeias. Parte da produção norte-americana fica armazenada. A oferta era muito superior à procura: Superprodução. Crise nos preços agrícolas; Armazenamento e insolvência dos fazendeiros. Êxodo rural ESTADOS UNIDOS 4

5 ESTADOS UNIDOS Os conglomerados econômicos (holdings) expandiam-se: apenas 200 holdings dominavam cerca de 38% do capital das empresas. Concentração de renda; Venda a crédito Desemprego Compra de ações: ganância dos banqueiros de nova york. Especulação na Bolsa de Valores de Nova York. Consequências: baixa das ações. Em outubro de 1929, desesperados, acionistas tentaram vender suas ações. Sem compradores. 5

6 ESTADOS UNIDOS No dia 24 de outubro de 1929, a baixa foi catastrófica: várias pessoas perderam tudo. O episódio ficou conhecido como CRASH da Bolsa de Valores de Nova York. A crise se espalhou pelo mundo: Começo da Grande Depressão. Os efeitos da crise seriam percebidos até bancos faliram, 85 mil empresas fecharam as portas só nos EUA. Cerca de 14 milhões de pessoas ficaram sem emprego. 6

7 Pobreza e fome no período da Crise Manifestações em frente a bolsa de valores de Nova York

8 EFEITOS DA CRISE PELO MUNDO A URSS foi o único país a não sofrer com a Crise Os EUA pediram o pagamento dos empréstimos feitos aos bancos europeus(u$7,4 bilhões). Dessa forma, os europeus diminuíram ainda mais suas importações de produtos dos USA. E a retirada desses recursos da Europa provocou a falência de vários bancos europeus e de indústrias ligadas a esses bancos fecharam. No Brasil, o café entrou em crise, porque os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro. Comandada por Stalin, a URSS estava desenvolvendo sua economia pelos Planos Quinquenais. O comércio internacional caiu em 25% Destruição de café para melhorar o preço

9 ESTADOS UNIDOS No dia 24 de outubro de 1929, a baixa foi catastrófica: várias pessoas perderam tudo. O episódio ficou conhecido como CRASH da Bolsa de Valores de Nova York. A crise se espalhou pelo mundo: Começo da Grande Depressão. Os efeitos da crise seriam percebidos até bancos faliram, 85 mil empresas fecharam as portas só nos EUA. Cerca de 14 milhões de pessoas ficaram sem emprego. 9

10 A GRANDE CRISE E SUAS CONSEQUÊNCIAS A Crise do liberalismo levou à expansão e ao fortalecimento das ideias ditatoriais que estavam se desenvolvendo na Europa. Fascismo na Itália. Ascensão do Nazismo na Alemanha.

11 ESTADOS UNIDOS Diante da crise o presidente Herbert Hoover assumiu uma postura liberal, optando pela não intervenção (oferta e procura/mercado). Em 1933, Franklin Delano Roosevelt assumiu o governo e adotou, para debelar a grave crise, as ideias do economista inglês John Maynard Keynes que defendia o investimento por parte do Estado na economia, visando dinamiza-la. Apoiado nas ideias de Keynes, Roosevelt cria o NEW DEAL (Novo Acordo).

12 ESTADOS UNIDOS NEW DEAL (Novo Acordo) Empréstimo aos bancos; desvalorização do dólar e a emissão de papel moeda; Controle da produção; Empréstimos para os agricultores, livrando-os das hipotecas; Benefícios aos estados para a criação do seguro desemprego; Aumento de salário e, como consequência, do mercado interno; Fixação de preços e salário. Redução da jornada de trabalho; Legalização dos sindicatos; Ampliação do sistema de previdência social; Ocupação de mão de obra ociosa na construção de obras públicas; Garantia aos investidores; Controle da energia elétrica para aumentar a produção. Novo surto econômico.

13 GRÃ-BRETANHA Perde na 1ª GG 950 mil homens; Desemprego Greves; Intervenção do Estado na economia; Cooperação econômica com a França e a Alemanha; Desmembramento do Império; Ottawa (1932) Tarifas protecionistas; Monopólio político conservador.

14 FRANÇA Deficit orçamentário de 294 bilhões de francos Reconstrução Frente Popular Medidas protecionistas. JAPÃO Marinha/Frota mercante Produção de aço e ferro Indústria de tecidos Baixo preço da mão de obra. Concorrente da Europa e USA no Oriente.

15 Referências CAMPOS, Flávio e MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, FIGUEIRA, Divalte Garcia. História Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, REZENDE, Antonio Paulo e DIDIER, M. Thereza. Rumos da História. São Paulo: Atual Editora, VAINFAS, Ronaldo et al. História:O mundo por um fio: do século XX ao XXI. São Paulo: Saraiva, V