Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior no Tratamento de Incontinência em Paciente com A. V. E.
|
|
- Valentina Belmonte Neves
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior no Tratamento de Incontinência em Paciente com A. V. E. Débora Maciela Matielo, Vanessa Dias César, Laura Ferreira de Rezende Franco Resumo O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das patologias mais comuns e é a terceira maior causa de mortalidade nos países de terceiro mundo. Estima-se que ocorram 20 milhões de novos casos no mundo por ano. As sequelas deixadas por essa doença são dependentes da área afetada e do tamanho da lesão. As alterações mais comuns são as disfunções motoras, sensoriais, na fala e na manutenção da continência urinária. Após lesão em qualquer segmento do sistema nervoso, a alteração na micção é denominada bexiga neurogênica. Os tratamentos disponíveis incluem medicação e técnicas invasivas. Este trabalho tem a finalidade de avaliar os efeitos da eletroestimulação externa do nervo tibial posterior na continência urinária de paciente com bexiga neurogência pós-ave através do acompanhamento do tratamento de um paciente por dois anos. O tratamento consistiu na eletroestimulação do nervo tibial posterior, com duração de 30 minutos, uma vez por semana, freqüência de 10 Hz e largura de pulso de 200 microssegundos, com intensidade média de 18 miliamperes, mantida abaixo do limiar motor, através de um canal e dois eletrodos posicionados - um deles dois centímetros acima do maléolo medial e o segundo eletrodo posicionado 10 centímetros acima. Foi observado que as fraldas passaram a ser trocadas com menor freqüência, a paciente passou a ter desejo miccional e melhor controle vesicoesfincteriano. Dessa maneira verifica-se que a eletroestimulação do nervo tibial posterior se mostra uma técnica não invasiva e com resultados satisfatórios no tratamento de bexiga neurogênica. Palavras-chave Incontinência urinária, Bexiga neurogênica, Eletroestimulação do nervo tibial posterior. Autoras Débora Maciela Matielo Graduanda do Curso de Fisioterapia deboramatielo@yahoo.com.br Vanessa Dias César Graduanda do Curso de Fisioterapia vanessadiascesar@hotmail.com Laura Ferreira de Rezende Franco Graduada em Fisioterapia pela PUC- Campinas. Especialista em Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher pela UNICAMP, Mestre e Doutora pela UNICAMP, Pósdoutoranda pela UNESP. Professora e Coordenadora do Curso de Fisioterapia laura@fae.br Recebido em 03/novembro/2009 Aprovado em 02/dezembro/
2 MATIELO, D. M. CÉSAR, V. D. FRANCO, L. F. de R. 1. Introdução O estímulo elétrico como forma de tratamento começou no Egito, com uma espécie de enguia elétrica encontrada no Rio Nilo. Hoje, existem vários aparelhos que geram correntes, mas o princípio para o tratamento continua sendo um estímulo elétrico que é captado por receptores sensitivos que se localizam na pele, despolarizam a membrana de células nervosas, e geram um potencial de ação que despolariza a membrana celular, isto se a estimulação for realizada e feita na duração e intensidade correta. O estímulo vai então se propagar pela terminação nervosa, e quando o potencial de ação chegar a junção neuromuscular, vai acontecer a abertura dos canais de cálcio que vão em direção à membrana. Com isto ocorre o controle das funções secretoras do neurônio que libera neurotransmissores na fenda sináptica. (MARQUES, 2008) Os trabalhos de Magnus Fall, na Suécia, começaram a descrever o uso da eletroterapia na reeducação esfincteriana e do assoalho pélvico. (MORENO, 2009). A eletroestimulação é uma alternativa no tratamento da incontinência urinária e foi citada inicialmente por Cadwell, em 1963, que fez uso de eletrodos de agulha implantados na musculatura periuretral. (RUBINSTEIN, 2001; MORENO, 2009). Os resultados desta eletroestimulação se apresentam conflitantes. Os índices de cura variam de 30 a 50%, ocorrendo melhora dos sintomas em 6% a 90% das pacientes. (HERRMANN et al, 2003) A neuromodulação foi criada inicialmente por Schmidt et al. (1979) e foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) em 1997 (MARQUES, 2008; MORENO, 2009). É um método cirúrgico através do qual é feita a identificação de raízes sacrais, por estimulação direta, geralmente em S2/S3, que é responsável pela inervação esfincteriana. É implantado neste nível medular um eletrodo que está conectado a um gerador de pulso fixado na região subcutânea da parede abdominal anterior, podendo ser regulada por telemetria (BELLETTE, 2007; MARQUES, 2008; MORENO, 2009). Durante a eletroestimulação as fibras motoras de S2 e S4 são excitadas seletivamente utilizando correntes de baixa frequência que não alcançam limiar de outras fibras aferentes e eferentes. Desta forma, a atividade simpática do nervo hipogástrico é aumentada e a atividade parassimpática dos neurônios motores inferiores da bexiga é diminuída. Se a neuromodulação estiver ativada, ocorre inibição da contratilidade do detrusor e, quando interrompida, dispara o reflexo da micção. (BELLETTE, 2007). As complicações desta técnica incluem infecções, vazamento de líquor, deiscência, dor dentre várias outras complicações. (MORENO, 2009). Além de ser uma forma de tratamento totalmente invasiva, possui alto custo para ser empregada e o tempo de funcionamento do dispositivo varia de 7 a 10 anos, e os sintomas parecem ocorrer rapidamente após o fim da eletroestimulação. (SGROTT, 2007). O tratamento da Incontinência Urinaria apresenta dificuldades relativas ao diagnóstico e conduta terapêutica. Por esta razão, nos últimos anos, o tratamento não cirúrgico da IU vem ganhando maior projeção apresentando maiores resultados com baixo índice de efeitos colaterais e custo reduzido. (HERRMANN et al., 2003). O tratamento cirúrgico não é efetivo em todos os casos, podendo ocorrer recidiva dos sintomas antes de cinco anos. (BERNARDES et al., 2000). Isto indica a importância de buscar novas alternativas que sejam mais eficazes no tratamento destas pacientes. Além do treinamento vesical e do treinamento dos músculos do assoalho pélvico, a eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária vem sendo altamente utilizada, com o surgimento de muitos novos estudos. (FRANCO et a, s.d.). A partir dos resultados satisfatórios obtidos com a eletroestimulação, cada vez menos invasivas, foram surgindo novas propostas no sentido de alcançar a redução de sintomas miccionais com o menor desconforto possível para o paciente. Considerando a inervação do plexo sacral e a ramificação do nervo pudendo, pontos centrais do processo de eletroestimulação, surgiu em 2003, proposto por Amarenco et al, a possibilidade de eletroestimulação do nervo tibial posterior, assunto que será abordado em particular no item abaixo. O tratamento com eletroestimulação é usado para minimizar a atividade do músculo detrusor e fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. McGuire et al. (1983) descreveu a eletroestimulação no nervo tibial posterior como uma forma de tratamento pouco invasivo para incontinência urinária de urgência devido a hiperreflexia do detrusor. Esta prática de estimulação foi baseada na medicina tradicional chinesa que utiliza pontos de acupuntura para influenciar a atividade da bexiga, como pode ser visto na figura abaixo. (SOL et al, 2008) Figura 1: Atlas gráfico de Acupuntura Fonte: MARQUES, 2008 Para estimulação do nervo tibial posterior, o ponto de acupuntura utilizado foi o de Sanyinjiao (SP6), utilizado como ponto de pressão para disfunções da bexiga, segundo a medicina chinesa. Este ponto está localizado aproximadamente cinco centímetros acima do maléolo medial, entre a borda posterior da tíbia e o tendão do músculo sóleo. (SOL et al., 2008; MARQUES, 2008) As fibras aferentes do nervo pudendo (S2 a S4) podem diminuir a hiperatividade do detrusor. O nervo tibial posterior contém fibras motoras e sensoriais, portanto é um nervo misto. As suas raízes nervosas têm origem em L4 e L5, S1 a S3, desta forma possuem inervações comuns às da bexiga, e, consequentemente, tem origem dos mesmos segmentos sacrais da inervação parassimpática vesical. (SOL et al., 2008). Desta forma, a estimulação de forma direta deste nervo deve inibir os aferentes S2-S4 suprindo a atividade da bexiga. (SOL et al., 2008). O plexo sacral é formado por L4-L5 e S1-S4, que são ramos anteriores dos nervos espinhais, sendo situado, em sua grande maioria, anteriormente ao sacro. Este plexo vai inervar os músculos glúteos, do assoalho pélvico e dos membros inferiores. Os ramos anteriores dos nervos espinhais S4-S5 mais os nervos coccígeos se unem formando o 56
3 plexo coccígeo, que inerva uma pequena área da pele na região coccígea. (TORTORA, 2007) O nervo isquiático (L4-S3) é o maior nervo do corpo e se origina do plexo sacral. (TORTORA, 2007). Origina-se na pelve através do forame isquiático maior, logo abaixo do piriforme, passando entre trocânter maior e tuberosidade isquiática, dividindo nos nervos tibial e fibular comum, próximo ao joelho. (WILLIAMS et al., 1995) O nervo tibial (L4-S3) é o maior ramo do nervo isquiático, proveniente dos ramos ventrais do quarto e quinto nervos lombares e do primeiro ao terceiro nervos sacrais. Proximalmente está situado entre os músculos sóleo e gastrocnêmio, no terço distal é coberto somente por pele e fáscias chegando algumas vezes sobreposto pelo músculo flexor longo do hálux. Sua projeção superficial é uma linha situada na região mediana do membro, entre maléolo medial e o tendão calcâneo, terminando em retináculos flexores, que serão divididos em nervos plantares medial e lateral. (WILLIAMS et al., 1995) O nervo pudendo (S2-S4) deixa a pelve através do forame isquiático maior entre os músculos piriforme e coccígeo, para adentrar a região glútea. Este nervo dá origem ao nervo retal inferior que se divide em nervo perineal e nervo dorsal do pênis ou clitóris. Os músculos do assoalho pélvico, lábios maiores e menores da vagina na mulher, e no homem a pele do pênis, são inervados pelo nervo pudendo. (WILLIAMS et al., 1995). A lesão neste nervo, que é aferente para os músculos do assoalho pélvico como para o esfíncter peri-uretal, pode resultar no comprometimento da integridade do assoalho pélvico, determinando assim a incontinência urinária. (HERRMANN et al., 2003) Portanto, a estimulação aferente do nervo tibial posterior inibe neurônios motores pré-ganglionares da bexiga por uma raiz direta da medula sacral. (SOL et al, 2008). Esta neuroestimulação sacral inibe a fibra C aferente da bexiga em consequência da ativação somática das raízes do nervo sacral. Como o nervo tibial posterior divide raízes nervosas sacrais com aferentes da bexiga, a inibição dessas fibras C pode acontecer. (SOL et al., 2008). As fibras C são um pequeno grupo de fibras não mielinizadas, que ficam localizadas no urotélio, e têm grande importância no controle da micção. (MARQUES, 2008). A estimulação elétrica do nervo tibial posterior pode ser uma alternativa no tratamento de bexiga hiperativa. No começo a inibição do detrusor é realizada somente nos casos de uma contração involuntária, com isto a estimulação elétrica é iniciada quando a pressão intravesical começa a subir e pode ser interrompida quando a pressão retornar aos seus valores normais. (FJORBACK et al., 2006). Segundo MORENO (2009), a eletroestimulação do nervo tibial posterior é bastante tolerada pelas pacientes, além do que, não apresenta efeitos colaterais e o resultado final é parecido com os tratamentos farmacológicos. É uma técnica segura, sendo que somente alguns pacientes apresentaram eritema local. Desta forma a eletroestimulação do nervo tibial posterior é um método terapêutico eficaz. No tratamento das disfunções urinárias do trato inferior, traz melhoras significativas nos sintomas de urgência, urgeincontinência, frequência urinária, noctúria, enurese e capacidade cistométrica máxima. Amarenco et al. (2003) teve grande contribuição no estudo da eletroestimulação do nervo tibial posterior, descrevendo um protocolo efetivo. Em seus estudos foram utilizados dois eletrodos auto-adesivos posicionados sobre o tornozelo, o eletrodo negativo foi posicionado atrás do maléolo medial e o eletrodo positivo 10 centímetros acima. A posição correta do eletrodo negativo foi obtida através Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior no Tratamento de Incontinência em Paciente com A. V. E. de uma corrente de um hertz (Hz), a fim de identificar corretamente o nervo tibial posterior. Esta posição é confirmada com o movimento de flexão rítmica dos dedos. A frequência então é alterada para 10 Hz e largura de pulso de 200 microssegundos e a intensidade ajustada de acordo com limiar de cada paciente, obedecendo o limiar de contração motora. A partir dessa ideia, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da incontinência urinária em pacientes com bexiga neurogênica decorrente de lesão do sistema nervoso central. Para tanto, acompanhou-se a evolução do tratamento de uma paciente com queixa de incontinência urinária após acidente vascular encefálico. 2. Método: Estudo de Caso Paciente M.A.D.P, sexo feminino, com 70 anos de idade, utilizando cadeira de rodas, chegou ao setor de Saúde da Mulher da clínica-escola de Fisioterapia do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino -FAE, em São João da Boa Vista-SP, no segundo semestre de O acompanhamento foi realizado semanalmente exceto nos períodos de férias acadêmicas - até início do ano de 2007, quando a paciente foi a óbito. Encaminhada pelo médico neurologista, apresentava queixa de perda de urina. A história da moléstia pregressa mostra que a paciente passou por episódio de AVE isquêmico e tinha como sequela hemiparesia espástica à direita, além do aumento do tônus, ou seja, uma hipertonia provavelmente causada pela hipertensão arterial, que é principal fator de risco para ocorrência de AVE. Devido ao fator de risco pré-existente, faz uso do medicamento Hidantal, para controle desta hipertensão arterial. A bexiga neurogênica foi do tipo espástica branda, pois ocorreu lesão do córtex cerebral. Através do exame de ressonância magnética, pode-se observar que a paciente teve uma extensa área de infarto antigo envolvendo região dos gânglios da base, região insular e cápsula interna esquerda. As cuidadoras, que são as filhas, relataram que a paciente não tem controle urinário nenhum e por esta razão, faz o uso de fraldas descartáveis que são trocadas quatro vezes ao dia em média. Possui bons hábitos intestinais, que são voluntários. Foi entregue o diário miccional, que não conseguiu ser preenchido pelas cuidadoras devido ao uso de fraldas. Foram realizadas nas sessões de fisioterapia o protocolo de Amarenco et al (2003), para tratamento para a incontinência urinária através da eletroestimulação do nervo tibial posterior. O aparelho de eletroestimulação utilizado foi da marca Dualpex 961, da Quark. No início da sessão era realizado a uma frequência de 1 Hz para localização do nervo tibial posterior, que era possível ser observado com exatidão do seu ponto motor quando a paciente realizava flexão do hálux. Após a localização do nervo, a sessão se iniciava a partir do posicionamento dos eletrodos na borda medial do membro inferior esquerdo, um deles, a cerca de dois centímetros acima do maléolo medial e o segundo eletrodo posicionado a 10 centímetros acima, conforme a figura 9. Após esse procedimento, passou-se a utilizar uma frequência de 10 Hz, largura de pulso de 200 microssegundos, intensidade média de 18 miliamperes, por um tempo de 30 minutos cada sessão. Após cinco sessões de tratamento seguindo o protocolo proposto, as cuidadoras relataram que a quantidade de urina presente na fralda no período da tarde, já era em 57
4 MATIELO, D. M. CÉSAR, V. D. FRANCO, L. F. de R. menor quantidade e que a paciente já conseguia prever o início da micção, sendo assim a possível colocação de uma comadre no quarto para que a utilização de fraldas fosse cessando. Após dez sessões as cuidadoras relatam que houve melhora significativa no quadro de incontinência urinária e que as trocas de fraldas já estavam sendo realizadas em menor quantidade, em torno de duas vezes ao dia. Após o recesso de final de ano, no início de 2006 as cuidadoras relataram que a perda de urina esteve ocorrendo em maior quantidade no período da noite, mas que após o início do tratamento com a eletroestimulação do nervo tibial posterior, as perdas de urina diminuíram. Após outras seis sessões, realizadas no ano de 2006, a cuidadora relatou que a fralda estava praticamente seca a cada troca, e que a paciente pede para levá-la ao banheiro. Foi realizada a orientação para que a cuidadora a levasse ao banheiro a cada três horas e, com isso, fosse diminuindo cada vez mais o uso de fraldas descartáveis. Após o recesso acadêmico do mês de julho, a paciente voltou para as sessões de fisioterapia e as cuidadoras relataram que as trocas de fraldas estavam ocorrendo três vezes ao dia, mostrando que a interrupção da eletroestimulação implica em piora do quadro urinário. Em 2007, a paciente passou por um período de hospitalização, uma vez que encontrava-se desidratada e o quadro de incontinência urinária apresentou uma piora. Antes de ser hospitalizada a paciente tinha o controle fecal e desejo miccional pedindo para levá-la ao banheiro; após o episódio, as cuidadoras relataram que ela apresenta o desejo miccional algumas vezes, mas voltou a perder urina e fezes. A paciente foi a óbito alguns dias depois devido a um novo episódio de AVE. 3. Discussão A bexiga neurogênica da paciente foi causada por lesões em núcleos da base, cápsula interna e região insular, trazendo perdas de urina frequentes, fazendo com que a paciente passasse a utilizar fraldas diariamente. A bexiga neurogênica do caso estudado foi do tipo espástica branda, pois ocorreu lesão do córtex cerebral incompleta. (MORITZ et al., 2005). Tratar a incontinência urinária é um desafio para os profissionais da saúde, especialmente as queixas provenientes de lesões cerebrais. A falta de estudos sobre a eletroestimulação externa em pacientes neurológicos, faz com que os tratamentos se tornem ainda mais complexos, pois poucos profissionais da área de fisioterapia conhecem essa possibilidade terapêutica. Estudos recentes trazem a eletroestimulação do nervo tibial posterior como uma dessas possibilidades, podendo trazer benefícios para esses pacientes. O interesse do fisioterapeuta nos tratamentos de pacientes neurológicos ainda está muito relacionado a disfunções motoras, sensitivas e funcionais, ficando outros tipos de sequelas em segundo plano, trazendo, assim, maiores dificuldades para a recuperação global do paciente. As queixas urinárias só passam a ter importância quando se tornam um incômodo para os pacientes e, principalmente, para os cuidadores, que a partir daí se mostram dispostos a agir junto com a equipe de fisioterapia para que o desconforto desses pacientes se torne menor. A eletroestimulação do nervo tibial posterior pode ser uma forma de tratamento devido a sua localização e inervação; a corrente elétrica inibe as contrações não inibidas do detrusor e melhora as perdas urinárias frequentes. A eletroestimulação do nervo tibial posterior é uma técnica pouco invasiva e com poucos efeitos colaterais. A eletroestimulação intracavitária (vaginal ou anal) não se mostra uma boa opção, uma vez que o tônus possivelmente também encontra-se alterado na musculatura do assoalho pélvico, dificultando a introdução e manutenção do eletrodo durante a terapia. Em relação ao estudo de caso observado nessa monografia, após o início do tratamento com eletroestimulação do nervo tibial posterior, as trocas de fraldas foram diminuindo e o desconforto urinário também, pois a paciente passou a referir desejo miccional. A eficácia deste tratamento é evidenciada pelo fato de que todas as vezes nas quais a paciente se encontrava impossibilitada de comparecer à fisioterapia, os distúrbios miccionais pioravam de forma significativa, fazendo com que as cuidadoras tivessem novamente que realizar trocas de fraldas com maior frequência. Quando a paciente voltava a realizar a eletroestimulação, os sintomas voltavam a melhorar, trazendo resultados positivos. A desvantagem deste tratamento é a necessidade de que não seja interrompido, tornando-se crônico. Mas como já foi observado anteriormente, para pacientes neurológicos, esta nova técnica traz uma possibilidade de recuperação dos sintomas miccionais de maneira segura, barata e, possivelmente eficiente, quando comparada a neuromodulação ou eletroestimulação por eletrodos intravaginais ou anais. A grande limitação deste estudo foi o acompanhamento de um único estudo de caso, o que limita a ampliação dos dados para uma população maior. O ideal seria fazer um estudo randomizado, com tamanho de amostra maior. Outra limitação encontrada é que a paciente utilizava fralda, devido a sua incapacidade para ir ao banheiro. Esta dificuldade encontrada não permitiu que fosse feito o diário miccional, ficando, então, os resultados baseados em relatos feitos pelas cuidadoras. Também não foi realizado o exame urodinâmico desta paciente, pois o serviço público da cidade não oferece esta possibilidade de avaliação, limitando mais uma vez a avaliação dos resultados do tratamento. Em contrapartida, pode-se observar muitas vantagens a partir deste estudo, dentre estas, destaca-se a possibilidade de novas técnicas na área de fisioterapia, a partir do qual pode-se obter resultados satisfatórios com a eletroestimulação externa em pacientes neurológicos com bexiga hiperativa. Para que se tenham bons resultados, entretanto, é necessário um acompanhamento longo destas pacientes. A grande possibilidade levantada a partir desse estudo é a melhora na qualidade de vida, tanto da paciente, quanto da família, pois com a diminuição das perdas urinárias é possível uma reintegração social com melhora da auto-estima, da motivação e da satisfação da paciente. Para a profissão de fisioterapia é mais uma possibilidade a ser utilizada no intuito de buscar a recuperação do paciente neurológico, ampliando as áreas de atuação e as opções profissionais no mercado de trabalho. 4. Considerações finais A técnica de eletroestimulação do nervo tibial posterior mostrou-se viável no tratamento de incontinência urinária devido à bexiga neurogênica. Esta vem se tornando uma alternativa satisfatória e eficaz no tratamento das disfunções miccionais, devido aos resultados obtidos. Entretanto, são necessários mais estudos evidenciando a utilização da mesma em relação às pacientes com bexiga neurogênica, a fim de melhorar sua qualidade de vida e torná-las menos dependentes de seus cuidadores. 58
5 Referências Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior no Tratamento de Incontinência em Paciente com A. V. E. AMARENCO et al. Urodynamic Effect Of Acute Transcutaneous Posterior Tibial Nerve Stimulation In Overactive Bladder. The Journal of Urology, v. 169, junho, BELLETTE, O.P. Efeitos da Eletroestimulação Transcutânea do Nervo Tibial Posterior sobre a Sintomatologia e Qualidade de Vida em Mulheres com Bexiga Hiperativa p. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, BERNARDES et al. Métodos de tratamentos utilizados na incontinência urinária de esforço genuína: um estudo comparativo entre cinesioterapia e eletroestimulação endovaginal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Belo Horizonte, v. 22, nº 1, FJORBACK et al. Acute Urodynamic Effects of Posterior Tibial Nerve Stimulation on Neurogenic Detrusor Overactivity in Patients with MS. European Urology, v. 51, augosto, FRANCO et al. Avaliação da qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação transvaginal ou do nervo tibial posterior. Ribeirão Preto. Disponível em s.d. HERRMANN et al. Eletroestimulação transvaginal do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço: avaliações clínica e ultra-sonográfica. Revista de Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 49, nº 4, MARQUES, A.A. Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior no Tratamento da Bexiga Hiperativa p. Dissertação (Doutorado)- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. 2 ed. Barueri: Manoele, MORITZ et al. Bexiga Neurogênica p. Trabalho de conclusão de curso de medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis RUBINSTEIN, I. Incontinência Urinária na Mulher. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte: Atheneu, SCHMIDT et al. Sacral root stimulation in controlled micturition. Peripheral somatic neurotomy and stimulated voiding. Invest Urol, SGROTT, F.O.F. Estimulação Elétrica do Nervo Tibial Posterior para o Tratamento da Bexiga Hiperativa Refratária de Origem não Neurológica p. Dissertação (Pós Graduação)- Faculdade de Fisioterapia, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007 SOL, D.C. et al. Eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da incontinência urinária de urgência e mista. Revista Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro, v. 09, nº 2, p , março/abril TORTORA, J.G. Princípios de Anatomia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., WILLIAMS et al. Gray Anatomia. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., Abstract The accident vascular encephalic (AVE) is one of pathologies more common and is the third mmajor cause of mortality in third world countries. It is estimated that occur 20 million new cases in the world by year. The sequelae left by this disease depends on the affected area and the size of injury. The more common changes are in motor, sensory and speech dysfunctions and in urinary continence maintenance. Neurogenic bladder refers to dysfunction of the urinary bladder due to disease of the central nervous system or peripheral nerves involved in the control of micturition. The treatments available include medication and invasive techniques. This work was made with the purpose of assess the effects, of external electrostimulation of the posterior tibial nerve in urinary continence of patient with neurogenic bladder post-ave through the observation of a patient treatment during two years. The treatment consist in the electrostimulation of the posterior tibial nerve, for 30 minutes, once a week, with a frequency of 10 Hz and pulse width of 200 microseconds, with average intensity of 18 ma, kept below the motor threshold, through a channel and two electrodes positioned one, two centimeters above of the medial malleolus and the second electrode positioned 10 centimeters above. It was observed that the diapers were changed with less frequency and the patient started to manifest voiding desire and better vesicouretral control. Thus it is verified that electrostimulation of the posterior tibial nerve may be considered as a noninvasive technique with satisfactory results in treatment of the neurogenic bladder. Key words Urinary continence, Neurogenic bladder, Electrostimulation of the posterior tibial nerve. 59
TÍTULO: ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR COMO TRATAMENTO DA BEXIGA NEUROGÊNICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA.
16 TÍTULO: ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR COMO TRATAMENTO DA BEXIGA NEUROGÊNICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO:
Leia maisSíndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......
27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que
Leia maisIntrodução. Graduanda do Curso de Fisioterapia FACISA/UNIVIÇOSA. com. 2
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO EM CRIANÇAS COM ENURESE NOTURNA Juliana Carneiro Faria 1, Jackeline Lopes Carvalho 2, Andréia Kely Rodrigues Cordeiro de Almeida 3 Resumo: A enurese noturna é a perda de urina
Leia maisCATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ELETROESTIMULAÇÃO PARASSACRAL E DO BIOFEEDBACK NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA COMO SEQUELA DE UMA MIELITE TRANSVERSA AGUDA: ESTUDO DE CASO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Leia maisReeducação Perineal. Prof a : Aline Teixeira Alves
Reeducação Perineal Prof a : Aline Teixeira Alves Modalidades de Tratamento Cinesioterapia; Biofeedback; Eletroestimulação; Cones Vaginais. Cinesioterapia O assoalho pélvico é uma musculatura estriada
Leia maisROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior
ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior NERVOS Os nervos que inervam o membro inferior originam-se do plexo lombar, situado no abdome, e do plexo sacral, situado na pelve. Plexo Lombar: Plexo Sacral: Nervos
Leia maisANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Do ponto de vista funcional pode-se dividir o sistema nervoso em SN somático e SN visceral. Sistema Nervoso somático
Leia maisBexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento. Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo
Bexiga Hiperativa: Diagnóstico e Tratamento Marcelle Rodrigues Pereira R2 Orientadora: Dra. Rebecca Sotelo Diagnóstico Síndrome clínica que constitui-se por urgência, frequência e noctúria com ou sem incontinência
Leia maisUTILIZAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR BEXIGA HIPERATIVA: ESTUDO DE CASO
UTILIZAÇÃO DA ELETROESTIMULAÇÃO TRANSVAGINAL NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR BEXIGA HIPERATIVA: ESTUDO DE CASO Patrícia Lima Ventura 1, Marcela Soares Silva 2, Liana Rodrigues da Rocha 3 Regiane
Leia maisNeuromodulação. Existem três tipos de Neuroestimulação previstas no rol ANS, RN 428 todas elas com
Neuromodulação A Neuroestimulação/Neuromodulação consiste no estímulo elétrico dos circuitos nervosos. A estimulação pode ser feita em vários locais do sistema nervoso, como cérebro, nervos periféricos,
Leia maisDut 33. Implante de eletrodos e/ou gerador para estimulação Medular
NEUROMODULAÇÃO CEREBRAL, MEDULAR E PERIFÉRICA Existem três tipos de neuroestimulação previstas no rol, todas elas com Diretrizes de Utilização: Estimulação Medular, Estimulação Cerebral Profunda, Neuroestimulação
Leia mais6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte
6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte COMO POSSO SABER SE A CRIANÇA TEM ALGUM DISTÚRBIO MICCIONAL? VENHA CONOSCO PARA CONHECER UM POUCO MAIS... CAROLINA KESSEN, DANIEL HENRIQUE, DOUGLAS
Leia maisAnatomia e Fisiologia da Micção. José Carlos Truzzi Doutor em Urologia UNIFESP Chefe do Departamento de Uroneurologia da SBU
Anatomia e Fisiologia da Micção José Carlos Truzzi Doutor em Urologia UNIFESP Chefe do Departamento de Uroneurologia da SBU Urotélio Epitélio do TUI (pelve bexiga) Camada basal Camada intermediária Camada
Leia maisJuliana Carneiro Faria et all ENURESE NOTURNA: A REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA PODE SER BENÉFICA?
254 Juliana Carneiro Faria et all ENURESE NOTURNA: A REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA PODE SER BENÉFICA? Juliana Carneiro Faria¹, Jackeline Lopes Carvalho², Andréia Kely Rodrigues Cordeiro de Almeida³, Karina
Leia maisSíndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP
Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos
Leia maisEstrutura e Função dos Nervos Periféricos
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos
Leia maisBexiga hiperativa. Cássio. Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp
Bexiga hiperativa Cássio Riccetto Disciplina de Urologia - Unicamp Caso Qual o clínico diagnóstico provável vel? Mulher, 65 anos, menopausa háh 15 anos sem TRH Há 12 anos: urgência, 10 micções/dia e 3/noite
Leia maisIncontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006)
Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Lagro-Janssen ALM, Breedveldt Boer HP, Van Dongen JJAM, Lemain TJJ, Teunissen D, Van Pinxteren B traduzido do original em holandês por
Leia maisTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM INCONTINÊNCIA FECAL COM ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DO NERVO TIBIAL POSTERIOR E CINESIOTERAPIA: RELATO DE CASO
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM INCONTINÊNCIA FECAL COM ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA DO NERVO TIBIAL POSTERIOR E CINESIOTERAPIA: RELATO DE CASO Giovana Pedrão de Souza¹, Theda Manetta da Cunha Suter² e Érika Tonon
Leia maisIncontinência Urinária Juliana Aquino
Incontinência Urinária Juliana Aquino Conceito - A incontinência urinária, na mulher é definida, segundo a Sociedade Internacional de Continência ( International Continence Society ), como a perda involuntária
Leia maisAbordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária
Abordagem contemporânea da Bexiga hiperativa refratária 43 anos, casada, gerente comercial Urgência miccional com perdas há 6 anos Intervalo entre as micções 1 hora Noctúria 3x/noite com perdas ao se levantar
Leia maisCâmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências
Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Sumário das Evidências e Recomendações sobre o Dispositivo de Neuroestimulação Sacral Contínua para Incontinência Urinária Porto Alegre, julho de 2015 Câmara
Leia maisTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA Joyce Barbosa Peres da Silva 1 Ana Ruth Barbosa de Sousa 2 Anderson Belmont Correia de
Leia maisAMANDA DE SOUZA MARTINS ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA DO NERVO TIBIAL POSTERIOR NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINARIA FEMININA UMA REVISÃO DE LITERATURA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CCBS CURSO DE FISIOTERAPIA AMANDA DE SOUZA MARTINS ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA DO NERVO TIBIAL POSTERIOR NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA
Leia maisAula 20 Sistema nervoso
Aula 20 Sistema nervoso O sistema nervoso coordena o funcionamento dos diversos sistemas dos animais; permite reações dos animais quando são estimulados pelo meio ambiente. Ele integra todas as partes
Leia maisPodemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.
MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior
Leia maisIncontinência de urgência Tratamento medicamentoso
Incontinência de urgência Tratamento medicamentoso Dr. Carlos A. R. Sacomani Departamento de Cirurgia Pélvica Núcleo de Urologia Setor de Urodinâmica e Disfunção Miccional Síndrome da bexiga hiperativa
Leia maisNeurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP
Neurofisiologia Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: SENSIBILIDADE SOMÁTICA 1. Codificação da informação sensorial: a. transdução, modalidade sensorial, receptores
Leia maisWorkshops 06 de abril de 2017
Workshops 06 de abril de 2017 Workshop 1 Ultra-Sonografia em Assoalho Pélvico / Pelvic Floor US Workshop Coordenador: Dr. Arceu Scanavini Neto Dia e horário: 06 de abril de 2017 08h00 as 16h30 Carga horária:
Leia maisREGULAÇÃO E COORDENAÇÃO
SISTEMA NERVOSO REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO Sistema nervoso x Sistema hormonal Interpretar estímulos e gerar respostas Percepção das variações do meio (interno e externo) Homeostase = equilíbrio Tecido nervoso
Leia maisTécnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados)
Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Sergey Nickolaev www.neurosoftbrasil.com.br Estudo do Nervo Cutâneo Lateral do Antebraço Anatomia: O nervo cutâneo do antebraço
Leia maisCÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)
CÉLULAS NERVOSAS O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) NEURÔNIO Corpo celular local onde estão presentes o núcleo, o citoplasma e estão fixados
Leia maisA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS
A INCONTINÊNCIA URINÁRIA DURANTE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS INTRODUÇÃO KETTELIN KEITY SANTANA ANA CARLA OSÓRIO Faculdade Assis Gurgacz FAG Cascavel - Brasil kettelinkeity@hotmail.com De acordo com a definição
Leia maisAnatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra
Tecido nervoso Principal tecido do sistema nervoso Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção
Leia maisNERVOS ESPINHAIS. Relação das Raízes Nervosas com as Vértebras
Page 1 of 7 NERVOS ESPINHAIS São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se contados
Leia maisUNIFACISA Faculdade de Ciências Médicas Curso: Medicina Disciplina: Fisiologia Médica I Professor: Diego Neves Araújo Prova Unidade I
UNIFACISA Faculdade de Ciências Médicas Curso: Medicina Disciplina: Fisiologia Médica I Professor: Diego Neves Araújo Prova Unidade I 1. O paciente R.S.C, de 18 anos, chegou ao serviço de emergência de
Leia maisDefinição. Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital;
PROLAPSO GENITAL Definição Refere-se ao deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital; Sistema de Fixação dos Órgãos Pélvicos Aparelho de Suspensão Conjunto de ligamentos
Leia maisSistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES
Sistema nervoso - II Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES Nervo olfatório Nervo óptico Nervo oculomotor, troclear e abducente Nervo trigêmeo Nervo facial Nervo vestíbulo-coclear Nervo
Leia mais(22) Data do Depósito: 20/12/2013. (43) Data da Publicação: 09/08/2016
INPI (21) BR 102013033095-7 A2 (22) Data do Depósito: 20/12/2013 *BR102013033095A República Federativa do Brasil Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Instituto Nacional da Propriedade
Leia maisOS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO
1 OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO Autores: 1- BRANCALHAO, C.A.; 2-RODRIGUES, P.C.T.N RESUMO: A incontinência urinária (IU),
Leia maisNos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia
N i i l d d d b d Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia Câncer de próstata :malignidade mais diagnosticada em homens Incontinência urinária afeta diretamente qualidade de vida Cirurgia:
Leia maisFACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Síndromes Alternas. Acd. Mateus Tomaz. w w w. s c n s. c o m.
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Síndromes Alternas Acd. Mateus Tomaz w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente M.T.S., 56 anos, sexo feminino, natural
Leia maisBexiga Neurogênica por TRM. Alfredo Felix Canalini
Bexiga Neurogênica por TRM Alfredo Felix Canalini TRM Mortalidade 1 a guerra 80% Morton (1901) Elsberg (1913) Ludwig Guttmann 1939 1944 (Trueta) 1948 Donald Munro (1947) 2 a guerra 45% Guerra da Coréia
Leia maisSíndromes medulares. Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP
Síndromes medulares Amilton Antunes Barreira Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica FMRP - USP Transsecção completa da medula espinal *Interrupção dos tratos motores e sensitivos
Leia maisRelato de caso CADERNO UROGINECOLOGIA
119 Relato de caso Influência da eletroestimulação parassacral e do biofeedback manométrico, na incontinência urinária por hiperatividade do detrusor como sequela de mielite transversa aguda Influence
Leia maisSISTEMA NERVOSO PARTE II
SISTEMA NERVOSO PARTE II 2014 Meninges è Dura-Máter è Aracnóide Máter è Pia Máter Paquimeninge ] Leptomeninge Aracnóide máter Aracnóide máter Meninges Aracnóide máter Meninges è Espaços Epidural (canal
Leia maisAnatomia feminina. Diafragma pélvico. Hiato urogenital. M. elevador do ânus. M. coccígeo Parte posterior do diafragma. Uretra, vagina e reto
Definição Perda urinária aos esforços via uretral, por aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor Pode estar associada a prolapso de órgãos pélvicos Considerações Acomete 10 milhões
Leia maisSistema Nervoso Somático ou voluntário
Sistema Nervoso periférico Divisão e organização Constituintes Função Prof. A.Carlos Centro de Imagens e Física Médica - FMRP Aferente Nervos, raízes e gânglios da raiz dorsal SNP Somático Sistema nervoso
Leia maisSISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.
Leia maisUreter, Bexiga e Uretra
Ureter, Bexiga e Uretra 1 Ureter, Bexiga e Uretra 2 URETER 3 Estrutura do Ureter Tubo muscular que conecta o rim à bexiga Porção superior (abdominal) e inferior (pélvica) 4 Trajeto do Ureter Ao nível do
Leia maisImagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc
Imagem da Semana: Cintilografia Renal c/99mtc Imagem 01. Cintilografia Renal Estática Imagens (99mTc-DMSA) Paciente do sexo feminino, 10 anos de idade, apresenta enurese noturna, incontinência urinária
Leia maisCURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DIA 25 MAIO 2013 HOTEL TRYP COIMBRA BEXIGA HIPERACTIVA. Paulo Príncipe
CURSO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DIA 25 MAIO 2013 HOTEL TRYP COIMBRA BEXIGA HIPERACTIVA Paulo Príncipe Definição e nomenclatura BEXIGA HIPERACTIVA Definição baseada em sintomas Imperiosidade, com ou sem incontinência,
Leia maisEFEITOS DA BANDAGEM FUNCIONAL NO PÉ EQUINO DE CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL: ESTUDO DE CASO
EFEITOS DA BANDAGEM FUNCIONAL NO PÉ EQUINO DE CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL: ESTUDO DE CASO RESUMO SANTOS, B.C.M. ;GROSSI, C.L.D. Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos da bandagem funcional
Leia maisEFEITOS DA CINESIOTERAPIA E DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA SOBRE O PADRÃO ESPÁSTICO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
EFEITOS DA CINESIOTERAPIA E DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA SOBRE O PADRÃO ESPÁSTICO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO MACEDO, F.A.; DUARTE, H.F. O objetivo deste estudo foi analisar
Leia maisMúsculos do membro inferior. Carlomagno Bahia
Músculos do membro inferior Carlomagno Bahia Ossos do quadril Superficiais; Região glútea: Profundos. Músculos do membro inferior Coxa: Compartimento anterior; Compartimento medial; Compartimento posterior.
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS IRINEU SOUZA RIBEIRO ROSANGELA PEREIRA DOS SANTOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS IRINEU SOUZA RIBEIRO ROSANGELA PEREIRA DOS SANTOS COMPARAR A ELETROESTIMULAÇÃO DO NERVO TIBIAL POSTERIOR DIREITO COM O ESQUERDO EM MULHERES COM BEXIGA HIPERATIVA. ESTUDO
Leia maisEstudo Urodinâmico Indicações e Casos. Dr Davi Paluello
Estudo Urodinâmico Indicações e Casos Dr Davi Paluello Local do Exame CME 13 º Andar Centro do Rim Equipe Ginecologia - Dra Barbara Murayama - Dra Claudia Palos Equipe Urologia - Dr Fabio Vicentini - Dr
Leia maisSíndrome de Brown-Séquard
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Síndrome de Brown-Séquard Acd. Rafael Hesley w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente D.A.B., 23 anos, sexo masculino,
Leia maisOSSOS DO MEMBRO INFERIOR
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR Articulação SacroiIíaca: Ligamento sacrotuberal Lig. sacroespinal Lig. Sacroilíacos post. e ant. Lig. Sacroilíacos interósseos Articulação
Leia maisTronco Encefálio e Formação Reticular. Msc. Roberpaulo Anacleto
Tronco Encefálio e Formação Reticular Msc. Roberpaulo Anacleto TRONCO ENCEFÁLICO -Área do encéfalo que estende-se desde a medula espinhal até o diencéfalo TRONCO ENCEFÁLICO = BULBO + PONTE + MESENCÉFALO
Leia maisAVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.
AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. Orientar o membro em relação a sua posição in vivo. Usando os esqueletos da sala de dissecação, como auxílio, orientar o membro e decidir se você
Leia maisSISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso
SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos
Leia maisFisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia
Fisiologia Humana Sistema Nervoso 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia ! Função: processamento e integração das informações.! Faz a integração do animal ao meio ambiente! Juntamente com
Leia maisAções voluntárias e involuntárias
Ações voluntárias e involuntárias Prof. lucasmarqui O responsável pelo controle da maioria das funções do nosso organismo é o Sistema Nervoso. Esse sistema possui como unidade funcional o neurônio, que
Leia maisI Data: 24/05/05. II Grupo de Estudo: III Tema: IV Especialidade(s) envolvida(s):
Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 016/05 Tema: Ultra-sonografia dinâmica de vias urinárias I Data: 24/05/05 II Grupo de Estudo: Silvana Márcia Bruschi Kelles Lélia Maria de Almeida Carvalho
Leia maisBIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 1. Prof. ª Daniele Duó
BIOLOGIA Identidade do Seres Vivos Parte 1 Prof. ª Daniele Duó O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar
Leia maisTratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina. Aline Teixeira Alves
Tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária Masculina Aline Teixeira Alves Epidemiologia IU masculina acomete 3,6% dos homens acima de 45 anos de idade. 28,2% acima de 90 anos de idade. RTU:
Leia maisProf. Renan Lovisetto
Prof. Renan Lovisetto 1 INTRODUÇÃO FES = Estimulação elétrica funcional Estimulação elétrica neuro muscular (EENM) de baixa frequência (10-1000Hz) - despolarizada Uso de corrente excitomotora para fins
Leia maisSISTEMA NERVOSO FUNÇÕES
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Sempre vivo com eletricidade, o SN é a principal rede de comunicação e coordenação do corpo. É tão vasta e complexa que numa estimativa reservada, todos os nervos de um
Leia maisSistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso
Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,
Leia maisTratamento de segunda linha da BHA
Informácie Informação pre para pacientov Doentes Português Slovak 35 Tratamento de segunda linha da BHA Os termos sublinhados estão listados no glossário. tratamento melhor a urgência, a frequência urinária
Leia maisSistemas Humanos. Sistema Nervoso
Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke NEURÔNIOS: São células especializadas na condução de impulsos nervosos. Quanto a sua função podem ser classificados em: sensitivos, motores ou associativos. 1
Leia maisFisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi
Fisiologia Animal Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue.
Leia maisURODINÂMICA Proteus Prof. Dra. Ana Paula Bogdan Disciplina de Urologia Faculdade de Medicina de SJRP FUNFARME
URODINÂMICA Proteus 2016 Prof. Dra. Ana Paula Bogdan Disciplina de Urologia Faculdade de Medicina de SJRP FUNFARME Good urodynamic practices: uroflowmetry, filling cystometry, and pressure-flow studies.
Leia maisMunick Linhares Pierre
Munick Linhares Pierre Comparação de protocolos de eletroestimulação do nervo tibial para tratamento da bexiga hiperativa: ensaio clínico randomizado cego Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina
Leia maisSISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROF. PEDRO OLIVEIRA HISTÓRICO FUNÇÃO HOMEOSTÁTICA * CLAUDE BERNARD (1813 1878) ANATOMIA * WALTER GASKELL (1847 1925) * JOHN LANGLEY (1852
Leia maisRevista Hórus, v. 7, n. 2, p , 2012.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA APÓS O USO DA ELETROESTIMULAÇÃO ASSOCIADA A EXERCÍCIOS PERINEAIS DE KEGEL NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO RELATO DE CASO Ana Tereza Gonçales Nicolosi
Leia maisESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
INSTITUTO CENTRAL Hospital das Clínicas da Faculdade da Medicina da Universidade de São Paulo Av. Enéas de Carvalho Aguiar n.º 255 CEP 05403-900 São Paulo Brasil ANEXO 1 ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA
Leia maisE FISIOTERAPIA EM UROPEDIATRIA CURSO TEÓRICO-PRÁTICO MINISTRANTE
RADIOFREQUÊNCIA NAS DISFUNÇÕES UROGENITAIS E FISIOTERAPIA EM UROPEDIATRIA CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DATA 01 A 04 DE NOVEMBRO DE 2014 BELO HORIZONTE- MG MINISTRANTE Dra. Patrícia Lordêlo Especialista em Metodologia
Leia maisIntestino Neurogênico
Intestino Neurogênico Os efeitos da imobilidade dessa musculatura variam dependendo do nível e da extensão da lesão medular: Intestino neurogênico reflexo (espástico) Lesões do neurônio motor superior
Leia maisSISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. Msc. Ângela Cristina Ito DIÁLOGO ABERTO Thiago, Lucas e Gustavo
Leia maisAtualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa. Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc.
Atualidades no Tratamento Medicamentoso da Bexiga Hiperativa Márcio Augusto Averbeck, MD, M.Sc. Márcio Augusto Averbeck, MD Membro Titular da SBU Coordenador do Departamento de Uro-Neurologia da SBU EAU
Leia maisBIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Dispões de mensagens elétricas que caminham por nervos; Coordena diversas funções do organismo; Reação rápida aos estímulos; Equilíbrio e movimento. Sistema Nervoso Central - SNC Medula
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS Psicologia SISTEMA NERVOSO Profa. Dra. Ana Lúcia Billig Foz do Iguaçu, setembro de 2017 O SNP, junto com SNC, são responsáveis por comandar nosso corpo. O que
Leia maisFisiologia. Iniciando a conversa. Percebendo o mundo. Sistema Nervoso
Fisiologia 2 Sistema Nervoso Iniciando a conversa Percebendo o mundo Na aula desta semana, vamos abordar um dos sistemas mais relacionados ao processo ensino-aprendizagem: o sistema nervoso. Iniciaremos
Leia maisAnatomia de superfície e palpatória da perna, tornozelo e pé
2010 Anatomia de superfície e palpatória da perna, tornozelo e pé http://www.imagingonline.com.br/ Esse capítulo descreve a anatomia de superfície e procedimentos palpatórios simples para a perna, tornozelo
Leia maisCoordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018
Coordenação Nervosa Cap. 10 Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula
Leia maisMEDULA ESPINHAL FUNÇÃO. Prof. João M. Bernardes. A medula desempenha duas funções principais:
MEDULA ESPINHAL Prof. João M. Bernardes FUNÇÃO A medula desempenha duas funções principais: Conduz os impulsos nervosos do encéfalo para a periferia e vice-versa; Processa informações sensitivas de forma
Leia maisO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA
O TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA Patrícia Emanuela Pereira de Gois 1 Leidyane de Almeida Gonçalves 2 Vanessa Katllen Laurentino de Carvalho 3 Hellen Batista de Carvalho
Leia maisJose Damasceno Costa
Jose Damasceno Costa DISFUNÇÃO PAVIMENTO PÉLVICO Incontinência urinária 625.6 Prolapso dos órgãos pélvicos (POP) 618.89 Incontinência anal 787.60 Anomalias sensitivas do tracto urinário inferior Disfunção
Leia maisTREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO NA REABILITAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA
TREINAMENTO PROPRIOCEPTIVO NA REABILITAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA Valquiria Alcantara Mendes valquiria.a.mendes@gmail.com Graduanda em Fisioterapia pelo CUSC-ES. Yanne Cristina de Lima Buqueroni
Leia maisa) A comparticipação dos atos de saúde indicados na Tabela de Medicina da Dor carece de Autorização Prévia da Direção Clínica.
1 Disposições Gerais a) A presente norma destina-se a regulamentar a convenção e comparticipação de atos de saúde efetuados exclusivamente no âmbito do tratamento da dor crónica. b) Por dor crónica entende-se
Leia maisESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves
ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,
Leia maisMÚSCULOS DO OMBRO. Músculos do Ombro
MÚSCULOS DO OMBRO Músculos do Ombro Deltóide Supra-espinhal Infra-espinhal Redondo Menor Redondo Maior Subescapular DELTÓIDE Ombro Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio
Leia maisSISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS
SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,
Leia maisManual de Orientações para o. Paciente Lesado Medular. Reeducação vesical. Cateterismo Feminino
Manual de Orientações para o Paciente Lesado Medular Reeducação vesical Cateterismo Feminino REEDUCAÇÃO VESICAL A Lesão Medular consiste em trauma ou doença, que altera a função da medula e produz como
Leia maisICS EDUCATIONAL COURSE
ICS EDUCATIONAL COURSE URINARY AND ANAL INCONTINENCE: CHALLENGES AND PERSPECTIVES Sexuality of People with Neurologic Problems CURSO EDUCACIONAL ICS INCONTINÊNCIA ANAL E URINÁRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Leia maisSistema Nervoso. Aula Programada Biologia
Aula Programada Biologia Tema: 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as
Leia mais