O MAL-ESTAR NO SÉCULO XXI: a falha epistemo-somática

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1 O MAL-ESTAR NO SÉCULO XXI: a falha epistemo-somática Maria Anita Carneiro Ribeiro* Rua Getúlio das Neves, 40 apt 101 Jardim Botânico Rio de Janeiro - RJ Telefone: (21) *Pós-doutora em Psicologia (PUC-RJ), doutora em Psicologia Clínica (PUC-SP), coordenadora e professora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica (PUC-RJ), professora do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida (RJ), psicanalista do Campo Lacaniano. secretaria@fcclrio.org.br.

2 2 O MAL-ESTAR NO SÉCULO XXI: a falha epistemo-somática Maria Anita Carneiro Ribeiro Em 1966, numa mesa-redonda na Salpétrière, Lacan nos diz, num texto que conhecemos como Psicanálise e medicina (1966) que se a ciência moderna continuar a ignorar o efeito sujeito cada vez mais se abriria a falha epistemo-somática entre o saber científico sobre o corpo e o que seria possível a esse corpo, habitado por um sujeito do desejo e do gozo e ignorado pela ciência, apresentar como fenômeno. É o que hoje verificamos na clínica, com a multiplicação de demandas de análise feitas por sujeitos portadores de fenômenos psicossomáticos (FPS), vagando em uma terra de ninguém entre a medicina e a psicanálise. Talvez seja essa, contudo, uma das aberturas por meio das quais a psicanálise consiga introduzir o efeito sujeito à reflexão da ciência. Segundo Etiennne-Trillat a medicina psicossomática é uma especialidade anglo-americana que germinou nos campos de batalha da guerra de (Trillat, 1986: 274). A conexão íntima entre a emergência dessa especialidade médica e a Primeira Guerra Mundial certamente não é casual. Em Além do princípio do prazer (1920), Freud ao falar das neuroses de guerra, alerta para o fato de uma doença orgânica advir para evitar um sofrimento psíquico insuportável. O trauma, por ser intolerável no psiquismo, é atuado no corpo, lesionando-o. Nestes casos, não há uma escolha da neurose, ou seja, não há outro caminho senão a instalação da doença física. Segundo Colette Soler, a neurose de guerra é a manifestação da pulsão de destruição, especialmente em sua forma mortífera, porém também suicida (Soler, 1995: 106). Abordada por este ângulo, a conexão entre o início das investigações sobre a psicossomática e o evento de uma Guerra Mundial começam a se esclarecer. Ao lado das neuroses de guerra começam a se perfilhar as desordens psicossomáticas. Estas são constituídas por perturbações pertencentes tradicionalmente à medicina, mas atribuise-lhe uma origem psicoemocional (Trillat 1986: 274).

3 3 A psicanálise é então convocada a dar conta destas novas patologias que afligem sobretudo a ordem capitalista. No início, as primeiras pesquisas psicossomáticas foram encomendadas por companhias de seguro de vida para avaliar as expectativas de vida do sujeito, tendo como base uma combinação de fatores psicológicos e sociais (Trillat 1986: 274). O psicanalista, como Dunbar, em 1943, com seus perfis psicológicos, torna-se um misto de psicólogo e cientista social, que avalia, em nome do capital, o índice de morbidez do sujeito, levando em conta múltiplos fatores, inclusive sua profissão. Porém, permanece o fato de que existem sujeitos portadores de fenômenos psicossomáticos que os fazem sofrer e que a psicanálise tem algo a dizer sobre isto. O interesse por este tema se acentua se pensarmos que a foraclusão do efeito sujeito na ciência, que produz a proliferação dos fenômenos psicossomáticos, faz parte da estratégia do discurso capitalista de reduzir o sujeito ao consumidor passivo dos objetos de gozo. A esse discurso, no entanto, não interessa o sujeito portador de FPS, pois este desafia os planos de saúde, cria despesas inesperadas e onera as companhias seguradoras. O sujeito portador de FPS equilibra-se assim numa posição paradoxal, como efeito de um discurso que o renega. Lacan aborda o fenômeno psicossomático em momentos distintos de seu ensino, a partir dos três registros (imaginário, simbólico e real), com uma distância de cerca de dez anos entre cada comentário. Nos Seminários II e III, entre 1954 e 1956, acentua o caráter imaginário dos fenômenos, nos quais podemos observar inclusive mimetismo. Já em 1964, no Seminário XI apresenta a famosa série psicose, debilidade mental e fenômeno psicossomático onde o que está em questão é a foraclusão significante, apresentada aqui como holófrase de um primeiro par de significantes. Deste modo retifica a tese de Maud Manonni, que em seu livro A criança atrasada e sua mãe, apresenta a debilidade mental como uma fusão de corpos. Em 1974, no R.S.I., volta ao tema, ao falar do gozo que se localiza entre o Real e o Imaginário, fora do Simbólico. Diz:

4 4 Tentei enunciar como designando o gozo do Outro, genitivo, não subjetivo mas sim objetivo; e sublinhei ser aí que se situa aquilo que, acredito, legitimamente, saudavelmente, corrige a noção de Freud de Eros enquanto fusão, enquanto união. Acentuei, a propósito disso, assim, mais ou menos incidentalmente [...] acentuei isto porque é muito difícil que dois corpos se fundam (Lacan, ). No ano seguinte, na Conferência de Genebra sobre o sintoma acentua a importância do gozo específico no fenômeno psicossomático. A partir desta última abordagem de Lacan do FPS. Pela via do gozo, Colette Soler coloca a questão para os analistas que recebem pacientes portadores de FPS: assim como, no sintoma neurótico podemos tratar através da associação livre, o gozo fálico (J Φ ) pelo gozo do sentido, será que podemos apostar em fazer passar este gozo específico [J (A)] e enigmático também pelo gozo da fala [J-sens]? Esta é uma questão de difícil resposta com a qual se confrontam os psicanalistas que recebem outros tipos de sujeitos devastados por este gozo Outro: portadores de debilidade mental, usuários de drogas, por exemplo. No entanto a clínica das psicoses, onde o efeito positivo do ciframento significante sobre este gozo devastador manifesta-se claramente, aponta uma direção possível, ou pelo menos, para que vale a pena tentar. Na verdade, outra questão se sobrepõe a esta: por vezes o sujeito portador do FPS apresenta-se de tal modo assolado pelo gozo mortífero do fenômeno, que tem dificuldades de estabelecer transferência analítica e entrar em associação livre.

5 5 É o que faz com que alguns autores, como Pierre Marty, da Escola Psicossomática de Paris, tentem criar uma classificação e uma tipologia outra, diferente das estruturas clínicas isoladas pela psicanálise, para dar conta destes sujeitos. Através de sua prática, inclusive hospitalar, com sujeitos portadores de FPS, Marty isola e descreve um tipo clínico que ele denomina de neurótico mal mentalizado. Seriam sujeitos que, ao contrário dos neuróticos comuns, apresentam uma forte limitação em sua capacidade intelectual. São caracterizados pelo pensamento operatório, que é um pensamento consciente, sem ligação com movimentos fantasmáticos (representativos) apreciáveis (Marty 1990:17). O pensamento é extremamente pragmático e favorece uma adaptação extrema ao meio social. Em vez de manifestações psíquicas ou emocionais, encontramos expressões corporais, mímicas faciais, manifestações senso-motoras e dores físicas. As relações interpessoais caracterizam-se pela indiferenciação, por um rebaixamento dos investimentos objetais, inclusive na transferência. Marty denominou de relação branca este tipo particular de relação de objeto (: 27). Segundo Marty, o pensamento operatório é acompanhado de uma fenomenologia afetiva que ele denomina de depressão essencial. Diferentemente da depressão neurótica e do luto caracteriza-se por não denotar nenhum trabalho de elaboração. Há um rebaixamento do tônus libidinal e um profundo desamparo, freqüentemente desconhecido pelo próprio sujeito. Em geral, estes sujeitos não se queixam, apresentam apenas uma fadiga profunda e a perda de interesse em tudo que o rodeia. É uma depressão sem auto-recriminação ou sentimento de culpa consciente. A teorização de Pierre Marty, baseada numa leitura particular da metapsicologia freudiana e orientada por uma perspectiva genético-evolutiva, requer uma revisão crítica cuidadosa que ultrapassa o escopo deste trabalho. A descrição clínica do quadro que se apresenta merece nossa atenção, na medida em que se faz presente em nossa clínica e demanda assim uma leitura dentro da orientação lacaniana. Uma jovem nos procura indicada por seu médico clínico. É portadora da síndrome de Cron, já sofreu uma operação e teve alguns centímetros de seu intestino

6 6 retirado. O médico avisara-lhe que numa próxima crise ela poderia ser colostomizada e a idéia de usar uma bolsinha de cocô na cintura a apavora tanto que desta vez resolve procurar a análise, que o médico indicara desde a primeira crise. É uma jovem bonita, solteira, com uma profissão de nível universitário e sem nenhum interesse particular em nada. Nas primeiras sessões falou da tal bolsinha que a horrorizava, pois não poderia usar biquíni ou mesmo calças e saias de cintura baixa, mas aos poucos se calou. Não tinha assunto, nem interesses particulares. Queixava-se às vezes de uma dor de cabeça, porém não a associava a nada. No entanto, não faltava às sessões que prosseguiam sem assunto, sem sonhos, sem associação livre. Instada pela analista, fala do namorado: é uma relação estranha, em que ele só aparece quando quer, não é carinhoso, toma dinheiro emprestado e não paga, mas ela não acha nada. É tudo muito cansativo, ela se sente muito cansada. É só. Do ponto de vista da analista, era até mesmo difícil estabelecer qualquer diagnóstico, tal a apatia e ausência de desejo. Chegamos a pensar numa melancolia, porém a ausência de fenômenos elementares impedia um diagnóstico conclusivo de psicose. Uma sessão, ao acaso, a analista pergunta por que mantém este namoro que não lhe dá nada e sobre o qual não acha nada. Responde: o que é que minhas amigas vão pensar? Uma mulher da minha idade, sem namorado? Da posse deste indício mínimo, a analista a incita a falar, baseada na hipótese clinica de uma estrutura histérica mascarada pela depressão essencial, tal como descrita por P. Marty, que seria própria aos portadores de FPS. Dez anos se passam, a doença de Cron teve uma regressão espantosa. Já não há mais sintomas e a dieta da paciente está liberada. Permanece em análise desejosa de resolver seus conflitos amorosos. Sua família é oriunda de uma vila muito pobre no interior de um estado do Brasil. Os pais, camponeses, trabalharam muito para comprar um pequeno apartamento numa cidade próxima, maior, onde há universidades e onde a analista atende. O casal teve três filhos: o rapaz, muito valorizado por ser homem, a filha mais velha, bonita, que

7 7 devia casar e dar netos ao casal e a paciente, chamada jocosamente de o bichinho da mamãe, a que deveria ficar para sempre com a mãe. Aos 34 anos, nunca se casou. Em dez anos de trabalho analítico, nenhuma associação ou deciframento foi feita sobre a doença que sumiu. Um fato novo ocorre: o pai está com câncer e o casal de camponeses se muda para a cidade grande com mais recursos médicos. Vão morar com a única filha solteira, a paciente, no pequeno apartamento. O pai morre rapidamente e a mãe reluta em voltar sozinha para o vilarejo onde tem sua casa. Um dia, como que ao acaso, a paciente comenta: Mamãe reclama muito, porque a dona de casa, no apartamento, sou eu e disto não abro mão. E acrescenta, enigmaticamente: Até o banheiro tem chave. Instada a explicar está última frase, traz uma recordação de infância inédita: a mãe não permitia que os filhos tivessem qualquer privacidade. Na casa que habitavam, os cômodos não tinham chave, nem mesmo o banheiro. Parece que ela tinha um radar, diz a paciente sobre a mãe. Toda vez que eu ia fazer cocô, ela ia atrás e ficava lá, me olhando. Odeio fazer cocô na frente de outra pessoa. Eu chorava, pedia, e ela lá, só olhando! O olhar do Outro, perfurante, sobre o sujeito reduzido a objeto, bichinho da mamãe produz o fenômeno que não é sintoma, não pode falar. Mas que no seu silêncio trágico dá a ver a submissão de corpo do sujeito à vontade de gozo do Outro devastador.

8 8 Referências Bibliográficas Freud, Sigmund (1970). A concepção psicanalítica da perturbação psicogênica da visão, Rio de Janeiro: Imago, Edição standard, v. XI, p (1976). A sexualidade na etiologia das neuroses, Rio de Janeiro: Imago, Edição standard, v. III, p (1976) Conferência XXXII. Ansiedade e vida instintual, Rio de Janeiro: Imago, Edição standard, v. XXII, p (1976). Sobre os critérios para destacar da neurastenia uma síndrome particular intitulada neurose de angústia, Rio de Janeiro: Imago, Edição standard, v. III, p (1976). Uma réplica às críticas do meu artigo sobre neurose de angústia, Rio de Janeiro: Imago, Edição standard, v. III, p Lacan, Jacques. Função e Campo da fala e da linguagem, Escritos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, Psicanálise e medicina in Intervenciones y Textos. Buenos Aires, Manantial, RSI (inédito), Conferência de Genebra. Intercenciones y textos 2. Buenos Aires, Manantial, Marty, P. A psicossomática do adulto. Porto Alegre, Artes Médicas, Mentalização e psicossomática. São Paulo, Casa do Psicólogo, Soler, Colette. Os nomes do real, Estúdios de Psicosomatica. Buenos Aires: Actual, Trillat, Etienne. Histeria e medicina psicossomática, in História da histeria. São Paulo, Escuta, 1991.

Referências Bibliográficas

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