Integração Elétrica Regional
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1 Painel 1: Desafios e Perspectivas da Integração Elétrica Regional Seminário Internacional de Integração Elétrica da América do Sul GESEL / UFRJ Hermes Chipp Presidente CIER Diretor Geral ONS Rio de Janeiro, 07/08/2012 1
2 A CIER Argentina Bolivia Brasil Chile Colombia Ecuador Paraguai Peru Uruguai Venezuela A Comissão é uma organização internacional com 48 anos de liderança e gestão na integração e cooperação que agrupa 263 instituições e empres sas do setor público e privado, reguladores, ministérios e associações da região da América Latina e Caribe e Espanha Grupo UNESA como membro associado. Energia sem Fronteiras Espanha El Salvador Costa Rica Panamá Guatemala Rep. Dominicana 2
3 Sumário 1. Integração de Mercados 2. O Projeto CIER 15 de Inte erconexões Elétricas Regionais 3
4 1. Integração de Mercados 4
5 Importação e Exportação de Energia - Evolução dos Modelos de Integração de Mercados Regionais Modelo atual Modelo intermediário Modelo avançado Intercâmbio de Oportunidade Contratação Bilateral com Lastro Integração Plena de Mercados (-) (+) Grau de Maturidade da Integração 5
6 Integração Parcial de Mercados Intercâmbios de Oportunidade 6
7 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Conceito Terminologia Intercâmbios realizados consi iderando a existência de energia excedente conjuntura al (termelétrica ou hidrelétrica) nos países, para atendimento à carga adicional do país vizinho na condição de Intercâ âmbio de Oportunidade, em condições de preço e de inter rrupção previamente estabelecidas. Esta modalidad de de integração se desdobra em: 1. Vertimento turbinável 2. Geração térmica não despa achada 3. Energia interruptível compe ensável Swap Existentes 4. Geração hidrelétrica com desestoque de baixo risco Aperfeiçoamento 7
8 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Existente Características das Modalidades Existentes Recursos não utilizados pa ara otimização do SIN Interruptível a cada períod do de programação A exportação / importação o não requer lastro físico de energia Os sistemas são otimizado os, em termos de operação e expansão, de forma indepe endente O volume de intercâmbio é definido conjunturalmente e de comum acordo 8
9 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Existente Características das Modalidades Existentes O preço de exportação é composto por preço de energia, custo de transpor rte (Rede Básica e conexão), encargos e tributos Expansão dos sistemas de transmissão dos países em separado Não há necessidade de alt teração dos marcos regulatórios 9
10 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Possibilidades de Aperfeiçoamentos 4. Geração hidrelétrica com desestoque de baixo risco oferta de volume e preço na fronteira: Modalidade também co onhecida como acoplamento de mercados por volume relaxado 10
11 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Possibilidades de Aperfeiçoamentos Preços de oportunidade de exportação P EXP da Energia Hidrelétrica Regularizada baseados em: o Preço de oportunidade do SIN dado pelo PLD o Remuneração pelo uso da capacidade de regularização dos reservatórios do SIN + risco inerente à exportação M P EXP = PLD + M 11
12 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Possibilidades de Aperfeiçoamentos Características da Modalidade de Oferta de Volumes e Preços na Fronteira: Possibilita a exportação de ene ergia hidrelétrica, com deplecionamento dos reservató órios, no caso do Brasil, sujeito à seguinte condição: o O volume do intercâmbio res speita limites de risco ao suprimento interno, proposto pelo ONS e submetido à aprovação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico CMSE É interruptível a cada período de programação A exportação não requer lastro físico de energia Os sistemas são otimizados de forma independente I Mercado A (P1,V1) (P2,V2) Mercado B 12
13 Intercâmbio de Oportunidade Integração Parcial Possibilidades de Aperfeiçoamentos Características da Modalidade de Oferta de Volumes e Preços na Fronteira: Volume de intercâmbio def finido conjunturalmente e de comum acordo Preço de exportação será composto por preço de energia, custo de transpor rte (Rede Básica e conexão), encargos e tributos Definição da responsabilid dade pela remuneração dos custos das ampliações e reforços necessários para viabilizar os intercâmbios Não haverá necessidade de alteração dos marcos regulatórios 13
14 Integração Plena Contrato Bilateral 14
15 Contratoo Bilateral Condição de integração na qual é praticada a modalidade de intercâmbio de suprimentos firmes em volumes e preços pré-determ minados entre as partes modalidade conhecida como o Alocação Explícita da Capacidade com Fluxo Basea ado na Contratação Bilateral A origem da garantia física a ser ofertada ao país vizinho poderá ser gradualmente dis sponibilizada de forma qualificada: Energia nova, e/ou Energia existente (Contr rato Temporário) 15
16 Contrato Bilateral com Lastro Características O suprimento é firme por tod do o período de contratação A exportação requer lastro físico de energia A representação do sistema importador é feita por uma injeção de potência líquida firme situada no país exportador, limitado pela cap pacidade da conexão O preço será o firmado no c ontrato de energia acrescido do custo de transporte (Red de Básica e conexão), dos encargos e tributos Não há alteração dos marco os regulatórios 16
17 Integração Plena de Mercados Otimização Conjunta 17
18 Princípios Integração Plena dos Sistemas Eletroenergéticos Conceito Modalidade conhecida como Acop plamento de Submercados (acoplamento completo em todas as fases, desde o planejamento até a operação) Longo, médio e curto prazos, coor rdenada em um único sistema Contratação firme no longo, médio e curto prazo Integração do planejamento da exp pansão, da operação dos sistemas e da comercialização, buscando a ot timização dos recursos eletroenergéticos Cada país (geração e carga) é repr resentado como um subsistema interligado ao sistema elétrico vizi inho, considerando restrições dos sistemas de transmissão e da capa acidade de intercâmbio entre os dois Países Mercado A I Mercado B Mercado Único 18
19 Condições Necessárias Necessidade de estabelecimento de Tratado / Acordo entre os países Criação de Grupos / Comissões para tratar de assuntos do Planejamento / Operação / Comercialização Operadores dos Sistemas devem estabelecer acordo operativo que suporte as regras e os princípios de Integração estabelecidos Lastro para venda de energia elétrica com base na garantia física, utilizando-se os mesmo os critérios em ambos os países Adequação dos marcos regulatórios: Mercados com regras técnicas e comerciais, Operadores de Mercado Tributação e Moeda 19
20 Integração Brasil Uruguai Normativo existente: Res. CNPE 01/2012 autoriza modalidade de suprimento interruptível com necessidade de devolução, para Argentina e Uruguai, proveniente de origem hidráulica, no período mai ago de 2012 / 2014, em montante a ser definido pelo CMSE Portaria MME 295/2012 suprimento a países vizinhos em situações de emergência elétrica e/ou energética: Razão elétrica: condição extraordinária como consequência de contingências severas que possam produzir colapsos ou déficits momentâneos Razão energética: condição extraordináriaa como consequência de contingências severas que possam produzir racionamento no curto prazo (um mês contínuo ou dois meses intermitente) Evolução / Aperfeiçoamentos: Estudo para integração Brasil Uruguai, coordenado pelos Governos dos dois países Princípio: busca da integração plena de mercados 20
21 Integração Brasil Uruguai Princípios da proposta do Uruguai Os países conservam independência para formulação de suas políticas energéticas Cada país mantém seus procedimentos para realizar expansão da geração e transmissão Compromisso de cada país por à disposição a totalidade de seus recursos e infraestruturas de geração e transmissão Grau predefinido de independência de fontes de países vizinhos Venda de energia baseada em lastro físico Os custos de oportunidade são ca alculados por cada país Os intercâmbios devem reduzir as diferenças de custos marginais entre países, tendo em conta os recursos de menor custo Próximos Passos: reuniões para definição do processo de integração 21
22 2. O Projeto CIER 15 de Interconexões Elétricas Regionais 22
23 O projeto CIER 15 Fase II Objetivo: analisar a nível estratégico, técnico, comercial e regulatório a viabilidade da criação, e/ou evolução de transações de energia entre as regiões da América Central, Andina e Cone Sul Financiamento: (i) CIER; (ii) Corporação Andina de Fomento (CAF); e (iii) Banco Mundial Consultores: Mercados Ener rgéticos (ME) da Argentina; SYNEX do Chile; e PSR do Brasil 23
24 Objetivos Identificar benefícios estruturais: (i) redução dos custos operativos; (ii) aumento da confiabilidade do atendimento; (iii) redução da emissão de CO2 Compartilhar estes benefícios entre os consumidores dos países envolvidos (modicidade tarifária) Desenho de esquemas comerciais flexíveis que preservem a autonomia e política energética de cada país NECESSIDADE: Respaldo institucional (Tratados e Acordos governamentais) 24
25 Interconexões regionais A América Latina já possui um forte grau de integração de eletricidade Do ano de 1995 até hoje, as interconexões elétricas aumentaram cerca de dez vezes, passando de 500 MW a 5 mil MW de capacidade instalada 25
26 Países envolvidos no estudo CO 26
27 Os grandes números 12 projetos identificados e analisados Mais de 10 mil km de linhas de interconexão Cerca de MW de capacidade Investimento de quase US$ 5 bilhões Benefício operativo de US$ 1,5 bilhões por ano Redução de emissões de CO2 de quase 8 milhões de toneladas por ano 27
28 Conclusões Resu ultados dos estudos A maioria dos projetos teve índices benefício/custo (ICB) superiores a 1, o que aponta que seriam economicamente atrativos e confirma que há uma ampla gama de oportunidades para aprofundar a integração energética da região Um aspecto diferenciado no estudo CIER 15 é que, além das análises econômicas, foi detalhado para cada projeto: possíveis esquemas para a comercialização da energia entre os países a remuneração dos investimentos nas interconexões a operação coordenada dos sistemas, levando em conta os Tratados e outros acordos entre os países requeridos para respaldar os esquemas comerciais e regulatórios 28
29 Conclusões Resu ultados dos estudos Outro aspecto diferenciado do CIER 15 é uma análise aprofundada de esquemas paraa compartilhar os benefícios da interconexão entre os países s de maneira justa e transparente Em particular, sugere-se compartilhar as rendas de congestão entre os países e um esquema de cálculo de preços de curto prazo que garanta que os consumidores de ambos os países sempre sejam beneficiados 29
30 FIM 30
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