Unidade: Os meios de solução dos conflitos internacionais. Unidade I:
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- Matheus Gesser Escobar
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1 Unidade: Os meios de solução dos conflitos internacionais Unidade I: 0
2 Unidade: Os meios de solução dos conflitos internacionais 1. Considerações iniciais A própria expressão conflitos internacionais já indica a existência de divergências de qualquer natureza entre os sujeitos de Direito Internacional. A inexistência de um Poder Judiciário com jurisdição sobre toda a comunidade internacional induz os envolvidos a buscarem soluções adequadas às suas controvérsias. Alguns documentos como a Carta das Nações Unidas, em seu artigo 33, enunciam os meios pacíficos: 1. As partes numa controvérsia, que possa vir a constituir uma ameaça à paz e à segurança internacionais, procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução por negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, via judicial, recurso a organizações ou acordos regionais, ou qualquer outro meio pacífico à sua escolha. 2. O Conselho de Segurança convidará, se o julgar necessário, as referidas partes a resolver por tais meios as suas controvérsias. Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), de 1948, artigos 25 e 26: Art. 25. São processos pacíficos: a negociação direta, os bons ofícios, a mediação, a investigação e conciliação, o processo judicial, a arbitragem e os que sejam especialmente combinados, em qualquer momento, pelas partes. Art. 26. Quando entre dois ou mais Estados americanos surgir uma controvérsia que, na opinião de um deles, não possa ser resolvida pelos meios diplomáticos comuns, as partes deverão convir em qualquer outro processo pacífico que lhes permita chegar a uma solução. Antes de enumerar as diversas formas de se solucionar as querelas entre os países, deve-se pontilhar que os mesmos possuem ingente liberdade para escolher os mecanismos que julguem mais adequados para a resolução. 1
3 O estudo dos mecanismos de solução de disputas internacionais será bifurcado em duas vertentes: meios pacíficos (ou amistosos) e não-pacíficos (ou coercitivos). 2. Meios pacíficos de solução de controvérsias internacionais A classificação dos meios de resolução dos conflitos se apresenta de acordo com o critério dos participantes no processo (casos em que participam apenas as partes envolvidas na controvérsia; e os que também participam terceiros) e da natureza dos meios utilizados (incluem-se as formas jurisdicionais e as não jurisdicionais) Meios não jurisdicionais Meios diplomáticos Negociação: tratativas diretas, envolvendo apenas as partes interessadas. Bons ofícios: um terceiro sujeito de DIP procura viabilizar canais de negociação. Ocorre quando os litigantes (Estados) não mantêm relações diplomáticas. A iniciativa parte do terceiro. Seu papel se limita à aproximação. O terceiro não intervém na resolução da disputa. Mediação: o terceiro age como autêntico mediador entre os contendores. Cabe a eles (litigantes), no entanto, compor a lide. Sistema de consultas: por meio de acordo, as partes antecipam a realização de consultas regulares, no intuito de aparar eventuais onflitos. Inquérito: uma comissão procede à investigação dos fatos relacionados a conflito, com vistas a facilitar esclarecimentos e deliberações. Conciliação: comissão (colegiado) qualificada elabora relatório com propostas de acordo não vinculativas Meios políticos ONU (Conselho de Segurança e Assembléia Geral). Emitem recomendações, não vinculativas. Apesar de não serem autoexecutórias, podem dar ensejo a sanções ou restrições por parte dos países-membros. 2
4 Órgãos regionais (semelhantes à ONU). Caso do OEA. Órgãos políticos das Nações Unidas: Referem-se a decisões políticas do Conselho de Segurança e da Assembléia Geral. Só se posicionam em conflitos os quais gerem certo grau de comprometimento à paz e segurança internacional. Podem emitir opinião acerca do assunto sem o consentimento de uma das partes ou de nenhuma delas. Ressaltem-se o caráter de recomendação e não vinculante das soluções de ambos os órgãos. Órgãos de âmbito regional ou especializado: Possuem procedimentos e órgãos semelhantes aos da ONU, os quais também emitem soluções não obrigatórias a situações de conflito Meios jurisdicionais Tribunais internacionais permanentes À semelhança do que se verifica no direito interno, o Direito Internacional conta com entidades judiciárias permanentes, integradas por magistrados independentes, tendo como principal escopo dirimir conflitos internacionais. Atribui-se a condição de Tribunal Permanente a tais Cortes quando têm atuação perene, contínua, distinguindo-se dos tribunais ad hoc, instaurados com caráter transitório e propósito de apreciar casos específicos. Como regra, os Tribunais Permanentes podem ser acionados por sujeitos de Direito Internacional Público (Estados soberanos e organizações internacionais). Significa dizer que somente Estados e organizações internacionais reconhecidos pela sociedade internacional terão legitimidade para integrar processo aforado perante órgão judiciário internacional. Tal exigência é extensível a representantes e governos. Somente aqueles reconhecidos internacionalmente poderão atuar em nome de seus Estados. Quanto à jurisdição espacial (ou territorial), os Tribunais podem ser universais ou regionais. A Corte Internacional de Justiça é exemplo de Tribunal de abrangência mundial, ao passo que a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem sua competência circunscrita ao continente americano. 3
5 A Corte Centro-Americana de Justiça ( ) ostenta o título de primeiro Tribunal Permanente, sendo mais antiga que a Corte Permanente de Justiça Internacional Corte Internacional de Justiça A Corte Internacional de Justiça (CIJ) é um órgão permanente da ONU, dotado de dupla função jurisdicional, consultiva e contenciosa (matéria nãopenal). Surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, por intermédio da Convenção de São Francisco. Herdou o acervo histórico e jurídico da Corte Permanente de Justiça Internacional (CPJI). Na função contenciosa, o Estatuto da CIJ só admite a jurisdição de Estados, isto é, os demais sujeitos de DIP, como as organizações internacionais não têm legitimidade para demandar lides na CIJ. Diferentemente da arbitragem, as partes litigantes não precisam firmar qualquer compromisso prévio de reconhecimento da jurisdição da CIJ. Qualquer dos Estados litigantes pode reclamar a intervenção da CIJ, independentemente da vontade da parte adversa. Os Juízes são eleitos para mandatos de nove anos, sendo franqueada uma recondução. São escolhidos independentemente de nacionalidade (não deve haver mais de nacional de cada Estado), dentre juristas com reconhecida competência e idoneidade. Sobre a nacionalidade de juízes em casos concretos, vale a pena transcrever o art. 31 do Estatuto da CIJ: 1. Os juizes da mesma nacionalidade de qualquer das partes conservam o direito de intervir numa causa julgada pela Corte. 2. Se a Corte incluir entre os seus membros um juiz de nacionalidade de uma das partes, qualquer outra parte poderá designar uma pessoa para intervir como juiz. Essa pessoa deverá, de preferência, ser escolhida de entre as que figuraram como candidatos, nos termos dos artigos 4 e Se a Corte não incluir entre os seus membros nenhum juiz de nacionalidade das partes, cada uma destas poderá proceder à escolha de um juiz, em conformidade com o nº 2 deste artigo. 4. As disposições deste artigo serão aplicadas aos casos previstos nos artigos 26 e 29. Em tais casos, o presidente 4
6 solicitará a um ou, se necessário, a dois dos membros da Corte que integrem a câmara que cedam seu lugar aos membros da Corte de nacionalidade das partes interessadas e, na falta ou impedimento destes, aos juizes especialmente designados pelas partes. 5. No caso de haver diversas partes com interesse comum na mesma causa, elas serão, para os fins das disposições precedentes, consideradas como uma só parte. Qualquer dúvida sobre este ponto será resolvida por decisão da Corte. 6. Os juizes designados em conformidade com os nº 2, 3 e 4 deste artigo deverão preencher as condições exigidas pelos artigos 2, 17 nº 2, 20 e 24 do presente Estatuto. Tomarão parte nas decisões em condições de completa igualdade com os seus colegas. Como dispõe o dispositivo acima, podem ser convocados juízes ad hoc (não permanentes), para atuar em casos pontuais, por razões de nacionalidade. Podem dirigir consultas e demandas à CIJ os órgãos das Nações Unidas, bem como seus membros. A jurisdição da Corte abrange (art. 36 do seu Estatuto): a) a interpretação de um tratado; b) qualquer ponto de direito internacional; c) a existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compromisso internacional; d) a natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional. Confiram-se outros aspectos relevantes do Estatuto da CIJ: Art. 59: A decisão da Corte só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso em questão. Art. 60: A Sentença é definitiva e inapelável. Em caso de controvérsia quanto ao sentido e ao alcance da sentença, caberá à Corte interpretá-la a pedido de qualquer das partes. Art. 65: A Corte poderá dar parecer consultivo sobre qualquer questão jurídica a pedido do órgão que, de acordo com a Carta nas Nações Unidas ou por ela autorizado, estiver em condições de fazer tal pedido. 5
7 Arbitragem A arbitragem é uma modalidade de resolução de litígios internacionais, na qual os litigantes elegem parâmetros para que uma ou mais pessoas resolvam dada querela. A arbitragem depende de prévio acordo entre as partes. Tal convenção resulta numa cláusula (ou compromisso) arbitral, na qual estão dispostas as regras para dirimir eventuais contendas. No próprio compromisso arbitral as partes indicam como serão escolhidos os árbitros e as cláusulas processuais. A arbitragem se distingue da mediação, uma vez que esta resulta em mero conselho, recomendação. A arbitragem culmina numa sentença arbitral vinculativa e irrecorrível, isto é, uma vez proferida cabem às partes necessariamente observá-la e atendê-la. A arbitragem ou a sentença arbitral pode ser anulada em casos excepcionais, tais como: quando verificado excesso por parte de árbitro ou tribunal; quando a sentença estiver fundada em fraude ou da deslealdade; quando a sentença for prolatada por árbitros incapazes, de fato ou de direito; quando houver violação a princípios fundamentais de direito, como ampla defesa e contraditório Dos conflitos resolvidos no âmbito das organizações internacionais Cada vez mais as organizações internacionais ganham projeção no cenário internacional. Aludiu-se acima às organizações de caráter político, tais como ONU e OEA. Occore que há também as organizações que orientam suas decisões por critérios técnicos. Atuam como protagonistas na solução de inúmeros litígios internacionais. Aqui serão mencionadas a OMC e o MERCOSUL OMC Quando um membro da OMC se sente prejudicado por medida de outro membro pode apresentar um pedido de consulta junto à OMC. Os litígios levados à OMC submetem-se inicialmente a uma tentativa de negociação. O Estado demandado tem dez dias para pronunciar-se. As negociações duram aproximadamente 30 dias. 6
8 A frustração nas negociações dá ensejo a um pedido de instauração de um painel, pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC. O(s) grupo(s) especial(is) a apreciarem a lide conta(m), em princípio, com três integrantes, escolhidos entre uma lista de pessoas suficientemente habilitadas para a atividade, sendo vedada a participação de nacionais dos países em disputa. O painel então apreciará a lide e emitirá um posicionamento/relatório, com recomendações. No âmbito da OMC há um Órgão de Apelação das decisões tomadas pelo Órgão de Solução de Controvérsias. É composto por sete membros permanentes, com mandatos de 4 anos, de comprovada experiência no ramo do direito e comércio internacional, não podendo estar vinculados a país algum. Este posicionamento deverá ser acatado pela parte vencida. A sua inobservância dará margem a compensações/retaliações. Após a adoção do relatório, inicia-se a fase de aplicação das recomendações estipuladas, sendo o Órgão de Solução de Controvérsias responsável pelo seu monitoramento. É a fase de execução, que se inicia com a comunicação, por parte do país ao qual foi dirigida a recomendação, sobre suas intenções a respeito da adequação da política comercial tida como inadequada e sobre os prazos necessários para fazê-la, se não for possível fazê-lo de imediato. Tal prazo deve ser razoável, proposto pela parte vencida, por convenção entre os litigantes ou arbitrado. Se o país demandado agir de má fé na implementação das resoluções, pode ser penalizado através de compensações e suspensão de concessões ou outras obrigações, sendo este o último recurso do qual pode utilizar-se um membro que se veja prejudicado por outro. Esta solução não é automática, devendo ser requerida pelo país demandante e autorizada pela organização. Porém, não é tão simples conseguir esta autorização, pois a OMC dá preferência à implementação das recomendações16. A solução de discordâncias a respeito de outras, ficam a cargo de um painel de revisão, que em princípio é formado pelo mesmo grupo especial que examinou a questão. 7
9 Mercosul Sugerimos a leitura do artigo disponível no endereço eletrônico a seguir: 3. Meios coercitivos pacíficos de solução de controvérsias internacionais 3.1. Retorsão É o ato pelo qual a parte ofendida se vale das mesmas medidas tomadas pelo ofensor para replicar dano sofrido. Equipara-se ao princípio da Lei de Talião, "dente por dente, olho por olho". A nota característica da retorsão é que tanto a conduta do ofensor quanto do ofendido são legítimas do ponto de vista do Direito Internacional. Determinado sujeito de DIP pratica ato lícito que, apesar de sua licitude, resulta em prejuízo a outro sujeito. São exemplos de retorsão: fechamento de portos aos navios de certo Estado; a concessão de certos privilégios ou vantagens aos nacionais de um Estado, simultaneamente, com a recusa dos mesmos favores aos nacionais de outro Estado - aumento de tarifas de um determinado produto alfandegário. Frise-se que todas as situações ilustrativas mencionadas são legítimas sob o estrito prisma legal. Todos decorrem do regular exercício da soberania. Contudo, terminam por lesionar interesses de outro sujeito de DIP Represálias As represálias são medidas coercitivas tomadas por um sujeito de DIP em reação a atos ilícitos praticados, em seu prejuízo, por outro sujeito de DIP. Tratam-se de medidas que violam a ordem internacional. Podem ser violentas ou não. Em geral, são contrárias a regras ordinárias do Direito das Gentes e empregadas por um Estado contra outro, que viola ou violou o seu direito ou de seus nacionais. São formas de autotutela, que, apesar de tudo, têm sido justificadas por representar uma resposta a uma violação anterior ao Direito Internacional, situação similar a uma espécie de legítima defesa de interesses. 8
10 A distinção entre retorção e represália encontra-se na origem do ato combatido. Enquanto na retorção o ato repudiado é lícito, a retaliação se volta contra prática ilícita. Exemplos de represália: o seqüestro de bens e de valores pertencentes ao Estado, ou, a seus nacionais; a interrupção das relações comerciais; a expulsão de nacionais do estado que transgrediu as normas internacionais, ou a sua prisão como reféns; a recusa de executar os tratados vigentes ou sua denúncia, a retirada dos privilégios e favores concedidos aos cidadãos do estado; a ocupação do território, como medida coercitiva. As represálias, por serem reação contra um delito no plano internacional, figura dentre os meios mais violentos de solução de controvérsias e, ainda, um dos menos eficazes, pois em tempos de paz aproximam os Estados litigantes de um conflito armado, tornando ainda menos amistosa a relação entre os Estados beligerantes. Desse modo, as represálias rumam na contramão dos ideais de paz e segurança sufragados na Carta das Nações Unidas Embargo Cuida-se de variação da represália, resultante no sequestro, em momento de paz, de navios e mercadorias de nacionais de um Estado estrangeiro, ancorado nos portos ou em águas territoriais do Estado que pratica essa ação. Não se confunde com o direito de angária, no qual um Estado solicita os navios mercantes estrangeiros para o transporte de soldados e munições em troca de pagamento. Nem com o chamado embargo do príncipe, onde fica proibida a saída de navio do porto do estado ou de suas águas territoriais por problemas sanitários ou por questões judiciárias ou policiais. Nas duas Grandes Guerras, até mesmo o Brasil utilizou o embargo quando sequestrou embarcações, cargas e bens alemães, italianos e japoneses. Contudo, esse meio coercitivo foi abandonado pela prática internacional e condenado pela doutrina, pois, muitas vezes, atinge apenas simples particulares sem colaborar para o fim dos conflitos. 9
11 3.4. Bloqueio pacífico O Bloqueio pacífico constitui modalidade de represália. Consiste em impedir, por meio de força armada, as comunicações de um país com os demais membros da sociedade internacional, objetivando coagir um Estado a proceder de determinado modo. Trata-se de um dos meios de solução de controvérsias conferido a o Conselho de Segurança da ONU. Existem algumas condições exigidas para o bloqueio pacífico: só deve ser empregado depois do fracasso das negociações; que seja efetivo; notificação oficial prévia; só obrigatório entre os navios dos estados em litígio, e não para terceiros; e, os navios apreendidos no litígio devem ser devolvidos após o bloqueio. É um meio muito pouco utilizado atualmente, sendo, também muito criticado pela doutrina, tendo muitos Estados se mostrado desfavoráveis aos seu emprego, alicerçados na pouca eficácia do instituto que em casos como o referente ao bloqueio do porto do Rio de Janeiro de 31/12/1862 a 06/01/1863, pelos navios britânicos - sendo aprisionados os navios mercantes que demandavam àquele porto, medida de reparação em conseqüência da questão Christie motivada pelo naufrágio do Prince of Wales e da prisão de oficiais ingleses à paisana, pertencentes à fragata forte, que haviam agredido autoridades brasileiras que apenas serviu para prejudicar ainda mais as relações diplomáticas entre os estados em litígio, acirrando mais o conflito ao invés de solucioná-lo Boicotagem Mais uma modalidade de represália, voltada para as relações comerciais, econômicas ou financeiras com um Estado considerado ofensr dos nacionais ou dos interesses do Estado que aplica a medida. Consiste na vedação das relações comerciais com os nacionais de Estado que violou as regras de Direito Internacional, levada a efeito contra particulares, como, por exemplo, empresas. Também pode compreender a interrupção de eventual assistência financeira e das relações comerciais. O boicote pode ser estabelecido por ato oficial ou por particulares. Tal medida tanto pode ser empregada em tempo de paz como em tempo de guerra, sendo utilizada, no primeiro caso, como processo coercitivo e, no 10
12 segundo, como forma de impedir o comércio neutral com outras potências inimigas. A maioria dos autores entende que o boicote, sendo obra de particulares não gera responsabilidade do Estado; a menos que tenha sido forçada pelo governo, nesse caso é um ato ilegítimo pelo qual o Estado deve responder. A Carta da ONU, em seu artigo 41, prevê a boicotagem como uma das medidas a serem tomadas para tornar efetivas as decisões do Conselho de segurança. A ONU utilizou a boicotagem no combate ao Apartheid, na África do Sul em 1984, impondo sanções econômicas como forma de pressão para que cessasse a política de segregação racial constante naquele momento, na África do Sul Ruptura das relações diplomáticas Uma derradeira conseqüência de um conflito internacional consiste no rompimento de relações diplomáticas. A cessação das tratativas diplomáticas implica no retorno dos agentes diplomáticos. É, acima de tudo, um gesto simbólico. Nada obstante traz repercussões em várias áreas, políticas, sociais e econômicas. O corte das relações amistosas vai dificultar a manutenção de canais de comunicação e, por vezes, inviabilizar o intercâmbio comercial. No campo social, apesar de essa ruptura não implicar, necessariamente, no rompimento de relações consulares e econômicas pode atingir a concessão de vistos e prestação de outros serviços consulares e diplomáticos. A inviolabilidade dos locais da missão e a imunidade dos agentes diplomáticos é assegurada até que deixem o país. Um terceiro, chamado de potência protetora, passa a representar os interesses do estado com o qual foram rompidas as relações. 11
13 4. O uso da força como recurso O recurso à força (o jus ad bellum) foi encarado ao longo da História como uma prerrogativa natural da soberania dos Estados. Destarte, o Estado tinha o direito de vindicar, a fórceps, aquilo que reputava justo. Depois da Primeira Guerra Mundial, em 1918, nasceu a primeira tentativa de implementação de um órgão internacional para fins de preservação da segurança e da paz entre as nações. O Pacto da Sociedade das Nações afirmava, em seu artigo 10, que os Estados-membros daquele órgão deveriam se comprometer a respeitar e manter contra toda agressão externa a integridade territorial e a independência política de todos os membros, entretanto este pacto não proibiu expressamente a intervenção humanitária. Em 1928, foi assinado, em Paris, o Pacto de Briand-Kellog. Nesta ocasião, os quinze Estados participantes deste pacto proibiram a guerra como forma de solução de conflitos, tornando-a ilegal. A consolidação do princípio da não intervenção no Direito Internacional ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, com a criação das Nações Unidas. Desde a Carta de São Francisco, de 1945, o emprego da força para apaziguar conflitos encontra-se banido (artigo 2º, parágrafo 4º da Carta das Nações Unidas). Excepcionalmente, a Carta da ONU autoriza mecanismos militares para dirimir conflitos. As medidas do artigo 42 que implicam o uso da força armada devem constituir a última possibilidade de uma sucessão de medidas destinadas a manter a paz e a segurança internacionais Do direito ao uso da força Admitem-se duas exceções ao exercício da força no cenário internacional. São elas: a) legítima defesa individual ou coletiva; e b) a intervenção precedida de autorização expressa da ONU. O direito à legítima defesa encontra-se contemplado na Carta da ONU. Carece de ameaça concreta. 12
14 Em algumas situações o princípio da legítima defesa dá ensejo a incursões preventivas (guerra preventiva). A corrida armamentista NÃO constitui causa justa para a guerra preventiva Da neutralidade A neutralidade é a posição de um Estado que não participa de uma dada guerra ou certo conflito. Na ordem internacional há leis de neutralidade. Eis alguns dos preceitos consagrados: a) Passagem de unidades militares beligerantes e material de guerra: a região de guerra não inclui o território de Estados neutros. Nenhuma hostilidade é admitida no limite de suas fronteiras. O movimento de tropas, comboios, munição ou suprimentos de guerra no território de Estado neutro é vedado. É admitido o simples trânsito de navios de guerra em águas territoriais do Estado neutro; b) A Convenção de Haia não permite a formação de corpos ombatentes em solo neutro; c) O Estado neutro deve abster-se de fornecer suprimentos militares a qualquer dos beligerantes. 13
15 Referências MAZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, MELLO, Celso de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 13. ed. Rio de Janeiro: Renovar, v. REZEK, Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 12. ed. São Paulo: Saraiva, SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e ACCIOLY, Hildebrando. Direito internacional público. 15. ed. São Paulo: Saraiva,
16 15 Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Marcio Morena Revisão Textual: Prof. Ms. João Paulo Feliciano Magalhães Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)
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