CONCEITO. (Antonio Garcia Pablos de Molina).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONCEITO. (Antonio Garcia Pablos de Molina)."

Transcrição

1

2 CONCEITO "É uma ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo e que trata de fornecer uma informação válida sobre a origem dinâmica e variável do crime, assim como os programas de prevenção eficaz do mesmo e técnica de intervenção positiva no homem delinquente (Antonio Garcia Pablos de Molina).

3 CARACTERÍSTICAS a) ciência empírica: é baseada na experiência, na observação de uma realidade fenomênica; b) ciência interdisciplinar: mantém relação direta com outras disciplinas, tais como Direito Penal, Política Criminal, Ciências Sociais, Sociologia; Filosofia, Psicologia, dentre outras. Além disso, permite um olhar diferenciado sobre cada objeto de pesquisa; c) ciência causal-explicativa: busca contribuir com uma informação válida, que possa ser aplicada pragmaticamente sobre seus objetos de estudo; d) objetos de estudo: crime, criminoso, vítima e controle social e) finalidade: discutir a origem da criminalidade e técnica de prevenção ao crime, tanto no aspecto geral (sobre a coletividade), como na esfera especial (sobre o delinquente).

4 CIÊNCIAS PENAIS A) DIREITO PENAL B) PROCESSUAL PENAL C) CRIMINOLOGIA D) POLÍTICA CRIMINAL.

5 DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL A base de estudo é a lei. São disciplinas normativas e dogmáticas. São classificadas como disciplinas do "dever ser". O foco central não repousa sobre a realidade, e sim sobre a norma.

6 CRIMINOLOGIA Estuda o fato e suas variáveis. Tem como base a pesquisa científica, que revelará ao seu estudioso uma determinada fonte de experiência. É uma ciência do "ser".

7 EXEMPLOS DIREITO PENAL CRIMINOLOGIA 1.Estudaos aspectos normativos da pena privativa de liberdade. 1. Estuda a idoneidade da pena privativa de liberdade alcançar os objetivos pretendidos.

8 POLÍTICA CRIMINAL É o conjunto de estratégias elaboradas pelo Estado para prevenir e reprimir a prática do crime. É uma ciência programática. As Políticas públicas postas em prática também são aqui contempladas. Exemplo A discussão por parte dos congressistas a respeito da terceirização dos presídios.

9 RELAÇÃO ENTRE AS CIÊNCIAS PENAIS. O estudo das ciências penais não pode ocorrer de forma estanque. É necessário que todas as ciências sejam estudadas, quando se trata de um determinado objeto. Exemplo Uma determinada pesquisa criminológica pode resultar na tomada de uma política criminal, por parte do Estado. Caso seja submetida ao Congresso Nacional, e aprovada, passa a integrar o ordenamento jurídico penal. Da mesma forma, a Criminologia pode atuar como fator estimulante para a modificação deste ordenamento

10 METODOLOGIA DE ESTUDO método de estudo criminológico é experimental e dedutivo. Possui caráter científico e busca a análise da validade, mediante a exploração de um método quantitativo ou qualitativo

11 CARÁTER CIENTÍFICO ANÁLISE DA VALIDADE O método é interdisciplinar, explorando o olhar de várias disciplinas a respeito do mesmo objeto de estudo. Há investigação da realidade, baseando-se nos fatos e não nas opiniões. O estudioso pode se valer dos seguintes métodos: quantitativo: baseado nas estatísticas criminais; qualitativo: análise do discurso de uma pessoa ou órgão.

12 OBJETOS DE ESTUDO A Criminologia investiga quatro objetos de estudo: a) crime; b) criminoso; c) vítima; e d) controle social.

13 DIREITO PENAL crime é um fato típico, ilícito e culpável. Crime petrificado, imutável. é Crime CRIMINOLOGIA È um fenômeno social, dotado de mutabilidade determinada por diversos fatores, tais como o tempo e o lugar no qual foi praticado. É dinâmico, uma vez que pode ser alterado no decorrer de um período histórico.

14 VIOLÊNCIA E CRIME Crime é uma espécie de violência, o que não significa que são sinônimos. Muitas espécies de violência, tais como a miséria e a privação, não são tipificadas.

15 CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL INFORMAL. É exercido pela própria família e coletividade (vizinhos, local de trabalho, estudo, lazer e espaços religiosos). Funciona como um freio de censura, para que a pessoa não pratique infração penal. Quanto menor a comunidade, maior a sua eficiência. CONTROLE SOCIAL FORMAL. Realizado pelo Estado, por intermédio de seus órgãos encarregados de fiscalizar e promover a tutela (Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Judiciária ; Secretarias e Ministérios).

16 ESPÉCIES DE CONTROLE SOCIAL FORMAL. O ESTADO DISPÕE, SINTETICAMENTE, DE TRÊS MEIOS DE CONTROLE SOCIAL FORMAL: 1.administrativo, 2.civil e 3.penal. O primeiro é o mais brando, enquanto que o último é o mais rigoroso, em razão da resposta aplicada. Desta forma, a intervenção penal, para não ser balizada, somente deve existir em último caso.

17 Critérios que justificam a criminalização de uma conduta - visão criminológica. (Sérgio Salomão Shecaira). a) incidência massiva da conduta: a conduta deve ocorrer de forma reiterada para que mereça o status de crime. Não pode constituir um episódio isolado. Apenas a sua frequente prática é que sinaliza a necessidade de criminalização, já que representa uma situação que merece ser prevenida e reprimida; b) incidência aflitiva: consiste na relevância social da conduta. É a dor provocada na sociedade. Para que haja criminalização, relevantes valores ou interesses da sociedade devem ser atingidos; c) persistência espaço-temporal: a conduta deve ser praticada de forma reiterada, na mesma época, em diferentes partes do território nacional; d) inequívoco consenso: deve ser constatada a vontade significativa da sociedade no sentido da criminalização de uma determinada conduta. Do contrário, aplica-se o princípio da adequação social, que torna atípica a conduta tolerada por parcela representativa da sociedade.

18 CRIMINOSO. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1.Escola Clássica (século XVIII): 2.Escola Positiva (século XIX): 3.Escola Correcionalista (século XIX): o criminoso era visto como alguém que possuía livre arbítrio. A sua vontade não era sujeita a qualquer tipo de influência. Desta forma, não sofria qualquer tipo de influência, seja no âmbito interno (psicológica), seja do ponto de vista externo (meio social). O criminoso nunca sofrerá qualquer tipo de influência (interna e/ou externa). com o nascimento da Criminologia, o criminoso passa a ser estudado sob outro foco, e passa a ser admitida a influência interna e/ou externa, dependendo do caso concreto. O criminoso sempre sofrerá algum tipo de influência (interna e/ou externa). o criminoso era visto como doente. Assim, sempre era admitida a influência interna ou psicológica. Desta forma, o criminoso, por ser doente, não poderia ser punido, mas sim tratado e a sua pena era indeterminada, ou seja, não possuía prazo de duração, pois somente cessava diante da sua cura. Tem-se aqui o embrião da medida de segurança, espécie de sanção penal hoje prevista no nosso ordenamento jurídico. O criminoso sempre sofrerá influência interna.

19 4.PERÍODO CONTEMPORÂNEO Admite-se que o criminoso possa sofrer influência, seja interna ou externa, mas isto deve ser analisado no caso concreto. Importante!! O criminoso poderá sofrer algum tipo de influência (interna e/ou externa), que deve ser comprovada em cada caso.

20 CLASSIFICAÇÃO DO CRIMINOSO Cesare Lombroso. Enrico Ferri. Hilário Veiga de Carvalho. Newton e Valter Fernandes.

21

22 Antecedentes históricos. Período humanitário (século XVIII). Com o fim do absolutismo, o período humanitário nasceu com a finalidade de afastar o arbítrio do Estado e, dentre outros aspectos, a crueldade e a falta de segurança jurídica na aplicação e execução das penas. É neste período que se desenvolve a Escola Clássica do Direito Penal.

23 Escola Clássica. EXPOENTES. Cesare Bonesana (Marquês de Beccaria), na área filosófica, Francesco Carrara, na seara jurídico-penal. O grande marco da Escola é a obra Dos Delitos e das Penas, escrita por Beccaria. Importante! A Criminologia não surgiu neste período, mas o seu estudo é importante, para que se verifiquem as causas de seu nascimento.

24 Escola Clássica. Dos Delitos e das Penas Cesare Bonesana defendeu que as leis deviam ser escritas claramente, eliminando-se, portanto, as obscuridades que tanto interessavam aos absolutistas. No contexto de sua época, é válido o que afirmou acerca da proibição imposta ao magistrado de se interpretar a lei pena. Combateu a tortura e se posicionou de forma contrária à pena de morte, argumentando com base no contrato social e sinalizando a sua comutação por prisão perpétua. Sustentou que a pena deve proporcional ao crime praticado e que o processo deve ser célere.

25 Escola Clássica. Postulados a) o crime é um ente jurídico. Para Carrara, é a infração da lei do Estado, promulgada para proteger a segurança dos cidadãos, resultante de um ato externo do homem, positivo ou negativo, moralmente imputável e politicamente danoso; b) a responsabilidade penal tem fundamento na responsabilidade moral; c) a pena tem natureza de retribuição jurídica. Não há preocupação com a ressocialização do criminoso; d) é utilizado o método dedutivo; e) acredita no livre arbítrio, de modo que o criminoso não pode sofrer influência interna ou externa f) não se preocupa especificamente com o homem criminoso.

26 Período Criminológico (século XIX) Os postulados da Escola Clássica foram vitoriosos e consagrados nas legislações do mundo todo. A humanização do direito e do processo penal já eram uma realidade. Por esta razão, outras preocupações vieram a tona, dentre elas, a de estudar o criminoso, as causas do crime e formas de preveni-lo e reprimi-lo. Neste período, foi criada a Escola Positiva.

27 Escola Positiva. Expoentes. Neste período, destacaram-se: Cesare Lombroso Antropologia Criminal Enrico Ferri Sociologia Criminal Rafael Garáfalo Criminologia IMPORTANTE É neste momento que nasce a Criminologia, resultado até mesmo das preocupações da época.

28 Rafael Garáfalo Considerado fundador da CriminoIogia CONCEITO DE DELITO NATURAL crime é urna lesão que parte do sentido moral que consiste nos sentimentos altruístas fundamentais, segundo o padrão médio em que se encontram as raças humanas, cuja medida é necessária para a adaptação do individuo em. sociedade.

29 Escola Positiva. Postulados Ao contrário da Escola Clássica, vê o direito como proveniente da vida em sociedade, sujeito a variações durante a evolução social e possui os seguintes postulados: a) o homem criminoso é considerado como ponto de partida do estudo do Direito Penal, com a observação de sua realidade biológica e social; b) a responsabilidade penal tem fundamento na responsabilidade social; c) o crime é uma realidade fenomênica, que. contraria a ordem jurídica positivada; d) a reprimenda é um instrumento de defesa social, que busca a recuperação do criminoso. Pela primeira vez, a pena passa a ter caráter ressocializador; é) estabelece que o criminoso sofre influência interna e/ou externa na prática do crime f) é utilizado o método experimental

30 Escola Clássica e Escola Positiva Escola Clássica Escola positivista Conceito de crime É um ente jurídico. É um fenômeno social. Finalidade da pena Retributiva. Ressocializadora. Método Dedutivo. Experimental Possibilidade do criminoso sofrer influência Não admite. Crença no livre arbítrio. Admite influência interna e/ou externa. Responsabilidade penal Fundamento responsabilidade moral. na Fundamento na responsabilidade social.

31 Período criminológico. Escola Correcionalista Esta Escola também se desenvolveu no Período Criminológico e firmou os seguintes postulados a) o criminoso era visto como doente; b) a pena deveria ter natureza de tratamento, para recupera-lo; c) a reprimenda pode ter duração por prazo indeterminado, em algumas situações; d) defender o criminoso significa também resguardar a sociedade.

32 PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO. Criminologia clinica. Busca aplicar os conhecimentos teóricos trazidos pela Criminologia, bem como seus métodos e princípios, principalmente em relação à observação e tratamento dos delinquentes (prevenção especial, calcado na ideia de ressocialização). Trata-se de aplicação integrada da ciência criminológica, com a finalidade de estabelecer diagnóstico e sua respectiva terapia, com fundamento no estudo da personalidade do delinquente.

33 REFERÊNCIA GONZAGA, Alvaro de Azevedo e ROQUE, Nataly Campitelli. (Coord) Vade Mecum Humanístico. São Paulo, ed Revista dos tribuanais, 2010.

Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro

Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro Etapa Pré-Científica A principal contribuição da etapa précientífica é a chamada escola clássica. Utilizava a metodologia do direito penal. Etapa Científica

Leia mais

CRIMINOLOGIA CONCEITO

CRIMINOLOGIA CONCEITO CRIMINOLOGIA CONCEITO A é uma ciência social empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo. O termo ciência

Leia mais

É possível dividir a corrente classicista em dois grandes períodos: Filosófico/Teórico e Jurídico/Prático.

É possível dividir a corrente classicista em dois grandes períodos: Filosófico/Teórico e Jurídico/Prático. Noções Gerais As Escolas Penais são agrupamentos de ideias trazidas por estudiosos no âmbito do Direito Penal em determinado período da história. O estudo dessas escolas penais se mostra importante para

Leia mais

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Sumário PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE Importância... 23 Conceito... 25 Funções (Finalidades)... 27 Métodos... 29 Objetos... 31 5.1. Introdução... 31 5.2. Crime... 31 5.3. Delinquente... 32 5.3.1. Conceito conforme

Leia mais

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Sumário PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Importância... 25 Conceito... 27 Funções (Finalidades)... 29 Métodos... 31 Objetos... 33 5.1. Introdução... 33 5.2. Crime... 33 5.3. Delinquente... 34 5.3.1.

Leia mais

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos.

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 8º CRÉDITO: 03 NOME DA DISCIPLINA: CRIMINOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 Estudo do crime, do criminoso, da vítima

Leia mais

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2 Escolas Históricas Mais Importantes Direito Penal do Inimigo Aula 2 PREMISSA QUAL A FINALIDADE DA PENA? Retributiva Prevenção Geral A pena é um fim e si mesma. Serve como uma forma de retribuir o mal causado

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna:

CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna: CRIMINOLOGIA - delito apresentado como problema social e comunitário - infrator como objeto de estudo passagem da etapa positivista para a moderna: inserção da análise da conduta delitiva, do controle

Leia mais

AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 RESUMO

AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 RESUMO AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 Gabriel Nascimento Moraes 2 Iury Caiafa de Carvalho Francisco 3 Thiago Pedroso Cendon Iglesias 4 RESUMO O presente estudo trata sobre as definições

Leia mais

TEMA: Criminologia (temas diversos) Gabarito Comentado

TEMA: Criminologia (temas diversos) Gabarito Comentado 09/04/2019 TEMA: Criminologia (temas diversos) Gabarito Comentado 1 (FUMARC - ESCRIVÃO DE POLÍCIA - 2018): A respeito dos objetos da Criminologia, o conceito de delito para a Criminologia é o mesmo para

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Criminologia. Período:

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Criminologia. Período: CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Criminologia Delegado da Polícia Civil Período: 2010-2016 Criminologia 1) VUNESP - Del Pol (PC SP)/PC SP/2014 Dentre as escolas penais a seguir, aquela na qual se pretendeu

Leia mais

[O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO] Inspeção-Geral da Administração Interna

[O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO] Inspeção-Geral da Administração Interna 2012 Inspeção-Geral da Administração Interna [O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO], Intervenção MARGARIDA BLASCO, Inspetora-Geral da Administração Interna Exmos. Senhores Antes de mais, saúdo,

Leia mais

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15 Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1.

Leia mais

CRIMINOLOGIA RAFAEL OLIVEIRA

CRIMINOLOGIA RAFAEL OLIVEIRA Conceito de Criminologia b) Escola Positivista (Lombroso) A criminologia é uma ciência multidisciplinar que tem vários objetos de estudo. Dessa forma, torna-se bastante subjetivo conceituar essa área da

Leia mais

CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL Capítulo 2 DIREITO PENAL DA PÓS-MODERNIDADE... 29

CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL Capítulo 2 DIREITO PENAL DA PÓS-MODERNIDADE... 29 SUMÁRIO Capítulo 1 CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL... 15 1.1. O ANACRONISMO DE SE PRETENDER UMA DOGMÁTICA DI- VORCIADA DA REALIDADE: UMA VISÃO CRÍTICA A PARTIR DO TRIDIMENSIONALISMO...

Leia mais

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA. Questões 66 a 70

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA. Questões 66 a 70 PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA Questões 66 a 70 QUESTÃO 66 QUESTÕES NOCÕES DE CRIMINOLOGIA Por debaixo do problema da legitimidade do sistema de valores recebido

Leia mais

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos.

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 8º CRÉDITO: 3 NOME DA DISCIPLINA: CRIMINOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 2. EMENTA Estudo do crime, do criminoso, da vítima e

Leia mais

Capítulo 2 Evolução Histórica da Criminologia... 17

Capítulo 2 Evolução Histórica da Criminologia... 17 S u m á r i o Capítulo 1 Conceito, Objeto e Método da Criminologia...1 1.1. Considerações Iniciais...1 1.2. Etiologia Criminal Criminogênese...3 1.3. As Vertentes do Crime...3 1.3.1. Direito penal e o

Leia mais

Direto do concurso NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DIREITO PENAL

Direto do concurso NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DIREITO PENAL DIREITO PENAL NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Características do Direito Penal 1. Ciência: o Direito Penal é algo que é estudado e aplicado. É uma ciência cultural, pois busca o dever-ser, ou seja, o comportamento

Leia mais

Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann CRIMINOLOGIA. Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann

Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann CRIMINOLOGIA. Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann CRIMINOLOGIA Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann 2018 Capítulo 1 Importância Muitos se perguntam por que estudar criminologia. Para muitos, a criminologia

Leia mais

Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a

Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a 1 Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a Revolução Francesa. Foram formadas diversas correntes de pensamentos

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO e Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º 04 04 60 Turma Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO D 26 DIREITO PENAL III)MATRIZ 2008/01) D 28 DIREITO PENAL III)MATRIZ 2008/02) Estudo

Leia mais

Sumário. Introdução. Parte I História do Direito Penal. 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1.

Sumário. Introdução. Parte I História do Direito Penal. 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1. Sumário Introdução Parte I História do Direito Penal 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1.3 Vingança pública 2. Antigo Oriente 2.1 China 2.2 Índia 2.3 Assíria 2.4 Israel (Hebreus)

Leia mais

Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01

Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01 Lei de Execução Penal (LEP) AULA 01 Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal Monster Guerreiros, a execução penal é um procedimento destinado à efetiva aplicação da pena ou da medida de segurança

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann CRIMINOLOGIA. Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann

Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann CRIMINOLOGIA. Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann Coordenadores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann Autores Eduardo Fontes Henrique Hoffmann 2018 Capítulo 1 Importância Muitos se perguntam por que estudar criminologia. Para muitos, a criminologia não parece,

Leia mais

Criminologia Professor Leonardo Galardo

Criminologia Professor Leonardo Galardo Criminologia Professor Leonardo Galardo www.masterjuris.com.br PAUL TOPINARD (1830-1911) Foi responsável pela criação do termo criminologia RAFFAELE GARÓFALO (1851-1934) Foi responsável pela divulgação

Leia mais

Criminologia para Delegado da Polícia Civil de Pernambuco. Conceito e Noções de Criminologia. Métodos: empirismo e interdisciplinaridade.

Criminologia para Delegado da Polícia Civil de Pernambuco. Conceito e Noções de Criminologia. Métodos: empirismo e interdisciplinaridade. Aula 0 Criminologia para Delegado da Polícia Civil de Pernambuco Conceito e Noções de Criminologia. Métodos: empirismo e interdisciplinaridade. Professor Julio Ponte 1 de 40 Aula Conteúdo Programático

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29 Capítulo 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE CRIMINOLOGIA... 37 1.1. Aspectos Históricos da Criminologia... 37 1.1.1. Direito de Punir... 41 1.2. Conceito de Criminologia... 48 1.3. Criminologia

Leia mais

Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes

Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes 1. Fundamentos Do Direito Penal Nomeclatura Em 1756, Regnerus Engelhard criou a expressão Direito Criminal. Expressão mais antiga e prevalente nos países

Leia mais

ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA RESUMO

ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA RESUMO 31 Ano V Edição II Dezembro 2013 ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA Bruno José de Sá Bianchetti 1 RESUMO Com este trabalho, buscou-se caracterizar a ciência criminológica determinando

Leia mais

1. Questões Prova - Escrivão PC PR

1. Questões Prova - Escrivão PC PR 1. Questões Prova - Escrivão PC PR 2018... 2 Questões de Legislação Específica para a PC PR/2018 1 1. QUESTÕES PROVA - ESCRIVÃO PC PR 2018 2. [COPS/UEL ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC PR - 2018] Assinale a alternativa

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 33

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 33 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 33 Capítulo 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE CRIMINOLOGIA... 41 1.1. Aspectos Históricos da Criminologia... 41 1.1.1. Direito de Punir... 45 1.2. Conceito de Criminologia... 52 1.3. Criminologia

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR. (E) Carga horária obrigatória de escolha: 0 (ON) Carga horária optativa de ênfase: 0

MATRIZ CURRICULAR. (E) Carga horária obrigatória de escolha: 0 (ON) Carga horária optativa de ênfase: 0 Curso: SEGURANÇA PÚBLICA Titulação: BACHAREL Habilitação: - Enfâse: SEGURANÇA PÚBLICA E SOCIAL Linha de Formação: - Currículo: 102.01.001 Versão: 2 Turno: Noturno (OB) Carga horária obrigatória: 2280 (O)

Leia mais

Introdução de Sociologia

Introdução de Sociologia Introdução de Sociologia Prof. Petterson A. Vieira www.profpetterson.com Petterson A. Vieira O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 39

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 39 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 39 Capítulo 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE CRIMINOLOGIA... 47 1.1. Aspectos Históricos da Criminologia... 47 1.1.1. Direito de Punir... 51 1.2. Conceito de Criminologia... 58 1.3. Criminologia

Leia mais

MEDIDAS DE SEGURANÇA.

MEDIDAS DE SEGURANÇA. MEDIDAS DE SEGURANÇA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. MEDIDAS DE SEGURANÇA E O DIREITO PENAL BRASILEIRO... 4 Periculosidade do Agente...4 2. IMPUTABILIDADE...6 Inimputáveis e Semi-Imputáveis...6 3. MEDIDA

Leia mais

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário I Identificação Disciplina Direito Penal I Código EST0042 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º II Ementário PLANO DE ENSINO Ordenamento jurídico e o direito penal. Limites constitucionais

Leia mais

Livro de termos 15 de fevereiro de 2019

Livro de termos 15 de fevereiro de 2019 (De 16 de janeiro a 02 de fevereiro de 2019) DATA 1º ANO Hora 2º ANO Hora 3º ANO Hora 4º ANO Hora quarta-feira, 16 de janeiro de 2019 Direito Internacional Público Direito do Trabalho quinta-feira, 17

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma. DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta

Leia mais

O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL

O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL 1 O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL MATTOS, R. C. de O. Resumo: O principal objetivo deste trabalho, é esclarecer o real interesse da ressocialização

Leia mais

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIMES DE CUMPRIMENTO DE PENA... 17

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIMES DE CUMPRIMENTO DE PENA... 17 DAS PENAS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS PENAS...5 Sanção penal... 5 Princípios... 5 Finalidade da pena...7 Função social da pena...8 Fundamentos da pena...8 Classificação das penas...8 2. PENA PRIVATIVA

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

- LÍNGUA PORTUGUESA -

- LÍNGUA PORTUGUESA - 1. Linguagem: como instrumento de ação e interação presente em todas 1 as atividades humanas; 2 funções da linguagem na comunicação; 3 diversidade linguística (língua padrão, língua não padrão). 4 2. Leitura:

Leia mais

Livro de termos 15 de fevereiro de 2019

Livro de termos 15 de fevereiro de 2019 (De 16 de janeiro a 02 de fevereiro de 2019) DATA 1º ANO Hora sala(s) 2º ANO Hora sala(s) 3º ANO Hora sala(s) 4º ANO Hora sala(s) 16/jan Direito Internacional Público 1.01 ED 2 Direito do Trabalho 1.11

Leia mais

VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA

VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA Muito além de uma questão de Polícia 1º Sargento PM Luís Carlos Tremea Em se tratando de criminalidade não se ganha, se mitiga. José Mariano Beltrame Del PF Aposentado

Leia mais

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA

POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA POLÍTICA CRIMINAL ALTERNATIVA À PRISÃO: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO Instalado em setembro de

Leia mais

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral Direito Penal Infração Penal: Teoria geral Sistemas de Classificação a) Sistema tripartido: Crimes, delitos e contravenções. Ex: França e Espanha. b) Sistema bipartido: Crimes ou delitos e contravenções.

Leia mais

Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata

Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. CONCEITO DE CRIMINOLOGIA Crimen (crime,

Leia mais

Sumário. Parte I INTRODUÇÃO

Sumário. Parte I INTRODUÇÃO Parte I INTRODUÇÃO Capítulo I NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA... 19 1. Conceito de criminologia... 19 2. História da criminologia... 21 3. Evolução histórica do direito de punir e formação da sociedade disciplinar...

Leia mais

Direito Penal 1 (Material de apoio)

Direito Penal 1 (Material de apoio) Evolução Histórica do DP O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. A história

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Processo Penal. Período:

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Processo Penal. Período: CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Processo Penal Polícia Legislativa Câmara dos Deputados Período: 2007-2017 Sumário Direito Processual Penal... 3 Inquérito Policial... 3 Ação penal pública incondicionada...

Leia mais

CALENDÁRIO DE EXAMES DA ÉPOCA NORMAL 2017/2018 Licenciatura em DIREITO (regimes Diurno e Pós-Laboral) (De 08 de janeiro a 03 de fevereiro de 2018)

CALENDÁRIO DE EXAMES DA ÉPOCA NORMAL 2017/2018 Licenciatura em DIREITO (regimes Diurno e Pós-Laboral) (De 08 de janeiro a 03 de fevereiro de 2018) (De 08 de janeiro a 03 de fevereiro de 2018) DATA 1º ANO Hora sala(s) 2º ANO Hora sala(s) 3º ANO Hora sala(s) 4º ANO Hora sala(s) 8/jan 9/jan 10/jan Direito Internacional Público CP2-201 11/jan Direito

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa* e Redação

SUMÁRIO. Língua Portuguesa* e Redação Língua Portuguesa* e Redação Linguagem: como instrumento de ação e interação presente em todas as atividades humanas; funções da linguagem na comunicação; diversidade linguística (língua padrão, língua

Leia mais

INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO

INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO CONDUCENTE AO MESTRADO EM CRIMINOLOGIA A REALIZAR NO BRASIL E A REALIZAR EM PORTUGAL UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Leia mais

Vitimologia SEMESTRE 6º TURMA CURSO DIREITO DISCIPLINA Vitimologia Professor Cristiano Pedreira

Vitimologia SEMESTRE 6º TURMA CURSO DIREITO DISCIPLINA Vitimologia Professor Cristiano Pedreira CURSO DIREITO DISCIPLINA Vitimologia Professor Cristiano Pedreira SEMESTRE 6º TURMA 2015.1 http://professorcristianopedreira.wordpress.com Vitimologia 1 CONCEITO A Vitimologia consiste em um estudo da

Leia mais

Sumário. Introdução aos fundamentos da criminologia. Nascimento e difusão da criminologia Apresentação Tributo à Criminologia...

Sumário. Introdução aos fundamentos da criminologia. Nascimento e difusão da criminologia Apresentação Tributo à Criminologia... Apresentação... 15 Tributo à Criminologia... 17 PRIMEIRA PARTE Introdução aos fundamentos da criminologia Capítulo I Nascimento e difusão da criminologia... 23 1. A história da Criminologia: fase pré-científica...

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais...

SUMÁRIO. Língua Portuguesa. Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de tipos e gêneros textuais...3 Domínio da ortografia oficial. Emprego das letras. Emprego da acentuação gráfica...21

Leia mais

TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A

P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A Elizângela Jackowski Pelissaro 1 1 Elizangela Jackowski Pelissaro

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Aplicação das medidas de segurança ao doente mental como forma de ressocialização no sistema penal brasileiro Lílian Pereira Miranda O presente estudo tem como objeto o modelo de

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 1) (Polícia Civil - Delegado\2013 Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que: a) Elimina a circunstância atenuante

Leia mais

Aula nº 07. Direito Penal (Parte Especial) Perdão Judicial no Homicídio, Induzimento ao Suicício

Aula nº 07. Direito Penal (Parte Especial) Perdão Judicial no Homicídio, Induzimento ao Suicício Página1 Curso/Disciplina: Direito Penal Aula: Direito Penal (Parte Especial) - 07 Professor(a): Marcelo Uzeda Monitor(a): Marianna Dutra de M. F. Peregrino Aula nº 07 Direito Penal (Parte Especial) Perdão

Leia mais

MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA. Proposta de um modelo de inclusão social

MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA. Proposta de um modelo de inclusão social MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA Proposta de um modelo de inclusão social CONCEITUAÇÃO GERAL DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA Criminologia Clínica é um campo de atividade e de conhecimentos interdisciplinares predominantemente

Leia mais

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Reserva legal - Art. 1.º do CP

Leia mais

Aline dell Orto Carvalho Bolsista PIBIC Departamento de História PUC-Rio

Aline dell Orto Carvalho Bolsista PIBIC Departamento de História PUC-Rio SEMINÁRIO INTERNO DISCUSSÃO DE TEXTO 6 de novembro de 2007 ARAGÃO, Antônio Moniz Sodré de. As três escolas penais: clássica, antropológica e crítica (estudo comparativo). 7.ed. Livraria Freitas Bastos,

Leia mais

Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral.

Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral. Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral. Chama-se teoria do delito a parte da ciência do direito penal que se ocupa de explicar o que é delito em geral, quer dizer,

Leia mais

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Sumário Multa Qualificada Responsabilidade dos Sócios 1 + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório

Leia mais

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório Modelo Atual Sentido repressor e punitivo Última

Leia mais

SEJUDH SUMÁRIO. Noções Básicas de Direito Constitucional. Direitos e deveres fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos...

SEJUDH SUMÁRIO. Noções Básicas de Direito Constitucional. Direitos e deveres fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos... Noções Básicas de Direito Constitucional Direitos e deveres fundamentais... 3 Direitos e deveres individuais e coletivos... 4 Direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade... 5

Leia mais

APONTAMENTOS DA CRIMINOLOGIA SOB A ÉGIDE DO DIREITO PENAL RESUMO

APONTAMENTOS DA CRIMINOLOGIA SOB A ÉGIDE DO DIREITO PENAL RESUMO APONTAMENTOS DA CRIMINOLOGIA SOB A ÉGIDE DO DIREITO PENAL Barbara Adum Mokdeci Machado 1 Ricardo Spinelli Pinto 2 RESUMO O objetivo desse estudo é evidenciar a importância da disciplina Criminologia sob

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Adequação conceitual. Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. Seleção vocabular. Estudo e interpretação de textos de conteúdo literário ou informativo. Linguagem: como instrumento

Leia mais

PC-SP Noções de criminologia

PC-SP Noções de criminologia PC-SP Noções de criminologia Livro Eletrônico SUMÁRIO Conceito, Método, Objeto e Finalidade da Criminologia...4 Apresentação...4 Conceito...5 Métodos: Empirismo e Interdisciplinaridade...7 Objetos da Criminologia...10

Leia mais

INTEGRADA. 2. a edição revista, atualizada e ampliada. EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS

INTEGRADA. 2. a edição revista, atualizada e ampliada. EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS o INTEGRADA 2. a edição revista, atualizada e ampliada EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS sumário...,...n... À 2.& EDIÇÃO - BISMAEL B. DE MoRAES.... DE INTRODUÇÃO À 2. 8 EDIÇÃO..... 7 9 1. CRIMINOLOGIA

Leia mais

Fundação Sul Mineira de Ensino. Faculdade de Direito do Sul de Minas. 1º Período

Fundação Sul Mineira de Ensino. Faculdade de Direito do Sul de Minas. 1º Período 3/2/2014 Página 1 de 10 2ª Prova Parcial/2018 Turno Diurno 1º Período 18/06/2018 (2ª feira) 8:30 D Economia I 20/06/2018 (4ª feira) 8:30 D Teoria Geral do Estado 21/06/2018 (5ª feira) 8:30 D Instituições

Leia mais

Ponto 9 do plano de ensino

Ponto 9 do plano de ensino Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido.

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 Capítulo 1 A CRIMINOLOGIA COMO CIÊNCIA DO DELITO... 5 I. A criminologia... 5 II. A criminologia como ciência... 13 1. O recurso ao método científico... 13 2. A ideia de ciência

Leia mais

Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata

Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÉTODO CRIMINOLÓGICO:

Leia mais

PREVENÇÃO E COMBATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS. Ivana David Desembargadora 4ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo

PREVENÇÃO E COMBATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS. Ivana David Desembargadora 4ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo PREVENÇÃO E COMBATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS Ivana David Desembargadora 4ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo DESAFIOS PARA O COMABATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS

Leia mais

C r i m i n o l o g i a

C r i m i n o l o g i a Capítulo 1 C o n c e i t o, Objeto e Método da C r i m i n o l o g i a 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A criminologia é a ciência que estuda a criminalidade. Sem desejar transformar-se em mera fonte de dados,

Leia mais

SUMÁRIO 1. O CRIME DE TERRORISMO: UM OLHAR SOBRE A PUNIBILIDADE DOS ATOS PREPARATÓRIOS... 19

SUMÁRIO 1. O CRIME DE TERRORISMO: UM OLHAR SOBRE A PUNIBILIDADE DOS ATOS PREPARATÓRIOS... 19 SUMÁRIO 1. O CRIME DE TERRORISMO: UM OLHAR SOBRE A PUNIBILIDADE DOS ATOS PREPARATÓRIOS... 19 1. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS... 19 2. FUNDAMENTOS PUNITIVOS DOS DELITOS DE TERRORISMO: O BEM JURÍDICO TUTELADO...

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Responsabilidade Penal do Cirurgião-Dentista Karla dos Santos da Costa Profª: Edna Raquel Hogemann Disciplina: Direito e Bioética "Bioética - estudo interdisciplinar do conjunto

Leia mais

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Docente: Prof. Dr. Edson Vieira da Silva Filho

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Docente: Prof. Dr. Edson Vieira da Silva Filho Página 1 de 6 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral Código SOCIEDADE E CRIMINALIDADE 137 Período Turma (s) 1º Período A, B e D Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional Carga Horária

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito. Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito. Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Direito Especialização Criminologia, Direito Penal e Processo Penal CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) MÓDULO I: CRIMINOLOGIA E LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL

Leia mais

INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA. 19, 20 e 26 de Outubro

INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA. 19, 20 e 26 de Outubro INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA 19, 20 e 26 de Outubro Emergência do conceito de 2 personalidade criminal 1ª metade do séc. XIX Monomania homicida A justiça convoca a psiquiatria A difusão das ideias de Lombroso

Leia mais

ASSUNTO EDITAL VERTICAL E PASSO A PASSO DOS CICLOS DISCIPLINA O QUE + CAI. 4. Estudo e interpretação de textos de conteúdo literário ou informativo.

ASSUNTO EDITAL VERTICAL E PASSO A PASSO DOS CICLOS DISCIPLINA O QUE + CAI. 4. Estudo e interpretação de textos de conteúdo literário ou informativo. EDITAL VERTICAL E PASSO A PASSO DOS CICLOS DISCIPLINA O QUE + CAI ASSUNTO 1. Adequação conceitual. 2. Pertinência, relevância e articulação dos argumentos. 3. Seleção vocabular. 4. Estudo e interpretação

Leia mais

PSICOPATOLOGIA E A RELAÇÃO COM O DIREITO PENAL

PSICOPATOLOGIA E A RELAÇÃO COM O DIREITO PENAL 1 PSICOPATOLOGIA E A RELAÇÃO COM O DIREITO PENAL JÉSSICA PONTES GOMES 1 SAMUEL LEVY PONTES BRAGA MUNIZ 2 Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar as ocorrências penais advindas de comportamentos

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP DIREITO PENAL DA AÇÃO PENAL À EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 4º DIV 2014 Profº Msc. Sybelle Serrão sybelleserrão@gmail.com DA SANÇÃO PENAL SANÇÃO PENAL PENA E MEDIDA DE

Leia mais

A ORIGEM DAS PENAS E SUA EVOLUÇÃO 1. Lucas Felipe Matzenbacker 2.

A ORIGEM DAS PENAS E SUA EVOLUÇÃO 1. Lucas Felipe Matzenbacker 2. A ORIGEM DAS PENAS E SUA EVOLUÇÃO 1 Lucas Felipe Matzenbacker 2. 1 Projeto de Pesquisa relativo ao Trabalho de Conclusão de Curso junto ao Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo/RS, intitulado: DO

Leia mais

2 In: Queloz (2004) [T= 273] Que ideia tem actualmente da Criminologia?

2 In: Queloz (2004) [T= 273] Que ideia tem actualmente da Criminologia? 1 INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA 22 e 28 de Setembro de 2009 2 In: Queloz (2004) [T= 273] Que ideia tem actualmente da Criminologia? 3 In: Queloz (2004) [T= 153] Que expectativas de desenvolvimento futuro em

Leia mais

CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES

CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES CONCEITO, FONTES, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES (ITENS 1.1 E 1.2 DO EDITAL) Doutrina referência para esta aula: Guilherme NUCCI Código de Processo Penal

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 1ª Parte Professora Raquel Perrota 1. Conceito é a entrega, por um estado a outro, e a pedido deste, de pessoa que em seu território deva responder

Leia mais

A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE

A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE Autoria: Delane Silva da Matta Bonfim - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

Noções de Criminologia 2014 (Concurso Polícia Civil SP Investigador VUNESP)

Noções de Criminologia 2014 (Concurso Polícia Civil SP Investigador VUNESP) Noções de Criminologia 2014 (Concurso Polícia Civil SP Investigador VUNESP) 01. A ciência que estuda a criminogênese é chamada de a) ciência política; b) ciência pública; c) sociologia individual; d) etiologia

Leia mais

Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. 1ª Secretária: Mariângela Gama de Magalhães Gomes

Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. 1ª Secretária: Mariângela Gama de Magalhães Gomes especial Revista Liberdades - Edição Especial - Reforma do Código Penal PDF interativo saiba como navegar expediente EXPEDIENTE Instituto Brasileiro de Ciências Criminais DIRETORIA DA GESTÃO 2011/2012

Leia mais

PONTO 1: Conceito e Princípios PONTO 2: Destinatários e Finalidades PONTO 3: Espécies de Penas PONTO 4: Aplicação da Pena

PONTO 1: Conceito e Princípios PONTO 2: Destinatários e Finalidades PONTO 3: Espécies de Penas PONTO 4: Aplicação da Pena 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Conceito e Princípios PONTO 2: Destinatários e Finalidades PONTO 3: Espécies de Penas PONTO 4: Aplicação da Pena PENAS: ESPÉCIES, COMINAÇÃO E APLICAÇÃO 1. CONCEITO E PRINCÍPIOS

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco LEGISLAÇÃO ESPECIAL LEI DOS CRIMES HEDIONDOS Lei 8072/90 Trata dos crimes hediondos e dos assemelhados (equiparados)

Leia mais