Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro
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- Pedro Lucas Schmidt Ribeiro
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1 Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro
2 Etapa Pré-Científica A principal contribuição da etapa précientífica é a chamada escola clássica. Utilizava a metodologia do direito penal.
3 Etapa Científica É inaugurada pela escola positivista. Métodos empíricos, indutivos e interdisciplinares. Lombroso.
4 Luta de Métodos. ESCOLA CLÁSSICA Luta de Escolas Século XVIII e inicio do Sec. XIX. Autores: Beccaria (Cesare Bonesana), Giandomenico Romanosi, Francesco Carrara. Ideais Iluministas (revolução francesa) Ideias centrais: Racionalidade, Livre vontade, livre arbítrio, homem como ser racional dotado de vontade por violar as leis. Obs.: contribuições para o direito penal do que para a criminologia.
5 Autores da escola clássica Cesare Bosana Beccaria (Dos delitos e das penas). Racionalidade do homem, racionalidade das leis. O delinquente era um homem normal. A pena como defesa social. A pena deve ser proporcional ao mal causado. Analisa os fatos e não o autor do fato. Todas as penas que não revelem salvaguarda do contrato social são ilegítimas.
6 Autores da escola clássica Giandomenico Romagnosi. O princípio natural para este autor é a conservação da espécie humana. Três relações ético jurídicas fundamentais: O direito e o dever de conservar sua própria existência. Dever recíproco de não atentar contra sua existência. Direito de cada um de não ser ofendido por outro.
7 Autores da escola clássica Giandomenico Romagnosi. Apena deve servir como um contra estímulo ao impulso criminoso. Adotava as ideias centrais de racionalidade, livre arbítrio e racionalidade.
8 Autores da escola clássica Francesco Carrara (principal contribuição) O crime não é um ente de fato e sim em ente jurídico, pois decorre da violação e um direito. A escola clássica não busca estudar a etiologia (causas do crime). O fim da pena não é a retribuição, mas a eliminação do perigo social que sobreviria da impunidade do delito. Segue a logica de Hegel, a pena é a negação da negação do direito.
9 Conclusão da escola clássica O delinquente é homem normal, por ser tão racional foi severamente criticada pela escola positivista. A pena deveria ser certa e por tempo determinado. Métodos lógico, abstrato e dedutivo. Metodologia era do direito penal.
10 Escola Positivista Século XIX (final) e inicio do século XX. Autore: Escoal sociológica Francesa (Gabriel Tarde), Escola Social na Alemanha (Franz Von Liszt) e principalmente a escola positiva italiana (Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garofalo). Autonomia Científica.
11 Escola Positivista Delinquente, prisioneiro de sua própria patologia seja ela biológica ou psíquica ou de processos causais alheios. (Ferri) Fases da escola positivista Fase biológica ou antropológica (Lombroso) Fase sociológica (Ferri) Fase jurídica (Garofalo) Vai estudar o paradigma etiológico dos delito, as causas do delito.
12 Escola Positivista O criminoso é um homem diferente. Para Lombroso o delinquente é animal selvagem. Para Ferri, o problema continua no homem, no entanto os motivos podem ser biológicos, físicos ou sociais. Para Garofalo, anomalia psíquica ou moral. Não há que se falar em livre vontade. Os métodos: Empírico, indutivo e interdisciplinar.
13 Autores da escola positivista Lombroso. Obra: O homem delinquente. Animal Selvagem. O crime é fenômeno biológico. Traçar características físicas. A principal contribuição de Lombroso para a criminologia foi a adoção do método empírico. Determinismo biológico.
14 Enrico Ferri. Autores positivistas Suaviza Lombroso e dá ênfase nas ciências sociais. Ferri. Fatores antropológicos, físicos e sociais.
15 Autores positivistas Cinco tipos de criminosos para Ferri Criminoso nato. Louco: deficiência mental ou atrofia do senso moral. Habitual: o crime sempre fez parte da sua realidade, condições de miséria e pobreza. Indivíduo tem alta periculosidade e baixa readaptabilidade. Ocasional: circunstancias emergenciais, temporais. Baixa periculosidade e alta readaptabilidade. Passional: paixões pessoais, ideológicas, políticas ou religiosas.
16 Rafaele Garofalo Fase Jurídica Autores positivistas Homem diferente, anomalia psíquica ou moral. Temibilidade: Grau de periculosidade, perversidade.
17 Rafaele Garofalo Autores positivistas Conceito universal de crime: Delito Natural. Violação da parte do sentido moral, piedade e probidade, raças humanas superiores, cuja medida é necessária para a adaptação do indivíduo à sociedade. Não é um conceito aceito, não é possível estabelecer um conceito universal do crime, expressões discriminatórias.
18 Autores positivistas Principais contribuições de Garofalo são os estudos sobre a pena. O Estado pode fazer, eliminando o delinquente que não se adapta a realidade. Adoção da pena de morte para Garofalo Criminosos violentos Ladrões profissionais Criminosos habituais OBS: penas severas como o envio do criminoso por tempo indeterminado para uma colônia agrícola.
19 Enfoque da escola positivista O Delinquente. A medida da pena tem relação com o delinquente. Exemplo: homem que tem uma patologia, a pena deverá ser medida de segurança baseada no tratamento do indivíduo.
20 Modelos teóricos explicativos Modelos de Molina 1)Escola clássica / neo-clássica 2)Escola positivista 3)Sociologia criminal (Labelling Approach) 4)Teorias/técnicas da moderna criminologia
21 Modelos teóricos explicativos Correntes da Moderna Criminologia Os estudos estão relacionados com o acompanhamento da vida de determinados indivíduos a exemplo de: Estudo de carreiras e trajetórias criminais. (Ex: estudo da carreira criminal de um serial killer) Teorias do curso da vida Criminologia em desenvolvimento Enfoque dinâmico, métodos preferencialmente longitudinais. Objetivo: Descrever a gênese do comportamento delitivo de forma dinâmica, ou seja, inserir processo e evolução de padrões de conduta na vida do autor.
22 Modelo clássico do livre arbítrio, da opção racional e teorias situacionais da criminalidade Teoria da opção racional como opção econômica (orientação economicista neoclássica) Neoclássico. Década de 70 do Sec. XX. Opção racional, é opção econômica que avalia custos e benefícios.
23 O infrator valora segundo suas fontes de informação, as chances que existem e escolhe a alternativa que lhe traga mais vantagem e menos riscos. Dentro desta teoria trabalham-se duas idéias. 1) Opção econômica. 2) Prevenção gerando a certeza da punição. Defende penas mais severas. Acredita no caráter retribucionista da pena. Crítica desta teoria é a frase de Jeffery, que diz que mais policiais, mais penas, mais cárceres.
24 Teoria das Atividades Rotineiras Para Molina é a teoria da oportunidade. A opção racional está ligada a uma oportunidade. O aumento das oportunidades aumentou a criminalidade. Convergência de tempo e espaço, tem que haver no mesmo tempo e local.
25 Teoria das Atividades Rotineiras Infrator Motivado (com habilidades) Ausência de um guardião Alvo Adequado
26 Teoria das Atividades Rotineiras Como Prevenir? Infrator Motivado (com habilidades) Controlador do Infrator Ambiente responsável
27 Teoria do meio ou do entorno físico Tradição ecológica da teoria do meio teoria da ecologia criminal da escola de Chicago. Esta teoria aborda o meio ou entorno físico, ligado ao aspecto de prevenção.
28 Teoria do meio ou do entorno físico Traz a influencia do local para a ocorrência do crime, o local tem relevância no comportamento criminoso.
29 Teoria do meio ou do entorno físico Não explica a etiologia do Crime. Hot Zone. Defensible Space
30 Teoria do meio ou do entorno físico Quanto mais forte for o controle social informal, menores são os índices de criminalidade de forma proporcional, Newman diz que dentro do espaço de controle social informal forte, o crime pouco acontece.
31 Teoria do meio ou do entorno físico Estatística de Sherman A Polícia de Mineápolis (EUA), 50% de chamados são provenientes de 3% dos locais.
32 Teoria do meio ou do entorno físico Local tem importância no estudo do comportamento delitivo. Nos aglomerados a geografia do ambiente também dificulta a apuração do crime. O criminoso não pratica o crime em seu bairro.
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