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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.br Aplicação das medidas de segurança ao doente mental como forma de ressocialização no sistema penal brasileiro Lílian Pereira Miranda O presente estudo tem como objeto o modelo de assistência adotado no tratamento das pessoas com transtornos mentais. Visando a garantir a dignidade dessas pessoas quando autoras de delitos, o nosso ordenamento jurídico estabelece o cumprimento de medidas de segurança que têm por objetivo principal buscar a prevenção, a cura e o tratamento dos doentes mentais. No sistema penal brasileiro, os "loucos" são tratados como doentes mentais e, caso cometam infrações penais, não haverá incidência de pena e sim de medida de segurança, motivo pelo qual são chamados de inimputáveis ou semi-imputáveis. Todo indivíduo, num primeiro momento, é imputável, salvo quando presente uma causa de exclusão da imputabilidade, dentre elas: doença mental; desenvolvimento mental incompleto (menoridade penal); desenvolvimento mental retardado. Em face da doença mental, se o agente é inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento, aplica-se o caput do artigo 26 do Código penal. De outro lado, se o indivíduo não possui plena capacidade de entendimento ou de determinação, estamos diante de hipótese prevista no parágrafo único do artigo 26 do Código Penal. A doença mental é um dos pressupostos biológicos da inimputabilidade, mas, por si só, não é capaz de fundamentá-la, sendo necessário que, em decorrência dela, o sujeito não possua capacidade de entendimento ou determinar-se de acordo com este. O comportamento e o papel do doente são afetados pela experiência anterior da pessoa com doenças.

2 A influência da cultura e apresentação dos sintomas deve ser avaliada, posição social e a identidade étnica são importantes. Hoje, é sabido que a doença mental, explicada por causas biológicas, psicológicas e sociais, necessita de assistência adequada, com a finalidade de ressocialização do doente e de apoio adequado para este e para a família. A ressocialização ainda é difícil, pois a doença mental em alguns casos, ainda é vista como transgressões de normas sociais, considerada uma desordem, não é tolerada, portanto, segregada. O doente mental, como qualquer outra pessoa, tem direito a tratamento digno e reintegrativo por parte do Estado. Partindo desta premissa, entende-se que a sentença absolutória imprópria que lhe é aplicada, não pode condenà-lo a viver perpetuamente num circo de horrores. Ao inimputável por enfermidade mental, aplica-se a medida de segurança detentiva, que deve fundamentar-se no juízo de periculosidade. Saliente-se que o infrator doente não pode ser objeto da aplicação mecânica da internação ou de tratamento ambulatorial, por absoluta insegurança de meios quanto ao resultado e em razão de um arremedo de processo ou precariedade de exames periciais e atendimento em hospitais psiquiátricos, vendo-se segregado por injusta sentença, condenado quando deveria ser tratado. Nota-se, que o fato de haver números expressivos de doentes reabilitados, recuperados, não deve ser confundido com a desídia do Estado, que tem condições de encontrar meios efetivos para o tratamento, em que este deve buscar formas de reconhecer os espaços não profissionais, criados pelas organizações comunitárias, como espaços promocionais de saúde mental. Na atualidade, a doença mental tem sido compreendida também como resultante do processo de aviltamento e exclusão social. A medicalização e psiquiatrização freqüentemente mascaram os problemas sociais e, assim, contribuem para a alienação psíquica e social dos indivíduos submetidos a estes processos, despojando-os de seus direitos civis, sociais e políticos. Deve ser constitucionalmente assegurada a condição de cidadania plena ao indivíduo considerado doente mental. Tal garantia pressupõe uma legislação ordinária que disponha

3 sobre a especificidade da doença mental devendo haver uma revisão de toda legislação em vigor. A sanção de medida de segurança é prevista dos artigos 96 a 99 do Código Penal. O gênero da condenação é sanção penal e não pena. O doente mental parcial faz tratamento ambulatorial, que consiste no comparecimento em clínicas médicas e que permite que a pessoa fique em casa. A única exigência é que faça o tratamento médico. Um movimento antimanicomial, com ramificações internacionais, defende que doentes mentais devem ser tratados sem internação. A mesma corrente luta pela desinternação progressiva. No Brasil, o movimento antimanicomial defende ser inconstitucional manter um doente mental preso por tempo indeterminado, isto porque em determinados casos, não há limite de internação para doentes mentais infratores. A legislação ordinária deverá fazer uma revisão acerca da questão da inimputabilidade, aprofundando a discussão sobre os manicômios judiciários, visando sua extinção ou uma profunda transformação. Mais recentemente, a Lei n , de 06 de Abril de 2001, que dispõe sobre o direito e a proteção das pessoas portadoras de transtornos mentais redirecionou o modelo assistencial em saúde mental, garante ao paciente tendo ele praticado crime ou não, acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo as suas necessidades; ser tratado com dignidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade. A referida Lei estabelece em seu artigo 4, parágrafo primeiro, que diz: "A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. 1 o tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio".

4 Em razão da vigência da Lei, o Conselho de Política Criminal e Penitenciária editou a Resolução n. 5 de 04 de Maio de 2004, que dispõe a respeito das diretrizes para o cumprimento das medidas de segurança, quais sejam: o internado deverá ter acesso ao melhor tratamento consentâneo às sua necessidades; a medida de segurança deverá ser cumprida em hospital estruturado de modo a favorecer assistência integral a pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicólogos, ocupacionais, etc.;. Nos Estados onde não houver hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico os pacientes deverão ser tratados pelo SUS. Observe-se, que são inúmeras as normas que asseguram aos acometidos de transtorno mental o respeito à dignidade e a integridade física e moral, o direito à internação em hospital e ao tratamento adequado. Observe-se que a finalidade da medida aplicada ao doente mental é a retribuição, perguntase No mesmo patamar se aplica à ressocialização, pois um indivíduo condenado a uma internação por tempo indeterminado poderá ser ressocializado? A explicação sobre a ressocialização ou não, paira na condição dos manicômios brasileiros. Não existe um acompanhamento individualizado, análises psicológicas, ministrações de remédios individualizados e muitos menos um reexame necessário para tratar da progressão do doente. Saliente-se que a culpa não é do profissional médico psiquiatra que trata dos doentes, mas sim da falta de suprimentos e infra-estrutura oferecida pelo governo aos pacientes. Os doentes são os maiores prejudicados, pois são tratados com descaso pelo governo e a sua conseqüente não melhora implica num total desestímulo por parte de seus familiares. Isto resulta num esquecimento progressivo da existência do enfermo, sendo que, ao invés de ir se recuperando para um convívio social sadio, o doente se afasta mais da sociedade. Nota-se que a alegação é padronizada, ou seja, falta de recursos, acabam por serem tratados de forma incorreta, recebendo uma dupla punição.

5 O doente mental não pode responder com sua saúde pela completa incapacidade do Estado e conseqüentemente a não reforma do Código Penal, apesar de que algumas conquistas foram obtidas com a reforma psiquiátrica. Se não há recursos adequados para o tratamento, manter uma pessoa isolada, apenas para afastá-la do convívio social e assim proteger a comunidade não é uma solução justa. A Constituição Federal em seu artigo 5, inciso III, é clara: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade, nos termos seguintes: III - ninguém será submetido à tortura nem tratamento desumano ou degradante. O doente mental merece respeito, violar direitos humanos por falta de condições é o pior dos crimes contra a vida humana, matar socialmente pode ser muito pior do que um homicídio. Disponível em: < Acesso em: 06 mar

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