EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SP.

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 3ª VARA DO TRABALHO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SP. Processo nº VALDIR DA SILVA TORRES, qualificado nos autos do processo supra, em que contende com VOLKSWAGEN DO BRASIL INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTIVOS LTDA., vem perante V.Exa., por seu advogado, manifestar-se sobre a contestação e documentos carreados aos autos pela Reclamada, o que o faz nos seguintes termos: 1. DA PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR A alegação da reclamada de que o reclamante não tem interesse de agir e que está utilizando o Poder Judiciário para obter vantagem indevida trata-se de mero expediente de defesa para tentar esquivar-se do pagamento de suas obrigações trabalhistas. A reclamada alega que o obreiro ainda está trabalhando o que lhe retira o direito de ação. Ocorre que o obreiro foi contratado para laborar no setor de produção e diante das moléstias profissionais e sequelas adquiridas teve que ser readaptado para a função de guarda/vigilante.

2 Desta forma, temos que o reclamante está laborando na reclamada, porém não mais nas atividades para que fora contratado, ou seja, temos que o obreiro não exerce mais as atividades de metalurgico na produção de veículos. Diante do exposto, a preliminar deve ser rejeitada, já que o reclamante tem total interesse de agir em face das sequelas acidentárias adquiridas na reclamada, o que o incapacitou de exercer as funções de metalurgico na produção de veículos. 2. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO PRESCRIÇÃO BIENAL APLICAÇÃO DO ARTIGO 7, INCISO XXIX, DA CF APLICAÇÃO DA SÚMULA 308 DO TST A alegação da reclamada de que deve ser reconhecida a prescrição bienal trata-se de mero expediente de defesa para tentar esquivar-se do pagamento de suas obrigações trabalhistas. A prescrição bienal é computada a partir da extinção do contrato de trabalho, nos termos do artigo 7, XXIX, da Constituição Federal e da Súmula 308 do Tribunal Superior do Trabalho. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXIX ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato;... SÚMULA DO TST N 308 PRESCRIÇÃO QUINQUENAL I Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. II A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

3 Ocorre que o obreiro ainda está laborando na reclamada, ou seja, o seu contrato de trabalho ainda está em vigência. Diante do exposto, a prescrição bienal deve ser afastada. 3. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO PRESCRIÇÃO QUINQUENAL APLICAÇÃO DO ARTIGO 7, INCISO XXIX, DA CF APLICAÇÃO DA SÚMULA 308 DO TST A alegação da reclamada de que deve ser reconhecida a prescrição quinquenal tratase de mero expediente de defesa para tentar esquivar-se do pagamento de suas obrigações trabalhistas. No entendimento do reclamante a ciência inequívoca de seu dano em decorrência da incapacidade laboral em virtude das moléstias profissionais é a partir do trânsito em julgado da ação acidentária proposta em face do INSS. O trânsito em julgado ocorreu em 09/12/2010 (fls. 292 do volume de documentos). Mesmo que se admita que a ciência inequívoca de seu dano em decorrência da incapacidade laboral em virtude das moléstias profissionais é a partir do laudo pericial da ação acidentária proposta em face do INSS. O laudo pericial foi depositado nos autos pelo Sr. Perito em 20/09/2007 (fls. 241 do volume de documentos). AÇÃO ACIDENTÁRIA LAUDO PERICIAL TRÂNSITO EM JULGADO Valdir x INSS 20/09/ /12/2010 AÇÃO TRABALHISTA DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO Valdir x VOLKS 11/04/2012 Desta forma, temos que a ciência da incapacidade laborativa foi dentro do prazo dos últimos 5 anos da distribuição da ação. Desta forma, não há que se falar em prescrição bienal nem quinquenal.

4 4. DO MÉRITO DO TRAJETO DA PORTARIA ATÉ O SETOR DE TRABALHO TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR HORAS EXTRAS APLICAÇÃO DO ARTIGO 4º DA CLT APLICAÇÃO DA SÚMULA 429 DO TST A alegação da reclamada de que o obreiro anota a jornada de trabalho na portaria da reclamada trata-se de mero expediente de defesa para tentar esquivar-se do pagamento de horas extras. O horário de trabalho contratual do reclamante é das 13:37 às 22:05 horas no regime 6x2. Ocorre que o ônibus fretado deixa o reclamante na portaria da reclamada às 13:00 horas, sendo que o reclamante chega na ala XIII às 13:10 veste o uniforme anotando o ponto em média às 13:15 horas. Assim, temos que o reclamante já está à disposição do empregador desde o momento em que entra pela portaria da reclamada e no retorno quando sai das dependências da empresa, nos termos do artigo 4º da CLT e da Súmula 429 do TST. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. PARÁGRAFO ÚNICO. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. SÚMULA DO TST Nº 429 TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários. Desta forma, faz jus o obreiro ao pagamento de 30 minutos extras por dia trabalhado (15 minutos na entrada e 15 minutos na saída), bem como seus reflexos para efeito de descansos semanais remunerados (Súmula 172 do TST), férias + 1/3 (Artigo 142, 5º, da CLT), 13º salários (Súmula 45 do TST) e FGTS (Artigo 15 da Lei 8.036/90 e Súmula 63 do TST).

5 DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO NORMA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR APLICAÇÃO DO ARTIGO 71 DA CLT APLICAÇÃO DAS OJs 307 E 354 DA SDI-1 DO TST O Reclamante desfrutava de apenas 30/40 minutos de intervalo para refeição e descanso, pois tinha que comer e já voltar a laborar, o que é vedado pelo caput do artigo 71 da CLT: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.... Desta forma, nos termos do parágrafo 4º do mesmo artigo consolidado e das Orientações Jurisprudenciais nº 307 e 354 da SDI-1 do TST, faz jus a obreira ao pagamento de 1 hora extra por dia trabalhado e seus reflexos para efeito de descansos semanais remunerados (Súmula 172 do TST), férias + 1/3 (Artigo 142, 5º, da CLT), 13º salários (Súmula 45 do TST) e FGTS (Artigo 15 da Lei 8.036/90 e Súmula 63 do TST). DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PRODUTOS INFLAMÁVEIS PERIGO DE EXPLOSÃO APLICAÇÃO DO ARTIGO 193 DA CLT APLICAÇÃO DA PORTARIA 3.214/78 NR-16 ANEXO 2 APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 47 E 361 DO TST APLICAÇÃO DAS OJs 172 e 385 DA SDI-1 DO TST APLICAÇÃO DO ARTIGO 461 DO CPC O obreiro desde que passou a exercer a função de vigilante na ala XIII faz toda a ronda do setor (sala de mistura de tintas, portaria de materiais, posto de gasolina nas alas 14 e 17) ficando exposto habitualmente a risco pelo armazenamento de produtos inflamáveis como tintas, thiner, gasolina, etanol, ficando caracterizado o local como periculoso, nos termos do artigo 193 da CLT, Portaria 3.214/8 (NR-16, anexo 2), da OJ 385 da SDI-1 do TST e das Súmulas 47 e 361 do TST.

6 Desta forma, faz jus o obreiro ao pagamento do adicional de periculosidade de 30%, bem como os seus reflexos em DSR s, férias + 1/3, 13º salários, horas extras, e FGTS. Neste ato junta o obreiro uma prova emprestada que foi realizada no mesmo local e nas mesmas condições de trabalho (fls. 335/348 do volume de documentos). Requer o obreiro que o adicional de periculosidade seja inserido na folha de pagamento mês a mês enquanto o reclamante permanecer nessa situação (aplicação da OJ 172 da SDI-1 do TST), sob pena de multa diária (aplicação do artigo 461 do CPC). DAS FUNÇÕES EXERCIDAS PELO OBREIRO O reclamante quando da sua contratação em 28/09/1989 até dezembro/1989 estava registrado para exercer as funções de rebarbador, na fundição ala VI; Em 01/01/1990 foi alterado o registro da sua função para guarda, função esta que exerceu até 02/11/2001, atividade que efetuava a liberação de veículos; A partir de 03/11/2001 passou a exercer as funções de tratador térmico, função esta que exerceu até 01/11/2002; Em 02/11/2002 passou a exercer as funções de operador de máquinas I, função esta que exerceu até 01/06/2004. Nessas atividades operava brochadeiras na ala IV, coluna CA56, 1º andar; A partir de 02/06/2004 passou a exercer as funções de operador de estamparia, função esta que exerceu até 30/06/2005. Nessas atividades trabalhou em prensas pesadas (produzia estampas, porta do veículo FOX, teto da Kombi, párachoque da Kombi, longarina, caixas de estepe, etc);

7 Em 01/07/2005 foi alterado o registro da sua função para guarda, função esta que exerceu até 03/09/2007; A partir de 04/09/2007 passou a exercer as funções de vigilante na ala XIII, função esta que exerce até a atualidade. DA MOLÉSTIA PROFISSIONAL ACIDENTE DO TRABALHO APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 19, 20 E 21 DA LEI 8.213/91 O obreiro em todas as funções anteriormente exercidas efetuava movimentos de cunho repetitivo e circular e devido à agressividade das condições de trabalho adquiriu moléstia profissional em seus ombros, o que não lhe permite desenvolver suas antigas funções com a mesma perfeição técnica e o mesmo desempenho. Esclarece o reclamante que ajuizou ação acidentária na Justiça Estadual Comum em face do Instituto Nacional do Seguro Social (Previdência Social) para postular o benefício do auxílio-acidente, processo nº 236/07 que tramita perante a 4ª Vara Cível da Comarca de São Bernardo do Campo (fls. 235/292 do volume de documentos). Na ação acidentária foi realizada a perícia média, sendo que no laudo pericial apresentado em 21/09/2007 o Sr. Perito concluiu que o obreiro é portador de bursite subacromial-subdeltóidea dos ombros bilaterais acompanhada de tendinopatia do supra-espinhoso à direita. As lesões do ombro direito determinam uma incapacidade parcial e permanente que impede a realização de trabalho vicioso (fls. 241/255 do volume de documentos). A sentença foi julgada procedente, pois foi reconhecido o nexo entre as atividades desenvolvidas com as moléstias adquiridas. A sentença foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ocorrendo o trânsito em julgado da ação em 09/12/2010 (fls. 272/292 do volume de documentos).

8 DA RESPONSABILIDADE PATRONAL POR DANOS O DEVER DE EVITAR OS ACIDENTES DE TRABALHO APLICAÇÃO DA SÚMULA VINCULANTE 22 DO STF Quando de sua admissão, o autor submeteu-se a todos os exames médicos préadmissionais, sendo considerado apto e em perfeitas condições físicas para as funções e desempenhar. Diante dos fatos acima narrados, entende o reclamante que a reclamada deve ser responsabilizada pelos danos causados ao obreiro, a priori pela incapacidade laboral decorrente do acidente de trabalho / doença profissional e a posteriori a empresa no mínimo agiu com imprudência e negligência estando ciente, dos males que a agressividade do local de trabalho estava causando ao obreiro. A mais importante base legal que estabelece a obrigação patronal sobre prevenção dos acidentes de trabalho está no artigo 7º, inciso XXII, da Constituição Federal: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;... Na legislação infraconstitucional consta a obrigação empresarial pelo cumprimento das normas sobre saúde, higiene e segurança do trabalho da seguinte forma: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: I promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; II adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; III impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do artigo 201.

9 Art Cabe às empresas: I cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. A Lei nº 8.213/91, que cuida do plano de benefícios previdenciários, estabelece nos 1º, 2º e 3º do artigo 19 que: LEI 8.213/91 Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente e temporária, da capacidade para o trabalho. 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular... As regras de Segurança e Medicina do Trabalho, regidas pelas Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978, baixada pelo Ministério do Trabalho, nos termos da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, assim dispõe: NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos: I prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho; II divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e cumprir; III dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas; IV determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho; V adotar medidas determinadas pelo MTb; VI adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras do trabalho;

10 Entende o reclamante que a matéria relativa à responsabilidade patronal deve ser analisada pela inteligência do caput e parágrafo único do artigo 927 do Código Civil de 2002, sendo plausível apenas observar ao caso em tela a presença do dano e do nexo de causalidade para justificar a responsabilidade civil do agente, no caso o empregador, senão vejamos: Art Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (destaques nossos) A Reclamada foi negligente e imprudente na condução dos fatos, não respeitando as regras de segurança e medicina do trabalho a que estava legalmente obrigada. De todo o narrado, constata-se que a Reclamada foi negligente e imprudente na condução dos fatos e, portanto, culpada pelo evento ao expor o obreiro a um risco inútil e desnecessário. Com relação à teoria, dita objetiva ou do risco, no seu entendimento, VENOSA ensina que, quem, com sua atividade ou meios utilizados, cria um risco deve suportar o prejuízo que sua conduta acarreta, [...] desde que não se onere a vítima a provar nada mais além do fato danoso e nexo causal.(venosa, Sílvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil, Ed. Atlas. SP, 2004, p. 20.). O Direito Moderno substituiu a idéia de culpa tradicional, que fundamenta a responsabilidade civil subjetiva, pela responsabilidade objetiva, que não depende da comprovação de culpa, porque a teoria subjetivista mostra-se cada vez mais insuficiente para atender às imposições do progresso da humanidade em todos os seus setores.

11 Assim, temos critérios que determinam a responsabilidade objetiva fixados na lei ou em razão de atividade de risco (parágrafo único do artigo 927 do Código Civil). São casos importantes de responsabilidade objetiva, consagrados no Direito brasileiro, os a seguir mencionados: Art. 938 do Código Civil, que trata da responsabilidade do habitante de casa ou prédio pelos danos decorrentes das coisas que dele caírem e atingirem alguém, causando danos (Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido); Art. 927, parágrafo único, do Código Civil, que, na parte final, como importante novidade, trata da responsabilidade decorrente de atividade de risco normalmente desenvolvida pelo agente do dano (Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem); Arts. 932 e 933 do Código Civil, que tratam da responsabilidade dos pais, tutores, curadores e patrões pelos atos das pessoas por quem são responsáveis (As pessoas indicadas no inciso I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos); Art. 187 do Código Civil que, inovando no Direito brasileiro, determina a responsabilidade objetiva do agente que pratica abuso de direito, pelo critério finalístico deste, ampliando assim os casos de responsabilidade, tanto contratual como extracontratual, de modo a melhor amparar os direitos da vítima dos atos lesivos e causadores do dano (Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes);

12 Lei de Política Nacional do Meio Ambiente Lei 6.938/81, art. 14, 1º, que determina a responsabilidade civil do causador do dano ambiental tanto no aspecto genérico como no tocante aos danos causados a terceiros (Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade); Art. 21, inciso XXIII, letra c, da Constituição Federal, que estabelece a responsabilidade por dano nuclear independentemente da existência de culpa (A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa); Art. 225, 3º, da Constituição Federal, que cuida da responsabilidade por danos ao meio ambiente, também independentemente de culpa (As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados; Código Brasileiro de Proteção e Defesa do Consumidor CDC, que trata da responsabilidade pelo fato do produto ou serviço; Na legislação esparsa, a Lei de acidentes de trabalho aplica a responsabilidade objetiva para assegurar aos segurados e dependentes os benefícios previdenciários independentemente de culpa do acidentado (Lei nº 8.213/91). Na esfera do direito do trabalho merece destaque a responsabilidade objetiva do empregador, consagrada no artigo 2º da CLT, que considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

13 Assim, na ocorrência de um acidente do trabalho, cabe ao empregador provar que cumpriu todas as obrigações na forma da lei. Caso não comprove, deverá arcar com todas as conseqüências reparatórias. culposamente ao: A reclamada agiu de má-fé e 1º - expor o reclamante ao ambiente agressivo, mantendo-o executando tarefas no ambiente com movimentos repetitivos, sabidamente, agressivas e prejudiciais a saúde do obreiro; 2º - ao não proporcionar ao obreiro as condições mínimas de higiene, saúde e segurança no ambiente de trabalho (artigo 7º e incisos XXII e XXVIII da CF), decorrente das atividades que exercia no setor, tampouco atendeu as normas ergonômicas da NR 17; Destarte, o conjunto dos atos supra mencionados, s.m.j., torna a reclamada culpada (negligência e imprudência), fazendo jus o obreiro a uma indenização (artigo 7º, XXVIII, CF) por danos materiais e morais (súmula nº 37, STJ), eis que a sua saúde não é um produto descartável para ser tratado com indiferença e descaso, como o foi pela reclamada. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.... DO DANO MORAL As seqüelas apresentadas pelo reclamante acarretaram-lhe prejuízos morais, vindo a interferir em seus direitos mais valiosos, como a vida privada, a intimidade, sua vida social e familiar, todos estes assegurados constitucionalmente (artigo 5º, incisos V e X, da CF).

14 Certo de que as moléstias de que é portador são decorrentes diretamente do trabalho realizado na reclamada, deixando o obreiro com seqüelas irreversíveis, cabe analisar o quanto estas foram agravadas pela atitude da empresa, decorrente da execução de suas atividades em locais de risco, sendo a reclamada imprudente e negligente ao obrigá-lo se ativar nas mesmas funções, sabendo que o obreiro sempre foi, assim como ainda é, portador de seqüelas acidentárias. Como é sabido a LER/DORT é moléstia de caráter acidentário por exposição a movimentos repetitivos e não obstante a sua gradação, a mesma é progressiva. O reclamante atingido pela redução de sua saúde resultante de acidente / doença do trabalho, sente, em seu âmago, intranqüilidade, insatisfação, desânimo, descrença, insegurança e toda sorte de incômodos e desequilíbrios psíquicos, afetando-lhe no mais íntimo de seu ser, encontrando-se efetivamente limitado em suas condições físicas, lhe sendo devida a indenização por danos morais, sendo este o entendimento de nosso tribunais: Dano moral e ou material em razão de infortuito laboral: Nos termos previstos no artigo 7º e incisos XXII e XXVIII da Constituição Federal compete a empregadora a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança" (inc. XXII) e, entre outros "seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Em assim sendo, restando demonstrado de forma cabal e inconteste que a empregadora não zelou ou propiciou condições adequadas e seguras aos seu empregados, impõe-se a condenação desta a indenização por danos morais e ou materiais ao empregado que foi vítima de infortuito ocupacional ocorrido em seu local de trabalho"(trt 2ª Reg., 8 a T., RO , Rel. Lílian Lygia Ortega Mazzeu, SP, , in

15 DANO MORAL DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO. BASE DE REGULAÇÃO E DE QUANTIFICAÇÃO. ANÁLISE DE CONDIÇÕES PESSOAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS DO ACIDENTADO. CONDENAÇÃO TEM INTUITO RESSARCITÓRIO E PREVENTIVO. A RECLAMADA DEVE CUIDAR DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E DO TREINAMENTO DOS SEUS EMPREGADOS. O valor da indenização imposta para a recorrida precisa ter o peso necessário a alertá-la para não mais descuidar de seus empregados e não expor os trabalhadores a risco, sem o competente treinamento. Isto é, a condenação visa também, além do caráter ressarcitório, a servir de medida preventiva, para que tais sinistros não reincidam. O obreiro tem 30 anos de idade; até completar 65 anos, teria pela frente mais 35 anos de vida produtiva, não fosse o acidente que abruptamente reduziu sua capacidade produtiva e vem causando sofrimento físico e mental. Fatores como idade, condições pessoais, familiares e condição econômica devem ser sopesados para determinação das bases, e para se chegar ao "quantum" da indenização. Recurso adesivo a que se dá provimento parcial, para elevar em mais 50 (cinqüenta) salários mínimos, correspondendo a 200 (duzentos), a indenização por dano moral, que somada aos 30 (trinta) salários mínimos por dano estético, totaliza 230 (duzentos e trinta) salários mínimos. (TRT 2ª Reg., 10 a T., RO , Rel. Marta Casadei Momezzo, SP, , in Destarte, para efeito de reparação do dano moral, o obreiro pleiteia o pagamento de uma indenização, que modestamente estima no mínimo em 50 (cinquenta) salários nominais, calculados com base na sua última remuneração. DO DANO MATERIAL O dano patrimonial tem por regra básica no ordenamento jurídico o artigo 402 do Código Civil, o qual disciplina que salvo exceção legal, as perdas e danos abrangem, além do efetivamente perdido, o que razoavelmente se deixou de ganhar. Surge daí o dano emergente e os lucros cessantes.

16 Em razão da sua incapacidade laboral, decorrente do acidente de trabalho / doença profissional e principalmente pela conduta da reclamada que agravou sua enfermidade, pleiteia o reclamante uma pensão vitalícia correspondente ao grau de redução de capacidade laborativa sofrido por este, (com base na legislação acidentária, a saber, a lei n 8.213/91, é de no mínimo 50% - cinqüenta por cento, com base no salário percebido a data de sua demissão, incluindo-se o 13º salário, com as prestações vencidas a contar da data em que o reclamante foi desligado, além das vincendas), além do pagamento de convênio médico vitalício (o mesmo convênio concedido pela reclamada), visando conceder ao obreiro e seus dependentes de maneira razoável, a recuperação da situação anterior ao do seu desemprego, uma vez que é irreversível a sua incapacidade laboral, senão vejamos: 1. DANO MATERIAL. ACIDENTE DE TRABALHO. INDENIZAÇÃO. PENSÃO VITALÍCIA. CABIMENTO: "A indenização pecuniária, na forma de pensão, somente é devida quando a vítima, em virtude do acidente sofrido, tem sua capacidade laborativa reduzida ou eliminada". 2. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO. INDENIZAÇÃO - FIXAÇÃO DO "QUANTUM": 2.1. "Presentes os elementos que configuram a responsabilidade do empregador, ou seja, a ação ou omissão, o dano, o nexo causal entre o evento e as atividades desenvolvidas pelo obreiro e a existência de culpa ou dolo do agente, é cabível a reparação pelos danos provocados" "O 'quantum' indenizatório tem caráter satisfativo-punitivo; deve ser justo e proporcional, a fim de que se obtenha a reparação do dano causado, compensando o sofrimento da vítima e penalizando o infrator, inibindo, assim, a reiteração de atos lesivos". Recurso Ordinário a que se dá provimento parcial. (TRT 2ª Reg., 11ª T., RO , Rel. Dora Vaz Treviño, SP, , in A responsabilidade patronal é notória no caso em tela, uma vez que há o dano (moléstias), o nexo causal (acidente no ambiente de trabalho / doença profissional) e culpa e dolo

17 da reclamada (negligência e imprudência), em decorrência de todos os fatos supra narrados, o que caracteriza a responsabilidade civil, ensejadora da reparação pelos danos materiais ao obreiro, abrangendo, além do que efetivamente foi perdido, o que razoavelmente se deixou de ganhar, uma vez que o reclamante, está limitado pela sua enfermidade, sendo esta uma barreira muito grande a ser quebrada em busca de novo emprego, promoções e reconhecimento profissional, pois no atual mercado de trabalho, a competição é cada vez mais acirrada e restrita a um determinado grupo de pessoas. O fato de o obreiro continuar laborando para a reclamada não o impede de receber as indenizações requeridas na petição inicial, pois o reclamante após ser acometido das moléstias/seqüelas relatadas perdeu várias chances de promoções efetivas e potenciais, bem como a preservação da sua profissão de metalúrgico, tanto é verdade que hoje labora como vigilante no setor de segurança da reclamada. Conforme nossa legislação e jurisprudência, a empregadora é responsável pelos prejuízos causados aos seus empregados quando não forem adotadas medidas efetivas para evitar a ocorrência de moléstias profissionais. No caso em tela, a empregadora lhe causou além de prejuízos morais, grandes prejuízos econômicos (efetivo ou potencial, emergentes, lucros cessantes, perda de uma chance, perda da profissionalidade), tendo de ser readaptado em outra função. A reclamada é uma empresa multinacional, sendo certo que o valor a título de danos materiais deve corresponder com o dano irreversível causado ao autor pela moléstia profissional, que vem sofrendo várias privações em sua vida pessoal, social e laboral.

18 Acrescenta-se, que devem ser observados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, tendo em vista a capacidade econômica do reclamante e do porte da empresa, sendo certo que a valoração do dano, nos moldes pleiteados pelo obreiro, não irá arruinar financeiramente o réu, que fatura milhões anualmente. Razão pela qual entende o reclamante pela aplicação dos seguintes dispositivos (CF, arts. 5º, V e X, 170; CCB, arts. 186, 187 e 944; LICC, art. 5º): Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:... V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;... X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;... Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:... Art A indenização mede-se pela extensão do dano.... Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

19 Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boafé ou pelos bons costumes. Art. 5º. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. Não se faz ocioso dispor os pontos relevantes que demonstram a ilicitude da conduta da reclamada no tocante às moléstias apresentadas pelo obreiro: (1) o reclamante é portador de doença profissional / acidente do trabalho, de modo a lhe resultarem seqüelas incapacitantes; (3) o obreiro permaneceu exposto a movimentos repetitivos em uma jornada diária de trabalho; (4) a empresa forneceu o CAT ao obreiro; (5) o autor teve êxito na Justiça Estadual Comum benefício do INSS de 50% devido às moléstias adquiridas; (6) há nexo causal no tocante às moléstias adquiridas; (7) o reclamante laborou durante muitos anos sob as mesmas condições agressivas. A Constituição Federal, no seu artigo 170, insere a valorização do trabalho humano como princípio e fundamento da ordem econômica. Desse princípio, emerge a função social da empresa, e que, na atual sociedade, passa da condição de mera produtora de bens e serviços para a de instituição detentora de responsabilidades sociais. Dela provêm bens e serviços consumidos no mercado, muitas receitas fiscais do Estado e, principalmente, a subsistência de inúmeras famílias de trabalhadores.

20 Não se pode olvidar sua necessidade de obter lucro, mas isso não significa que deva ser alcançado a qualquer custo. Daí, na sua relação com os empregados, o propósito lucrativo deve atuar em harmonia com uma postura humana, alicerçando-se no respeito à dignidade, saúde e vida dos empregados, que necessitam do trabalho honesto como forma de sustento próprio e das famílias. DA REVOGAÇÃO DA ADVERTÊNCIA APLICAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº 229/67 APLICAÇÃO DO ARTIGO 473, IV, DA CLT O reclamante no dia 10 de março de 2012 compareceu na COLSAN ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE COLETA DE SANGUE para doação de sangue colaborando para o bem comum da sociedade. O obreiro apresentou o atestado na reclamada, porém a mesma não aceitou referido atestado e aplicou de forma indevida uma advertência formal no reclamante, o que poderá prejudicá-lo para efeito de gradação de punições e uma possível demissão por justa causa (docs. 191). Desta forma, requer o obreiro seja revogada a advertência formal aplicada pela reclamada, nos termos do Decreto-lei 229/67 e do artigo 473, IV, da CLT. DO RESSARCIMENTO DAS DESPESAS PROCESSUAIS APLICAÇÃO DO ARTIGO 8º DA CLT APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL Nos termos do artigo 8º da CLT e dos artigos 389 e 404 do Código Civil, a Reclamada deverá ressarcir a Reclamante com juros e correção monetária e ressarcir inclusive as despesas de honorários de advogado, no importe de 25% do valor da condenação.

21 Os honorários previstos nos artigos 389 e 404 do Código Civil de 2002 estão relacionados com os contratados entre o cliente e o seu advogado, não se trata de sucumbência, mas de ressarcimento integral do dano. Em outras palavras, esse ressarcimento legal direcionado ao lesionado não se interage com a verba honorária imposta pela sucumbência, havendo, assim, uma plena autonomia dos honorários sucumbenciais em relação aos contratuais. A verba honorária imposta pelo Novo Código Civil é uma indenização de Direito Material, não guardando nenhuma relação com o Direito Processual, sendo que o seu titular é o lesionado e não o seu advogado. Diante da violação de seus direitos, não só em eventuais situações extrajudiciais como judiciais, o trabalhador deve ser indenizado pelas despesas havidas com o seu advogado, sob pena de violação da própria razão de ser do Direito do Trabalho, ou seja, de sua origem protetora. A restituição do seu crédito há de ser integral, como bem assevera o disposto no artigo 389 do Novo Código Civil, ou seja, as perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional. A decisão judicial deverá fixar, a título de indenização, os valores efetivamente contratados entre o trabalhador e o seu advogado, quando de fato houver o reconhecimento da procedência parcial ou total da postulação deduzida em juízo.

22 Claro está que essa indenização será um crédito do empregado, na qualidade de parte da relação jurídica processual, já que se trata de um ressarcimento das despesas havidas por ele em face da atuação profissional de seu advogado. Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.... Diante de todo o exposto, reitera o Reclamante a inicial em todos os seus termos, requerendo seja designada a perícia médica para a apuração da redução da capacidade laborativa, bem como da existência do adicional de periculosidade e a conseqüente procedência da Reclamatória. Nestes Termos Pede Deferimento São Bernardo do Campo, 15 de maio de EDSON MORENO LUCILLO OAB/SP MARCO ANTONIO SILVA DE MACEDO JUNIOR OAB/SP MANI VOLKS VALDIR

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