ESTADO MODERNO NA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE LIVROS DIDÁTICOS

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1 ESTADO MODERNO NA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE LIVROS DIDÁTICOS Alana Lemos Bueno Universidade Federal do Paraná Guilherme Fernando Schnekenberg Universidade Federal do Paraná Sabrina Cesar Freitas Universidade Federal do Paraná Eixo Temático: Prática de Ensino Resumo: Este trabalho tem a proposta de discutir o ensino dos conteúdos relativos ao Estado Moderno na disciplina de Sociologia do Ensino Médio. A tradição no ensino de temas relacionados à política nesta disciplina ainda está em fase de consolidação, bem como a própria Sociologia na Educação Básica. No momento, mesmo a manutenção da disciplina está envolta de incertezas, e seus conteúdos e objetivos também estão em processo de reconfiguração. É necessário discutir as formas pelas quais o assunto tem sido abordado para entender a presença das Ciências Sociais como ciência de referência para o currículo da disciplina de Sociologia no Ensino Médio. Sobretudo, neste trabalho, analisamos o peso da Ciência Política ao lado da história, da filosofia e da teoria política. Sendo uma das áreas das Ciências Sociais, a Ciência Política faz parte do conhecimento escolar circunscrito pela disciplina de Sociologia no Ensino Médio. Para fazer uma primeira incursão no assunto, este trabalho sistematiza uma análise dos conteúdos de definição, caracterização, categorização, teoria e história da formação do Estado Moderno. Ao fazer esta escolha, deixamos de lado outros possíveis conteúdos específicos da área da Política, que também poderiam ter a Ciência Política como referência, a exemplo dos conteúdos de democracia, formação do Estado Brasileiro, movimentos sociais, cidadania etc. Como objeto da análise, escolhemos os seis livros disponibilizados para os professores de Sociologia das escolas públicas pelo Plano Nacional do Livro Didático em 2015 (PNLD 2015). O motivo da escolha é o fato de que sua distribuição nas escolas públicas lhes garante circulação, presença e um lugar de referência no ensino das Ciências Sociais na Educação Básica brasileira. O que observamos é um enfoque histórico e filosófico da formação e da caracterização do Estado Moderno dentro do livro didático de Sociologia. Em boa parte, estes livros didáticos dedicam bastante espaço para um estudo histórico das formas de Estado, estabelecendo fortes relações com a Economia, a História e a Filosofia. Como tratam-se de livros do componente curricular da Sociologia no Ensino Médio, observamos a ausência de uma discussão mais detalhada da contribuição das Ciências Sociais como campo disciplinar específico para o currículo da Educação Básica. Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Ensino de Ciência Política; Currículo; Livro Didático; Conhecimento Escolar. Introdução O objetivo deste trabalho é sistematizar apontamentos iniciais sobre a presença dos conhecimentos da Ciência Política na disciplina de Sociologia no Ensino Médio. É

2 sabido que os conhecimentos daquela área (Ciência Política), da ciência que dá nome ao componente curricular da Educação Básica (Sociologia), e também da Antropologia, estão presentes nos conteúdos considerados mínimos para a disciplina. A configuração da Sociologia no Ensino Médio, sempre trazendo métodos e objetos também da Antropologia e dos estudos em Política, tem relações com sua história enquanto disciplina na escola. A disciplina de Sociologia surgiu, concretamente, na escola brasileira já em 1926, quando passou a fazer parte do currículo de nível secundário do Ginásio Nacional (atual Colégio Dom Pedro II), no Rio de Janeiro. Como a escola era referência e seu currículo constituía um modelo para que outras escolas pudessem ser reconhecidas, a sociologia era, então, parte de uma matriz que deveria ser imitada por outras escolas (MEUCCI, 2007). Simone Meucci (2007) também lembra que a disciplina surgiu antes na Educação Básica que a área no Ensino Superior. Os primeiros cursos de graduação em Ciências Sociais foram inaugurados na década de 30: na Escola Livre de Sociologia e Política em 1933, na Universidade de São Paulo em 1934, na Universidade do Distrito Federal em 1935, e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná em Segundo a autora, as consequências desse fenômeno ainda não foram investigadas a fundo, mas, na época, os manuais didáticos tiveram um papel importante na consolidação das Ciências Sociais no Brasil (MEUCCI, 2007). Se, naquela época, o livro didático teve um papel fundamental na consolidação da disciplina, hoje, ele também tem um grande peso na circulação do pensamento, como instrumento de ensino e aprendizagem, circunscrito por relações complexas que determinam sua produção, circulação e uso. Pensando nesta segunda função do livro, concebemos este trabalho para iniciar a investigação dos temas considerados próprios à Sociologia/às Ciências Sociais. Se conhecimentos da Antropologia e da Política estão presentes na disciplina de Sociologia, cabe que se tente mensurar quais os sentidos e lugares dos conhecimentos das três áreas no Ensino Médio. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN) um documento publicado em 2000, portanto, anterior à obrigatoriedade da disciplina de Sociologia nos três anos do Ensino Médio, figura o estudo das Ciências Sociais, cujos métodos e objetos de estudo não estão distinguidos por área.

3 Nos PCN para as Ciências Humanas e suas Tecnologias, se a Sociologia/as Ciências Sociais aparecem na mesma posição que a História, a Geografia e a Filosofia, ao mesmo tempo, há momentos do documento em que se trata das Ciências Sociais, e outros, mais comuns, em que se trata da Sociologia. Quando este documento oficial traz o termo Sociologia, porém, trata-se muito mais do nome da disciplina da Educação Básica, e não da área disciplinar específica, num recorte que acaba por incluir os conhecimentos da Antropologia e da Ciência Política (ou, como escrito na sessão específica das Ciências Sociais dentro dos PCN, conhecimentos da Política) 1. Olhando para os recortes feitos pelos PCN para a Sociologia, também encontramos conceitos, objetos e metodologias indicadas que poderiam ser encaixadas em uma (ou mais de uma) das Ciências Sociais. Porém, a escolha do documento é mostrar algumas possibilidades de conteúdo para a disciplina sem fazer o recorte entre Antropologia, Sociologia e Política. Uma vez que a interdisciplinaridade marca a tônica dos PCN, entendemos que o esperado não é que os objetos aludidos sejam estudados apenas com um olhar sociológico, e sim que se utilize a perspectiva das três áreas e de outras das ciências humanas, como o Direito, a Economia, a Psicologia 2. Uma comparação entre os PCN, de 2000, e o conteúdo programático da disciplina de Sociologia dos cursos complementares, de entre 1931 e , mostra algumas proximidades entre linhas temáticas: dentre outras, a Cultura, instrumento analítico por excelência da Antropologia, e o poder e o Estado, objetos centrais à Ciência Política. Traçamos estes paralelos, entendendo que houve um longo caminho que alterou aquelas perspectivas, mas vários temas foram mantidos na disciplina escolar. Pensando nas divisões que se colocavam entre as Ciências Sociais, se hoje temos uma Antropologia e uma Ciência Política com seus lugares consolidados na academia brasileira, à época do surgimento da disciplina escolar, tal recorte não era tão concreto. Se a Sociologia já começava a conquistar seu lugar, se tornando, inclusive, disciplina 1 Cf BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p. 2 Ibid. 3 Este programa está no anexo 3 na dissertação de mestrado de Simone Meucci. Cf MEUCCI, Simone. A Institucionalização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais e cursos f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

4 escolar, as outras duas áreas não gozavam do mesmo espaço. Optando por um olhar institucional, fica claro que as duas outras áreas só se conformaram a partir de 1960, mesmo com as especificidades com as quais já operavam (com a criação de vários cursos de pós-graduação no Brasil). Conforme Mariza Peirano, seria possível dizer que, antes disso, a Antropologia era estudada/praticada como um ramo da Sociologia. É no período que compreende as décadas de 60 e 70 que a antropologia no Brasil começa a se ver como uma genuína ciência social (PEIRANO, 2000). Amurabi Oliveira (2013) corroborou essa ideia em um artigo sobre a Antropologia no livro didático, no qual afirma que a Antropologia se resume às sessões sobre o conceito de cultura. Segundo este autor, a restrição do olhar antropológico ao único capítulo sobre o conceito de cultura em cada livro é um limite para a disciplina (OLIVEIRA, 2013). Já no caso da Ciência Política, mesmo herdeira de todas as reflexões sobre a política no Brasil, a área ganha corpo de disciplina com o investimento na criação dos cursos de pós-graduação. Sérgio Lessa (2010) associa, contraditoriamente, a natureza modernizadora do regime de 1964 à formação de um ambiente institucional favorável à atividade científica. Há outros condicionantes mencionados por Sérgio Lessa, como a recepção da ciência política dos Estados Unidos, que evidenciam a conformação de uma disciplina acadêmica (2010). Considerando a institucionalização e a consolidação das três áreas das Ciências Sociais, e a orientação de documentos oficiais sobre garantir a presença das três na disciplina escolar de Sociologia no Ensino Médio 4, percebemos que a escolha de conteúdos ainda enfrenta obstáculos na escolha de conteúdos. O que foi apontado por Amurabi Oliveira sobre a presença da Antropologia nos livros didáticos é um exemplo que se repete com a Ciência Política (de diferentes formas). O que nos motiva a escrever este artigo, então, é fazer alguns apontamentos sobre os conhecimentos de Política no Ensino Médio, olhando para os conteúdos sobre o Estado Moderno como um indicador. Essa escolha se dá pelo fato de que o Estado é um objeto central à Ciência Política, 4 Cf BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p.; BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN+ Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, p..

5 mesmo que não seja o único, e também pode ser estudado com abordagens da Sociologia e da Antropologia. Para isso, fizemos a análise dos livros didáticos aprovados pelo Plano Nacional do Livro Didático de 2015 PNLD 2015 (o edital mais recente). O fato de que este programa do governo federal distribui estes livros em todas as escolas públicas brasileiras de ensino regular garante aos livros aprovados uma circulação de nível nacional entre professores, professoras, alunos e alunas. Portanto, seu uso interfere nos processos de ensino-aprendizagem de grande parcela dos matriculados na Educação Básica, justificando a necessidade de investigação sobre eles. Neste trabalho, inicialmente, faremos uma pequena discussão sobre as Ciências Sociais nos documentos oficias, por entendermos que estes orientam o currículo no ensino de Sociologia/Ciências Sociais na Educação Básica, e, portanto, também têm impactos na seleção de conteúdos nos livros didáticos. Os outros dois tópicos deste trabalho fazem uma apresentação dos seis livros didáticos que foram aprovados pelo edital do PNLD 2015, e apresentam o tratamento do Estado Moderno nestes livros. Nas considerações finais, levantaremos algumas das hipóteses que permitiriam explicar a presença dos conteúdos de Estado Moderno, como objeto cujos aspectos poderiam ser explicados pela Ciência Política. Os Documentos Orientadores Oficiais A leitura dos documentos que dão as linhas gerais para o ensino de Sociologia/Ciências Sociais no Ensino Médio permite sistematizar uma lista com alguns dos conteúdos selecionados para levar à Educação Básica. De início, porém, é importante lembrar que os PCN explicitam a intenção de apenas traçar linhas norteadoras, sem indicar a obrigatoriedade de qualquer componente curricular. Menos ainda, o documento define conteúdos obrigatórios: a tônica do documento se dá em torno do desenvolvimento pelos alunos e alunas de competências e habilidades 5. Ainda assim, na sessão que se dedica a tratar dos conhecimentos de Sociologia, Antropologia e Política, os PCN trazem conceitos, objetos e métodos das Ciências Sociais, que figuram como possibilidades de conteúdo no Ensino Médio. Entre eles: a 5 Cf BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p.

6 Sociologia como ciência da sociedade, a sociedade como uma rede de relações sociais, a socialização, a cultura, a diversidade, as identidades sociais, a ideologia, as instituições sociais, a política, a reflexão sobre as relações de poder, o Estado pontuadas as perspectivas do Direito, da Economia e da Política, as estruturas jurídicas e formas de governo, a democracia, os direitos, a participação política 6. Estes e vários outros formam uma rede de conceitos que acabam por agendar as escolhas feitas para o currículo de Sociologia no Ensino Médio. Se os PCN apresentam conceitos das Ciências Sociais, as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais as PCN+ também trazem conceitos básicos, numa quantia mais restrita, para, posteriormente, sugerir uma série de temas para a disciplina. Os quatro eixos temáticos que aparecem ( indivíduo e sociedade, cultura e sociedade, trabalho e sociedade, e política e sociedade ) 7 evidenciam, como os PCN, a intenção de que a disciplina de Sociologia leve ao Ensino Médio os conhecimentos da Política. Tais documentos devem ser considerados porque, se não disciplinam e normatizam, ao menos se propõe e de fato orientam o ensino de Sociologia/Ciências Sociais no Ensino Médio. Considerando que os livros didáticos devem ser um instrumento dentro desta disciplina escolar, entende-se que aqueles documentos seriam levados em conta na produção destes instrumentos. Um documento mais específico em sua relação com os livros didáticos é o próprio edital do PNLD 2015, que traz uma outra configuração para os conteúdos. Enquanto edital, dá muito menos orientações em relações aos conteúdos, mas deixa aspectos mais marcantes em relação aos recortes disciplinares. As orientações seguem a separação de áreas similar à dos PCN e das PCN+, normatizando a garantia do desenvolvimento das competências e habilidades por área, deixando menos indicações para as disciplinas específicas. Para o componente curricular Sociologia será observado se a obra: permite acesso aos fundamentos das três disciplinas que compreendem as Ciências Sociais, quais sejam, Antropologia Cultural, Ciência Política e Sociologia; 6 Cf BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p. 7 Cf BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN+ Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, p..

7 favorece o domínio da linguagem especializada das Ciências Sociais, conferindo tratamento conceitual e teórico aos temas abordados. Categorias como cultura, estado, sociedade, etnocentrismo, poder, dominação, ideologia, instituições sociais, socialização, identidade social e classes sociais [os grifos são do documento] deverão ser apresentados (BRASIL, 2013, p. 56). Estes dois primeiros tópicos referentes ao componente curricular de Sociologia, que se tratam de critérios eliminatórios, trazem apontamentos fundamentais para compreender a seleção de conteúdos presentes no Ensino Médio. Antes de falar dos recortes disciplinares, é importante perceber que o tratamento conceitual que será das Ciências Sociais, e não exclusivo da Sociologia deve conter a categoria do estado, nosso objeto neste trabalho. Existe, ainda, um quarto documento orientador da disciplina de Sociologia: as Orientações Curriculares para o Ensino Médio OCEM. No volume dedicado às Ciências Humanas e suas Tecnologias, o tratamento conceitual dado às possibilidades da disciplina se volta muito mais à Sociologia. Nas OCEM, primeiro documento a tratar os sentidos da disciplina com mais concretude, a perspectiva sociológica tem lugar privilegiado 8. De fato, no único momento em que a Ciência Política é citada, ela figura como uma ciência que substitui, como se num momento esporádico, a Sociologia: sempre estão presentes nos conteúdos de ensino da Sociologia temas ligados à cidadania, à política em sentido amplo (quando, muitas vezes no lugar da Sociologia stricto sensu, os professores trazem conteúdos, temas e autores da Ciência Política) e mesmo contrastes com a organização política de sociedades tribais ou simples (quando, então, é a Antropologia que vem ocupar o lugar da Sociologia), ou ainda preocupações com a participação comunitária, com questões sobre partidos políticos e eleições, etc. (BRASIL, 2006, p. 104). Ou seja, no primeiro documento que explicita mais os recortes disciplinares (inclusive pelo fato de que PCN, PCN+ e OCEM vêm em momentos diferentes e com propostas que não são a mesma), se pontua a possibilidade de trabalhar conteúdos da Política com a perspectiva da Ciência Política. No mesmo documento, se estabelece a Sociologia, ciência que dá o nome ao componente curricular, como a ciência de referência para a disciplina escolar, com exceções para o tratamento de alguns conteúdos. 8 Cf BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Brasília, Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 3).

8 Nos documentos anteriores (PCN, de 2000, e PCN+, de 2002), uma disciplina que pensasse a política ( os conhecimentos da Política ) aparecia com certa timidez quando comparados à Sociologia, mas o status de saber científico de referência ainda não tinha sido conferido, mais explicitamente, a nenhuma das três áreas. O PNLD 2015, com seu edital publicado em 2013, vai, ainda, em outra direção: a presença dos fundamentos das três disciplinas das Ciências Sociais (Antropologia Cultural, Ciência Política e Sociologia) é indispensável, sob possibilidade de eliminação da peça didática 9. Entre esses recortes, as OCEM já deixaram indicada, oficialmente, a possibilidade de usar autores da Ciência Política para tratar dos assuntos da política. Com toda a complexidade imbricada de quatro documentos oficiais que apontam em sentidos diferentes em seus recortes, se produzem os livros didáticos aos quais adolescentes matriculados no Ensino Médio regular têm acesso. Considerando isso, então, é que passamos à análise dos livros, pensando na presença dos conteúdos da política. Especialmente, nos voltaremos aos conteúdos relativos ao Estado, categoria que mereceu tal lugar na análise por ser objeto central da Ciência Política e ter sido pontuada no edital do PNLD Da mesma maneira, os PCN concedem ao Estado um lugar privilegiado dentre os conteúdos, apresentando-o como elemento que liga os outros conteúdos de política. A abordagem sobre o Estado em sua face moderna é uma das linhas da Ciência Política, e, por estes motivos, sua presença no livro didático merece investigação. A Ciência Política, os Livros Didáticos de Sociologia e seus autores e autoras Todos os livros didáticos aprovados no PNLD 2015 citam a Ciência Política como área disciplinar, mas nem todos a destacam, a apresentam e concedem capítulos específicos (à área em si, ou às temáticas da política). Podemos afirmar que nem todos utilizam a perspectiva da Ciência Política: enquanto um livro apenas a elenca entre outras áreas das ciências humanas, outro explicita a reserva de um terço do livro para esta área. 9 Cf BRASIL. Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica. Edital de Convocação 01/2013 CGPLI. Edital de Convocação para o Processo de Inscrição e Avaliação de Obras Didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático PNLD Brasília, 2013.

9 Ocorre que, na apresentação do componente curricular/da área à qual o livro se dedica, ora as outras Ciências Sociais são pontuadas, ora são apresentadas, mais ou menos brevemente. O que divide aqui é a concepção sobre a ciência de referência da disciplina escolar: enquanto um livro se propõe a apresentar a Sociologia, outros explicitam a presença das outras duas, e um dos livros até dá o mesmo espaço para cada área das Ciências Sociais. Apenas um dos livros faz este recorte com mais equivalência entre as áreas, e metade deles, embora apresente a Ciência Política, a coloca como área que se apresentará ao longo do livro, junto aos seus objetos de investigação. Tendo em vista os outros dois livros que, de fato, dedicam pouco ou nenhum espaço à Ciência Política, concluímos que há uma tendência, consonante aos documentos orientadores, de eleger a Sociologia como ciência central, o verdadeiro saber de referência do componente curricular. Há, também, diferenças entre os livros quanto ao espaço que reservam para os conteúdos da política. Observamos que, se o livro é dividido em unidades, a política tender a ser um assunto específico para discussão, conforme o projeto estrutural do livro. Uma vez que o enfoque deste artigo são os conteúdos de Estado, optamos por apresentar as divisões sistematizadas no seguinte quadro:

10 QUADRO 1 DIVISÃO DE SESSÕES E CAPÍTULOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE SOCIOLOGIA/PNLD 2015 Livro Divisão de Sessões Sessões específicas da política Sociologia 11 capítulos, sem separação Capítulo 7 - Política, cidadania e Estado; Sociologia em Movimento Sociologia Hoje Sociologia para Jovens do Século XXI Sociologia para o Ensino Médio Tempos Modernos, Tempos de Sociologia FONTE: Os autores. das temáticas em unidades. 6 unidades segundo temas que agregam os 15 capítulos com seus respectivos temas. 3 unidades (Cultura; Sociedade; Poder e Cidadania), 5 capítulos por unidade. Cada unidade contém um capítulo sobre cada uma das Ciências Sociais no Brasil e outro sobre suas temáticas contemporâneas. 3 unidades, divididas segundo temas gerais, e 22 capítulos. 7 unidades temáticas, 23 capítulos, e 1 apêndice sobre a história da Sociologia. 3 partes e 22 capítulos. 1 unidade de apresentação das Ciências Sociais (4 capítulos), 1 unidade relacionando autores e leituras sociológicas mobilizadas pelo filme Tempos Modernos (9 capítulos), 1 unidade discutindo interpretações sobre o Brasil (9 capítulos). Capítulo 8 - Movimentos Sociais Unidade 3 - Relações de Poder e Movimentos Sociais: a luta pelos direitos na sociedade contemporânea: capítulo 6 Poder, política e Estado; capítulo 7 Democracia, cidadania e direitos humanos; capítulo 8 Movimentos Sociais. Unidade 3 - Poder e Cidadania: Capítulo 11. Política, poder e Estado; Capítulo 12. Globalização e política; Capítulo 13. A sociedade diante do Estado; Capítulo 14. A política no Brasil; Capítulo 15. Temas contemporâneos da Ciência Política. Capítulo 13 - "É de papel ou é pra valer?" Cidadania e direitos no mundo e no Brasil; Capítulo 14 - O Estado sou eu. Estado e democracia; Capítulo 15 - "Você tem fome de quê?" Movimentos sociais ontem e hoje. (Todos incluídos na unidade 2: Trabalho, Política e Sociedade). Unidade 4 - Poder, política e Estado: 10. O Estado Moderno; 11. O poder e o Estado; 12. Poder, política e Estado no Brasil; 13. A democracia no Brasil. Unidade 5 - Direitos, cidadania e movimentos sociais: 14. Direitos e cidadania; 15. Os movimentos sociais; 16. Direitos e cidadania no Brasil; 17. Os movimentos sociais no Brasil. Capítulo 4: Saber sobre a astúcia e as manhas da política (Parte I. Saberes Cruzados); Capítulo 10: As muitas faces do poder (Parte II. A Sociologia vai ao Cinema); Capítulo 19: Participação política, direitos e democracia; Capítulo 20: Violência, crime e justiça no Brasil (Parte III. A Sociologia vem ao Brasil).

11 Observamos certa correlação entre a formação dos autores/proposta do livro e espaço reservado à política/ciência Política naqueles livros. O quadro a seguir demonstra uma presença menor de autores formados em Ciência Política quando comparados aos e às formadas em outras áreas: QUADRO 2 FORMAÇÃO DE AUTORES E AUTORAS DOS LIVROS DIDÁTICOS DE SOCIOLOGIA/PNLD 2015 Área de formação Total (*) Graduação Mestrado Doutorado Ciências Sociais Sociologia, ou Ciências Sociais com concentração em Sociologia Antropologia, ou Ciências Sociais com concentração em Antropologia, ou Sociologia com concentração em Antropologia. Mestrado em Ciência Política ou graduação em Ciências Sociais na modalidade Ciência Política. História Ciências - Programa de pósgraduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade Ciências Humanas (Sociologia) Educação Serviço Social Direito Ciências da Comunicação História e Teoria da Arte e da Arquitetura Filosofia Artes visuais Planejamento urbano e regional * O total constante de cada linha refere-se ao total de autores e autoras que têm formação nas respectivas áreas: se, conforme a apresentação do livro, uma autora tivesse formação mestrado e doutorado em História, ela estaria contida nas duas colunas, e contaria apenas uma a mais na coluna Total. FONTE: Os autores. Esta tabela sistematiza dados sobre as áreas pelas quais passaram os autores dos livros aprovados no PNLD Ela demonstra uma grande diversidade na formação de autores e autoras dos livros didáticos que, hoje, circulam em nível nacional. Um dos livros concentra esta diversidade, presente na formação de 19 autores e autoras que afirmam ter produzido o livro com as mãos calejadas pela docência. Deste

12 livro (Sociologia em Movimento Afrânio Silva et al), 16 dos 19 autores e autoras atuavam na Educação Básica em 2013 (ano de edição do livro). Além disso, é o que concentra autores e autoras que não têm pós-graduação. Esta singularidade do livro diverge da formação de autores e autoras dos outros livros, nos quais a apresentação demonstra mais a formação em pós-graduação e a atuação em pesquisa e docência no ensino superior. Feita essa breve apresentação de aspectos gerais dos livros, passaremos à análise específica dos conteúdos relacionados ao Estado nos livros didáticos de Sociologia. O Estado Moderno nos livros didáticos de Sociologia O espaço reservado aos conteúdos de Estado e à política é o primeiro ponto percebido na análise dos livros. Cada um deles faz esta reserva de forma específica, dependendo da divisão entre capítulos e unidades. O livro Sociologia para o Ensino Médio, que tem o maior número de capítulos (23), é o único que tem um capítulo específico sobre o Estado, em que trata mais da história do surgimento da instituição, passando pelas formas assumidas desde o Estado absolutista até o Estado neoliberal. Neste mesmo livro, outro capítulo apresenta o Estado de maneira mais conceitual, em forte relação com o poder, aí sim com uma perspectiva marcadamente sociológica, e não num recorte histórico. Porém, talvez fosse mais profícuo olhar a divisão do livro nas sete unidades, em que uma é dedicada aos temas de poder, política e Estado, e outra aos direitos, cidadania e movimentos sociais, cada uma das unidades com quatro capítulos 10. Essa separação entre Estado e sociedade se repete em outros livros, não necessariamente na abordagem, mas visível nas divisões de capítulos e unidades. Dentre os seis, cinco livros didáticos não incluem as questões de Estado, poder e política no mesmo capítulo que as temáticas de cidadania, direitos e movimentos sociais 11. A exceção é o livro Sociologia, que reserva dois capítulos a temáticas específicas da política: capítulo 7 Cidadania, política e Estado, e capítulo 8 Movimentos Sociais. 10 Cf TOMAZI, Nelson D. Sociologia para o ensino médio. 3. ed. São Paulo: Saraiva, Cf AMORIM, Henrique; BARROS, Celso Rocha de; MACHADO, Igor José de Renó. Sociologia hoje. São Paulo: Ática, 2013; BOMENY, Helena et al. Tempos modernos, Tempos de Sociologia. 2. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2013; COSTA, Ricardo César Rocha da; OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Sociologia para Jovens do Século XXI. 3. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2013; SILVA, Afrânio et al. Sociologia em movimento. São Paulo: Moderna, 2013.

13 Mesmo neste último, a escolha é não incluir no mesmo capítulo o Estado e os Movimentos Sociais, apesar das constantes referências que um capítulo faz ao outro 12. De certa forma, essa distinção já aparece nos PCN, no qual trata-se de diversos pontos da temática do Estado, e, posteriormente, da relação entre ele a sociedade 13. O livro Tempos Modernos, Tempos de Sociologia, no entanto, tem a característica singular de não ter um capítulo específico para o Estado: o conceito é apresentado no capítulo 20 Violência, crime e justiça no Brasil, dedicado ao estudo da violência e da sociabilidade violenta, da justiça e da impunidade. O Estado é apresentado quando as autoras deste livro discutem a característica violenta da sociedade brasileira, mais forte em algumas regiões. A mobilização do conceito é usada para discutir a afirmação de que bandos criminosos constituíram um Estado paralelo ou um paraestado, argumentando uma convivência entre Estado e a sociabilidade violenta (BOMENY et al, 2013). Outra singularidade do livro deste livro é o fato de que o conceito de Estado é apresentado apenas neste capítulo: uma das sessões finais, Conceitos Sociológicos, traz mais de cinquenta verbetes, excluindo a categoria do Estado, ou do Estado Moderno etc. 14. O conceito de Estado que aparece em Tempos Modernos, Tempos de Sociologia também está nos outros cinco livros de Sociologia. O tratamento conceitual que aparece em todos eles faz referência ao sociólogo Max Weber: o monopólio da violência legítima, com mais ou menos espaço em cada um dos livros, tem espaço privilegiado enquanto definição de Estado. Outros autores que ganham mais expressividade na conceituação e na caracterização do Estado são, em sua maioria, de uma época em que mesmo a Sociologia não tinha surgido como uma ciência moderna. Os mais frequentes são os filósofos contratualistas (Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu), Karl Marx (em geral, apresentado conjuntamente com Friedrich Engels) e Émile Durkheim. As contribuições de Nicolau Maquiavel também têm uma presença 12 Cf ARAÚJO, Silvia M.; BRIDI, Maria A.; MOTIM, Benilde L. Sociologia. São Paulo: Scipione, Cf BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p. 14 Cf BOMENY, Helena et al. Tempos modernos, Tempos de Sociologia. 2. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2013.

14 significativa, pois são, fundamentalmente, usadas para discutir a política e o poder, temáticas que, na maioria dos livros, estão articuladas com a discussão sobre o Estado. O livro que mobiliza uma diversidade maior de autores para trazer interpretações sobre o Estado é Sociologia, uma singularidade na conceituação do Estado por vários motivos. Uma das marcas é trazer um quadro comparativo de sete autores: Karl Marx, Friedrich Engels, Max Weber, Antonio Gramsci, Louis Althusser, Nicos Poulantzas e Octavio Ianni. Com isso, este livro é único a trazer um autor brasileiro já na apresentação do Estado. A separação num quadro com interpretações sobre o Estado daqueles sete autores é uma marca: se a maioria dos livros enfatiza a contribuição dos filósofos contratualistas, em Sociologia fica visível uma escolha por autores temporalmente mais próximos, e que têm uma presença maior nas Ciências Sociais. Uma caixa de texto também traz uma contextualização e as contribuições dos contratualistas para pensar o Estado, mas os outros sete autores ganham um quadro comparativo que os colocam num lugar de sistematização com mais visibilidade 15. Além disso, com a exceção de Max Weber, a escolha dos outros seis autores mostra uma escolha pelas interpretações do materialismo histórico e dialético. Não apenas o único autor brasileiro tem inspiração no marxismo, como também Karl Marx e Friedrich Engels não são apresentados com uma interpretação única sobre o Estado. Esta escolha se corrobora na abordagem conceitual: o capítulo do livro Sociologia que aborda o Estado trata também de cidadania. Com isso, o tratamento dos temas deste capítulo passa pelas contradições inerentes ao Estado, e por sua relação com a sociedade. A presença dos contratualistas nos tópicos de formação do Estado é um dos traços mais comuns nos livros didáticos. Os livros Tempos Modernos, Tempos de Sociologia, no qual não há um capítulo especialmente dedicado ao Estado, é uma exceção, já que os outros cinco apresentam contratualistas em suas especificidades e respectivos contextos. Dentre estes cinco livros, o livro Sociologia é único em não dar aos filósofos contratualistas uma importância central na apresentação do Estado. Com isso, se evidencia a centralidade da filosofia e da teoria política nos conteúdos relativos ao Estado na disciplina de Sociologia no Ensino Médio. 15 Cf ARAÚJO, Silvia M.; BRIDI, Maria A.; MOTIM, Benilde L. Sociologia. São Paulo: Scipione, 2013.

15 Como a filosofia contratualista no conjunto dos livros didáticos a formação do Estado Moderno também é um tópico comum. O enfoque histórico dá a linha de desenvolvimento para a temática em pelo menos dois livros: Sociologia para Jovens do Século XXI e Sociologia para o Ensino Médio. No caso do primeiro, a abordagem histórica, em maior peso, se combina com a conceituação filosófica e sociológica; no segundo, como já afirmado anteriormente, aparece a conceituação sociológica, mas há um capítulo específico que trata da história e formação do Estado. Em outros dois (Sociologia em Movimento e Sociologia), também aparecem as formas que o Estado assumiu: absolutista, liberal, fascista, socialista, de bem-estar social, neoliberal. Em Sociologia em Movimento, os autores e autoras combinam a história às abordagens filosóficas e econômicas que fundamentam as visões sobre o Estado: associam Thomas Hobbes a uma fundamentação para o Estado absolutista, Lenin ao Estado socialista, Adam Smith ao Estado liberal etc. Em Sociologia, a apresentação das formas do Estado é distribuída nos dois capítulos que tratam da política, ora nos desenvolvimentos do Estado capitalista, ora nas formas que levaram reações da população em forma de movimentos sociais. O livro Sociologia Hoje também passa pela filosofia, mas explicita mais as discussões da Ciência Política. Neste sentido, os autores reservaram um terço do livro dedicado às questões de Poder e Cidadania. Neste livro, a contribuição de um cientista político e historiador Charles Tilly é mobilizada já na apresentação do Estado. É importante pontuar que este é um dos livros em que a formação em Ciência Política consta do currículo de algum dos autores/autoras. Ainda, como este livro reserva bastante espaço aos conteúdos de política, a apresentação dos regimes políticos/de governo também tem espaço especial. Embora estejam, em geral, formalmente separados (seja em diferentes capítulos ou em subseções internas a eles) dos conteúdos de Estado, a estrutura dos processos decisórios, o sistema político são objetos de estudo presentes em todos os livros aprovados pelo PNLD Sendo parte da estrutura do Estado, ou, mesmo, constituindo a instituição, estes são objetos de investigação privilegiados na Ciência Política, que ganham um

16 tratamento bastante descritivo nos livros de Sociologia 16. Aqui, encontramos uma força maior da análise própria à Ciência Política: uma análise institucional dos processos decisórios, como exemplo, é um estudo sobre o Estado do ponto de vista desta disciplina acadêmica. Essas descrições aparecem nos livros, mas não estão essencialmente ligadas às apresentações da categoria do Estado/do Estado Moderno. Este mesmo tratamento do conjunto das instituições políticas necessita que se admitam as condições históricas para a formação do Estado moderno talvez, isso possa explicar a necessidade de tratamento do Estado em tão basta gama de abordagens. Sendo apenas um livro o que dá mais visibilidade à Ciência Política, podemos entender, a partir da análise desta categoria específica, que há preponderância da perspectiva sociológica para tratar o Estado. Em contraposição, um único livro evidencia a predileção pelo traçado histórico mesmo mantendo o diálogo com a economia e a filosofia, ao separar os conceitos sociológicos do desenvolvimento temporal. Ao lado destes dois, os outros quatro livros, em maior ou menor grau, mantêm estes diálogos constantemente na forma da apresentação, e garantem a presença das áreas supracitadas, à exceção da Ciência Política (em síntese: história, filosofia, sociologia, economia). Considerações Finais Conforme apontado nos documentos, a orientação é a de que os conhecimentos das três áreas das Ciências Sociais apareçam na disciplina de Sociologia na escola. A análise destes mesmos documentos, entretanto, já evidencia a centralidade da Sociologia enquanto disciplina acadêmica/saber científico para o componente curricular ao qual se circunscreve no Ensino Médio. O que observamos é que a Sociologia tem a preponderância do espaço do componente curricular, garantido pela sua história enquanto disciplina acadêmica e escolar. Ao mesmo tempo, esta área do saber acadêmico tem a função de aglutinar e encadear os conhecimentos das outras áreas das Ciências Sociais (Antropologia e Ciência Política) e das Ciências Humanas (Filosofia, História, Economia). Enfim, ao 16 Conforme Sérgio Lessa, houve uma reorientação da Ciência Política anos depois da conformação desta disciplina, em que o Estado, como categoria muito abstrata e distante das realidades históricas, teria dado lugar aos estudos que tratam mais de processos decisórios e sistemas políticos (2010).

17 afirmar que as três áreas estão presentes na Educação Básica, incorremos mais na tentativa de agenciar a fecunda presença da totalidade das Ciências Sociais na formação universal do que numa descrição precisa da realidade. Pensando nas Ciências Sociais (nas três delas) como saber científico de referência para o componente curricular, entendemos a necessidade da apropriação criativa dos objetos, conceitos e métodos das três áreas, conforme entendemos ter sido requisitado pelo Edital do PNLD Porém, quando o Estado, objeto central na Ciência Política, é apresentado fundamentalmente com perspectivas de outras áreas do saber, indica-se um descompasso entre a intencionalidade e as políticas e práticas do conhecimento escolar. Analisado a partir de outras questões, é claro que as disciplinas escolares não são meras transposições mecânicas ao Ensino Médio: se trata de fazer a transposição didática e selecionar os conteúdos e metodologias socialmente mais relevantes para alunos e alunas. Assim como educadores e educadoras realizam este trabalho, produtores e produtoras de livros didáticos também participam dessa transposição. Nesse sentido, a seleção dos conteúdos depende de suas visões de sociedade, de escola, de sujeito e formação do ser humano, de epistemologia (SAVIANI, 2003). Nesta totalidade de fatores que interferem, observamos algumas correlações entre a formação de autores e autoras e suas predileções por perspectivas (formação diversificada e um livro que combina vários aspectos da temática do Estado; mais espaço para uma área quando há a presença de um autor que a fomente etc.). A importância de Max Weber, por exemplo, para as Ciências Sociais, e seu impacto na formação dos cientistas sociais-educadores brasileiros e brasileiras, pode explicar sua presença insubstituível em todos os livros. Da mesma forma, as escolhas feitas por autores e autoras dos livros aprovados no PNLD 2015 indicam suas prioridades em relação aos conteúdos e abordagens incluídos e excluídos. Se o Estado moderno/o Estado (durante a modernidade, período no qual as Ciências Sociais se circunscrevem e têm interesse) tem sua organização, e os estudos sobre a instituição tem seus nexos, aquilo considerado mais relevante dentre estes tópicos será selecionado e estará presente no livro didático. Se é assim que se justificam as escolhas para o currículo, as escolhas com outras áreas se revelam importantes propriamente ao saber

18 escolar em cuja apropriação necessita de enfoques que não deixem de apresentar outras áreas se estas forem fundamentais ao desenvolvimento das conteúdos. Nesse sentido, o conjunto de perspectivas mobilizado para a compreensão de alunos e alunas sobre o fenômeno do Estado se conecta potencialmente com a compreensão de sua totalidade. Uma abordagem interdisciplinar, um dos fundamentos dos documentos que continuam orientando a Educação Básica, pode ter como proposta o uso de diferentes enfoques disciplinares que serão fundamentais aos e às estudantes, e ser usada como proposta de ensino sobre o conteúdo que analisamos aqui. De toda forma, a intencionalidade do ensino sobre o tema ainda pode elucidar os seus métodos: estas escolhas estão fundadas em visões de epistemologia e Ciências Sociais, e em visões de sociedade e escola. Bibliografia documental AMORIM, Henrique; BARROS, Celso Rocha de; MACHADO, Igor José de Renó. Sociologia hoje. São Paulo: Ática, ARAÚJO, Silvia Maria; BRIDI, Maria Aparecida; MOTIM, Benilde Lenzi. Sociologia. São Paulo: Scipione, BOMENY, Helena et al. Tempos modernos, Tempos de Sociologia. 2. ed. São Paulo: Editora do Brasil, BRASIL. Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica. Edital de Convocação 01/2013 CGPLI. Edital de Convocação para o Processo de Inscrição e Avaliação de Obras Didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático PNLD Brasília, BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Brasília, Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 3). BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN+ Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, p. Disponível em: < Acesso em 14 jan Brasil.

19 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio Parte IV Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Brasília: MEC, p. Disponível em: < Acesso em 14 jan COSTA, Ricardo César Rocha da; OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Sociologia para Jovens do Século XXI. 3. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, SILVA, Afrânio et al. Sociologia em movimento. São Paulo: Moderna, TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 3. ed. São Paulo: Saraiva, Bibliografia de referência CERRONI, Umberto. Política: Métodos Teorias Processos Sujeitos Instituições Categorias. 1. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, LESSA, Renato. O Campo da Ciência Política no Brasil: uma aproximação construtivista. In.: MARTINS, Carlos Benedito. Horizontes das Ciências Sociais no Brasil: ciência política. Coordenação de área: Renato Lessa. São Paulo: ANPOCS, p MEUCCI, Simone. A Institucionalização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais e cursos f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, MEUCCI, Simone. Sobre a Rotinização da Sociologia no Brasil: os primeiros manuais didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, Londrina, v. 12, n. 1, p , jan/jun OLIVEIRA, Amurabi. A Antropologia no ensino médio: uma análise a partir dos livros didáticos. Cadernos de Estudos Sociais, Recife, v.28, n. 2, p , jul/dez, Disponível em: < Acesso em: 15 fev, [v. 28]. [3] PEIRANO, Mariza. A antropologia como ciência social no Brasil. Etnográfica, v. 4, n. 2, p , SAVIANI, Nereide. Saber Escolar, Currículo e Didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 4. ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção educação contemporânea).

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