EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATAÍ/RS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATAÍ/RS"

Transcrição

1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATAÍ/RS Processo nº 015/ BCS SEGUROS S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade de Rio de Janeiro/RJ, na Rua Avenida Presidente Wilson, nº 231, 24º andar, Centro, CEP , com inscrição regular no CNPJ sob nº / , SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na Rua Senador Dantas, nº 74, 5º andar, Centro, com inscrição regular no CNPJ sob nº / , já qualificada na peça vestibular, vêm, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO à demanda aforada por MARILIA CELOI DE SOUZA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I. SÍNTESE DA INICIAL Alega a parte autora ter sido vítima de acidente de trânsito ocorrido em , o que teria acarretado sua invalidez permanente parcial, tendo em vista lesões sofridas. Em face do sinistro, afirmou que recebeu administrativamente o valor de R$ 1.350,00, decorrentes do seguro obrigatório - DPVAT em função da invalidez suportada. Assim sendo, por entender, equivocadamente, que o valor da indenização que lhe fora pago mostra-se inferior ao valor que entende devido, ingressou com a presente demanda, pleiteando a diferença entre o valor pago e o supostamente devido. Pediu também, genericamente, ressarcimento de despesas médicas. Requereu a procedência da demanda para que a requerida seja condenada ao pagamento de R$ ,00.

2 II - PRELIMINARMENTE DEMANDA II.A - DA INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER S/A NO POLO PASSIVO DA Sabe-se que qualquer seguradora integrante do consórcio do seguro DPVAT pode ser contraída, administrativamente e em juízo, por aquele que foi vítima de um acidente de trânsito ou por seus beneficiários, como indica a Lei 6.194/74. Ocorre que desde o ano de 2008, conforme amplamente divulgado pela mídia nacional, a Seguradora Líder é a responsável pelo gerenciamento do seguro DPVAT, bem como pelo pagamento das indenizações. Sob o ponto de vista jurídico, inexistindo pedido de substituição processual e sendo o pedido feito pela própria Seguradora Líder, de forma voluntária e espontânea, não há justificativa legal que a impossibilite de participar da lide juntamente com a seguradora inicialmente demandada, sobretudo sob a ótica do art. 46 do Código de Processo Civil 1. Importante esclarecer que não se busca apenas a assistência à seguradora Demandada, na forma do art. 50, do mesmo Diploma Processual Civil, já que há estrito interesse da Seguradora Líder em fazer parte de todas as situações que gerem responsabilidade e futura coisa julgada (formal e material). Nesse prisma, oportuno traçar o atual entendimento do Tribunal de Justiça. Com efeito, sob a ótica da 5ª Câmara Cível a Seguradora Líder pode ser demandada judicialmente de forma superveniente, desde que postule em próprio nome sua inclusão na lide. Tal argumentação vem balizada nos ideais que fizeram a constituição da referida seguradora, sendo essa admissão facultativa como consequência dos princípios da efetividade e da economia processual, senão vejamos: APELAÇÃO CIVEL. SEGUROS. DPVAT. 1. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER S/A NO PÓLO PASSIVO. Qualquer seguradora que atue no consórcio responsável pelo pagamento de indenização decorrente do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres pode ser demandada judicialmente para a complementação do valor da indenização paga, conforme preceitua o art. 7º da Lei nº 6.194/74, cabendo aos autores a escolha de contra quem ajuizar a demanda. No entanto, se a Seguradora Líder postular voluntariamente sua inclusão no feito, na forma de assistência simples, não há porque negá-lo. Não cabe, entretanto ao juiz, de ofício, ou à parte ré impor a integração da Seguradora Líder ao feito. 2. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Não se verifica no caso quaisquer das hipóteses constantes no art. 17 do CPC, não havendo litigância de má-fé. 3. FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO COM BASE EM 1 Art CPC. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir; IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito. 2

3 RESOLUÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS - CNSP - Não calha a tese de fixação da indenização com base em Resolução do CNSP, pois fere o Princípio da Reserva Legal contemplado no art. 5º, inc. II, da Constituição Federal. 4. UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO INDEXADOR. POSSIBILIDADE. Não prospera a tese de impossibilidade da vinculação da indenização ao salário mínimo. Isto porque, o mesmo serve, no caso, tãosomente, como critério de cálculo, que é previsto na própria lei que criou o DPVAT /74 -, e não como índice de atualização monetária, vedado pelas Leis 6.205/75 e 6.423/ HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Honorários advocatícios fixados em valor equivalente a 15% da condenação, considerando os parâmetros do art. 20, 3º, do CPC. 6. INDICAÇÃO DE CONTA ÚNICA.Não cabe a esta instância se manifestar quanto à conta-bancária disponibilizada para bloqueio de valores pelo Sistema BacenJud, pois se trata de medida a ser eventualmente utilizada no juízo a quo. PROVERAM PARCIALMENTE. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 28/07/2010) Grifo nosso Dessa forma, requer-se a inclusão da Seguradora Líder no polo passivo da ação, para que integre a lide como litisconsorte passiva. Assim, requer a extinção do feito, conforme o art. 267, inciso VI do CPC. II.B - DA FALTA DE INTERESSE DE AGIR O Autor ingressou diretamente pela via judicial, pleiteando indenização por ressarcimento de despesas médicas em decorrência do acidente em questão. O exame do interesse de agir (interesse processual) passa pela verificação de duas circunstâncias: a) utilidade e b) necessidade de pronunciamento judicial. No caso dos autos, faltam ambos os requisitos. Não há utilidade porque o processo administrativo poderia proporcionar ao demandante o resultado favorável pretendido. Também não há necessidade, na medida em que a jurisdição não é a última forma de conflito. E outro não é o entendimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que publicou recentemente o Aviso TJ 108/2012 contendo proposições jurídicas aprovadas no II Encontro de Juízes de 2012, cujo Enunciado nº 2 assim refere: 2 A prova do requerimento administrativo prévio à seguradora da cobrança da cobertura do seguro DPVAT deve ser exigida pelo juiz no exame da petição inicial. Várias são as justificativas para tal entendimento: 3

4 (...) Recentes experiências com demandas indenizatórias com base em apontamentos em cadastros restritivos de crédito demonstraram a prática abusiva de partes e advogados, que utilizam o Judiciário como instrumento de enriquecimento ilícito. O seguro DPVAT sempre foi explorado como combustível para a advocacia contenciosa, muitas das vezes sem que seja dada a oportunidade para a liquidação regular do sinistro, o que dá margem para os ilícitos massificados, tal como ocorreram em relação às ações de SPC/SERASA. Ademais da conveniência da administração da Justiça, não é possível presumir a pretensão resistida, senão com o prévio requerimento administrativo, na medida em que, diferentemente dos seguros facultativos, tal requerimento é condição prevista na Lei 6.194/74 para a liquidação do sinistro e percepção da verba securitária. (...) Por outro lado, não poderia a seguradora sucumbir se jamais deu causa à ação. (...) Diante dessas considerações, há que analisar tal argumento com mais acuidade, eis que poderão ser evitadas milhares de demandas desnecessárias e, consequentemente, a possibilidade de enriquecimento ilícito de alguns e o crescente abalroamento do Judiciário com requerimentos dessa natureza. III. DO MÉRITO III.A - DO PAGAMENTO EFETUADO Conforme documento MEGADATA, ora juntado, foi pago ao autor em , o valor de R$ 1.350,00, a título de indenização do Seguro DPVAT. Ademais, importante esclarecer que o referido pagamento se deu maneira integral de acordo com a legislação vigente à época do pedido administrativo. Caberia à parte autora, dessa forma, a instrução de sua tese com elementos capazes de demonstrar que o pagamento efetuado na seara administrativa não corresponde à realidade. Dessa forma, deve ser julgada improcedente a demanda tendo a requerida comprovado o pagamento integral da indenização do seguro obrigatório para o sinistro em tela. Destarte, o que pretende a parte autora, buscando em Juízo a complementação do pagamento efetuado extrajudicialmente, é usar a máquina do Judiciário para locupletar-se, vez 4

5 que somente agora postula indenização do Seguro DPVAT, tentando o valor máximo preconizado. III.B DA AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO QUE JUSTIFIQUE O PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO POSTULADA PELO AUTOR DO LAUDO PRODUZIDO DE FORMA UNILATERAL FL. 16/17 OFENSA AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Tratando-se a presente lide de indenização do seguro DPVAT, em que o Autor alega invalidez permanente decorrente de acidente de trânsito, imperioso se faz a realização de perícia médica a fim de verificar da existência ou não da invalidez permanente, bem como, em caso positivo, a avaliação de seu grau, para pagamento de justa e proporcional indenização. No caso dos autos, a perícia já foi realizada quando do pagamento administrativo, resultando no pagamento de indenização no valor de R$ 1.350,00, conforme documentos que seguem anexos a presente peça contestatória (megadata e pagamento administrativo), valor este proporcional à invalidez permanente suportada pela parte contrária, não havendo mais nenhum valor a ser adimplido pela seguradora. Ora, não há nos autos prova cabal de que a invalidez permanente suportada pelo Demandante deva ser graduada em patamar superior àquele já constatado pela perícia médica quando do pagamento na esfera administrativa, única situação que justificaria a complementação da indenização do seguro DPVAT. De salutar importância mencionar que o Autor acosta tão somente um laudo particular à fl. 16/17 para fins de comprovar sua alegada invalidez permanente, entretanto, como o mesmo foi produzido de maneira unilateral, sem o crivo do contraditório, não deve ser levado em consideração por esse Juízo. Ao contrário do que defende a parte adversa, dentre os requisitos legais exigidos para os casos de invalidez, faz-se imperiosa a juntada do Exame de Corpo de Delito fornecido por ÓRGÃO OFICIAL, a fim de que se estabeleça o grau de invalidez sofrida pela parte autora em razão do acidente, para estipulação correta da quantia indenizatória a ser paga. E tal previsão está expressa no 5º do artigo 5º da lei 6.194/74, assim mencionando: 5

6 5 o O Instituto Médico Legal da jurisdição do acidente ou da residência da vítima deverá fornecer, no prazo de até 90 (noventa) dias, laudo à vítima com a verificação da existência e quantificação das lesões permanentes, totais ou parciais. Na mesma linha do tópico anterior, destaca-se que como forma de prevenir as situações de fraude, o Tribunal de Justiça passou a entender que laudos meramente particulares não podem servir como meio de prova da lesão permanente. O Excelentíssimo Desembargador da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Gelson Rolim Stocker, ao julgar a apelação Nº , fundamentou exatamente no sentido de que laudo particular é prova insuficiente: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ PARCIAL E PERMANENTE NÃO COMPROVADA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 474 DO STJ. Conforme a Súmula nº 474 do STJ, que passo a adotar, e independente da data da ocorrência do sinistro, "a indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez" e deverá ser quantificada nos termos da tabela respectiva. DA AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO À INCAPACIDADE DO AUTOR. A comprovação da invalidez permanente, total ou parcial, é responsabilidade da parte autora e deve se dar através de laudo oficial. Se o laudo for particular, deverá haver outros elementos de prova, como tratamentos e exames. No caso concreto, não tendo a parte autora comprovado o fato constitutivo do seu direito, qual seja, sua efetiva invalidez permanente, ônus que lhe competia (art. 333, I, do CPC), não faz jus a percepção da indenização do seguro DPVAT. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Julgado em 31/10/2012) Grifo nosso Na apelação cível nº , DES. LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS decidiu: APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE ALEGADA. SENTENÇA MODIFICADA. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER S/A NO PÓLO PASSIVO. DESCABIMENTO. Qualquer seguradora que atue no consórcio responsável pelo pagamento de indenização decorrente do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres pode ser demandada judicialmente para a complementação do valor da indenização paga, conforme preceitua o art. 7º da Lei nº 6.194/74, cabendo ao autor a escolha de contra quem ajuizar a demanda. No entanto, se a Seguradora Líder postular voluntariamente sua inclusão no feito, na forma de assistência simples, não há porque negá-lo. Não cabe, entretanto ao juiz, de ofício, ou à parte ré impor a integração da Seguradora Líder ao feito. MÉRITO. Falta de prova do fato constitutivo do direito do autor - ônus que lhe incumbia, conforme o inciso I do art. 333 do Código de Processo Civil. Descabimento da aplicação do Código de Defesa do Consumidor, pois a relação havida entre seguradora e beneficiário de seguro obrigatório não é de consumo, tendo regulamentação própria na Lei n 6.194/74, com o que não são aplicáveis as disposições da lei consumeirista, como a que determina a inversão do ônus da prova. Ausência documentos que comprovem, de forma cabal, a ocorrência da invalidez permanente que ensejaria o pagamento da indenização referente ao seguro obrigatório DPVAT pleiteada na inicial.proveram. UNÂNIME. 6

7 Portanto, sem laudo fornecido por órgão especializado informando com precisão o percentual de redução funcional acometida ao Autor entenda-se como órgão oficial: DML, INSS e DMJ, não se pode dimensionar a invalidez. Para prevenir a continuidade de pagamentos indevidos, basta a aplicação da Lei e a utilização do bom senso, exigindo-se que a vítima traga aos autos provas contundentes acerca dos fatos narrados, dentre elas, laudo oficial, afinal, trata-se de exigência legal. Portanto, o laudo unilateral de fl.16/17, no qual se funda a pretensão esboçada na exordial, não comprova a alegada invalidez permanente, razão pela qual deve ser julgada improcedente a vertente ação. III.C - DA NECESSIDADE DE GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ SINISTRO APÓS MP 451/08 E DA LEI N.º /09 Conforme narrativa da inicial, o sinistro sofrido pelo autor ocorrera em e, assim, sob vigência da MP 451/2008, posteriormente convertida na Lei /2009, não ensejando mais qualquer dúvida que eventualmente existira em relação à necessidade de graduação das lesões, pois conforme o art. 3º da Lei 6.194/74, alterado pela Lei /2009: Art. 3 o Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2 o desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº , de 2009). (Produção de efeitos). I - R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; (Incluído pela Lei nº , de 2007) II - até R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; e (Incluído pela Lei nº , de 2007) III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. (Incluído pela Lei nº , de 2007) 1 o No caso da cobertura de que trata o inciso II, deverão ser enquadradas na tabela anexa a esta Lei as lesões diretamente decorrentes de acidente e que não sejam suscetíveis de amenização proporcionada por qualquer medida terapêutica, classificando-se a invalidez permanente como total ou parcial, subdividindo-se a invalidez permanente parcial em completa e incompleta, conforme a extensão das perdas anatômicas ou funcionais, observado o disposto abaixo: (Incluído pela Medida Provisória nº 451, de 2008). (...) 7

8 Ainda pairam algumas dúvidas em relação à aplicabilidade da Tabela de Graduação das Lesões prevista na Lei 6.194/74 aos sinistros ocorridos antes da alteração legal supra referida, pois há quem entenda que somente é possível a graduação aos sinistros ocorridos após a edição da Lei /2009. No caso concreto não paira qualquer questionamento, pois sabe-se que após a alteração ficou bastante clara a necessidade de graduação e, ademais, importante destacar que desde a primeira edição da Lei 6.194/74 houve a preposição até antes do valor determinado para a indenização por invalidez permanente, limitando a indenização ao percentual encontrado para a lesão (antes era ATÉ 40 SALÁRIOS MÍNIMOS e atualmente é ATÉ R$ ,00). Com isso, tem-se que sempre fora obrigatória a graduação, pois a Lei sempre previu a necessidade de graduação, desde a sua edição, em O Superior Tribunal de Justiça é pacífico no sentido de que aos sinistros ocorridos após a MP 451/2008, convertida em Lei /2009, é obrigatória a graduação da invalidez, sem sombra de dúvidas, conforme se extrai do acórdão RESP nº RS, Relator Ministro João Otávio Noronha, julgado em 2011: O recurso merece prosperar. No Superior Tribunal de Justiça, é pacífico o entendimento de que, nas hipóteses em que se busca a complementação de indenização decorrente do seguro obrigatório DPVAT, o valor deve ser fixado levando-se em consideração as seguintes circunstâncias: - em caso de morte, deve corresponder a 40 salários mínimos; e - em caso de invalidez permanente, deve corresponder a até 40 salários mínimos. Dessarte, não teria sentido útil a letra da lei sobre a quantificação da extensão das lesões pelo instituto médico legal se o seguro houvesse sempre de ser pago pelo valor integral, independentemente do grau da lesão e da invalidez do segurado. Precedentes: AgRg no Ag n /GO, DJe de 24/9/2010, e REsp n /RS, DJe de 31/8/2009, ambos da Quarta Turma, relator Ministro Aldir Passarinho Junior; e AgRg no Ag n /PR, DJe de 29/4/2011, Quarta Turma, relatora Ministra Isabel Gallotti. No presente caso, não foi demonstrado o grau de invalidez permanente a fim de que fosse calculado o valor da indenização. Transcrevo, a propósito, este trecho do acórdão: "No caso, o acidente que vitimou o autor ocorreu em 31/05/2006, não incidindo a graduação da invalidez para fim indenizatório" (e-stj, fl. 156). Nesse contexto, porque os fundamentos adotados pelo acórdão recorrido para a fixação do valor a ser pago a título de seguro obrigatório DPVAT não estão em consonância com a orientação desta Corte, devem os autos retornar à primeira instância para que lá seja aferido o grau de invalidez do segurado. Ante o exposto, conheço do recurso especial e dou-lhe provimento a fim de determinar o retorno dos autos à primeira instância para que se verifique o grau de invalidez do segurado. Em decorrência do entendimento pacificado dos Ministros acerca do tema, fora publicada, recentemente, em 19/6/2012, a Súmula nº 474 do STJ que diz: 8

9 A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez. do Sul: Na mesma linha é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ PERMANENTE. GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ. NECESSIDADE. SÚMULA 474 DO STJ. 1. Inclusão Seguradora Líder. (...) 2. Interesse processual. (...) 3. Prescrição inocorrente.(...) 4. Graduação da invalidez. Mostra-se necessária a graduação da invalidez para fins de cobrança do seguro obrigatório DPVAT, ainda que ocorrido o acidente de trânsito em data anterior à edição da Medida Provisória nº 451/2008, posteriormente convertida na Lei Federal /2009. Questão pacificada em razão do advento da Súmula 474, do STJ. 5. Indenização devida. Hipótese em que a parte autora faz jus à indenização prevista no artigo 3º, b, com a redação original da Lei 6.194/74 (40 salários mínimos à época do sinistro) considerando-se a graduação estabelecida na perícia. Indenização fixada no juízo de origem reduzida. Possibilidade de vinculação da indenização ao salário mínimo, por expressa disposição legal. Sucumbência redimensionada. 6. Correção monetária. (...) NEGADO SEGUIMENTO À APELAÇÃO DA AUTORA; CONHECIDA PARCIALMENTE A APELAÇÃO DA RÉ E, NO PONTO, PARCIALMENTE PROVIDA, EM DECISÃO MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 08/05/2013) Grifo nosso Ementa: Apelação cível. Seguros. DPVAT. Lei n.º 6.194/74. Invalidez permanente. Aplicação da tabela para o cálculo de indenização em caso de invalidez permanente. Cabimento. Indenização que deve corresponder ao grau de debilidade da vítima. Legalidade do Conselho Nacional de Seguros Privados para estabelecer normas referentes ao pagamento das indenizações. Inteligência da Súmula 474 do STJ. Aplicação do artigo 3º, 1º, inciso II, da lei n.º 6.194/74 c/c artigo 333, I, do Código de Processo Civil e Súmula 474 do Superior Tribunal de Justiça. Agravo retido provido. Sentença desconstituída para realização da graduação das lesões mediante perícia. À unanimidade, desconstituíram a sentença. (Apelação Cível Nº , Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luís Augusto Coelho Braga, Julgado em 25/04/2013) Grifo nosso Assim, conforme previsão legal expressa, bem como de acordo com entendimento pacificado do STJ e do TJRS, deverá ser graduada a invalidez no caso concreto. Portanto, considerando-se a obrigatoriedade da graduação das lesões, bem como diante do percentual apontado pelo processo administrativo, tem-se que a indenização deverá ser de, no máximo, R$ 1.350,00. FRATURAS ÓSSEAS III.D - DA COBERTURA DO SEGURO DPVAT - DA PLENA RECUPERAÇÃO DE A indenização pelo seguro DPVAT restringe-se aos casos de morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e hospitalares, não podendo ser estendida a sua 9

10 cobertura para eventos que não estejam expressamente previstos na legislação própria deste seguro. Por sua vez, considera-se invalidez a perda ou impotência funcional definitiva de membro ou órgão de forma que afetem diretamente a função exercida pelo membro, vindo a comprometê-la. A simples fratura e/ou sua consolidação não significam por si só invalidez permanente, não autorizando a liberação da indenização aqui pleiteada. A grande diferença entre debilidade/deformidade e invalidez permanente foi fundamento para a manutenção de decisão de improcedência de pedido indenizatório semelhante ao presente, onde a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, no julgamento da Apelação Cível n /2008, assim justificou sua decisão: (...) Imperioso registrar que existe grande diferença entre invalidez permanente, que é a albergada pela Lei 6.174/1974, e deformidade permanente, sendo certo que a debilidade ou deformidade de membro ainda que permanente não se confunde com invalidez permanente apta a ensejar o pagamento da indenização na forma pretendida.(...) [1] Repita-se, a cobertura do seguro DPVAT exige a invalidez permanente que decorra de acidente automobilístico. Não havendo previsão legal expressa para o deferimento da indenização pelo seguro DPVAT para os casos de simples fratura, debilidade, deformidade ou cicatriz, tampouco se relaciona com o critério laboral ou impossibilidade de realização de tarefas habituais. Importa ainda ressaltar, que nos dias de hoje fraturas são recuperáveis, com tratamento médico adequado, fisioterapia e alimentação condizente, desta forma, não cabem mais pedidos de invalidez total quando as vitimas somente sofrem fraturas. Ademais, como já visto em tópico específico, no caso dos autos a Autora somente acostou fichas de atendimento médico e laudo unilateral, que consignam que a Autora sofreu fraturas e realizou tratamento, deixando de acostar documentos que comprovem a sua situação atual, pois certamente tendo recebido o tratamento adequado para recuperação das fraturas sofridas, deverá estar completamente reabilitada. No dia-a-dia, conhecemos inúmeras pessoas que por infortúnios diversos sofrem fraturas, nos braços, pernas, joelhos, etc, e recuperam-se plenamente, desta forma, a comprovação de haver sofrido fraturas, não é prova de invalidez. [1] Apelação Cível n /2008 Segunda Câmara Cível Des. Rel. Maria Helena Gargaglione Póvoas julg. 27/5/2009, pub. 10/06/

11 Da mesma forma, a invalidez quando oriunda de doença ou lesão agravada por doença não autorizam a liberação da indenização, pois foge a garantia prevista na Lei 6.194/74, que exige a invalidez permanente em decorrência de acidente envolvendo veiculo automotor. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. LAUDO MÉDICO QUE ATESTA APENAS DEFORMIDADE PERMANENTE ANTE A PERDA DE TRÊS PEÇAS DENTÁRIAS. INVALIDEZ DA AUTORA DE FORMA DEFINITIVA E PERMANENTE NÃO CONFIGURADA. EXTINÇÃO DO FEITO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, EVITANDO PRODUÇÃO DE COISA JULGADA MATERIAL. FEITO EXTINTO, DE OFÍCIO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. (Recurso Cível Nº , Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Vivian Cristina Angonese Spengler, Julgado em 18/03/2009) APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE INDEMONSTRADA. INDENIZAÇÃO INDEVIDA. Caso em que a prova dos autos demonstrou que a invalidez do autor não é definitiva, mas sim temporária, sendo as lesões sofridas decorrente do noticiado acidente automobilístico passíveis de cura, se realizado do tratamento correto. APELO DA RÉ PROVIDO. PREJUDICADO O DO AUTOR. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Maria Nedel Scalzilli, Julgado em 27/07/2007) Sendo estas considerações importantes para que se investiguem com atenção os elementos caracterizadores da garantia securitária objeto da lide, fins de que não seja liberada a indenização quando não caracterizada a invalidez permanente em decorrência exclusiva do acidente de veiculo, em detrimento das indenizações verdadeiramente devidas. Assim, não havendo prova cabal da invalidez permanente, imperiosa a improcedência da demanda. III.E DA INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 8.078/90 [CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR] AO SEGURO DPVAT Em um de seus pedidos, forçosamente a parte autora postula a aplicação do artigo 6º, VIII do CDC 2, o qual dispõe acerca da inversão do ônus da prova em favor do consumidor - parte presumidamente hipossuficiente em relação ao fornecedor de mercadorias ou serviços. 2 "Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) Omissis VIII - A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. 11

12 Tem-se, todavia, que tal desiderato não pode prosperar, já que a relação existente no caso concreto não é de consumo. Assevera-se que o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), comumente conhecido como seguro obrigatório, tem como preceito originário disposição legal que o instituiu como seguro de fim estritamente social, não contratual. Giza-se que a própria Lei 6.194/74, ao balizar sobre a prova do acidente de trânsito e do dano decorrente, é clara a atribuir tal ônus à parte, veja-se: Art. 5º O pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado. Ademais, a jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado, em sua essência majoritária, posiciona-se pelo entendimento ora defendido, senão vejamos: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGUROS. DPVAT. CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. 1. A relação havida entre a seguradora demandada e o agravado é de ordem obrigacional, versando quanto ao seguro DPVAT, possuindo este regulamentação própria. 2. Ademais, o caráter público e impositivo deste tipo de seguro, em função de se tratar de uma obrigação legal, afasta a possibilidade de inversão do ônus da prova com base na legislação consumerista, sem que haja a demonstração do fato constitutivo do direito alegado. 3.Deste modo, cabe ao demandante comprovar a ocorrência do fato constitutivo de seu direito, ou seja, a invalidez permanente decorrente do acidente de trânsito, a teor do que estabelece o art. 333, I, do CPC. Dado provimento, de plano, ao agravo. (Agravo de Instrumento Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 06/05/2013). Grifo nosso Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGUROS. DPVAT. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CDC. DESCABIMENTO. A relação havida entre a seguradora demandada e a agravada é de ordem obrigacional, possuindo regulamentação própria. Ademais, o caráter obrigatório do DPVAT afasta a possibilidade de inversão do ônus da prova com base na legislação consumerista. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº , Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luís Augusto Coelho Braga, Julgado em 30/04/2013) Grifo nosso Por estas razões, a regra geral de distribuição do ônus da prova, trazida pelo art. 333, I, do CPC, deverá ser preceito de julgamento a ser observado por ocasião da sentença, devendo ser afastado o pedido de inversão articulado pelo autor. 12

13 III.E - DA NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DAS DESPESAS MÉDICAS E SUPLEMENTARES SUPORTADAS Por inteligência do inciso III, do art. 3, da Lei , é conferido reembolso 3 à vítima de acidente de trânsito sobre as despesas de assistência médicas e suplementares eventualmente suportadas, desde que efetivamente comprovadas. Nesse aspecto, inclui-se gastos com remédios, consultas médicas e demais atendimentos que se fizerem necessários à recuperação da vítima do acidente envolvendo veículo automotor. alegações. A parte autora não apresenta documentos hábeis a comprovar as É imprescindível a juntada de prescrição médica assinada por médico especialista na área da lesão, referente a CADA medicamento e/ou CADA TRATAMENTO realizado, sob pena de não serem reembolsados os gastos. Ademais, não podemos nos olvidar de que a parte autora fez pedido genérico e abstrato de ressarcimento de despesas médicas SEM DEMONSTRAR QUAL O VALOR DESEMBOLSADO E EM QUE MEDICAMENTO OU TRATAMENTO FOI REALIZADO, conforme se verifica na petição inicial do autor, o único momento em que menciona que houve gastos médicos em decorrência do acidente foi no pedido F. Por muitas vezes as ações referentes ao seguro obrigatório DPVAT não recebem a atenção especifica relativa a matéria fática, sob a alegação de se tratar estes feitos somente de matéria de Direito. 3 Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que seguem, por pessoa vitimada: I R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) no caso de morte; II até ,00 (treze mil e quinhentos reais) no caso de invalidez permanente; e III até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) como reembolso à vítima no caso de despesas de assistência médica e suplementar devidamente comprovadas. 13

14 Não obstante este entendimento, importante destacar que a situação fática deve ser analisada tendo em vista a necessidade de observação do preceito, ainda mais em casos que tenham como objeto o reembolso de despesas de assistência médicas e suplementares. Seguindo esta linha de pensamento, Excelência, com relação aos documentos trazidos à defesa pela parte contrária, entende a Demandada haver ausência de nexo causal entre o sinistro e a lesão. Ainda que a disposição legal traga valor máximo para a indenização por despesas médicas e suplementares em R$ 2.700,00, o valor de reembolso fica restrito ao valor das despesas se decorrentes do acidente e efetivamente comprovadas, conforme reforça o art. 5º, 1 o, alínea b da supracitada lei. Relativamente à ausência de provas acerca das despesas médicas despendidas em acidentes de trânsito, decidem as Turmas Recursais do Estado do Rio Grande do Sul: SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. DESPESAS MÉDICAS. SESSÕES DE FISIOTERAPIA, RX E GASOLINA. AUSÊNCIA DE PROVA DE QUE DO ACIDENTE TENHA RESULTADO LESÃO QUE RECOMENDASSE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO. INDEMONSTRADO O NEXO CAUSAL ENTRE O TRATAMENTO, DEMAIS DESPESAS E O ACIDENTE. SENTENÇA REFORMADA PARA JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO. RECURSO PROVIDO. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Luís Francisco Franco, Julgado em 08/10/2009). SEGURO DPVAT. REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICO - HOSPITALARES QUE DECORREM DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. INVIABILIDADE DO PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE AS DESPESAS REALIZADAS E O ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. I. Estão abrangidos na rubrica despesas médicas e suplementares, coberta pela Lei n 6.194/74, os remédios, consultas médicas e demais atendimentos que se fizerem necessários à recuperação da vítima do acidente envolvendo veículo automotor. II. Ausência de nexo de causa e efeito a amparar o direito da parte autora ao recebimento da indenização referente às despesas médico-hospitalares, tendo em vista que a parte não traz aos autos a prescrição médica, limitando-se a juntar recibos de compra, que não possuem nenhuma relação com o acidente automobilístico. RECURSO PROVIDO PARA JULGAR IMPROCEDENTE A AÇÃO. (Recurso Cível Nº , Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Afif Jorge Simões Neto, Julgado em 25/11/2008) O Juiz da 1ª Turma Recursal, ao fundamentar seu voto no julgamento do recurso nº sustentou: Não há nenhum laudo médico nos autos que comprove as lesões sofridas pela vítima e sua relação com as 63 sessões de fisioterapia que resultaram na emissão do recibo da fl. 15, que sequer faz referência a qual membro teria sido tratado. Inclusive, as solicitações médicas da fl. 18 sequer estão datadas e, ainda, sequer há boletim médico que comprove o atendimento da vítima na data do fato. 14

15 Com a Medida Provisória n.º 451/2008 houve modificação da disciplina da cobertura de despesas médicas e hospitalares, devendo ser observada a seguinte regulação: Art. 3º da Lei Art. 3ª da Lei nº 6194/74: Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2o desta Lei compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. 2º Assegura-se à vítima o reembolso, no valor de até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), previsto no inciso III do caput deste artigo, de despesas médico-hospitalares, desde que devidamente comprovadas, efetuadas pela rede credenciada junto ao Sistema Único de Saúde, QUANDO EM CARÁTER PRIVADO, vedada a cessão de direitos. 3º As despesas de que trata o 2o deste artigo EM NENHUMA HIPÓTESE PODERÃO SER REEMBOLSADAS QUANDO O ATENDIMENTO FOR REALIZADO PELO SUS, sob pena de descredenciamento do estabelecimento de saúde do SUS, sem prejuízo das demais penalidades previstas em lei. Portanto, resta claro que a lei condiciona o pagamento da indenização à prova do fato e das despesas médicas e hospitalares, sendo necessário haver comprovação: # que a despesa tenha relação direta e exclusiva com o acidente com o veículo automotor. Desta forma se faz imprescindível a juntada do Boletim de Ocorrência a fim de comprovar o acidente alegado, pois sem o Boletim de ocorrência não há como verificar se as despesas alegadas têm relação com o suposto acidente de trânsito; # que todas as despesas com tratamento medicamentoso ou fisioterápico venham aos autos juntamente com o comprovante de prescrição médica. No caso de despesas com medicamentos apenas poderá haver reembolso se a nota fiscal vier acompanhada do respectivo receituário médico; # no caso de tratamento fisioterápico é imprescindível que haja a juntada da prescrição de um médico especializado recomendando as sessões de fisioterapia; # No caso de despesas com hospital, o autor NÃO PODERÁ TER SIDO ATENDIDO EM HOSPITAL CONVENIADO AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; # que todos os recibos ou comprovantes das despesas alegadas tenham a identificação e assinatura do médico que prestou o atendimento. Neste sentido: AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). DESPESAS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA E SUPLEMENTARES (DAMS). ACIDENTE DE TRÂNSITO COM LESÕES CORPORAIS. APLICAÇÃO DA LEI /07. 15

16 AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO EFICAZ DOS GASTOS. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. 1. Conforme se observa nos autos, a parte autora não comprovou as despesas com medicamentos que teve em razão do acidente de trânsito sofrido. 2. A mera apresentação de uma lista dos medicamentos utilizados não serve como prova documental eficaz dos gastos a fim de requerer a indenização do Seguro Obrigatório (DPAVT). Inobservância do art. 5º, 1º, alínea b, da lei 9.194/74. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, Recurso improvido. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ricardo Torres Hermann, Julgado em 26/03/2009). Por oportuno, o que se pretende passar é que, havendo a comprovação das despesas médicas e suplementares suportadas pela vítima decorrentes de acidente de trânsito, será efetuado o pagamento da indenização do seguro DPVAT no valor ora requerido, conforme previsão legal, tornando-se desnecessário o ingresso em Juízo, abarrotando ainda mais nosso Judiciário. Desta forma repita-se, é de suma importância verificar que ESTEJAM PRESENTES DOCUMENTOS PROBATÓRIOS a comprovar os pedidos do autor e que os comprovantes de despesas ou recibos tenham total relação com o acidente automobilístico noticiado, se fazendo, portanto, a devida discriminação das despesas, como por exemplo: a apresentação da prescrição do tratamento; data inicial e final em caso de tratamento médico, fisioterápico ou medicamentoso; que o recibo possua assinatura clara do médico responsável, com o respectivo número de registro de classe (CRM, COREN) ou identificação da instituição hospitalar. Ora, ressalte-se novamente, o acidente em questão ocorreu em 16/05/2009, portanto, a MP 451/2008 e consequente Lei n.º /09 regem o presente caso e, em caso de atendimento realizado pelo SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, não cabe reembolso de despesas médico por atendimento extra hospitalares. Ainda, a parte autora recebeu todo tratamento necessário quando esteve sobre os cuidados do SUS, não restando motivos para a demandante requerer ressarcimento por despesas médicas haja vista que o SUS atende a todos procedimentos. 16

17 Importante frisar que a procedência da demanda acarretará inevitavelmente em enriquecimento ilícito da parte autora. Pelos motivos acima expostos, deve ser julgada improcedente a presente demanda por ausência de documentos a fim de justificar o reembolso das despesas médicas despendidas. III.F - DOS JUROS LEGAIS Apenas a título argumentativo, necessário lembrar o enunciado da Súmula 426 do Superior Tribunal de Justiça, publicada em 13 de maio de 2010: Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação. Mais objetivamente, vemos a aplicação da referida Súmula em recente julgado do Superior Tribunal de Justiça em voto exarado pelo Ministro Sidnei Beneti, referente a Reclamação de nº SP. Segue: RECLAMAÇÃO. DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓRDÃO PROLATADO POR TURMA RECURSAL ESTADUAL E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). COMPLEMENTAÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. CITAÇÃO. SÚMULA 426/STJ. 1.- É assente na jurisprudência das Turmas que compõem a Segunda Seção desta Corte o entendimento segundo o qual, mesmo nas ações em que se busca o complemento de indenização decorrente do seguro obrigatório - DPVAT -, por se 17

18 tratar de ilícito contratual, os juros de mora devem incidir a partir da citação, e não da data em que efetuado o pagamento parcial da indenização. 2.- Aplicação da Súmula 426/STJ: "Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação". 3.- Reclamação procedente, cessada a suspensão liminar dos processos sobre a matéria, os quais deverão retomar o andamento, com observância da jurisprudência ora confirmada. Esse também é o entendimento do Supremo Tribunal Federal. Tendo o seguro DPVAT natureza contratual e cobrado via ação de conhecimento, incide a Súmula 163 do STF: Sendo a obrigação ilíquida, contam-se os juros moratórios desde a citação inicial. O Novo Código Civil também traz essa determinação em seu artigo 405: Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. Assim, em caso de eventual condenação: os juros devem ser fixados as partir da citação, mesmo que exista pagamento administrativo, conforme entendimento dos Tribunais Superiores e da atual legislação; III.G DA CORREÇÃO MONETÁRIA Esclarece a requerida que a correção monetária deverá ter incidência a partir da data de propositura da presente ação, em respeito ao disposto no art. 1º da Lei nº 6.899/81, o qual dispõe sobre a aplicação da correção monetária nos débitos oriundos de decisão judicial e dá outras providências. Observe-se, abaixo, seu texto: Art. 1º - A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios. 1º - Nas execuções de títulos de dívida líquida e certa, a correção será calculada a contar do respectivo vencimento. 2º - Nos demais casos, o cálculo far-se-á a partir do ajuizamento da ação. Nesse sentido, também, é o enunciado da súmula nº 14 do Superior Tribunal de Justiça, o qual assim dispõe: Arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento. Dessa forma, em caso de eventual condenação, torna-se imperiosa a observância dos dispositivos acima citados, devendo a correção monetária incidir a partir da data do ajuizamento da ação. 18

19 III.H DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Havendo entendimento diverso por Vossas Excelências, mister se faz a fixação dos honorários em percentual mínimo, sob pena de violação do disposto no artigo 20, 3º, do CPC. Senão vejamos: (...) 3 o - Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: (Redação dada pela Lei n.º 5.925, de 1º ) a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (...) Ora, a demanda não apresenta nenhum grau de complexidade, e nem mesmo exige um grau de zelo demasiado pelo patrono do autor, tornando-se, assim, injustificável a fixação dos honorários em patamar maior ao de 10%. Além disso, estando o autor sob o pálio da AJG, os honorários advocatícios não poderão ultrapassar 15% do líquido apurado em sede de execução da sentença, conforme lei 1.060/50. Nada obstante, em caso de acolhimento parcial do pedido do autor, o emérito Juízo deve atentar para aplicação ao disposto no art. 21, do CPC, senão vejamos: Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas. Ou seja, caso em sendo parcialmente acolhido o pedido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas, permitindo-se a compensação, de acordo com a súmula 306, do STJ. 19

20 IV. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer : a) Acolher a preliminar de inclusão da Seguradora Líder S/A no polo passivo da presente demanda, na forma litisconsorcial; b) Acolher a preliminar de falta de interesse de agir, com a consequente extinção do feito sem resolução de mérito, diante da ausência de pedido administrativo; c) Declarar totalmente improcedente a ação, tendo a requerida amplamente demonstrado o total descabimento de complementar-se a indenização já QUITADA, COM A ANUÊNCIA DA PARTE AUTORA, com resolução do mérito, nos exatos termos do artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil; d) Diante da ausência de laudo oficial que comprove que a invalidez do autor, requer o julgamento de improcedência do presente feito, inclusive por que o laudo apresentado é unilateral, devendo ser desconsiderado; em anexo 4 ; e) Se não for esse o entendimento, que seja graduada a lesão, conforme a Tabela f) Em não sendo este o entendimento, requer sejam observados os parâmetros fornecidos na defesa, tais como tabela de graduação da invalidez, juros, correção monetária, honorários de acordo com art. 20 e 21 do CPC, lei 1.060/50 e súmula 306 do STJ, entre outros acima demonstrados; g) Não conceder a inversão do ônus da prova, já que, não existe qualquer exceção à regra processual que permita esta alteração do ônus processual, sobretudo, porque no caso dos autos inexiste relação de consumo; g) Seja declarada TOTALMENTE IMPROCEDENTE o ressarcimento de despesas formulado no pedido do autor pois todo atendimento médico foi realizado pelo SUS, dessa forma a demandada não demonstrou o malogro da pretensão indenizatória, nos termos da fundamentação; 4 Tabela anexa incluída pela Lei n.º /09. Art. 3º da Lei n.º 6.194/74. 20

21 Protesta por todo o gênero de provas admitidas em direito, caso se mostre necessário durante o deslinde do feito, bem como depoimento pessoal do mesmo, sob pena de confissão e juntada de novos documentos. Por derradeiro, requer, ainda, sejam feitas as anotações necessárias para que seja observado o nome do patrono da presente, Dr. Gabriel Lopes Moreira, OAB/RS , para efeito de intimações futuras, sob pena de nulidade. Nestes termos, pede deferimento. Porto Alegre/RS, em 9 de dezembro de PAOLA BRUM OAB/RS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DA 6ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DA 6ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DA 6ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Recurso de Apelação n.º: 70070432448 Processo n.º: 001/1.13.0283178-0 ITAÚ SEGUROS S/A e SEGURADORA

Leia mais

Nestes termos, Pede deferimento.

Nestes termos, Pede deferimento. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CIVEL DA COMARCA DE NOVO HAMBURGO/RS. PROCESSO N.º 019/1.11.0013599-2 BRADESCO AUTO RE COMPANHIA DE SEGUROS E SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO

Leia mais

EDUARDO DOS SANTOS PEIXOTO

EDUARDO DOS SANTOS PEIXOTO COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA 1ª VARA Rua Roberto Xavier da Luz, 6 Processo nº: 065/1.10.0000046-9 (CNJ:.0002301-06.2013.8.21.0065) Natureza: Cobrança Autor: Eduardo dos Santos Peixoto Réu: Bradesco

Leia mais

CLEVERSON AUGUSTO FLORES BRUM. Vistos, relatados e discutidos os autos.

CLEVERSON AUGUSTO FLORES BRUM. Vistos, relatados e discutidos os autos. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA PELO RITO ORDINÁRIO. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. Não há que se falar em necessidade de ser realizada pelo Instituto Médico Legal, porquanto o laudo médico juntado aos autos

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS

EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS Processo n.º 001/1.15.0013003-7 SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, já qualificada

Leia mais

/2016/ / (CNJ: )

/2016/ / (CNJ: ) COMARCA DE NOVO HAMBURGO 3ª VARA CÍVEL Rua Dr. Bayard de Toledo Mércio, 66 Processo nº: 019/1.15.0007533-4 (CNJ:.0013902-79.2015.8.21.0019) Natureza: Cobrança Autor: Jose Barbieri Réu: Porto Seguro Companhia

Leia mais

CENTAURO VIDA E PREVIDENCIA S/A VILMAR JOSE ALVES DA SILVA A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos.

CENTAURO VIDA E PREVIDENCIA S/A VILMAR JOSE ALVES DA SILVA A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos. APELAÇÃO CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ PERMANENTE. PRESCRIÇÃO NÃO VERIFICADA. SENTENÇA REFORMADA. A indenização do seguro obrigatório DPVAT deve ser paga de forma proporcional

Leia mais

/2015/ / (CNJ: )

/2015/ / (CNJ: ) COMARCA DE LAJEADO 1ª VARA CÍVEL Rua Paulo Frederico Schumacher, 77, Moinhos Processo nº: 017/1.13.0008953-3 (CNJ:.0020307-11.2013.8.21.0017) Natureza: Cobrança Autor: Adelso Luis Rizzetti Réu: Seguradora

Leia mais

Seguradora Centauro Vida e Previdencia S/A Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Jairo Cardoso Soares Data: 20/05/2010

Seguradora Centauro Vida e Previdencia S/A Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Jairo Cardoso Soares Data: 20/05/2010 COMARCA DE TRÊS DE MAIO 2ª VARA Av. Uruguai, 679 Nº de Ordem: 162/2010 Processo nº: 074/1.09.0002592-2 (CNJ:.0025921- Natureza: Cobrança Autor: Andre Felipe Prauchner Réu: Seguradora Centauro Vida e Previdencia

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO GRANDE - RS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO GRANDE - RS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO GRANDE - RS Processo n.º 023/1.13.0007342-4 SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., pessoa jurídica de direito

Leia mais

/ (CNJ: )

/ (CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE 6ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL Rua Manoelito de Ornellas, 50 Processo nº: 001/1.15.0149148-3 (CNJ:.0215217-18.2015.8.21.0001) Natureza: Cobrança Autor: Fabio Freitas Fonseca Réu:

Leia mais

/2016/ / (CNJ: )

/2016/ / (CNJ: ) COMARCA DE RODEIO BONITO VARA JUDICIAL Rua General Osório, 366 Processo nº: Natureza: Autor: Réu: 158/1.14.0000138-0 (CNJ:.0000414-62.2014.8.21.0158) Cobrança Valdir Pilonetto Mapfre Seguros Gerais S.A.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 02ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAMAQUÃ/RS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 02ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAMAQUÃ/RS EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 02ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAMAQUÃ/RS Processo n.º 007/1.11.0005612-1 SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito

Leia mais

Apelação Cível n , de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior

Apelação Cível n , de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior Apelação Cível n. 2010.078282-8, de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA C/C COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO. PRESCRIÇÃO.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.277.724 - PR (2011/0217334-1) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : MARIA MADALENA FERREIRA VAZ E OUTRO ADVOGADO : MARCOS ANTÔNIO NUNES DA SILVA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA-CE

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA-CE fls. 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA-CE VARA FRANCISCO AUGUSTINHO FILHO, brasileiro, solteiro, agricultor, portador da Carteira de Identidade n 062941 (ctps),

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ÂNGELO, RS.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ÂNGELO, RS. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ÂNGELO, RS. Processo n.º 029/1.10.0011499-9 TOKIO MARINE SEGURADORA S.A, já qualificada nos autos da ação que lhe é movida por

Leia mais

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul fls. 187 9 de setembro de 2014 2ª Câmara Cível Apelação - Nº - Campo Grande Relator Exmo. Sr. Des. Atapoã da Costa Feliz Apelante : Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A Advogada : Luciana

Leia mais

Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Régis Adriano Vanzin Data: 19/04/2016

Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Régis Adriano Vanzin Data: 19/04/2016 COMARCA DE RIO GRANDE 3ª VARA CÍVEL Rua Silva Paes, 249 Processo nº: 023/1.14.0006729-9 (CNJ:.0013118-27.2014.8.21.0023) Natureza: Cobrança Autor: Leandro Flores da Silva Réu: Seguradora Líder dos Consórcios

Leia mais

Negaram provimento à apelação. Nº COMARCA DE CAMPINA DAS MISSÕES PATRICIA TATIANA ANGELIN BANCO BRADESCO S/A ACÓRDÃO

Negaram provimento à apelação. Nº COMARCA DE CAMPINA DAS MISSÕES PATRICIA TATIANA ANGELIN BANCO BRADESCO S/A ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA NA ESPÉCIE. Com a entrada em vigor do novo Código Civil/2002,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.320.851 - SP (2012/0086506-9) RELATOR : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO RECORRENTE : IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MOGI GUAÇU ADVOGADO : IRANI RIBEIRO FRAZÃO E OUTRO(S)

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS. 1 A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº ( ) COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA

APELAÇÃO CÍVEL Nº ( ) COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA APELAÇÃO CÍVEL Nº 176810-82.2011.8.09.0011(201191768104) COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA APELANTE: APELADO: SEGURO DPVAT S/A ANASTACIO GERMANO DE OLIVEIRA E OUTROS SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO RELATOR:

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/MG

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/MG EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BETIM/MG AUREO HENRIQUE MIRANDA CARDOSO, brasileiro, solteiro, auxiliar de serviços gerais, filho de Aureo Cardoso

Leia mais

ACÓRDÃO SJCST Nº (Nº CNJ: ) 2013/CÍVEL

ACÓRDÃO SJCST Nº (Nº CNJ: ) 2013/CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DPVAT. LITISCONSÓRCIO ATIVO NECESSÁRIOS ENTRE OS HERDEIROS. EXISTÊNCIA DE INCAPAZ. NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1) Trata-se de recurso

Leia mais

COMARCA DE NOVO HAMBURGO 3ª VARA CÍVEL Rua Dr. Bayard de Toledo Mércio, 66. Processo nº: 019/ (CNJ:

COMARCA DE NOVO HAMBURGO 3ª VARA CÍVEL Rua Dr. Bayard de Toledo Mércio, 66. Processo nº: 019/ (CNJ: COMARCA DE NOVO HAMBURGO 3ª VARA CÍVEL Rua Dr. Bayard de Toledo Mércio, 66 Processo nº: 019/1.10.0005951-8 (CNJ:.0059511-61.2010.8.21.0019) Natureza: Cobrança Autor: Sucessão de Marcelo Rodrigues Réu:

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 13/4/2009 SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APELAÇÃO CÍVEL Nº Ementa:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 13/4/2009 SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APELAÇÃO CÍVEL Nº Ementa: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 13/4/2009 SESSÃO EXTRAORDINÁRIA APELAÇÃO CÍVEL Nº 12060001547 Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - DPVAT - REQUISITOS - INVALIDEZ PERMANENTE - ART. 3º DA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 214.435 - DF (2012/0165409-1) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : BANCO DO BRASIL S/A : CARLOS JOSE MARCIERI E OUTRO(S) : OLAVO

Leia mais

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques

FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC. Prof. Samantha Marques FASE DE LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DO NCPC Prof. Samantha Marques O que se tem de novo? A forma de cumprimento da sentença, nas obrigações de pagar quantia certa, poderá ser realizado de forma provisória ou

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELADO: STELA MARIS SCHUTZ Número do Protocolo : 8785/2004 Data de Julgamento : 29-6-2004 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO TELEFÔNICO COMBINADA

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ESTEIO/RS.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ESTEIO/RS. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ESTEIO/RS. Processo n.º 014/1.13.0001523-9 BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade

Leia mais

Nº /PR

Nº /PR Agravo de Instrumento Nº 5013008-53.2013.404.0000/PR EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO FISCAL ATÉ O ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. PREMATURIDADE DA LIQUIDAÇÃO DA FIANÇA BANCÁRIA.

Leia mais

Advogados : Renata Alice Pessôa Ribeiro de Castro Stutz (OAB/RO 1.112) e outros

Advogados : Renata Alice Pessôa Ribeiro de Castro Stutz (OAB/RO 1.112) e outros TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RONDÔNIA 2ª Câmara Cível Data de distribuição :28/07/2008 Data de julgamento :17/09/2008 100.005.2007.006353-8 Apelação Cível Origem : 00520070063538 Ji-Paraná/RO (2ª Vara Cível)

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA. Registro: 2016.0000537423 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0014422-69.2010.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante MR AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA

Leia mais

Seguro de automóveis facultativo: novas Súmulas 529 e 537 do STJ. Por Alice Saldanha Villar (*)

Seguro de automóveis facultativo: novas Súmulas 529 e 537 do STJ. Por Alice Saldanha Villar (*) Seguro de automóveis facultativo: novas Súmulas 529 e 537 do STJ Por Alice Saldanha Villar (*) O seguro de automóveis no Brasil pode ser dividido em dois grupos, a saber: o seguro obrigatório (DPVAT Danos

Leia mais

ACÓRDÃO Nº COMARCA DE ALVORADA CALECA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E AGROPECUÁRIA LTDA APELANTE LIFE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

ACÓRDÃO Nº COMARCA DE ALVORADA CALECA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E AGROPECUÁRIA LTDA APELANTE LIFE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA DESCONSTITUIÇÃO DE TÍTULO DE CRÉDITO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DUPLICATAS. MERCADORIAS NÃO ENTREGUES. AUSÊNCIA DE AGIR ILÍCITO OU DE MÁ-FÉ DA EMPRESA DE FACTORING. VALOR INDENIZATÓRIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.349.968 - DF (2012/0220113-0) RELATOR EMBARGANTE ADVOGADA EMBARGADO ADVOGADOS : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE : MARCELO ALVES CONCEIÇÃO : MARIA CRISTINA DA COSTA

Leia mais

COMARCA DE SEBERI VARA JUDICIAL Av. Flores da Cunha, 560

COMARCA DE SEBERI VARA JUDICIAL Av. Flores da Cunha, 560 COMARCA DE SEBERI VARA JUDICIAL Av. Flores da Cunha, 560 Nº de Ordem: Processo nº: 133/1.10.0000465-6 (CNJ:.0004651- Natureza: Cobrança Autor: Adair João Bulegon Ré: Centauro Seguradora S/A Juiz Prolator:

Leia mais

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356 Nº CNJ : 00433-3.205.4.02.50 (205.5.0.0433-8) ADVOGADO : RJ24996 - ANDERSON DA SILVA MOREIRA ORIGEM : 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00433320540250) EMENTA RESPONSABILIDADE CIVIL. DESVALORIZAÇÃO DO

Leia mais

PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. DECISÃO MONOCRÁTICA:

PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. DECISÃO MONOCRÁTICA: Primeira Câmara Cível Apelante: SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. Apelado: EVA CASSIMIRA DIAS Relator: Desembargador MALDONADO DE CARVALHO SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). ACIDENTE DE TRÂNSITO.

Leia mais

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FOTALEZA/CE

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FOTALEZA/CE 1 fls. 1 EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE FOTALEZA/CE AÇÃO DE COBRANÇA DPVAT JUSTIÇA GRATUITA ISRAEL DE LIMA REIS, brasileiro(a), solteiro, auxiliar de serviços gerais,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. 17ª Vara Cível da Comarca de Natal

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. 17ª Vara Cível da Comarca de Natal PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 17ª Vara Cível da Comarca de Natal Rua Doutor Lauro Pinto, 315, Candelária, NATAL - RN - CEP: 59064-250 Processo nº 0803749-69.2014.8.20.0001 Ação: Busca

Leia mais

RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0328/2008

RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0328/2008 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE ACÓRDÃO: 862/2008 RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0328/2008 PROCESSO: 2008900809 RECORRENTE SUL AMERICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS VANESSA RODRIGUES DE

Leia mais

RECURSOS IMPROVIDOS. A C Ó R D Ã O

RECURSOS IMPROVIDOS. A C Ó R D Ã O RECURSO INOMINADO. SEGURO DPVAT. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE AFASTADA. ATROPELAMENTO DE MULHER GRÁVIDA. ABORTO. DIREITO À INDENIZAÇÃO. Acidente de trânsito que acarreta a morte do feto. Direito à

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ACRE. Acórdão n. : Classe : Apelação Cível (Sumário) n Origem : Rio Branco. Órgão : Câmara Cível

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ACRE. Acórdão n. : Classe : Apelação Cível (Sumário) n Origem : Rio Branco. Órgão : Câmara Cível TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ACRE Acórdão n. : 5.663 Classe : Apelação Cível (Sumário) n. 2008.003054-0 Origem : Rio Branco Órgão : Câmara Cível Relator : Des. Adair Longuini Apelante : Mapfre Vera Cruz Seguradora

Leia mais

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Câmara Cível A C Ó R D Ã O

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Câmara Cível A C Ó R D Ã O FLS.1 Apelante: Apelado: Relator: Desembargador Alcides da Fonseca Neto A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INJÚRIA RACIAL. DANO MORAL CONFIGURADO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. As partes controvertem

Leia mais

Processo Civil Prof. Darlan Barroso Aula de Respostas do Réu 2ª Fase Civil XXIII Exame de Ordem

Processo Civil Prof. Darlan Barroso Aula de Respostas do Réu 2ª Fase Civil XXIII Exame de Ordem Enunciado aula de defesa Processo Civil Lupicínio, em 2000, realizou doação de um de seus imóveis ao sobrinho Ticio com a finalidade de permitir que ele pudesse realizar casamento com Aurélia, constando

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2017.0000225011 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0071692-91.2012.8.26.0114, da Comarca de Campinas, em que é apelante

Leia mais

014/ (CNJ: ) Juíza de Direito - Dra. Vanessa Nogueira Antunes

014/ (CNJ: ) Juíza de Direito - Dra. Vanessa Nogueira Antunes COMARCA DE ESTEIO 1ª VARA CÍVEL Rua Dom Pedro, 200 Processo nº: Natureza: Excipiente: Excepto: Juiz Prolator: 014/1.14.0005129-6 (CNJ:.0010285-63.2014.8.21.0014) Exceção de Incompetência Companhia Brasileira

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA SEM RELATÓRIO E DISPOSITIVO, COM MERA REMISSÃO AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. É nula a sentença fundamentada pela

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. Número do processo: /001(1) Relator: MARCELO RODRIGUES. Relator do Acordão: MARCELO RODRIGUES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. Número do processo: /001(1) Relator: MARCELO RODRIGUES. Relator do Acordão: MARCELO RODRIGUES TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS Número do processo: 1.0701.07.204855-9/001(1) Relator: MARCELO RODRIGUES Relator do Acordão: MARCELO RODRIGUES Data do Julgamento: 15/04/2009 Data da Publicação: 30/04/2009

Leia mais

RELATÓRIO. TRF/fls. E:\acordaos\ _ doc

RELATÓRIO. TRF/fls. E:\acordaos\ _ doc *AC 305947-AL (20028000001001-9) APTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ADV: MARIA DE FATIMA FALCÃO ALBUQUERQUE E OUTROS APDO: OTACILIA RAMOS DUARTE ADV: RAIMUNDA MOREIRA AZEVEDO E OUTROS REMTE:

Leia mais

RECURSO ESPECIAL Nº MG (2013/ )

RECURSO ESPECIAL Nº MG (2013/ ) RECURSO ESPECIAL Nº 1.421.512 - MG (2013/0392820-1) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : EDNA REGINA GUIMARAES : MARDEN DRUMOND VIANA E OUTRO(S) : UNIMED PARÁ DE

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0001290-15.2010.8.19.0028 APELANTE: AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. APELADOS: R.S.R. DE MACAÉ EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Leia mais

Nesses termos, pede deferimento. Local e data. Advogado... OAB...

Nesses termos, pede deferimento. Local e data. Advogado... OAB... PROPOSTA APELAÇÃO Em janeiro de 2011, Antonio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando foi atingindo pelo coice de um

Leia mais

RECURSO INOMINADO: º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA. RECORRENTE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

RECURSO INOMINADO: º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA. RECORRENTE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx RECURSO INOMINADO: 0054426-11.2014.8.16.0014 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA RECORRENTE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx RECORRIDO: RELATOR: TIM CELULAR S.A. RAFAEL LUÍS BRASILEIRO KANAYAMA CÍVEL.

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos.

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos. Apelação cível. Seguros. DPVAT. Invalidez permanente oriunda de acidente de trânsito. Correção monetária. Termo inicial alterado. Data do pagamento parcial. Juros de mora. Termo inicial inallterado. Data

Leia mais

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INDENIZATÓRIA. AQUISIÇÃO DE BILHETE DE INGRESSSO BEACH PARK, PELA INTERNET. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA ENTRE OS DADOS TRAZIDOS PELO AUTOR E A FATURA JUNTADA, UNÍCA PROVA.

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N /4. Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N /4. Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 2 9a Câmara APELAÇÃO S/ REVISÃO N 1 2 4 1 4 9 0-0/4 Comarca de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4. V. CÍVEL P r o c e s s o 38380/08 APTE RAIMUNDA AUGUSTA LIMA ALVES APDO MARÍTIMA

Leia mais

VAINER LUCIANO BRAGANCA ACOSTA A C Ó R DÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos.

VAINER LUCIANO BRAGANCA ACOSTA A C Ó R DÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos. APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. RAZÕES DISSOCIADAS. 1. Revelando-se as razões de recurso absolutamente dissociadas da fundamentação que embasou o decisum, a petição recursal afigura-se

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N /90. Relação Jurídica de Consumo

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N /90. Relação Jurídica de Consumo INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N. 8.078/90 Relação Jurídica de Consumo 1 CONCEITO DE CONSUMIDOR Artigo 2º da Lei n. 8.078/90 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.247.606 - SP (2011/0081765-9) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : UNIÃO : JOSÉ FERREIRA DE SOUZA : CARLOS ALBERTO SILVA E OUTRO(S) RELATÓRIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR S : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA EMENTA PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO DO VALOR DA CAUSA. CONTEÚDO ECONÔMICO DA DEMANDA. REVISÃO PARCIAL DO CONTRATO.

Leia mais

Gabinete do Desembargador Carlos Escher

Gabinete do Desembargador Carlos Escher APELAÇÃO CÍVEL Nº 330792-12.2011.8.09.0078 (201193307929) DE ISRAELÂNDIA APELANTE APELADO RELATOR CÂMARA FERNANDO LUIZ DA COSTA MUNICÍPIO DE ISRAELÂNDIA DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER 4ª CÍVEL EMENTA: APELAÇÃO

Leia mais

EXECUÇÃO DEFINITIVA DE SENTENÇA

EXECUÇÃO DEFINITIVA DE SENTENÇA EXMO. SENHOR, DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª. VARA CÍVEL DA COMARCA DE IRATI - PR AUTOS : N. 0001882-31.2013.8.16.0095 AUTORAS : MARIA TAIOKI DZIADZIO e LINDONEIA APARECIDA DZIADZIO RÉU : MUNICIPIO DE IRATI

Leia mais

Comprova, ao final, o preparo recursal.

Comprova, ao final, o preparo recursal. MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO QUARTO JUÍZO CÍVEL DA COMARCA DE UBERABA/MINAS GERAIS. Autos nº. Quarta Secretaria Cível Recurso de apelação BANCO XXXXX., já qualificado nos autos epigrafados da AÇÃO MONITÓRIA

Leia mais

DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO

DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0030830-56.2014.8.19.0000 RELATOR: DES. CELSO FERREIRA FILHO AGRAVANTE: CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO fls. 152 Registro: 2017.0000534243 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1009150-33.2015.8.26.0011, da Comarca de São Paulo, em que é apelante JOABES FERNANDES DE SANT ANA,

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. JULGAMENTO COM BASE NO ART. 285-A, DO CPC. AUSÊNCIA DO CONTRATO. DECISÃO PROFERIDA DE FORMA VIRTUAL. DESCONSTITUIÇÃO. No caso concreto,

Leia mais

/2016/ / (CNJ: )

/2016/ / (CNJ: ) COMARCA DE SANTO CRISTO VARA JUDICIAL Rua Ver. Asmann, 678 Processo nº: 124/1.14.0000810-2 (CNJ:.0001311-95.2014.8.21.0124) Natureza: Cobrança Autor: Rosmarina Schmitt Ristoff Réu: Seguradora Lider dos

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.11.165578-3/004 Númeração 0909372- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Otávio Portes Des.(a) Otávio Portes 13/07/0016 15/07/2016 EMENTA: AGRAVO

Leia mais

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT.

ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT. ANDRÉ LUIZ M. BITTENCOURT IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO DO VALOR DA CAUSA Art.291. Atodacausaserá atribuídovalorcerto,ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. IMPORTÂNCIA DA ATRIBUIÇÃO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2017.0000658746 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1095575-53.2016.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ELBRUS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, é apelado

Leia mais

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC)

DECISÃO. (Fundamentação legal: artigo 557, caput, do CPC) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0048175-69.2013.8.19.0000 Agravante: DIBENS LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL (autora) Agravado: JOSÉ LUIS DA SILVA (réu) Relatora: Desembargadora

Leia mais

CIRCULAR SUSEP Nº 451, DE

CIRCULAR SUSEP Nº 451, DE CIRCULAR SUSEP Nº 451, DE 17.10.2012 Altera e consolida as instruções complementares para operação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua

Leia mais

LFF Nº /CÍVEL

LFF Nº /CÍVEL AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. CONSUMIDOR. AQUISIÇÃO DE BICICLETA ELÉTRICA. RÉ QUE INFORMA AO AUTOR SER DESNECESSÁRIA HABILITAÇÃO E REGISTRO. VIOLAÇÃO DO DEVER DE INFORMAR. DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO. 1. A norma

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA : CONDOMINIO DO EDIFICIO ATHENAS ADVOGADA : CLARICE PEREIRA PINTO E OUTRO(S) AGRAVADO : IRMÃOS RODOPOULOS LTDA ADVOGADOS : GUSTAVO TOSI EMENTA AGRAVO INTERNO

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GILBERTO LEME (Presidente) e ARTUR MARQUES. São Paulo, 14 de agosto de 2017.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GILBERTO LEME (Presidente) e ARTUR MARQUES. São Paulo, 14 de agosto de 2017. ACÓRDÃO Registro: 2017.0000597071 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1116258-14.2016.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante APPLE COMPUTER DO BRASIL LTDA, é apelado

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...... (nome completo),... (nacionalidade),... (estado civil),... (profissão), portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ PROPOSTA 22 João utiliza todos os dias, para retornar do trabalho para sua casa, no Rio de Janeiro, o ônibus da linha A, operado por Ômega Transportes Rodoviários Ltda. Certo dia, o ônibus em que João

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 38ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 38ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. Registro: ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2012.0000390065 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0035685-43.2010.8.26.0576, da Comarca de São José do Rio Preto, em que são apelantes ARANTES ALIMENTOS LTDA.

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco Reclamação Pré-processual(PROCEDIMENTOS PRÉ-PROCESSUAIS DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco Reclamação Pré-processual(PROCEDIMENTOS PRÉ-PROCESSUAIS DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL \ Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco 11875-Reclamação Pré-processual(PROCEDIMENTOS PRÉ-PROCESSUAIS DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL 0012794-80.2015.8.17.0001 Assuntos: Acidente de Trânsito>

Leia mais

Hipóteses em que é possível a condenação do denunciado à lide, seja considerando-o como litisconsorte ou assistente simples.

Hipóteses em que é possível a condenação do denunciado à lide, seja considerando-o como litisconsorte ou assistente simples. Condenação direta do denunciado à lide na intervenção de terceiros Por Samara Araujo (*) Hipóteses em que é possível a condenação do denunciado à lide, seja considerando-o como litisconsorte ou assistente

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0045588-50.2004.4.03.6182/SP RELATÓRIO Apelação interposta pela União contra sentença (fl. 73) que julgou extinta a execução fiscal, nos termos

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA 3ª VARA EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA 3ª VARA EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA 3ª VARA EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Processo nº 000000-00.2016.403.6103. Autor(a): MONIQUE SANTANA DA RESTAURAÇÃO Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 900.389 RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO RIO GRANDE DO SUL - DETRAN/RS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO

Leia mais

Consulta Processual 1º Grau. Visualização de texto de movimentação

Consulta Processual 1º Grau. Visualização de texto de movimentação Página 1 de 5 Consulta Processual 1º Grau Visualização de texto de movimentação Dados do Processo NPU: 0191135-36.2012.8.17.0001 Data: 09/12/2014 17:26 Fase: Registro e Publicação de Sentença Texto PODER

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RODRIGO ROLLEMBERG. Relatoria ad hoc : Senador HUMBERTO COSTA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RODRIGO ROLLEMBERG. Relatoria ad hoc : Senador HUMBERTO COSTA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 340, de 2011, do Senador Ivo Cassol, que altera a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974,

Leia mais

RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0077/2009 RECORRENTE: JOSÉ DA SILVA SANTOS, VALÉRIO CÉSAR DE AZEVEDO DÉDA

RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0077/2009 RECORRENTE: JOSÉ DA SILVA SANTOS, VALÉRIO CÉSAR DE AZEVEDO DÉDA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE ACÓRDÃO: 330/2009 RECURSO INOMINADO (CRIME CAPITAL/CÍVEL E CRIME INT.) 0077/2009 PROCESSO: 2009900176 RECORRENTE: JOSÉ DA SILVA SANTOS, VALÉRIO CÉSAR DE AZEVEDO DÉDA RECORRIDO:

Leia mais

Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça e Presidente da Egrégia Câmara de Procuradores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais

Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça e Presidente da Egrégia Câmara de Procuradores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça e Presidente da Egrégia Câmara de Procuradores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Os membros da Comissão Temporária constituída na 5ª Sessão

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça 1ª Câmara Especial

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça 1ª Câmara Especial 1 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça 1ª Câmara Especial Data de distribuição : 12/12/2008 Data de julgamento : 20/05/2009 100.001.2008.016120-0 Apelação Origem : 00120080161200

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0433.14.031382-9/001 Númeração 0313829- Relator: Des.(a) Antônio Bispo Relator do Acordão: Des.(a) Antônio Bispo Data do Julgamento: 26/01/2017 Data da Publicação: 03/02/2017 EMENTA: APELAÇÃO

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.13.024213-4/001 Númeração 0242134- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Jair Varão Des.(a) Jair Varão 20/02/2014 14/03/2014 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL

Leia mais

Brasília, 17 de setembro de 2009.

Brasília, 17 de setembro de 2009. Brasília, 17 de setembro de 2009. Dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não. Art. 3 o Os danos

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO PODER JUDICIÁRIO DE SÃO PAULO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA 154 7 REGISTRADO(A) SOB N {r\ ACÓRDÃO!! 1 *03498880* Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n 0110976-27.2007.8.26.0003,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 831.699 DISTRITO FEDERAL RELATORA RECTE.(S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :EDVALDO BORGES DE ARAÚJO ADV.(A/S) :ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :CELIO

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº , da Comarca de Botucatu, em que é apelante REINALDO

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº , da Comarca de Botucatu, em que é apelante REINALDO fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2013.0000699879 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9000004-94.2007.8.26.0079, da Comarca de Botucatu, em que é apelante REINALDO LEITE (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO R E L A T Ó R I O GUIMARÃES (RELATOR): O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO Trata-se de agravo inominado interposto ante decisão que negou seguimento ao recurso, impugnando decisum proferido pelo MM.

Leia mais

: J. S. FAGUNDES CUNHA

: J. S. FAGUNDES CUNHA RECURSO INOMINADO 2006.3225-9/0 JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA RECORRENTE : JOAQUIM JOSE DA SILVA. RECORRIDO : EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S. A. RELATOR : J. S. FAGUNDES CUNHA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CLASSE: MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL IMPETRANTE: SILVIO PESSOA JUNIOR IMPETRADO: CHEFE DA AGENCIA DA PREVIDENCIA SOCIAL - APS BH OESTE Sentença Tipo A SENTENÇA SILVIO PESSOA JUNIOR, qualificado na inicial,

Leia mais