EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS.

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS. 1 A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez. Processo n.º 010/ SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ, na Rua Senador Dantas, n.º 74, 5º andar, Bairro Centro, com inscrição regular no CNPJ sob n.º / , representada processualmente por seus procuradores abaixo assinados, vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO à demanda aforada por JEFERSON LUIS BECKER PIRES, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. I SÍNTESE DA INICIAL Alega a parte autora que foi vítima de acidente de trânsito ocorrido em 04/12/2007, o que teria acarretado sua invalidez permanente. Em face do sinistro, recebeu administrativamente os valores decorrentes do Seguro DPVAT em função da invalidez suportada, na monta de R$2.531,25. Requereu a procedência da demanda para que a requerida seja condenada ao pagamento da importância a que tem direito. 1 Edição n DJe 19/06/

2 II- MÉRITO II.A) - DA PRESCRIÇÃO MERA LIBERALIDADE Conforme consabido, por a prescrição se tratar de matéria de ordem pública, imperioso seu enfrentamento e análise, a fim de que se obstaculizem pretensões já afetadas pelo transcorrer do tempo. Excelência, a hipótese dos autos flagra a prescrição da ação da autora em relação à seguradora, haja vista que superado o prazo derradeiro para exercício da ação, conforme se passa a expor. A autora aduz na inicial que o sinistro ocorreu em 04/12/2007, conforme comprova a documentação juntada na inicial. O termo inicial do prazo prescricional poderá começar a fluir a partir da data do sinistro (i), caso comprovado tratamento médico, a partir da data em que constatada a invalidez (ii) ou quando houver pagamento administrativo, desde a data do pagamento administrativo (iii). No caso dos autos, houve pagamento administrativo contudo, o autor apenas postulou o pagamento de indenização na esfera administrativa em 04/11/2011, ou seja, 03 anos após o sinistro, momento em que a prescrição JÁ HAVIA SIDO OPERADA! Isto porque aos sinistros ocorridos após o Novo Código Civil, de janeiro de 2003, aplicase o artigo a seguir transcrito: Art Prescreve: (...) 3º- Em 3(três) anos: (...) IX a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. Ademais, recentemente a matéria foi objeto de Súmula do STJ, in verbis: SÚMULA N. 405-STJ. A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. Rel. Min. Min. Fernando Gonçalves, em 28/10/

3 No caso, a Seguradora efetuou o pagamento administrativo quando a prescrição já havia sido operada, sendo que, com isso, tem-se que o pagamento efetuado pela seguradora foi mera liberalidade desta, estando prescrita a dívida e não cabendo qualquer complementação. Nesse sentido julgou a Excelentíssima Doutora Juíza de Direito Rosane Wanner da Silva, nos autos do processo nº 001/ , que tramita na 2ª Vara Cível de Porto Alegre: A liquidação parcial se constitui em ato inequívoco de reconhecimento do direito invocado, pelo que interrompe o prazo prescricional, nos moldes do disposto no art. 202, inc. VI, do NCC. No entanto, no caso dos autos, a liquidação ocorreu em 22/07/2008, quando já prescrita a ação, pois o sinistro data de 08/10/2004. Com isto, o pagamento decorreu de liberalidade da seguradora, não tendo, o autor, ação contra ela. Como dito, a pretensão está prescrita, por força do disposto no art. 206, 3º, inc. IV, do CC. Pelo exposto, julgo extinta a ação em razão da prescrição. Na mesma linha julgou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em recentes decisões: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). PRESCRIÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO ADMINISTRATIVO PRESCRITO. PAGAMENTO ADMINISTRATIVO. A prescrição é matéria de ordem pública, como tal pode ser pronunciada de ofício. Assim, quando o pedido administrativo for formulado após o decurso do prazo prescricional, a prescrição há de ser reconhecida, sendo o pagamento administrativo efetuado mera liberalidade da seguradora. Prescrição reconhecida. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA DE OFÍCIO. APELO PREJUDICADO. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Julgado em 14/12/2011) APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE. PRESCRIÇÃO TRIENAL DA PRETENSÃO DO DIREITO DE AÇÃO ACOLHIDA. 1.A lide versa sobre a complementação de valor pago a título de seguro obrigatório (DPVAT) em decorrência de acidente de trânsito, onde o prazo prescricional a ser considerado é o trienal estabelecido pelo art. 206, 3º, IX, do CC/02 2.No caso em exame, releva ponderar que entre a data do evento danoso e da suposta alta médica referida no laudo colacionado ao presente feito, inocorreu qualquer relato sobre o tratamento a qual teve que se submeter a parte segurada. 3.Assim, o termo inicial do prazo prescricional é a data do evento danoso, ou seja, 27/10/2004. Dessa forma, ajuizada a presente demanda em 03/09/2009, acolher a prescrição do direito de ação é à medida que se impõe. 4.Por outro lado, releva ponderar que o pleito administrativo foi formulado quando já implementado o prazo prescricional. 5.Assim, conhecer da prescrição do direito de ação é à medida que se impõe. 6.Pagamento parcial que se deu por mera liberalidade da seguradora-ré, decorrente do direito natural existente, do qual não poderá pedir restituição, a teor do que estabelece o art. 882 do Código Civil. Dado provimento ao apelo da demandada, prejudicado o exame do recurso adesivo da parte autora. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 30/11/2011) APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. COMPLEMENTAÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRESCRIÇÃO OCORRENTE. 1. O art. 206, 3º, inciso IX, do Código Civil de 2002 estabelece o prazo prescricional de três anos para a cobrança do seguro DPVAT. Questão pacificada em razão do advento do enunciado da Súmula n 405 do STJ. 2. Hipótese em que o termo inicial do prazo prescricional de três anos iniciou em , data do sinistro, tendo a ação sido 3

4 ajuizada apenas em Pretensão deduzida após o transcurso do prazo estabelecido na legislação vigente. Pagamento administrativo realizado em , quando já consumada a prescrição. Mera liberalidade da seguradora. Prescrição reconhecida. Processo extinto. Art. 269, IV, do CPC. APELAÇÃO PROVIDA. RECURSO ADESIVO PREJUDICADO. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 19/10/2011) APELAÇÕES CÍVEIS. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. PRESCRIÇÃO. DATA DO FATO. LAUDO DML. TRATAMENTO ANTERIOR NÃO DEMONSTRADO. SENTENÇA MODIFICADA. Aos casos de cobrança de indenização decorrente do seguro obrigatório, o prazo aplicável é o trienal, no termos do artigo 206, 3º, IX, do novo CC. Em não existindo indícios que a consolidação das lesões tenha se dado em momento posterior ao sinistro, e não tendo ocorrido pagamento administrativo, o marco inicial do prazo prescricional é a data do fato. Ainda que o exame do DML demonstre a invalidez da vítima, ele somente foi realizado anos depois do acidente, cujo Laudo sequer refere a realização de eventual tratamento que a vítima tenha se submetido entre o sinistro e a realização do exame pericial. Pagamento administrativo que não altera o marco inicial da prescrição, porquanto realizado por mera liberalidade da seguradora, após a implementação da prescrição. Tendo transcorrido mais de três anos entre o acidente de trânsito e o ajuizamento da ação, a prescrição resta configurada. Sentença modificada. Sucumbência redimensionada. APELO DA SEGURADORA PROVIDO. RECURSO DO AUTOR PREJUDICADO. (Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Romeu Marques Ribeiro Filho, Julgado em 23/02/2011) Assim, o prazo prescricional não se renova se entre o seu começo e uma das causas de suspensão/interrupção, já o tenha transcorrido, sendo o pagamento administrativo efetuado mera liberalidade da seguradora. Conforme explica o Des. Jorge do Canto: Trata-se, no caso, de obrigação natural, uma vez que dívida prescrita é juridicamente inexigível. Contudo, uma vez paga, não poderá o devedor postular a restituição do valor despendido. Da mesma forma, se o adimplemento ocorrer a menor, descabe pedido de complementação do valor pago 2. Em que pese ter ocorrido o pagamento parcial, ele não serve para alterar o marco inicial da prescrição, porquanto ele foi realizado após a implementação desta e, além disso, tem-se que pagamento em erro não cria obrigação de complementação. Diante do exposto, a ação deve ser julgada extinta, tendo em vista que restou operada a prescrição, em conformidade com o art. 269, IV, do Código de Processo Civil. 2 Apelação Cível Nº , Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 30/11/2011 4

5 II.B) - DO PAGAMENTO EFETUADO DE FORMA INTEGRAL Conforme documento MEGADATA, ora juntado, foi pago ao Sr JEFERSON LUIS BECKER PIRES em 04/12/2007, o valor de R$ 2.531,25, a título de indenização do Seguro DPVAT. Ademais, importante esclarecer que o referido pagamento se deu maneira integral de acordo com a legislação vigente à época do pedido administrativo. Caberia à parte autora, dessa forma, a instrução de sua tese com elementos capazes de demonstrar que o pagamento efetuado na seara administrativa não corresponde à realidade. Dessa forma, deve ser julgada improcedente a demanda tendo a requerida comprovado o pagamento integral da indenização do seguro obrigatório para o sinistro em tela. Destarte, o que pretende a parte autora, buscando em Juízo a complementação do pagamento efetuado extrajudicialmente, é usar a máquina do Judiciário para locupletar-se, vez que somente agora postula indenização do Seguro DPVAT, tentando o valor máximo preconizado. II.C). DA AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO QUE JUSTIFIQUE O PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO POSTULADA PELO AUTOR DO LAUDO PRODUZIDO DE FORMA UNILATERAL POR FISIOTERAPEUTA À FL. 19 OFENSA AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Tratando-se a presente lide de indenização do seguro DPVAT, em que o Autor alega invalidez permanente decorrente de acidente de trânsito, imperioso se faz a realização de perícia médica a fim de verificar da existência ou não da invalidez permanente, bem como, em caso positivo, a avaliação de seu grau, para pagamento de justa e proporcional indenização. No caso dos autos, a perícia já foi realizada quando do pagamento administrativo, resultando no pagamento de indenização no valor de R$ 2.531,25, conforme documentos que seguem anexos a presente peça contestatória, valor este proporcional à invalidez permanente suportada pela parte contrária, não havendo mais nenhum valor a ser adimplido pela seguradora. Ora, não há nos autos prova cabal de que a invalidez permanente suportada pelo Demandante deva ser graduada em patamar superior àquele já constatado pela perícia médica 5

6 quando do pagamento na esfera administrativa, única situação que justificaria a complementação da indenização do seguro DPVAT. De salutar importância mencionar que o Autor acosta tão somente um relatório de um fisioterapeuta à fl. 19 para fins de comprovar sua alegada invalidez permanente, entretanto, como o mesmo foi produzido de maneira unilateral, sem o crivo do contraditório, não deve ser levado em consideração por esse Juízo. Ao contrário do que defende a parte adversa, dentre os requisitos legais exigidos para os casos de invalidez, faz-se imperiosa a juntada do Exame de Corpo de Delito fornecido por ÓRGÃO OFICIAL, a fim de que se estabeleça o grau de invalidez sofrida pela parte autora em razão do acidente, para estipulação correta da quantia indenizatória a ser paga. E tal previsão está expressa no 5º do artigo 5º da lei 6.194/74, assim mencionando: 5 o O Instituto Médico Legal da jurisdição do acidente ou da residência da vítima deverá fornecer, no prazo de até 90 (noventa) dias, laudo à vítima com a verificação da existência e quantificação das lesões permanentes, totais ou parciais. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). (Produção de efeitos). Nesta linha, destaca-se que como forma de prevenir estas situações, há decisão do entendendo que laudos elaborados por fisioterapeuta não podem servir como meio de prova da lesão permanente: SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. INVALIDEZ PERMANENTE NÃO CONFIGURADA. ATESTADO LAVRADO POR FISIOTERAPEUTA. AUSÊNCIA DE PROVA ACERCA DA INCAPACIDADE DO AUTOR, EM CARÁTER DEFINITIVO E PERMANENTE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº , Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Luís Francisco Franco, Julgado em 06/08/2009) Ademais, o Excelentíssimo Desembargador da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Gelson Rolim Stocker, ao julgar a apelação Nº , fundamentou exatamente no sentido de que laudo particular é prova insuficiente: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). LEI 6.194/74. INVALIDEZ PERMANENTE. 1. DO PEDIDO DE INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER S/A NA DEMANDA. A substituição processual só é admitida nas hipóteses previstas em lei, circunstância que não ocorre no caso sub oculi. No tocante ao pedido alternativo de inclusão na forma litisconsorcial, deve ser indeferido sob pena de violação ao art. 6º do CPC. 2. AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO À INCAPACIDADE DO AUTOR. Não tendo o autor comprovado o fato constitutivo do seu direito, qual seja, sua efetiva incapacidade laboral, ônus que lhe competia (CPC, art. 333, I), deve ser reformada a decisão de primeiro grau que julgou pela parcial procedência do pedido. APELO DA PARTE AUTORA NÃO CONHECIDO E APELO DO RÉU PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME. 6

7 A fundamentação deste acórdão é no sentido de que o referido documento foi produzido de forma unilateral e sem o necessário contraditório e, sequer, com a judicialização dessa prova: Não tendo o autor comprovado o fato constitutivo do seu direito, qual seja, sua efetiva incapacidade laboral, ônus que lhe competia (CPC, art. 333, I), deve ser improcedente o pedido. A parte autora alega ter sofrido acidente de transito, do qual restou com lesão permanente. Para fazer a prova desse fato, apresenta laudo particular, firmado pelo Médico AMÍLCAR BARUC RIZZO CORRÊA, o qual restou fundamentadamente impugnado pela parte demandada, eis que produzido de forma unilateral e sem o necessário contraditório e, sequer, com a judicialização dessa prova. Em réplica, a parte autora mantém seu entendimento de desnecessidade de outra prova das lesões e da invalidez permanente, sustentando presente as provas necessárias para tanto. É obrigação da parte autora fazer a prova do acidente e do nexo causal entre o mesmo e a sua invalidez permanente, seja total ou parcial. No caso dos autos, não há prova suficiente e válida a comprovar a invalidez permanente da parte autora, pois não atribuo ao laudo particular apresentado a força probante mínima necessária para comprovar o fato constitutivo do direito alegado. Assim, deve ser reformada a sentença, eis que não restou comprovado que a parte autora não está apta para exercer toda e qualquer atividade da vida civil, não sendo devida a indenização pleiteada. Na apelação cível nº , DES. LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS decidiu: APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE ALEGADA. SENTENÇA MODIFICADA. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER S/A NO PÓLO PASSIVO. DESCABIMENTO. Qualquer seguradora que atue no consórcio responsável pelo pagamento de indenização decorrente do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres pode ser demandada judicialmente para a complementação do valor da indenização paga, conforme preceitua o art. 7º da Lei nº 6.194/74, cabendo ao autor a escolha de contra quem ajuizar a demanda. No entanto, se a Seguradora Líder postular voluntariamente sua inclusão no feito, na forma de assistência simples, não há porque negá-lo. Não cabe, entretanto ao juiz, de ofício, ou à parte ré impor a integração da Seguradora Líder ao feito. MÉRITO. Falta de prova do fato constitutivo do direito do autor - ônus que lhe incumbia, conforme o inciso I do art. 333 do Código de Processo Civil. Descabimento da aplicação do Código de Defesa do Consumidor, pois a relação havida entre seguradora e beneficiário de seguro obrigatório não é de consumo, tendo regulamentação própria na Lei n 6.194/74, com o que não são aplicáveis as disposições da lei consumeirista, como a que determina a inversão do ônus da prova. Ausência documentos que comprovem, de forma cabal, a ocorrência da invalidez permanente que ensejaria o pagamento da indenização referente ao seguro obrigatório DPVAT pleiteada na inicial.proveram. UNÂNIME. Portanto, sem laudo fornecido por órgão especializado informando com precisão o percentual de redução funcional acometida ao Autor entenda-se como órgão oficial: DML, INSS e DMJ, não se pode dimensionar a invalidez. 7

8 Para prevenir a continuidade de pagamentos indevidos, basta a aplicação da Lei e a utilização do bom senso, exigindo-se que a vítima traga aos autos provas contundentes acerca dos fatos narrados, dentre elas, laudo oficial, afinal, trata-se de exigência legal. Corroborando com tal entendimento, foi sancionada pela Presidente da República, e publicada em 10 de julho de 2013, a Lei , que entrará em vigor 60 dias após sua publicação, a qual estabelece como função privativa de médicos a realização de perícia médica e exames médico-legais, bem como atestar sequelas. Vejamos: Art. 4º São atividades privativas do médico: (...) XII - realização de perícia médica e exames médico-legais, excetuados os exames laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular; XIII - atestação médica de condições de saúde, doenças e possíveis sequelas; Assim, o entendimento de que o fisioterapeuta não é profissional com capacidade para atestar sequelas permanentes está positivado pela legislação brasileira, corroborando com a jurisprudência que já decide desta forma. Portanto, o relatório unilateral e confeccionado por fisioterapeuta de fl.19, no qual se funda a pretensão esboçada na exordial, não comprova a alegada invalidez permanente, razão pela qual deve ser julgada improcedente a vertente ação. II.D) - DA LEGALIDADE DA GRADUAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE NOS EVENTOS ANTERIORES À MP 451/08 Alega o autor que está acometido de invalidez permanente decorrente de acidente de trânsito (04/12/2007) e em consequência disto, afirma que, independentemente do grau da lesão, tem direito a indenização integral prevista na legislação do Seguro Obrigatório (R$ ,00). Entretanto, Excelência, importante salientar que nem todas as lesões permanentes acarretam no pagamento integral da indenização por invalidez permanente do Seguro DPVAT. Isto porque o valor da indenização deve ser vinculado ao grau de comprometimento à saúde da vítima, já que as lesões podem causar consequências em variadas proporções, sendo que a indenização decorrente deverá ser calculada proporcionalmente. 8

9 Não parece justo que a indenização seja sempre do mesmo valor, pois uma pessoa que, por exemplo, perdeu a falange do dedo mínimo não atinge o mesmo grau de invalidez do que aquela que perdeu as duas mãos. Alcançar indenização idêntica aos dois exemplos implicaria em manifesta injustiça e não observação do preceito segundo o qual se deve tratar com igualdade os iguais e com desigualdade os desiguais. Tanto não é justo que todos os Ministros do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, de forma pacífica, entendem que é obrigatória a graduação das lesões das vítimas que sofrem acidentes antes ou depois da edição da MP 451/2008. E para comprovar a consolidação do entendimento consensual dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, importante referir que fora publicada, em 19/6/2012, a Súmula nº 474 do STJ que diz: A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez. Entretanto, apesar disso, parcela do Judiciário Gaúcho entende que inexiste a possibilidade de ser graduada a lesão a fatos anteriores à vigência da MP 451/08, sob o argumento de que é impossível a retroatividade da Lei nº /2009, que traz a tabela de graduação das lesões, à data do acidente de trânsito. Com isso, o Tribunal Gaúcho vem decidindo de forma frontalmente divergente aos julgados do Superior Tribunal de Justiça, sendo que desta forma, causa flagrante insegurança jurídica. Nesse contexto, necessário o enfrentamento do argumento trazido pelos julgadores gaúchos, para demonstrar que devemos seguir os Ministros do STJ. Não parece adequado suscitar a ocorrência de irretroatividade da Lei e, com isso, aplicar a Lei de Introdução ao Código Civil, pois desde a edição da Lei do DPVAT (Lei nº /74), sempre houve menção acerca da necessidade de graduação da invalidez (preposição até existe desde 1974). Devemos lembrar, ainda, que a Lei vigente à época do fato narrado na inicial previa a necessidade de graduação da invalidez permanente, seja pela existência da preposição até antecedendo o valor da indenização; seja pela consignação na Lei da necessidade de quantificação das lesões pelo instituto médico legal, senão vejamos. Estabelece o art. 3, II, da Lei 6.194/74, aplicável ao caso concreto: Art. 3 o Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2 o desta Lei compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº , de 2007) 9

10 I - R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; II - até R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; e III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. (NR) Por seu turno, o art. 5, 5, do aludido diploma legal, consigna que: O instituto médico legal da jurisdição do acidente também quantificará as lesões físicas ou psíquicas permanentes para fins de seguro previsto nesta lei, em laudo complementar, no prazo médio de noventa dias do evento, de acordo com os percentuais da tabela das condições gerais de seguro de acidente suplementada, nas restrições e omissões desta, pela tabela de acidentes do trabalho e da classificação internacional das doenças. Por certo, conforme dispõe o Ministro Aldir Passarinho Júnior, no julgamento do Recurso Especial nº /RS, em 04 de agosto de 2009: não haveria sentido útil na letra da Lei sobre a indicação da quantificação das lesões e percentuais da tabela para fins de pagamento do Seguro DPVAT, se este seguro houvesse, sempre, de ser pago pelo valor integral, independentemente da extensão da lesão e do grau de invalidez. Em suma, o fundamento básico a ser utilizado cinge-se ao fato de que o legislador estabeleceu apenas o limite do valor da indenização por invalidez permanente, não havendo razão para a determinação de que as lesões fossem quantificadas pelo instituto médico legal competente se, em todos os casos, a indenização tivesse que ser paga sempre de forma integral, independentemente do grau da incapacidade sofrido em decorrência do sinistro de trânsito. Assim, conforme atual, unânime e pacífico entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça e à luz da necessária e indispensável segurança jurídica que deve nortear toda e qualquer decisão judicial, deverá ser graduada a invalidez e/ou julgada improcedente a presente demanda, já que não há como ser vinculado o pedido do (a) autor (a) ao patamar máximo de R$ ,00. II.D) - DOS JUROS LEGAIS Apenas a título argumentativo, necessário lembrar o enunciado da Súmula 426 do Superior Tribunal de Justiça, publicada em 13 de maio de 2010: Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação. 10

11 Mais objetivamente, vemos a aplicação da referida Súmula em recente julgado do Superior Tribunal de Justiça em voto exarado pelo Ministro Sidnei Beneti, referente a Reclamação de nº SP. Segue: RECLAMAÇÃO. DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓRDÃO PROLATADO POR TURMA RECURSAL ESTADUAL E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). COMPLEMENTAÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. CITAÇÃO. SÚMULA 426/STJ. 1.- É assente na jurisprudência das Turmas que compõem a Segunda Seção desta Corte o entendimento segundo o qual, mesmo nas ações em que se busca o complemento de indenização decorrente do seguro obrigatório - DPVAT -, por se tratar de ilícito contratual, os juros de mora devem incidir a partir da citação, e não da data em que efetuado o pagamento parcial da indenização. 2.- Aplicação da Súmula 426/STJ: "Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação". 3.- Reclamação procedente, cessada a suspensão liminar dos processos sobre a matéria, os quais deverão retomar o andamento, com observância da jurisprudência ora confirmada. Esse também é o entendimento do Supremo Tribunal Federal. Tendo o seguro DPVAT natureza contratual e cobrado via ação de conhecimento, incide a Súmula 163 do STF: Sendo a obrigação ilíquida, contam-se os juros moratórios desde a citação inicial. O Novo Código Civil também traz essa determinação em seu artigo 405: Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. Assim, em caso de eventual condenação: os juros devem ser fixados as partir da citação, mesmo que exista pagamento administrativo, conforme entendimento dos Tribunais Superiores e da atual legislação. II.E) - DA CORREÇÃO MONETÁRIA Esclarece a requerida que a correção monetária deverá ter incidência a partir da data de propositura da presente ação, em respeito ao disposto no art. 1º da Lei nº 6.899/81, o qual dispõe sobre a aplicação da correção monetária nos débitos oriundos de decisão judicial e dá outras providências. Observe-se, abaixo, seu texto: Art. 1º - A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios. 1º - Nas execuções de títulos de dívida líquida e certa, a correção será calculada a contar do respectivo vencimento. 2º - Nos demais casos, o cálculo far-se-á a partir do ajuizamento da ação. 11

12 Nesse sentido, também, é o enunciado da súmula nº 14 do Superior Tribunal de Justiça, o qual assim dispõe: Arbitrados os honorários advocatícios em percentual sobre o valor da causa, a correção monetária incide a partir do respectivo ajuizamento. Dessa forma, em caso de eventual condenação, torna-se imperiosa a observância dos dispositivos acima citados, devendo a correção monetária incidir a partir da data do ajuizamento da ação. II.F) - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Havendo entendimento diverso por Vossas Excelências, mister se faz a fixação dos honorários em percentual mínimo, sob pena de violação do disposto no artigo 20, 3º, do CPC. Senão vejamos: (...) 3 o - Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: (Redação dada pela Lei n.º 5.925, de 1º ) a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (...) Ora, a demanda não apresenta nenhum grau de complexidade, e nem mesmo exige um grau de zelo demasiado pelo patrono do autor, tornando-se, assim, injustificável a fixação dos honorários em patamar maior ao de 10%. Além disso, estando o autor sob o pálio da AJG, os honorários advocatícios não poderão ultrapassar 15% do líquido apurado em sede de execução da sentença, conforme lei 1.060/50. Nada obstante, em caso de acolhimento parcial do pedido do autor, o emérito Juízo deve atentar para aplicação ao disposto no art. 21, do CPC, senão vejamos: Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas. Ou seja, caso em sendo parcialmente acolhido o pedido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas, permitindose a compensação, de acordo com a súmula 306, do STJ. 12

13 III- DOS PEDIDOS Excelência: Diante do exposto e crentes no senso de justiça deste MM Juízo, requer-se a Vossa a) Seja julgada extinta a ação com o acolhimento da prejudicial de mérito de prescrição, com a extinção da ação. b) Diante da ausência de laudo oficial que comprove que a invalidez do autor, requer o julgamento de improcedência do presente feito, inclusive por que o laudo apresentado foi emitido por profissional sem especialização adequada para analisar a lesão apresentada pela autora; c) Seja julgado improcedente o pedido do autor, por não ter comprovado a invalidez permanente alegada - fato constitutivo do direito debatido - nos termos do disposto no inc. I, do art. 333 do CPC3; anexo4; d) Se não for esse o entendimento, que seja graduada a lesão, conforme a Tabela em e) Seja declarada totalmente improcedente a ação, tendo a requerida amplamente demonstrado o total descabimento de complementar-se a indenização já QUITADA, COM A ANUÊNCIA DA PARTE AUTORA, com resolução do mérito, nos exatos termos do artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil; f) Em não sendo este o entendimento, o que se admite a título argumentativo e pelo Princípio da Eventualidade, requer sejam observados os parâmetros fornecidos na defesa, tais como tabela de graduação da invalidez, juros, correção monetária, honorários de acordo com art. 20 e 21 do CPC, lei 1.060/50 e súmula 306 do STJ, entre outros acima demonstrados; g) Protesta por todo o gênero de provas admitidas em direito, caso se mostre necessário durante o deslinde do feito, especialmente o depoimento pessoal do Autor, sob pena de confissão. 3 Lei n.º 5.869/73. Institui o Código de Processo Civil. Art O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 4 Tabela anexa incluída pela Lei n.º /09. Art. 3º da Lei n.º 6.194/74. 13

14 Por derradeiro, requer, ainda, sejam feitas as anotações necessárias para que seja observado o nome do patrono da presente, Dr. Gabriel Lopes Moreira, OAB/RS , para efeito de intimações futuras, exclusivamente sob pena de nulidade. Nestes termos, Pede deferimento. Porto Alegre, 6 de setembro de LUÍSA NEUHAUS SCHMITH OAB/RS

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