PONTO 1: PAGAMENTO. PONTO 3: b) CONSIGNATÓRIA
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- Nicholas Aranha Coelho
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1 1 CONTRATOS PONTO 1: PAGAMENTO PONTO 2: a) ESTRUTURA DO PAGAMENTO PONTO 3: b) CONSIGNATÓRIA PAGAMENTO 1. QUEM PAGA? Devedor + 3º _ interessado e não interessado Aos 3ºs é facultada ação regressiva. Quitação = regresso art. 346 CC 1 (interessado), III = sub-roga leg. Art. 305 CC 2 (não interessado) = não sub-roga (reembolso). Art. 347 CC, inc. I e II 3 = sub-rogação convenc. Art. 348 CC QUEM RECEBE? Credor + Representante _ legal _ convencional + Portador da quitação (ex: motoboy). art. 309 CC 5 (credor putativo) art. 310 CC 6. 1 Art A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: I - do credor que paga a dívida do devedor comum; II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte. 2 Art O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento. 3 Art A sub-rogação é convencional: I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito. 4 Art Na hipótese do inciso I do artigo antecedente, vigorará o disposto quanto à cessão do crédito. 5 Art O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. 6 Art Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu.
2 2 3. QUANDO PAGA? Na data do vencimento, sendo possível antecipação nos termos do art. 133 CC 7 (princípio de antecipação por conveniência do devedor) e art CC.(Princípio da antecipação legal). Não havendo data de vencimento, art. 331 CC 9 até 397 CC 10 (possibilidades de mora), o pagamento pode ser feito de imediato. Mora ex re (que tem vencimento a termo ). Parágrafo único do art. 397 CC (mora ex persona ) sem vencimento. 4. ONDE PAGA? No domicílio contratual. Art. 397 cc = DOM. DEVEDOR (obrigações querables). obrigações portables (domicílio 3º ou credor) + art CC. (renúncia ao local do pagamento). 5. O QUE PAGA? Paga o objeto contratado. Regras de garantia do credor = art (garante a intangibilidade do objeto) e CC(garante a indivisibilidade do objeto). Regras disponíveis ao credor. Se paga o objeto contratual garantido pelo 313 e 314 CC através das obrigações alternativas (A ou B) Através das facultativas (A ou Eq) art. 317 (revisão) - parcelamento. Art cc Direito de retenção do objeto. Art CC. 7 Art Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. 8 Art Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. 99 Art Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. 10 Art O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. 11 Art O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 12 Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 13 Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. 14 Art O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
3 3 6. COMO PAGA? PAGAMENTO = VIA DE EXTINÇÃO - DIRETO D + C + V + DC +OB - INDIRETO mediante pagamento em sentido estrito (o ato de pagar propriamente dito): *consignação: em juízo ou banco: _ consignatória extrajudicial ou bancária é feita diretamente nos Bancos oficiais (Caixa Econômica, Banrisul, Banco do Brasil. Só podemos falar em dinheiro. Art. 890 CPC. É opção. Somente no domicílio do pagamento. O prazo é para recusa, o silenciar faz presumir o aceite e libera o devedor da obrigação. O devedor tem 30 dias para solicitar a consignação em pagamento. 2º do art CPC é taxativo. _consignatória judicial: falamos em obrigações de dar, mas sem limitação de objeto. Ex: consignação de grãos, chaves etc. É ação e se não houver acordo em audiência teremos uma sentença. Não existe consignatória parcialmente procedente. Ex: Se o devedor entende ter que pagar A e o credor B, o juiz sentenciando C esta sentença é improcedente. Efeitos da sentença procedente: 1º efeito: exoneração do devedor 2º quitação da obrigação 3º liberação das garantias 4º cessação dos acessórios (juros, multa, atualização monetária) 5º constituição do credor em mora 6º transferência dos riscos para o credor 7º transferência dos custos para o credor 8º sentença tem natureza declaratória e eficácia ex tunc que retroage até a data do vencimento. 15 Art A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. 16 Art Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. 1 o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. (Incluído pela Lei nº 8.951, de ) 2 o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. (Incluído pela Lei nº 8.951, de )
4 4 *sub-rogação: Na sub-rogação deve ter pagamento na cessão não. Forma de extinguir obrigações. Já a cessão de crédito cria obrigações. A cessão de crédito independe de pagamento. A cessão necessariamente depende de cientificação do devedor já a subrogação é previamente esperada. O restante é igual à cessão de crédito. A sub-rogação legal art. 346 CC adquirente do imóvel hipotecário concurso de credores e terceiro interessado. A sub-rogação convencional art. 347 cc credor e terceiro. Convencional: Efeito instintivo ou liberatório. (recebe e sai da história). Translativo transfere os direitos do credor sub-rogado. *dação: pagando com o objeto diferente. Art CC e SS. Flexibiliza a regra do art. 313 CC. _ sem pagamento em sentido estrito *novação: duplo efeito, efeito extintivo em relação a obrigação originária e cria nova relação obrigacional. Requisito objetivo: elemento novo podem ser o sujeito devedor, credor ou objeto. Requisito de natureza subjetivo não caracterizado ex: ausência de animo (novar). _ Novação subjetiva ativa: quando troca o credor ou passiva quando troca o devedor. _ Novação objetiva: troca o objeto. *compensação: é instituto simplista. Obrigações líquidas, fungíveis entre si e se neutralizam onde se compensarem. *confusão: se confundem a figura do devedor e credor na mesma pessoa (sucessão hereditária ou empresarial). *remissão: é para negócio jurídico bilateral e a renúncia para unilateral, remissão depende de aceite e renúncia prescinde. A remissão pode ser expressa e tácita a renúncia só expressa. Ambas são irretratáveis. Art CC. Art CC. - pagamento de natureza contratual 17 Art O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. 18 Art A restituição voluntária do objeto empenhado prova a renúncia do credor à garantia real, não a extinção da dívida. 19 Art A remissão concedida a um dos co-devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida.
5 5 *transação (art CC) e *compromisso (Art CC): contratos celebrados com o intuito de extinguir obrigações. CLÁUSULA PENAL: é uma multa que tem natureza contratual, ou seja, a cláusula só pode ser exigida se estiver previamente estabelecida. Características: 1º - é considerada acessória. 2º - é considerada imutável. Doutrinadores pregam por uma imutabilidade relativa, pois pode ser alterada por acordo entre as partes e por decisão judicial. 3º - Art CC. Não pode ser alterada de ofício. O deve do artigo não pressupõe que o juiz pode fazê-la senão a pedido das partes. Art CC limitação em 100%. É considerada estanque (não cresce). 4º - presume prejuízo. Modalidades: Compensatória: art CC (por inadimplemento total da obrigação de fazer). O credor poderá exigir alternativamente ou escolhe a cláusula penal ou o adimplemento da obrigação. Moratória: art CC. Pode pedir a obrigação mais a cláusula penal. Limitação de 2% a quota condominial. 20 Art É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas. 21 Art É admitido compromisso, judicial ou extrajudicial, para resolver litígios entre pessoas que podem contratar. 22 Art A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. 23 Art O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal. 24 Art Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. 25 Art Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.
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