Disciplina: Direito Penal Leis Penais Especiais Professor: Luciana Aula 01

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1 Disciplina: Direito Penal Leis Penais Especiais Professor: Luciana Aula 01 Crimes hediondos Lei 8072/90 Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes (...) I Homicídio (art.121) quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, parágrafo 2º, I, II, III, IV, V); II Latrocínio (art. 157, parágrafo 3º); III Extorsão qualificada pela morte (art. 158, parágrafo 2º); IV Extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput e parágrafos 1º, 2º e 3º); V Estupro (art. 213, caput e parágrafos 1º e 2º); VI Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e parágrafos 1º, 2º, 3º e 4º); VII Epidemia com resultado morte (art. 267, parágrafo 1º); VII B Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e parágrafo 1º, parágrafo 1º A, parágrafo 1º B, com a redação dada pela Lei 9.677, de ). Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado. Previsão constitucional: art. 5º, XLIII. A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. Os crimes considerados hediondos são esses acima mencionados que estão presentes em um rol taxativo na lei. Conforme ensinamentos do professor Habib: A lei de crimes hediondos não criou novos tipos penais, mas apenas pinçou alguns tipos penais já existentes no Código Penal e os denominou de hediondos, dando-lhes um tratamento diferenciado, mais severo em relação aos demais delitos. Neste diapasão, somente os crimes previstos no rol taxativo do artigo 1º da Lei 8.072/90 podem ser considerados como hediondos. Homicídio simples não é crime hediondo; mas, ainda que simples, se praticado em atividade típica de grupo de extermínio ai será hediondo, ainda que cometido por um só agente. Neste sentido, vale ressaltar o entendimento do professor Habib no que diz respeito ao que significa atividade típica de grupo de extermínio, senão vejamos: O que caracteriza a atividade típica de grupo de extermínio é a indeterminação do sujeito passivo do homicídio, pois o agente mata a vítima não pelas qualidades e condições individuais e pessoais, mas sim em razão de a vítima pertencer a um determinado grupo ou classe social, 1

2 religião, raça, etnia, orientação sexual etc. Ex: Mata-se a vítima porque ela pertence a um grupo de mulçumanos, punks, prostitutas ou homossexuais. O homicídio qualificado é considerado hediondo conforme previsão legal na lei de crimes hediondos; artigo 1º, inciso I, parte final. Obs: O homicídio qualificado privilegiado não é considerado hediondo. STJ HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO PRIVILEGIADO. PROGRESSÃO DE REGIME. POSSIBILIDADE. 1. O homicídio qualificado privilegiado não é crime hediondo, não se lhe aplicando norma que estabelece o regime fechado para o integral cumprimento da pena privativa de liberdade. (Lei nº 8.072/90, artigos 1º e 2º, parágrafo 1º). (HC 43043/MG. Rel. Min. Hamilton Carvalhido. DJ 06/02/2006). O crime de latrocínio é o crime de roubo qualificado pela morte, sendo, portanto, hediondo conforme expressa previsão legal (artigo 1º, inciso II da Lei). Inciso III. Extorsão qualificada pela morte (art. 158, parágrafo 2º). Somente este delito de extorsão é considerado hediondo. Não sendo, portanto, a extorsão simples e a extorsão qualificada considerados crimes hediondos. Paira na doutrina uma discussão acerca do parágrafo 3º introduzido no artigo 158 pela Lei que trata do delito denominado seqüestro relâmpago. Em conformidade com os ensinamentos do professor Habib, é inviável a consideração do delito de extorsão seqüestro relâmpago e a sua forma qualificada pela lesão corporal de natureza grave ou morte crime hediondo, sob pena de violação do princípio da legalidade penal. Inciso IV Estupro (art. 213, caput e parágrafos 1º e 2º). Todo e qualquer ato de conteúdo sexual será considerado crime hediondo. Inciso V Estupro de vulnerável (art. 217 A, caput e parágrafos 1º, 2º, 3º e 4º). Delito inserido pela lei /09 (mesma lei que alterou o delito de estupro). Tendo em vista a revogação do artigo 224 do CP, onde estava previsto a presunção de violência se a vítima não fosse maior de 14 anos. A nova lei acabou com essa presunção, sendo agora elemento do tipo. Sendo assim, praticar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com vítima menor de 14 anos é estupro de vulnerável, ainda que com consentimento da vítima, sendo, portanto, este crime considerado hediondo. Note-se que a lei também prevê como crime hediondo os parágrafos do artigo 217 A. Ver informativo nº 569 do STF. Inciso VII Epidemia com resultado morte (art. 267, parágrafo 1º). Somente a epidemia com resultado morte é crime hediondo, não sendo considerado hediondo, portanto, o delito de epidemia simples previsto no caput do artigo 267 do CP. Inciso VII B Falsificação, corrupção, adulteração, ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput, e parágrafo 1º, 1º A e B, com a redação dada pela Lei 9.677/98). Somente a forma dolosa do delito é considerado como crime hediondo, não sendo para os fins legais hediondo o crime cometido na forma culposa. Parágrafo único a lei também prevê como crime hediondo o crime de genocídio. Segundo Habib genocídio significa, em sua origem, a prática de homicídios de forma decidida motivados por questões étnicas, raciais, nacionais, religiosas e políticas. A lei de crimes hediondos faz menção expressa aos artigos 1º, 2º e 3º da Lei 2.889/56 sendo todos eles considerados crimes hediondos. Tanto a lei de crimes hediondos quanto a CR/88 equiparou o terrorismo, o tráfico de drogas e a tortura como crimes hediondos (artigo 2º, caput e artigo 5º, inciso XLIII respectivamente). Tendo estes crimes, portanto, o mesmo tratamento penal e processual penal dos crimes hediondos. Obs: tais crimes são equiparados aos hediondos; não sendo considerados hediondos tendo em vista não estarem no rol taxativo do artigo 1º da lei. 2

3 Além do mais, a estes crimes equiparados aos hediondos temos expressa proibição a concessão de anistia, graça e indulto (o indulto tendo em vista as diversas semelhanças com os outros dois institutos). Ver informativo nº 450 do STJ, 486 e 541 do STF. Inciso II Vedação da fiança aos crimes hediondos e equiparados. Compatibilidade com o artigo 5º, inciso XLIII da CR/88. Além da vedação à fiança, a lei /2007 suprimiu a vedação da liberdade provisória aos delitos hediondos e equiparados. Regime integralmente fechado; declaração de inconstitucionalidade do regime integralmente fechado. HC /SP. O STF em controle difuso de constitucionalidade declarou a inconstitucionalidade do regime integralmente fechado para os crimes hediondos, sendo, portanto, com efeito, inter partes. Ocorre que, para haver coerência com o STF, o STJ e os demais tribunais começaram a conceder a progressão de regimes aos condenados por crimes hediondos ou equiparados (informação esta que consta no livro do professor Habib). Consolidando-se de tal modo, o regime inicialmente fechado. Alteração feita pela lei /07. Conforme expressa previsão legal, para fins de progressão de regime, os condenados por crimes hediondos ou a eles equiparados para fazer jus ao benefício da progressão deverão cumprir 2/5 da pena, se primário e 3/5 se reincidente. Prazo este que deverá cumular-se com requisito subjetivo de bom comportamento carcerário do condenado. Ver informativos nº 360 e 358 do STJ e 466, 463, 455 do STF. Ver súmula vinculante nº 26. Possibilidade de apelo em liberdade; conforme expressa previsão legal, nos casos de sentença penal condenatória o condenado poderá responder em liberdade por decisão fundamentada do juiz. Prazo da prisão temporária; o prazo da prisão temporária nos crimes comuns é de 5 dias prorrogáveis por mais 5, conforme Lei 7.960/89, no entanto, para os crimes hediondos; a prisão temporária será de 30 dias também prorrogável por igual período, conforme previsão na lei de crimes hediondos. Livramento condicional nos crimes hediondos e equiparados; o artigo 5º da lei de crimes hediondos acrescentou o inciso V ao artigo 83 do CP; prevendo que o condenado deverá cumprir mais de dois terços da pena privativa de liberdade para ter direito ao livramento condicional. Há na lei de crimes hediondos expressa proibição de concessão do livramento condicional ao reincidente específico, isto é, aquele que foi condenado por uma sentença penal condenatória transitada em julgado por um crime hediondo e, depois, pratica outro crime hediondo (qualquer outro crime hediondo previsto no artigo 1º da lei). Temos aplicação do princípio da irretroatividade da lei penal mais severa. Temos nesta lei o instituto da delação premiada; aplicado somente ao crime de extorsão mediante seqüestro e não nos demais crimes hediondos. A delação premiada atinge tanto o coautor quanto o partícipe. Se preenchidos os requisitos da delação premiada deve o magistrado aplicar imediatamente as causas de diminuição de pena. Lei de drogas Lei / Intróito: DESCRIMINALIZAR DESPENALIZAR DESCARCERIZAR Casos de abolitio criminis Retirada do preceito Hipótese do art. 28, secundário do tipo penal L11343/06 3

4 Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 6 o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: I - admoestação verbal; II - multa. 2 Art. 1º e Art. 2º Art. 1 o Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. Traz as atribuições do Sisnad. No parágrafo único a lei nos revela que será droga no sentido ilícito, o que estiver inscrito na portaria vedatória do poder público da UNIÃO (Ministério da Saúde), ou seja, o que não for autorizado pela aludida portaria. Art. 2 o Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso. Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas. Veja que a UNIÃO pode autorizar o plantio, a cultura e a colheita de drogas, desde que para fins medicinais ou científicos e com fiscalização. 3 Dos crimes e das penas do Capítulo III (crime do usuário de drogas) O art. 27 traz o princípio da fungibilidade nas penas do usuário, haja vista o juiz poder cumular, substituir ou aplicá-las isoladamente. Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. 4

5 Veja os verbos insculpidos no art. 28: Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: Obs.: o uso por si só não é crime, pois o tipo não contempla o USAR. A elementar deste tipo penal é o CONSUMO PESSOAL, é o que o distingue do tráfico de drogas. Embora haja interpretações distintas com relação ao uso ou à mercancia da droga, cabe ao juiz a decisão final acerca do tema (art. 28, 2º). Art o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. Obs.: cabe a análise do caso concreto. Das penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 6 o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: I - admoestação verbal; II - multa. Os parágrafos que tratam destas penas são auto-explicativos e devem ser decorados, pois cai em prova ipsis literis 3 o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. 4 o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. 5 o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas. 7 o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado. Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do 6 o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a 5

6 capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo. Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o 6 o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas. 3.1 Prescrição Como se trata de um crime fora do CP, que traz penas diferentes das convencionais. A Lei 11343/06 trouxe prazo especial para a prescrição deste crime, qual seja, 2 anos (art. 30). Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal. Obs.: embora diga art. 107, CP (casos de extinção de punibilidade), trata-se de art. 117, CP (marcos de prescrição). Houve erro crasso do legislador. 4 Disposições gerais da repressão ao tráfico Antes de se plantar ou demais casos é indispensável à autorização da autoridade competente. Art. 31. É indispensável à licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais. Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelas autoridades de polícia judiciária, que recolherão quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova. 1 o A destruição de drogas far-se-á por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, guardando-se as amostras necessárias à preservação da prova. 2 o A incineração prevista no 1 o deste artigo será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público, e executada pela autoridade de polícia judiciária competente, na presença de representante do Ministério Público e da autoridade sanitária competente, mediante auto circunstanciado e após a perícia realizada no local da incineração. 3 o Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto n o 2.661, de 8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. 4 o As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto no artigo 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor. 5 Análise do art. 33 Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a (mil e quinhentos) dias-multa. 6

7 Obs.: há 18 verbos neste tipo penal. Obs.: os verbos importar e exportar traz a idéia do princípio da especialidade, pois fora desta lei será contrabando. Obs.: este crime é crime de ação múltipla, pois se o sujeito pratica vários verbos, mas num mesmo contexto fático, haverá um crime. Obs.: nos verbos prescrever e ministrar nos remete a profissional da saúde, sendo crime próprio. Obs.: antes a pena era de 3 a 15, passou para 5 a 15 anos. 7

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