CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/ 90)

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3 1. CRIME HEDIONDO 1.1 Conceito: trata-se de conduta humana reprovável, considerada asquerosa, nojenta, repugnante, sórdida, depravada. 1.2 Definição de crime hediondo: a) Sistema judicial é o juiz quem, na apreciação do caso concreto, diante da gravidade do crime, decide se a infração é ou não hedionda. O homicídio simples, em regra, não é hediondo, salvo quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente tratase de um homicídio condicionado. Trata-se de circunstâncias muito imprecisas crítica da doutrina. Por ex., não se sabe, pela lei, o que é a atividade típica de grupo de extermínio. A doutrina a conceitua como sendo a chacina, matança generalizada. b) Sistema legal compete ao legislador enumerar, num rol taxativo, quais delitos considerados hediondos. c) Sistema misto o legislador apresenta rol exemplificativo de crimes hediondos, deixando ao juiz um campo fértil para encontrar outros casos. Outra crítica feita é que, esta forma de crime jamais será praticada sobre a forma simples, sendo caracterizado sempre a qualificadora PAULO RANGEL, NUCCI. Inciso I Homicídio qualificado (art. 121, 2º, do CP); OBS: O Brasil adotou o sistema legal art. 5º, XLIII, da CF o constituinte outorgou ao legislador ordinário a tarefa de definir quais crimes serão considerados hediondos, todavia, aquele já enumerou os equiparados a hediondos tráfico de drogas, terrorismo, tortura. OBS. O STF vem adotando um quarto sistema: o legislador apresenta um rol taxativo de crimes hediondos, devendo o magistrado confirmar a hediondez na análise do caso concreto (o juiz não vai complementar; apenas confirmará se aquele crime tem requintes de hediondez) GUILHERME DE SOUZA NUCCI também é filiado deste sistema. Tratando-se do homicídio qualificado, todas as qualificadoras redundam no crime hediondo (art. 121, parág. 2º, do CP). O homicídio privilegiado (art. 121, 1, CP) não é hediondo. Homicídio qualificado-privilegiado é hediondo? 1ª corrente é hediondo, pois a lei não excepciona esta figura. 2. ROL DOS CRIMES HEDIONDOS: são considerados hediondos os seguintes crimes todos tipificados no Dec. Lei 2.848/40, consumados e tentados: Inciso I Homicídio quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente (art. 121, Caput do CP); 2ª corrente Não é hediondo, pois o privilegiado prepondera sobre a qualificadora tal corrente faz uma analogia ao art. 67 do CP - no concurso de agravantes e atenuantes, prepondera a de natureza subjetiva (onde está escrito agravante, colocar-se-á qualificadora ; onde estiver escrito atenuante, colocar-se-á privilégio ) a segunda corrente é a que prevalece no STF e no STJ. Ele não veio previsto desde a criação da lei. Adveio posteriormente, 4 anos depois. Homicídios praticados antes do dia 6 de setembro de 1994 não são hediondos a lei posterior não pode retroagir em prejuízo ao réu. Inciso II Latrocínio (art. 157, parág. 3º, in fine, do CP); O art. 157 trata do crime de roubo e o parág. 3º traz o roubo qualificado (se da violência resulta lesão grave ou 2

4 morte, a pena é qualificada). Só é hediondo o roubo qualificado pela morte (parte final do parág. 3º). O roubo qualificado pela lesão grave não é hediondo. Crítica: tal súmula ignora o art. 14, I, do CP o crime é consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal ROGÉRIO GRECO. A morte pode ser dolosa ou culposa o crime permanecerá hediondo. OBS: é possível aplicar as causas de aumento de pena (parág. 2º do art. 157) ao latrocínio? A morte tem que ser decorrência da violência. Se a morte resultar da grave ameaça não é latrocínio - STF. R: Jamais! Não se aplica as majorantes do parágrafo 2º ao crime de latrocínio (localizado no parág. 3º do mesmo artigo). A violência deve ser empregada durante o assalto e em razão do assalto (é imprescindível o fator tempo e o fator nexo). Ex: uma semana depois do assalto, o bandido mata o gerente do banco que o reconheceu não é latrocínio (foi em razão do assalto, mas não foi durante o roubo) será roubo combinado com homicídio. A morte é o meio para alcançar o fim o roubo. As majorantes do parág. 2º tem exclusiva aplicação aos crimes de roubo próprio e impróprio, não incidindo ao latrocínio posição topográfica do parág 2º (só se aplica aos anteriores). Inciso III Extorsão qualificada pela morte (art. 158, parág. 2º, do CP); Assaltante que mata o outro para ficar com o proveito do crime, não é latrocínio (trata-se de roubo + homicídio torpe). O assaltante que mata o outro, por tentar matar a vítima art. 73 do CP aberratio ictus considerará as qualidades da vítima virtual e não da vítima real, logo, é latrocínio. Tudo que se aplica ao latrocínio se aplica a este crime. A diferença é que no crime de roubo o agente subtrai o bem ou pode, de imediato, subtrai-lo, mesmo que exista colaboração por parte da vitima Ex: o agente aponta a arma e manda a vítima entregar o relógio. Se a intenção inicial do agente era matar e só depois resolveu subtrair, trata-se de homicídio seguido de furto não é latrocínio. Haverá extorsão quando a vítima entregar o bem e ficar demonstrado que sua colaboração era imprescindível para o agente obter a vantagem. Súmula 603 do STF latrocínio não vai a júri, pois é crime contra o patrimônio competência do juiz singular. Súmula 610 do STF há crime de latrocínio consumado quando há a consumação da morte, ainda que a subtração seja tentada. Ex: mando carta constrangendo a vítima mandar dinheiro, sob ameaça de revelar segredo íntimo. Constranger a vítima fornecer senha do cartão de crédito. Inciso IV Extorsão mediante sequestro (art. 159, caput e parágrafos, do CP). 3

5 Tal crime sempre é crime hediondo, não importa se na forma simples ou qualificada. Inciso VII, B Falsificação, adulteração de produtos farmacêuticos e medicinais (art. 273, 1, 1-A, 1-B do CP). Diferencia-se, porque nesta (extorsão mediante sequestro), o resgate é exigido de outras pessoas (familiares em geral), enquanto, no sequestro relâmpago, não há essa exigência a terceiros, mas a própria pessoa sequestrada. Inciso V Estupro (art. 213, caput e 1º e 2º); Considera-se estupro o ato sexual ou qualquer outro ato libidinoso (dedos na vagina, sexo oral), mediante violência ou grave ameaça à pessoa da vítima ou a terceiro. Inciso VI Estupro de vulnerável (art. 217 A, caput e 1º, 2º, 3º e 4º); Considera-se vulnerável, pessoa menor de 14 anos, ou pessoa portadora de enfermidade ou doença mental, que não tenham o necessário discernimento para a pratica do ato. Nessas hipóteses a pratica da conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso será crime, mesmo que exista o consentimento da vítima. Inciso VII Epidemia com resultado morte (art. 267, parágrafo 1º, do CP); O tipo consiste em causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos (vírus, bacilos ou protozoários) e se caso tal conduta resultar na morte de alguém, o crime será considerado hediondo, sendo a pena prevista no caput (reclusão de 10 a 15 anos) aplicado em dobro ao agente. O art. 273, caput, pune o falsificador do produto terapêutico ou medicinal. A pena é de 10 a 15 anos. O parágrafo 1º pune aquele que guarda, expõe a venda, vende produto já falsificado. A pena é a mesma, 10 a 15 anos. O parágrafo 1º-A abrange como objeto material outros produtos, como por ex., cosméticos e saneantes. OBS.: quanto aos cosméticos, trata-se apenas daqueles com finalidade terapêutica ou medicinal (se um batom for de finalidade terapêutica, incidirá neste parágrafo). Saneante abrange os produtos de limpeza. O parágrafo 1º-B pune quem comercializa produto com infração às regras administrativas. A pena será a mesma, 10 a 15 anos infringe o princípio da intervenção mínima (o Direito Administrativo poderia cuidar) entendimento jurisprudencial. VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº , de 2014) Parágrafo Único: Genocídio (art. 1º, 2º; 3, da lei 2889/89); Ex: meningite, sarampo, gripe, febre amarela; Faz-se necessário que a conduta provoque epidemia, ou seja, surto de uma doença q eu atinja grande número de pessoas em determinado local ou região. O crime pode ser praticado por qualquer meio: contaminação do ar, da agua, transmissão direta etc. 3. CRIMES EQUIPARADOS A HEDIONDOS, OU CRIMES HEDIONDOS POR EQUIPARAÇÃO: a Constituição elencou os crimes equiparados a hediondos, que serão tratados com o mesmo rigor: Tortura Tráfico Terrorismo 4. VEDAÇÕES AOS CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS 4

6 Eles são tanto para os crimes hediondos, como para os crimes equiparados a hediondo (art. 2º da lei). A) Insuscetíveis de anistia, graça e indulto. 2ª corrente não se permite a Liberdade provisória, pois a vedação permanece implícita na proibição da fiança - **STF (Min. Ellen Gracie e STJ (Min. Félix Fischer). Em dezembro de 2008, o Min. Celso de Mello aplicou a 1ª corrente. O art. 5º, XLIII, da CF não diz ser insuscetível de indulto. A lei 8072/90 arrola também a insuscetibilidade do indulto Constitucional ou não? 1ª corrente a vedação do indulto é inconstitucional as vedações constitucionais seriam máximas, não podendo o legislador ordinário suplantá-las. Eles questionam que, se não se pode aumentar as prisões civis que estão na CF, não se poderia também acrescentar mais uma causa de proibição de aplicação aos crimes hediondos LUÍS FLAVIO GOMES, ALBERTO SILVA FRANCO. Se adotar a 2ª corrente, a súmula 697 continua valendo; adotando a 1ª corrente, a súmula 697 estaria revogada se tiver excesso de prazo da prisão, permite-se o relaxamento da prisão, mesmo sendo vedada a liberdade provisória. SÚMULA Nº 697 do STF A PROIBIÇÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NOS PROCESSOS POR CRIMES HEDIONDOS NÃO VEDA O RELAXAMENTO DA PRISÃO PROCESSUAL POR EXCESSO DE PRAZO. 5. CUMPRIMENTO INICIAL EM REGIME FECHADO 2ª corrente as vedações constitucionais são mínimas (A CF deu o poder ao legislador ordinário de aumentar tal rol). O indulto é uma graça coletiva; logo estaria já abrangido posição do STF. O indulto não respeita fatos pretéritos posição do Supremo Tribunal federal Recurso Habeas Corpus 84572/RJ. Neste recurso, o STF entendeu constitucional a vedação do indulto para crimes hediondos, até mesmo para os crimes praticados anteriormente à sua vigência (da lei 8072/90) - deve-se analisar a natureza do crime no momento da execução. B) Inafiançável. A lei 11464/2007 modificou a redação do parágrafo 1º e 2º do art. 2º da lei. Antes o regime deveria ser integral fechado (proibia-se a progressão de regimes). Agora a lei determina o cumprimento inicial fechado, permitindo a progressão de regime cumprimento de 2/5 da pena se primário ou 3/5 se reincidente, não necessariamente especifico. Todavia, o STF já havia declarado inconstitucional à vedação de progressão de regimes, antes mesmo do advento desta lei de 2007, admitindo a progressão de regimes através do cumprimento de 1/6 da pena a Lei 11464/2007 só tem aplicação para os fatos futuros lei posterior maléfica ao réu, pois exige uma fração maior do que a que vinha se aceitando. Antes da lei 11464/2007, o art. 2º, II, vedava fiança e liberdade provisória. Com o advento desta lei, veda-se apenas a fiança (aboliu a vedação da liberdade provisória). Há dúvida ainda quanto à aplicação da liberdade provisória aos crimes hediondos: 6. DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE OU NÃO STF processado preso, recorre preso, salvo se ausentes os fundamentos da prisão preventiva. Se o réu é processado solto, ele recorrerá solto, salvo se presentes os fundamentos da prisão preventiva. 1ª corrente permite-se a Liberdade provisória sem fiança, já que a vedação foi abolida (STF). Posição que prevalece. 5

7 7. PRISÃO TEMPORÁRIA Lei 7960/89 para o Delegado representar pela prisão temporária, o inciso III do art. 1º deve estar sempre presente (que elenca os crimes passíveis de prisão temporária), desde que esteja combinado com o inciso I ou com o inciso II (posição majoritária). Se o crime estiver no inciso III da lei 7960, o prazo da prisão será de 5+5, se estiver também na lei 8072, o prazo será de Todavia, há um crime hediondo que não está abrangido pela lei 7960/89 adulteração e falsificação de remédios (art. 273 do CP) cabe prisão temporária a lei posterior acrescentou à lei anterior, já que se trata de leis de mesma hierarquia (lei ordinária) critério da posterioridade sendo o prazo de até 30 dias, prorrogáveis por até mais 30 dias. 8. LIVRAMENTO CONDICIONAL condenado por estupro e depois atentado violento a pudor não terá direito ao livramento condicional); 3ª corrente aquele que pratica crime hediondo ou equiparado, qualquer que seja ele (ex.: condenado por latrocínio e praticou estupro, não terá direito ao livramento condicional) é a corrente que prevalece. OBS.: quanto à progressão de regimes, não se exige ser reincidente específico para não se beneficiar deste instituto, apenas a reincidência normal. 9. CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. Art. 8 Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no artigo 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo. Art. 83 do CP. É uma liberdade antecipada da execução. Se o agente é primário (não reincidente) e com bons antecedentes, deverá cumprir 1/3 da pena; se ele é reincidente, deverá cumprir 1/2 da pena; se ele for autor de crime hediondo ou equiparado, deverá cumprir 2/3 da pena, desde que não reincidente específico. Quanto ao primário de maus antecedentes: A pena do art. 288 do CP passa a ser de 2 a 6 anos se a Quadrilha ou Bando visar à prática de crime hediondo ou equiparado. Lei 11343/2006, o art. 35 que traz o crime de associação para o tráfico, com pena (3 a 10 anos). Assim, quanto ao tráfico, não se aplica o art. 8º da Lei 8072/90, e sim a Lei de Drogas. 1ª corrente entende que se deve aplicar analogia in bonam partem. 2ª corrente entende que deve ser cumprida 1/2 da pena (como se fosse reincidente). A 1ª corrente é a que prevalece. OBS.: o que é reincidente específico? 1ª corrente é aquele que pratica dois crimes hediondos ou equiparados do mesmo tipo penal (ex.: condenado por estupro e praticando outro estupro, não terá direito ao livramento condicional); 2ª corrente é aquele que pratica crime hediondo ou equiparado, ofendendo um mesmo bem jurídico (ex.: Obs: no art. 35 da lei de drogas, basta a união de duas pessoas para configurar o crime, sendo lei mais gravosa. 10. TRAIÇÃO BENÉFICA Art. 8º Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços. Para ter direito ao benefício, a denúncia tem que ser eficaz, ocorrendo o desmantelamento da quadrilha ou bando. 6

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