DESTAQUES. Margem EBITDA Ajustado chega a 41,2% no trimestre. Relações com Investidores:
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- Tânia Canário Batista
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1 Margem EBITDA Ajustado chega a 41,2% no trimestre. São Paulo, 14 de fevereiro de A Biosev, líder mundial em capacidade com dedicação exclusiva no processamento de cana de açúcar, bem como o segundo maior produtor de açúcar e etanol no Brasil e um dos maiores produtores de energia elétrica renovável proveniente de biomassa, apresenta seus resultados referentes ao terceiro trimestre da safra de 12/13, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade ( IFRS ). Relações com Investidores: MARCO MODESTI Diretor de Relações com Investidores ri@biosev.com DESTAQUES Aumento de 17% na Receita Líquida em relação ao 3T12 e 14% no período acumulado; Margem Bruta de 16,4%, com aumento de 1360 bps 1 em relação ao 3T12; EBITDA Ajustado de R$ 403,7 milhões, com 41,2% de margem. Destaques (em R$ mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Receita Líquida % % CPV ( ) ( ) 1% ( ) ( ) 13% Lucro Bruto % ,5% Margem Bruta 16,4% 2,8% 1360 bps 11,5% 11,3% 20 bps Resultado Operacional ( ) ( ) -35% (78.605) % Resultado do Período ( ) ( ) -46% ( ) ( ) 31% Margem Líquida -16,7% -36,0% 1930 bps -13,6% -11,8% -180 bps EBITDA (5.116) % Margem EBITDA 14,1% -0,6% 1470 bps 23,2% 27,8% -460 bps EBITDA Ajustado % % Margem EBITDA Ajustado 41,2% 39,7% 150 bps 32,2% 36,0% -380 bps 1 É normalmente usado para denotar a variação de instrumentos financeiros, ou a diferença (spread) entre dois valores percentuais. Evita a ambiguidade em discussões onde está em dúvida se falamos de uma alteração relativa ou absoluta. 1/28
2 DESTAQUES... 1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO... 3 PANORAMA DE MERCADO... 5 MERCADO DE AÇÚCAR... 5 MERCADO DE ETANOL... 7 DESEMPENHO OPERACIONAL... 9 DADOS DE PRODUÇÃO... 9 VOLUMES E RECEITA LÍQUIDA Vendas de Açúcar Vendas de Etanol Energia Outros Produtos e Serviços Estoques CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS LUCRO BRUTO DESPESAS GERAIS, ADMINISTRATIVAS E DE VENDAS EBITDA HEDGE Hedge Natural RESULTADO FINANCEIRO RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS VARIAÇÃO CAMBIAL RESULTADO DO EXERCÍCIO CAPEX ENDIVIDAMENTO ANEXO - DFS RESUMIDAS DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO BALANÇO ATIVO BALANÇO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO FLUXO DE CAIXA / 28
3 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A safra 12/13 vem sendo marcada por importantes desafios e conquistas para a Biosev. Recuperamos os níveis de moagem alongando o final da safra, totalizando 29 milhões de toneladas e uma Receita Líquida de R$ 3,2 milhões ao fim do período acumulado. O EBITDA Ajustado foi de R$ 1,0 bilhão, com margem de 32,2%. O bom desempenho da Biosev está em linha com os resultados da safra na região Centro-Sul, que atingiu, no último dia 15 de janeiro, a moagem de 531,9 milhões de toneladas, ou seja, 7,8% superior ao volume total de cana processada na temporada anterior (2011/12). O aumento dos níveis de mecanização agrícola também contribuiu para o bom desempenho ao longo do ano. Encerramos o terceiro trimestre com 89% de colheita mecanizada, o que além dos inegáveis benefícios ecológicos, também está alinhado com as exigências do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro, que prevê a completa eliminação da queima da palha de cana até 2014 nas áreas mecanizáveis. A Biosev continuou também sua ação focada em melhoria das condições de trabalho e respeito ao meio ambiente. A empresa desenvolve um programa SHE Safety, Health and Environment (Segurança, Saúde e Meio Ambiente), que tem como objetivo padronizar nossas atividades usando os princípios das Normas Internacionais ISO (Meio Ambiente) e OHSAS (Saúde e Segurança do Trabalho). Os trabalhos de compliance ambiental têm igualmente trazido relevantes benefícios comerciais. Atualmente, temos 6 usinas registradas na Agência de Proteção Ambiental 2 dos EUA, com certificação para exportação do nosso etanol, que é designado pelo órgão como biocombustível avançado, capaz de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 50%, quando comparado com a gasolina. Em um movimento de otimização de seu ativo agroindustrial, no dia 17 de dezembro de 2012 a Biosev assinou um contrato de compra e venda com a Usina São Martinho S.A., por meio do qual, entre outras condições, (i) compromete-se a alienar certos ativos agrícolas, além do ativo biológico, ambos relacionados à Unidade Industrial São Carlos (Jaboticabal-SP) e a descontinuar a atividade industrial da mesma a partir da data do fechamento da transação 3 e (ii) compromete-se a fornecer para a Biosev 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, exclusivamente na safra 2013/14, para abastecimento da Unidade Industrial Santa Elisa. Em 24 de janeiro, o Conselho de Administração da Companhia aprovou um aumento do capital social de R$ 600 milhões, passando assim o referido capital de R$ 1,190 bilhão para R$ 1,790 bilhão. Este aumento tem por objetivo reforçar o balanço patrimonial da Biosev e demonstrar o forte comprometimento dos seus acionistas com a estratégia e os objetivos de longo prazo da empresa. Ele permite acelerar o crescimento da Companhia, financiando necessidades de investimento de curto e médio prazo, assim como aprimorar o perfil de endividamento, reduzindo sua dívida líquida total. 2 EPA Environmental Protection Agency 3 O fechamento da transação está sujeito a condições precedentes, que podem ser implementadas até 31 de março de / 28
4 As expectativas são de um crescimento relevante da moagem para a próxima safra. Adicionalmente, o aumento de 6,6% no preço da gasolina A na refinaria, em vigor desde 30 de janeiro de 2013 deverá ter consequências favoráveis em termos de precificação do etanol na Usina (3,86%, segundo cálculos da UNICA). Paralelamente, o aumento da mistura de álcool à gasolina de 20% para 25%, previsto para maio de 2013, elevará significativamente a demanda de etanol anidro. Na safra vindoura, a Biosev continuará sua trajetória de otimização agroindustrial contando com uma equipe de profissionais altamente capacitados, motivados e comprometidos com o desenvolvimento da empresa. 4 / 28
5 PANORAMA DE MERCADO Mercado de Açúcar No 3T13, o preço do contrato futuro do açúcar (NY#11) fechou praticamente inalterado em relação ao 2T13 tendo registrado queda para 19,51 USD c/lb, apesar de ter atingido alta de 21,60 USD c/lb no começo de Outubro de O dólar apreciou 0,6% no período, passando para 2,0435 R$/USD após atingir baixa de 2,028 R$/USD no início de Outubro e alta de 2,129 R$/USD no começo de Dezembro. Consequentemente, o preço do açúcar em reais subiu 0,3% no trimestre para 39,87 R$ c/lb, não conseguindo manter a alta de 43,98 R$ c/lb vista em Outubro, fechando o período 9% abaixo do valor registrado no mesmo período do ano anterior. O balanço mundial entre oferta e demanda fechou o 2T13 com excedente de produtos, após o clima voltar à normalidade na Índia, Tailândia e Austrália, influenciado também por uma forte evolução da safra brasileira. Apesar disto, com a expiração em Setembro do contrato de açúcar de Outubro em NY houve forte movimento de alta no novo contrato spot (Março), levando-o para 21,60 USD c/lb. As primeiras chuvas de verão que atingiram a região canavieira do centro-sul (reduzindo a produção e o nível de sacarose na cana temporariamente), e o forte movimento dos fundos que compraram 47 mil contratos nas primeiras duas semanas de Outubro, também contribuíram para o movimento nos preços. A alta de preços só não foi maior por ter encontrado certa resistência na forma de hedges por parte dos produtores (especialmente Brasil). Com os produtores apressados em completar o hedge restante de suas safras, e as mesmas crescendo a cada relatório da UNICA (em função do clima mais seco na segunda metade de Outubro e início de Novembro), durante Outubro e Novembro os fundos levaram o mercado para seus níveis mais baixos desde Agosto de No início de Novembro, o preço do açúcar atingiu 18,66 USD c/lb e em meados de Dezembro 18,31 USD c/lb, após os fundos ficarem com 62 mil e 77 mil contratos vendidos respectivamente (novos recordes históricos de posição vendida). Ao tentarem cobrir suas posições nas duas ocasiões, os fundos encontraram produtores interessados em hedgear sua produção abaixo dos níveis de início de Outubro, primeiro em função da apreciação do Real (que fez com que o preço em reais ficasse mais atrativo) e segundo em função da forte produção no término de safra (que aumentou a exposição destes ao preço). Isto gerou um lento movimento de baixa nos preços ao longo destes meses. Fundamentalmente, dados positivos em relação às safras do hemisfério norte, com as produções na India, China e Tailândia evoluindo dentro do esperado e em ritmo forte, contribuíram para a tendência de baixa. Segundo dados da UNICA 4, a região canavieira do centro-sul do Brasil moeu 150 milhões de toneladas de cana no terceiro trimestre e produziu 10 milhões de toneladas de açúcar, 92% e 93% a mais, respectivamente, que no mesmo periodo do ano anterior. Ao término do período, a região havia moído 531 milhões de toneladas de cana e produzido 34,1 milhões de toneladas de açúcar. São 38 milhões de toneladas de cana (8%) e 2,8 milhões de toneladas de açúcar (9%) a mais que um ano antes. 4 União da Indústria de Cana-de-açúcar 5 / 28
6 Ao final do trimestre a expectativa era de que o balanço mundial de oferta e demanda de açúcar estaria em um ambiente de superávit já no 4T13. Desde o início da safra o preço do açúcar caiu 12%, influenciado tanto pela perspectiva de um iminente e significativo superávit de açúcar como confirmação de boas safras de açúcar no hemisfério norte e no Brasil. 45 1, USD c/lb USD/ton VHP NY (USD c/lb) Cristal Mercado Interno Esalq (USD/ton) Refinado Londres (USD/ton) Fonte: CEPEA e Reuters em dezembro/12 6 / 28
7 Mercado de Etanol Neste trimestre vimos os preços do etanol hidratado 5 aumentar 108 R$/m³ (9%), fechando o período em R$/m³, tendo atingido uma baixa de R$/m³ em final de Outubro de 2012 e alta de R$/m³ no início de Dezembro Este aumento foi fruto da recuperação da demanda por distribuidores em Outubro e Novembro, aumentando seus estoques na cadeia em antecipação do aumento da demanda ao final do ano. A demanda doméstica de etanol no trimestre finalizou em 5,1 milhões de m³, 13% acima do mesmo período no ano anterior, resultado de uma paridade média de preços etanol-gasolina na bomba de 66,96%, ou seja, 4,19% abaixo do ano anterior. Entre Outubro e Novembro, 3 estados (GO, MT e SP, que representam 40% da frota de veículos flex) ficaram persistentemente com preços de etanol na bomba abaixo da paridade etanol/gasolina de 70% (patamar teórico de equivalência energética dos dois), com um estado (PR, com 8,3% do consumo) permanecendo abaixo deste nível durante pouco mais de um mês. Com isso, 44,8% da frota ficou em média com preços de etanol atrativos em relação a gasolina, 3,7% a mais que no trimestre anterior e 35,5% a mais que no mesmo periodo no ano anterior. Com relação às exportações no 3T13, 1,1 milhões de m³ de etanol brasileiro saíram do país para outros destinos (89% a mais que no mesmo período do ano passado), uma redução de 14% em relação ao 2T13 quando 1,3 milhões de m³ foram exportados (87% a mais que um ano antes). O principal aumento ocorreu no volume exportado para os EUA quando 1 milhão de m³ foram para o continente americano no 3T13, 600 mil m³ a mais que no 3T12. Este aumento é relacionado a demanda de etanol avançado 6 americano que deve atingir 2,7 milhões de m³ este ano safra, 1,6 milhão de m³ acima do ano anterior. No período não houveram importações de etanol no Brasil, situação bem diferente de um ano antes quando 550 mil m³ entraram no país ao longo do 3T12. Do início da safra até o final do 3T13 o preço do etanol recuou 90 R$/m³ (ou 6%), influenciado por uma forte retração da demanda (com consumidores menos reativos a preço) e bons resultados da safra 12/13 na região centro-sul. Ao longo do terceiro trimestre, várias notícias circularam em torno de um possível aumento do preço da gasolina, em função do aumento das importações de gasolina pela Petrobras nos últimos meses do ano. O aumento de 6,6% nos preços foi confirmado em 30 de janeiro de 2013, enquanto o aumento da mistura do etanol anidro na gasolina (dos atuais 20% para 25%) entrará em vigor a partir de 1º de maio de 2013, aumentando a demanda pelo produto em aproximadamente 2 milhões de m³ para a safra 13/14. Esta medida teria como premissa uma expectativa de que o balanço entre oferta e demanda de etanol em 13/14 fosse de superávit em função de uma safra mais favorável. Espera-se assim que o Governo substitua as importações de gasolina pela Petrobrás com o etanol nacional, ajudando tanto o setor sucroalcooleiro quanto a companhia estatal que ainda vende sua gasolina 20% abaixo dos preços internacionais. 5 Preços com impostos 6 Advanced Biofuel - Programa do Governo Americano relacionado ao biocombustível renovável de baixo carbono, que pode contribuir de forma significativa para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. 7 / 28
8 R$/m³ dez-10 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 Hidratado Anidro Fonte: CEPEA/ESALQ, em dezembro/12 8 / 28
9 DESEMPENHO OPERACIONAL Dados de Produção Processamento e Produtividade No 3T13 o volume de cana moída chegou a 8,9 milhões de toneladas, representanto um aumento de 111% em relação ao 3T12. Parte deste crescimento deve-se a recuperação da safra, que iniciou com atraso este ano. Deste volume, 67% representa a parcela de cana própria, enquanto no 3T12 reportamos 72% sobre o montante total da moagem. A produção total em açúcar equivalente 7 ascendeu 111% em relação ao 3T12, deste total 56% destinou-se à produção de açúcar, percentual em linha com os 55% apresentados no mesmo período do ano anterior. No período acumulado, observou-se uma importante recuperação de moagem referente ao atraso da safra. Apontamos um aumento de 8% no total de cana moída, com 28,8 milhões de toneladas ante os 26,7 milhões apresentados no 9M12. Do mesmo modo, o volume de cana própria aumentou 8% em relação ao 9M12, totalizando 18,0 milhões de toneladas. A produção em açúcar equivalente demonstrou aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 59% destinado à produção de açúcar, valor 140 bps maior que o 9M12. Qualidade - No 3T13 nosso nível de mecanização do processo de colheita aumentou 380 bps em relação ao mesmo período no ano anterior. O teor de ATR apresentou aumento de 2% no 3T13, quando comparado ao 3T12, fechando o trimestre em 137,2 kg/ton. No acumulado da safra, a mecanização registrou crescimento de 240 bps. No mesmo período o teor de ATR aumentou 0,3%, apresentando um valor de 133,1 kg/ton. Produção 3T13 3T12 % 9 M1 3 9 M12 % Cana Proce ssada / M oída (mil tons) % % Própria % % Terceiros % % AT R Cana (kg/ton) 137,2 135,0 2% 133,1 132,8 0% M ecanização (%) 89% 85% 380 bps 90% 87% 240 bps Produção (mil tons - açúcar equiv) % % Açúcar (m il tons) % % Etanol (m il m ³) % % 7 Relação estequiométrica de conversão de m³ de etanol para toneladas de açúcar. Os fatores utilizados foram 1,55 para etanol hidratado/neutro e 1,61 para etanol anidro. 9 / 28
10 Volumes e Receita Líquida Os volumes de açúcar e etanol vendidos aumentaram 26% em açúcar equivalente neste 3T13. No período acumulado, os volumes registraram aumento de 12% em relação ao ano anterior. Volumes de Venda 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Açúcar (1) % % Mercado Interno % % Mercado Externo % % Etanol (2) % % Mercado Interno % % Mercado Externo % % Cogeração + Outros Produtos (3) % % Total em Açúcar Equivalente (1) % % (1) volumes em mil T. (2) volumes em mil m³. (3) volumes de energia em M Wh A receita líquida totalizou R$ 980,6 milhões de reais, 17% maior que o valor registrado no 3T12. No acumulado da safra, a receita líquida atingiu R$ 3,2 bilhões, valor 14% superior aos R$ 2,8 bilhões atingidos no mesmo período da safra passada, 9M12. Receita Líquida (R$M) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Açúcar % % Mercado Interno % % Mercado Externo % % Etanol % % Mercado Interno % % Mercado Externo % % Cogeração + Outros Produtos % % Total % % 10 / 28
11 A representatividade do açúcar na Receita Líquida totalizou 59% no 3T13, uma queda de 500 bps ante o 3T12. O etanol apontou aumento de 200 bps em relação ao 3T12, fechando o trimestre com 31% do total das vendas. 3T13 3T12 10% 7% 29% 31% 59% 64% 11 / 28
12 Vendas de Açúcar Os volumes de venda de açúcar atingiram 607 mil toneladas no 3T13, montantes 22% superiores ao 3T12. O mercado externo (ME) foi responsável por 72% das vendas, com 31% de aumento sobre o 3T12, o que refletiu nossa estratégia de priorizar a melhor margem dos nossos produtos. Os preços médios no mercado interno (MI) foram 20% menores do que no 3T12, enquanto no mercado externo os preços decresceram 7%. No período acumulado, os volumes apresentaram aumento de 6%, com um acréscimo de 15% nos volumes de exportação quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Os preços do mercado interno apontaram queda de 12%, enquanto no mercado externo aumentaram 9% em relação ao 9M12. Açúcar Volume (mil toneladas) e Preço Médio (R$/Ton) T12 3T13 9M12 9M13 Volume MI Volume ME Preços MI Preços ME Açúcar Variação da ROL 8 3T13 x 3T12 (R$MM) 118,5 533,9-72,0 580,4 ROL 3T12 Volume Preço ROL 3T13 8 Receita Operacional Líquida 12 / 28
13 Vendas de Etanol As vendas de etanol apresentaram um aumento de 33% em volume, encerrando o trimestre com 241 mil m³. Os volumes direcionados à exportação cresceram 135%. Os preços declinaram 8% no 3T13 quando comparados com o 3T12, resultado de uma demanda mais retraída que fez com que a paridade etanol/gasolina na bomba tivesse que trabalhar em um patamar inferior para incentivar o mesmo consumo. No acumulado da safra, os volumes de etanol totalizaram 879 mil m³, um acréscimo de 22% quando comparados aos 723 mil m³ reportados no 9M12. Os preços médios do mercado externo foram 14% maiores em relação ao período de 9M12, contribuindo para o aumento de 16% da receita total de etanol no período, reflexo dos prêmios pagos para o biocombustível avançado. Etanol Volume (mil m³) e Preço Médio (R$/mil m³) T12 3T13 9M12 9M13 Volume MI Volume ME Preços MI Preços ME Etanol Variação da ROL 3T13 x 3T12 (R$MM) 247,6 81,6-25,1 304,1 ROL 3T12 Volume Preço ROL 3T13 13 / 28
14 Energia Atualmente, nossas unidades industriais em operação são auto-suficientes em energia durante a safra, sendo que oito delas produzem energia excedente comercializada. O volume de energia vendido no 3T13 foi de 372 MWh, representando um acréscimo de 24% perante o 3T12. Este avanço traduz o aumento das negociações no mercado spot 9. Os preços também subiram, marcando R$ 169/MWh no 3T13, um incremento de 27% quando comparados ao mesmo período do ano anterior. No período acumulado, houve um incremento de 17% nos volumes de energia comercializados em relação ao mesmo período do ano anterior, decorrente principalmente do aumento nas operações de trade 10. Os preços médios subiram 33% em relação ao 9M12, influência do aumento dos preços praticados no mercado spot, com influência do aumento do PLD 11 e também do reajuste dos preços dos contratos de longo prazo. Energia Volume (MWh) e Preço Médio (R$/MWh) T12 3T13 9M12 9M13 Volume Preços 9 Mercado em que a entrega da mercadoria é imediata e o pagamento é feito à vista. 10 Toda energia vendida pela Biosev, mas que não é gerada pelos ativos de geração dentro do grupo, ou seja, é energia adquirida no mercado. 11 Preço de Liquidação das Diferenças 14 / 28
15 Outros Produtos e Serviços Comercializamos alguns subprodutos que compreendem levedura seca, melaço em pó, bagaço cru e hidrolisado para ração animal e outros insumos. As receitas são reportadas juntamente com os valores de Cogeração. Estoques Os estoques de açúcar ao final do 3T13 eram de 577 mil toneladas, volume 58% maior que o volume apurado no 3T12, em função das oportunidades comerciais de carregamento de estoque. O volume do etanol, por sua vez, aponta uma diminuição de 15% em relação ao volume do mesmo período do ano anterior, devido nossa estratégia de venda rápida relacionada a visão de preço de longo prazo. A tabela abaixo demonstra a posição dos estoques e seu valor contábil ao final de dezembro de 2013: Estoques (1) Volumes R$ Mil 9M13 9M12 % 9M13 9M12 % Açúcar (mil tons) % % Etanol (mil m³) % % (1) Estoques a custo (considera provisão para margem negativa e não considera valor justo do ativo biológico) 15 / 28
16 Custo dos Produtos Vendidos Houve um aumento no custo dos produtos vendidos de 1% no 3T13, totalizando R$ 819,6 milhões contra os R$ 813,4 milhões reportados no 3T12. Seguem principais fatores que influenciaram os custos ao final do 3T13: (i) O aumento do volume de processamento e venda quando comparado ao mesmo período do ano anterior. (ii) As amortizaçãos de plantio e tratos totalizaram R$ 142,9 milhões no 3T13, valores 27% maiores quando comparados ao 3T12, consequência do aumento expressivo da moagem no trimestre. (iii) Os custos com pessoal aumentaram 4% no trimestre em função do alongamento do final da safra. Entretanto, o aumento da mecanização no campo em 380 bps compensou parcialmente o acréscimo dos custos com pessoal. (iv) O aumento de 41% das depreciações e amortizações no trimestre deve-se em grande parte à grande entressafra 11/12, sendo que os gastos diferidos a serem amortizados durante a safra 12/13 foram maiores. O crescimento linear do Capex nos ultimos anos vem impactando no aumento das depreciações. (v) Os custos com matéria prima e insumos líquidos de impostos sofreram acréscimo de 6% no 3T13 comparado com o 3T12, consequência ao aumento do volume de processamento e das vendas no período. No acumulado da safra, o valor foi 13% maior quando comparado ao 9M12. No 9M13, houve redução de 6% dos custos com pessoal, impulsionado principalmente pelo aumento da mecanização. Os custos com matéria prima e insumos, líquidos de impostos totalizaram R$ 1,4 bilhão, registrando um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, decorrente do maior volume de aquisição de produtos para revenda (açúcar e etanol) e importação de energia. 16 / 28
17 CPV por Produto (R$ Mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Açúcar ( ) ( ) 19% ( ) ( ) 7% Mercado Interno ( ) ( ) 7% ( ) ( ) -7% Mercado Externo ( ) ( ) 25% ( ) ( ) 14% Etanol ( ) ( ) -1% ( ) ( ) 25% Mercado Interno ( ) ( ) -19% ( ) ( ) 5% Mercado Externo (93.685) (58.030) 61% ( ) ( ) 105% Cogeração e Outros Produtos (63.460) (26.450) 140% ( ) (68.306) 145% ( ) ( ) 16% ( ) ( ) 18% Fair Value Ativo Biológico (Realizado) (44.858) ( ) -69% (88.156) ( ) -50% Total dos Custos ( ) ( ) 1% ( ) ( ) 13% CPV por Natureza (R$ Mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Amortização do Plantio (71.176) (54.333) 31% ( ) ( ) 3% Amortização dos Tratos Culturais (71.752) (58.529) 23% ( ) ( ) -2% Pessoal ( ) ( ) 4% ( ) ( ) -6% Depreciações e Amortizações ( ) ( ) 41% ( ) ( ) 25% Matéria prima e insumos, líquidos de impostos ( ) ( ) 6% ( ) ( ) 30% Matéria prima ( ) ( ) 41% ( ) ( ) 12% Insumos industriais e serviços (35.593) (34.809) 2% ( ) ( ) -10% Mercadoria de revenda (49.451) ( ) -53% ( ) ( ) 159% ( ) ( ) 16% ( ) ( ) 18% Fair Value Ativo Biológico (Realizado) (44.858) ( ) -69% (88.156) ( ) -50% Total dos Custos ( ) ( ) 1% ( ) ( ) 13% 17 / 28
18 Lucro Bruto Nosso lucro bruto totalizou R$ 161,0 milhões no 3T13, representando um aumento de 578% quando comparado ao 3T12, consequência do aumento significativo na receita operacional líquida. A margem bruta ficou em 16,4%, com acréscimo de bps quando comparada ao mesmo período do ano anterior. No período acumulado de 9M13, o valor atingiu R$ 366,3 milhões, representando um aumento de 15% quando comparado ao período acumulado de 9M12. A margem bruta apresentou um acréscimo de 20 bps em relação o acumulado da safra 11/12. Despesas Gerais, Administrativas e de Vendas No 3T13, as despesas com vendas atingiram R$ 51,8 milhões, representando um aumento de 65% em relação ao 3T12. O acréscimo é proveniente do aumento de despesas com frete e embarques, consequência dos maiores volumes vendidos no trimestre. No acumulado da safra, o acréscimo foi de 15%. As depesas gerais e administrativas apresentaram um decréscimo de 10% neste trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando um valor de R$ 87,7 milhões ante os R$ 97,4 milhões apresentados no mesmo período do ano anterior. No 9M13, observou-se aumento de 12% em relação ao período anterior, totalizando um montante de R$ 255,8 milhões ante R$ 229,0 apresentados no período anterior. O acréscimo reflete o aumento do quadro de funcionários, o acordo coletivo, despesas com serviços profissionais de consultorias e assessorias e também o aumento da depreciação, resultado dos investimentos em sistemas de TI, compensados por uma redução na conta de outras despesas. Despesas gerais, administrativas e de vendas (R$ Mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Vendas % % Gerais e administrativas % % Despesas Totais % % 18 / 28
19 EBITDA Nosso EBITDA representa o resultado do exercício antes do resultado financeiro líquido; da depreciação, amortização e exaustão, exceto amortização dos tratos culturais; e do imposto de renda e contribuição social sobre os resultados do período. Nossos Diretores utilizam, dentre outra métricas, o EBITDA como medida do nosso desempenho operacional e da nossa geração de caixa. Ajustamos o cálculo do EBITDA ( EBITDA Ajustado ), por meio da eliminação dos efeitos de amortização dos tratos culturais; ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico realizados e não realizados; e receitas (despesas) com itens não recorrentes 12. O EBITDA Ajustado no 3T13 foi de R$ 403,7 milhões, apresentando um crescimento de 22% quando comparado ao 3T12. As margens apontaram aumento de 150 bps encerrando o trimestre com 41,2%. A boa performance no 3T13 deve-se principalmente ao aumento da receita líquida e à diminuição dos custos de produção observados no período. No 9M13, o EBITDA Ajustado atingiu R$ 1,0 bilhão, valor 2% maior ao reportado no mesmo período do ano anterior. As margens, por sua vez, decresceram 380 bps, fechando o acumulado da safra em 32,2%. O aumento do EBITDA Ajustado deve-se principalmente ao crescimento dos volumes e preços observados no período. Entretanto, a queda na margem de EBITDA Ajustado decorre de um acréscimo nos custos de produção e nas despesas administrativas e de vendas.tivemos uma despesa não recorrente de R$ 20,6 milhões referente contratação de advogados e outros serviços de terceiros relacionados ao projeto de abertura de capital da companhia e provisão Impairment dos ativos disponíveis a venda. Composição do EBITDA (R$ mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) -46% ( ) ( ) 31% Receitas financeiras (69.018) (99.556) -31% ( ) ( ) -7% Despesas financeiras % % Variação cambial % % Depreciação, amortização e exaustão % % Imposto de Renda e Contribuição Social (81.312) ( ) (55.342) 282% EBITDA (5.116) -2797% % Margem EBITDA 14,1% -0,6% 1470 bps 23,2% 27,8% -460 bps Amortização dos tratos culturais % % Ganhos (Perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico % % realizados e não realizados Itens não recorrentes EBITDA Ajustado % % Margem EBITDA Ajustado 41,2% 39,7% 150 bps 32,2% 36,0% -380 bps 12 Itens não recorrentes advêm de eventos pontuais que tendem a não se repetir em outros exercícios, e portanto não refletem os resultados normais da operação da companhia. 19 / 28
20 Hedge A partir de janeiro de 2012, passamos a adotar a prática contábil de Hedge Accounting para as operações com derivativos de commodities e câmbio ( Hedge Accounting Derivativos ). Esta nova prática afeta o resultado financeiro líquido, dado que a parte efetiva do hedge de câmbio e commodities passa a ser diferida em conta do patrimônio líquido para alocação ao resultado operacional, juntamente com a realização futura do objeto do hedge. Hedge Natural Em janeiro de 2010, passamos a adotar a prática contábil de Hedge Accounting Natural Hedge. Essa prática consiste na utilização de instrumentos financeiros não derivativos, designando parte das dívidas em Dólar para cobertura de risco cambial, tendo como objetivo a proteção das exportações futuras da Companhia, de forma a reconhecer os resultados do instrumento de proteção (Variação Cambial) simultaneamente ao reconhecimento dos efeitos do objeto protegido (Exportação), na demonstração do resultado do exercício. A tabela a seguir demonstra nossa posição total de volumes e preços de açúcar fixados ao final do 3T13: Operações de Hedge em 31/12/12 Açúcar Safra 12/13 13/14 NY11 Volume (mil tons) Preço médio (cus$/lb) 22,91 21,04 Câmbio US$ Volume (US$ milhões) Preço médio (R$/US$) 1,8828 2, / 28
21 RESULTADO FINANCEIRO No 3T13, nosso resultado financeiro líquido totalizou R$ 116,5 milhões negativos contra R$ 98,2 milhões negativos registrados no 3T12. No período acumulado, os valores totalizaram R$ 567,0 milhões negativos frente os R$ 477,0 milhões negativos no 9M12, representando um acréscimo de 19%. Receitas e Despesas Financeiras Nossas receitas (despesas) financeiras decorrem dos encargos de juros incorridos sobre nosso endividamento e rendimentos das nossas aplicações financeiras. As receitas (despesas) oriundas das operações com derivativos (hedge) de câmbio, commodities e juros (Swaps Libor), realizadas de acordo com a nossa política de gestão de riscos, também são contabilizadas como receitas (despesas) financeiras, exceto a parcela correspondente aos instrumentos derivativos designados para hedge accounting. Os principais pontos que impactaram o resultado financeiro líquido foram: (i) Despesas com operações de derivativos no montante de R$ 12,8 milhões no trimestre, contra um ganho de R$ 16,3 milhões no 3T12, sobretudo proveniente dos derivativos de moedas, devido à valorização do dólar ante os preços hedged. No período acumulado, registramos despesas de R$ 93,8 milhões contra R$ 127,9 milhões no 9M12. (ii) As despesas de juros relacionadas ao nosso endividamento diminuíram 33% em relação ao 3T12, principalmente em função da queda das taxas de juros básico no período. No acumulado da safra, os valores chegaram a R$ 363,4 milhões, um montante 10% maior que o mesmo período do ano anterior. Esta variação refletiu o aumento dos níveis de endividamento, bem como a apreciação do dólar no período. Variação Cambial O efeito líquido da variação cambial apresentou um resultado negativo de R$ 9,6 milhões no 3T13, frente a um resultado negativo de R$12,7 milhões no 3T12, verificado no mesmo período do exercício anterior. O resultado negativo foi menor no último trimestre pois o Real manteve-se praticamente estável com relação ao Dólar norte-americano, enquanto no mesmo trimestre da safra anterior houve uma forte desvalorização. Do total do endividamento verificado em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, 59% e 51%, respectivamente, correspondiam a empréstimos e financiamentos denominados em dólares norte-americanos. Destes financiamentos, 72% e 45% respectivamente são designados como instrumentos de hedge dos fluxos de exportações futuras ( Hedge Accounting Natural Hedge ). Dessa forma, parte da variação cambial é diferida em conta do patrimônio líquido para posterior alocação ao resultado operacional, juntamente com a realização futura do objeto de hedge (exportação). 21 / 28
22 Resultado Financeiro (R$ mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Operações com derivativos % % Rendimento de aplicações financeiras % % Juros Auferidos % % Outros % % Receitas Financeiras % % Operações com derivativos (40.666) (13.434) 203% ( ) ( ) -13% Juros ( ) ( ) -33% ( ) ( ) 10% Outros (29.549) (14.701) 101% (43.096) (29.511) 46% Despesas Financeiras ( ) ( ) -5% ( ) ( ) 1% Variação Cambial (9.566) (12.735) -25% ( ) (82.706) 78% Resultado Financeiro ( ) (98.236) 19% ( ) ( ) 19% Variação do Resultado Financeiro 3T13 x 3T12 (R$ Mil) Resultado Financeiro Líquido 3T12 Receitas com Derivativos Despesas com Derivativos Rendimentos Aplicações Juros Auferidos Juros Pagos Outros Variação Cambial Resultado Financeiro Líquido 3T13-98, ,9 51,2 3,2-27,2-4,4-5,4-33,7 22 / 28
23 RESULTADO DO PERÍODO Encerramos o trimestre com um prejuízo de R$ 163,7 milhões, valor 46% menor ao registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado apresentado foi decorrente da recuperação da moagem e do aumento dos volumes de vendas. No período acumulado, o prezuízo foi de R$ 434,1 milhões com margem líquida de 13,6%. CAPEX 13 Nosso Capex total foi de R$ 311,6 milhões no 3T13, montante 22% inferior ao 3T12, quando o valor reportado foi de R$ 397,0 milhões. Essa redução deve-se, basicamente, à postergação de alguns projetos de agrícola, TI e Industriais para o próximo trimestre. Os investimentos no programa SHE (Safety, Health and Environment) aumentaram 22% no período. Estes aportes estão alinhados com a estratégia da companhia em proteger seus colaboradores e o meio ambiente, atendendo às normas regulamentadoras governamentais e exigências legais. No acumulado da safra, observou-se um redução de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Capex 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % Investimento % % Indústria % % Agrícola % % TI % % Plantio % % Manutenção % % Indústria % % Agrícola % % Plantio % % Tratos % % Manutenção Entressafra % % Outros % % Capex Total (c/ Deprec) % % Depreciação (23.400) (45.188) -48% (71.351) (89.032) -20% Manutenção Entressafra (19.404) (41.516) -53% (59.761) (78.017) -23% Plantio (1.743) (1.490) 17% (5.712) (4.470) 28% Tratos (2.252) (2.182) 3% (5.878) (6.546) -10% Capex Total (s/ Deprec) % % 13 Capital Expenditure O montante de investimentos realizados em equipamentos e instalações de forma a manter a produção de um produto ou serviço ou manter em funcionamento um negócio ou um determinado sistema. 23 / 28
24 ENDIVIDAMENTO No 3T13 apresentamos um endividamento bruto de R$ 4,9 bilhões, dos quais 60% correspondem a empréstimos e financiamentos de longo prazo. No final do exercício de 2012 possuíamos um endividamento de R$ 5,5 bilhões. A diminuição da dívida caracterizou-se pela utilização de caixa na amortização de financiamentos mais onerosos. Nosso caixa total (caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras) totalizou R$ 192,9 milhões e R$ 1,2 bilhão no 3T13 e 4T12 respectivamente, resultando em uma Dívida Líquida de R$ 4,7 bilhões ao final de dezembro de 2012 e R$ 4,3 bilhões no exercício social encerrado em 31 de março de Comparando o total de endividamento no 3T13 com o término da safra passada, 59% e 60%, respectivamente, correspondiam a empréstimos e financiamentos denominados em Dólares norteamericanos, uma vez que parte de nossas receitas são denominadas nesta moeda. A dívida em dólares sofreu um acréscimo de R$ 307,9 milhões por efeito da variação cambial entre 31 de março de 2012 e 31 de dezembro de A tabela abaixo mostra a parcela de curto prazo de nossa Dívida Líquida, bem como a Dívida Líquida de curto prazo deduzida dos estoques de alta liquidez em 31 de dezembro de 2012: Endividamento - R$ Milhões 31/12/12 31/12/12 Curto Prazo Longo Prazo Total Total Moeda Nacional (731) (1.256) (1.987) (2.180) -9% Moeda Estrangeira (1.231) (1.645) (2.876) (3.291) -13% Dívida Bruta (1.962) (2.902) (4.864) (5.471) -11% Caixa e Equivalentes % Aplicações % Dívida Líquida (1.769) (2.902) (4.671) (4.264) 10% Estoques de Alta Liquidez Disponíveis para Venda (1) % Dívida Líquida deduzida de Estoques de Alta Liquidez Disponíveis para Venda (934) (2.902) (3.835) (3.844) 0% (1) Estoques a custo (considera provisão para margem negativa e não considera valor justo do ativo biológico) 31/3/12 Var. % 24 / 28
25 ANEXO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO PERÍODO Demonstrativo de Resultado (R$ Mil) 3T13 3T12 % 9M13 9M12 % RECEITA LÍQUIDA % % Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) 1% ( ) ( ) 13% LUCRO BRUTO % % RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Gerais, administrativas e de vendas ( ) ( ) 8% ( ) ( ) 13% Receitas financeiras % % Despesas financeiras ( ) ( ) -5% ( ) ( ) 1% Variação Cambial (9.566) (12.735) -25% ( ) (82.706) 78% Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo ( ) ( ) 0% % biológico - não realizados Resultado de equivalência patrimonial (441) - - (2.484) - - Outras receitas operacionais % % Outras despesas operacionais (77.773) (4.456) 1645% ( ) (75.070) 119% Despesas operacionais, líquidas ( ) ( ) 27% ( ) ( ) 44% RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO (PREJUÍZO) ( ) ( ) -17% ( ) ( ) 67% Imposto de Renda e Contribuição Social (4.860) % RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) -46% ( ) ( ) 31% 25 / 28
26 BALANÇO ATIVO (valores expressos em R$ mil) ATIVO 31/12/12 31/3/12 % CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa % Aplicações financeiras % Instrumentos financeiros derivativos % Contas a receber ,3% Estoques % Impostos a recuperar % Outros créditos % % Ativos mantidos para venda % Total do ativo circulante % NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Adiantamentos a fornecedores % Depósitos judiciais % Impostos a recuperar % Imposto de renda e contribuição social diferidos % Outros créditos % Ativo biológico % Investimentos % Ativo imobilizado % Intangível % Total do ativo não circulante % TOTAL DO ATIVO % 26 / 28
27 BALANÇO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO 31/12/12 31/3/12 % CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos % Adiantamentos de clientes no País % Adiantamentos de clientes no exterior % Fornecedores % Provisões e encargos sobre a folha de pagamento % Impostos e contribuições a recolher % Instrumentos financeiros derivativos % Outras obrigações % Total do passivo circulante % NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos % Imposto de renda e contribuição social diferidos % Instrumentos financeiros derivativos % Provisão para disputas trabalhistas, cíveis e tributárias % Impostos e contribuições a recolher % Outras obrigações % Total do passivo não circulante % PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social % Reserva de capital % Prejuízos acumulados ( ) (68.692) 633% Outros resultados abrangentes ( ) (73.977) 37% Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores % Participação dos acionistas não controladores % Total do patrimônio líquido % TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO % 27 / 28
28 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9M13 9M12 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do período ( ) ( ) Itens que não afetam o caixa Depreciação, amortização e colheita da cana-de-açúcar Amortização dos tratos culturais Juros e variações cambiais e monetárias, líquidos Resultados não realizados de derivativos (41.425) ( ) Outros itens que não afetam o caixa ( ) (85.852) Aumento de ativos: ( ) ( ) Aumento de passivos: Caixa gerado pelas atividades operacionais Juros de empréstimos e financiamentos pagos ( ) ( ) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições ao ativo imobilizado ( ) ( ) Adições ao ativo biológico ( ) ( ) Adições ao intangível 342 ( ) Redução (aumento) de aplicações financeiras (16.700) Outros (25.530) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ( ) ( ) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recompra das ações de acionistas não controladores (12.701) ( ) Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros ( ) ( ) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento ( ) REDUÇÂO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ( ) (31.373) Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período / 28
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