O Efeito da Interferência Contextual no Treinamento de. Habilidades Motoras Esportivas

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1 1 O Efeito da Interferência Contextual no Treinamento de Habilidades Motoras Esportivas João Vitor Alves Pereira Fialho 1 Herbert Ugrinowitsch 2 1. Introdução Tendo o treinamento como um instrumento de preparação para a competição, se torna evidente a importância da preparação global do indivíduo com o objetivo de atingir o rendimento máximo (BARBANTI, 1979; ZAKHAROV, 1992; MATVEIEV, 1981; WEINECK, 1999; GROSSER et al, 1988). Porém, é importante ressaltar a necessidade de interação das variáveis que envolvem essa preparação, alcançando níveis ótimos de rendimento (TANI, 2002). Segundo Tani (2002), o sucesso no esporte de rendimento tem sido crescentemente condicionado à aplicação de conhecimentos científicos para a formação e treinamento de atletas. Weineck (1999) atenta que a correta utilização dos métodos de treinamento depende não somente do conhecimento formal destes métodos e de suas técnicas, mas também do conhecimento de seu valor diferenciado, a partir de uma análise multidisciplinar dos mesmos. Somente o conhecimento das diferentes partes estruturais do treinamento esportivo permite o reconhecimento da importância de cada 1 Licenciado em Educação Física e Graduando em Bacharelado da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UFMG). Membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora GEDAM (UFMG). 2 Professor Adjunto do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UFMG). Membro do Grupo de Estudos em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora GEDAM (UFMG).

2 2 componente nas distintas disciplinas esportivas e posteriormente o treinamento operativo das mesmas (GROSSER & NEUMAIER, 1986). Algumas disciplinas já têm o seu papel bem reconhecido na área, como a Fisiologia do Exercício, Psicologia do Esporte e Biomecânica. Outras ligadas à área de Comportamento Motor ainda não são tão reconhecidas, o que não diminui a sua importância no processo de treinamento esportivo. 2. Aprendizagem Motora Sob a visão multidisciplinar do treinamento esportivo de Weineck (1999), o estudo do Comportamento Motor tem um importante papel teórico e prático no fornecimento de subsídios que ajudariam no aumento e melhoria da performance motora de atletas. Atualmente, o Comportamento Motor pode ser dividido em três subáreas distintas que se encontram fortemente interligadas: Controle Motor, Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora. Particularmente, a Aprendizagem Motora é a que pode fornecer mais subsídios ao treinamento técnico e pode ser definida como a área que estuda os problemas relacionados à aquisição de habilidades motoras e os fatores que a influenciam, ou melhor, aborda os estudos dos mecanismos e processos subjacentes às mudanças de comportamento motor (PÚBLIO, TANI & MANOEL, 1995). Tani (2002) destaca a importância do conhecimento de Aprendizagem Motora na formação e treinamento de atletas justificando que, hoje em dia, particularmente nas modalidades coletivas (futebol, basquetebol, voleibol, etc...) e duais com bola (tênis de campo, tênis de mesa, badminton, etc...), o diferencial para o sucesso está na habilidade motora dos indivíduos.

3 3 Para a produção de movimento dois elementos são essenciais: energia (sistema muscular) e informação (sistema nervoso). A ótima interação entre esses dois elementos é fundamental para uma produção efetiva do movimento. Porém, no treinamento de atletas, é dada muita ênfase ao aspecto energia sem dar uma orientação específica ao aspecto destacado, que é a habilidade motora (TANI, 2002). Ao pensar em habilidade motora, faz-se necessário enfatizar o processo de aprendizagem motora, que é definido como mudanças em processos internos que determinam a capacidade de um indivíduo para produzir uma tarefa motora, no qual o nível dessa aprendizagem aumenta com a prática e é freqüentemente inferido pela observação de níveis relativamente estáveis da performance motora da pessoa (SCHMIDT & WRISBERG, 2001). Mesmo a aprendizagem sendo um processo que, no eixo temporal da vida, ocorre em uma escala de curto prazo em função da prática (PÚBLIO, TANI & MANOEL, 1995), ela pode ser dividida em fases. Fitts & Posner (1967), propuseram um modelo clássico de estágios da aprendizagem dividido em: cognitivo, associativo e autônomo. Na primeira fase, ou estágio cognitivo, o principiante se concentra nos problemas de natureza cognitiva. Além disso, o aprendiz precisa se envolver na atividade cognitiva à medida que ouve as instruções e recebe o feedback do instrutor. Esta fase é marcada por um grande número de erros, erros grosseiros, com o desempenho sendo altamente variável, inconsistente, no qual o praticante não sabe o que fazer para melhorar seu desempenho, mesmo tendo consciência de que está fazendo algo de errado. Na segunda fase, ou fase associativa, a atividade cognitiva já é alterada, pois o iniciante já aprendeu a associar certas pistas ambientais com o movimento necessário para a meta da habilidade. A pessoa comete um menor número de erros que tendem a

4 4 ocorrer nos detalhes da habilidade e adquire a capacidade detectar e identificar alguns desses seus próprios erros. Já na terceira e última fase, a fase autônoma, o aprendiz realiza a habilidade praticamente de forma autômatica, não necessitando dirigir tanta atenção para o que está fazendo e até mesmo realizar outra atividade simultaneamente. Além disso, o seu desempenho torna-se bastante consistente diminuindo a variabilidade encontrada nos estágios anteriores. O sujeito já é capaz de detectar e corrigir a maioria dos seus erros. Muitos aspectos da situação de prática podem ser variados e sistematizados para tornar o processo de aprendizagem mais eficiente e boa parte deles estão sob controle direto do professor. Na Aprendizagem Motora esses aspectos são conhecidos como fatores que afetam a aquisição de habilidades motoras, dentre os quais encontram-se a demonstração e a instrução, o feedback, a estruturação de prática, entre outros. No tocante à estruturação de prática, um tema que tem apresentado resultados importantes para o treinamento de habilidades motoras esportivas é a Interferência Contextual. 3. Interferência Contextual Estudos indicam que a organização da prática é um dos principais fatores que pode favorecer a aprendizagem de habilidades motoras. Um tipo de prática que tem demonstrado ser eficaz é a prática randômica, ou aleatória, quando os indivíduos executam várias tarefas diferentes em uma ordem aleatória. Já na prática em blocos, os indivíduos executam repetidamente uma única tarefa antes de passarem para outra. Este fato é explicado pelo Efeito da Interferência Contextual (EIC). Os estudos sobre o fenômeno da interferência contextual originaram-se nas pesquisas dos processos de aprendizagem verbal com Willian Battig, no ano de 1966,

5 5 que constatou o efeito benéfico na retenção e transferência da aprendizagem de palavras, com base em uma desordem sistemática na fase de aquisição da aprendizagem. Para Battig (1966), a expressão deve ser entendida como um aspecto particular da organização da aprendizagem, ocorrendo pela manipulação da seqüência de tentativas durante o processo de aquisição da aprendizagem. Os pressupostos do fenômeno da interferência contextual deram uma nova perspectiva a testagem da Teoria de Esquema (SCHMIDT, 1975), a qual ocorreria através da hipótese de variabilidade de prática (MOXLEY, 1979). Contudo, os estudos que testaram a Teoria de Esquema não apresentavam uma preocupação em como era organizada a prática variada (UGRINOWITSCH & MANOEL, 1996). Das diversas maneiras de se organizar a prática variada, duas têm se destacado nos últimos estudos sobre aprendizagem motora: a prática randômica ou prática aleatória (alta interferência contextual) e a prática em blocos (baixa interferência contextual). No geral, a literatura tem mostrado que a aprendizagem realizada com prática randômica promove melhor retenção e transferência do conteúdo aprendido do que a aprendizagem realizada com prática em blocos. As pesquisas sobre o EIC, em um contexto de aprendizagem motora, foram propulsionadas pelo experimento pioneiro de Shea & Morgan (1979). Participaram desse estudo 72 estudantes de ambos os sexos, realizando uma tarefa de posicionamento em um aparelho construído especificamente para o estudo. A tarefa utilizada foi a de derrubar pequenas barreiras em uma seqüência pré-estabelecida, procurando diminuir o tempo total de movimento. Os resultados confirmaram os pressupostos da interferência contextual na aprendizagem motora, uma vez que o grupo de prática randômica exibiu melhor resultado nos testes. O estudo de Shea & Morgan

6 6 (1979) estimulou a realização de vários outros, particularmente em situação de laboratório. Esses experimentos quase sempre apresentam um paradoxo com relação ao desempenho dos grupos testados (Figura 1). Na fase de aquisição, o grupo de prática em blocos executa as tarefas motoras com menos erros em comparação com o grupo de prática aleatória. Entretanto, nos testes, há uma inversão no comportamento dos grupos, ocorrendo um cruzamento das curvas de desempenho. FIGURA 1 - Ilustração do paradoxo causado pelo efeito da interferência contextual, adaptado de MEIRA JUNIOR (1999). Na tentativa de explicar o fenômeno da interferência contextual na aprendizagem motora, duas hipóteses explanativas foram elaboradas: a dos níveis de processamento (SHEA & MORGAN, 1979; SHEA & ZIMNY, 1983) e a do esquecimento (LEE & MAGILL, 1983; 1985).

7 7 Shea & Morgan (1979), argumentam que a razão da superioridade da prática aleatória, em comparação com a prática em blocos, seria a elaboração da representação na memória para cada habilidade motora (o indivíduo elabora muitas e diferentes estratégias de informação e processamento). Ademais, com a prática aleatória, a qual proporciona que mais de uma habilidade motora esteja ativa na memória, o executante pode comparar e contrastar cada variação, distinguindo uma da outra. Lee & Magill (1983; 1985), na sua hipótese de reconstrução e esquecimento, sugerem que condições de prática com alta interferência contextual (randômica) aumentariam, sim, o esforço do processamento usado, quando várias habilidades são praticadas juntas. Isso ocorre porque a informação sobre uma determinada habilidade seria esquecida, ou seja, enviada à memória de longo prazo, completa ou parcialmente, devido à intervenção de outra habilidade. Conseqüentemente, o plano de ação responsável por aquela habilidade seria recuperado ou reconstruído por ocasião da primeira tarefa. Este esforço resulta em uma melhor representação da habilidade na memória e, conseqüentemente, melhor retenção e transferência. De acordo com Ugrinowitsch & Manoel (1999), a análise da hipótese de processamento de Shea & Morgan (1979) permite deduzir que os efeitos da prática com alta interferência contextual aparecem quando parâmetros do programa motor são manipulados. Essa dedução está associada à idéia de que a prática randômica proporciona maior distinção das variações da tarefa. Por outro lado, na hipótese de Lee & Magill (1983), pode-se observar que os efeitos da prática com alta interferência contextual só seriam positivos quando são empregadas habilidades com diferentes programas motores generalizados. Tal conclusão foi baseada nas evidências a favor da necessidade de reconstruir o programa motor a cada tentativa.

8 8 Após uma revisão sobre os estudos de interferência contextual, Magill & Hall (1990) verificaram que o efeito da interferência contextual ocorreria quando as variações da tarefa eram controladas por programas motores diferentes e, a partir daí, os pesquisadores preocuparam-se em controlar quais aspectos da tarefa seriam manipulados nos experimentos, ou seja, variação de parâmetro ou variação de programas motores. 4. Pesquisas em Aprendizagem Motora Aqui vale ressaltar que a maioria dos estudos realizados na área de Aprendizagem Motora foi conduzida em situação de laboratório. Esse tipo de pesquisa é importante, pois facilita o controle das variáveis e os seus resultados tem grande fidedignidade (SILVA, 1976). Esse tipo de estudo começou a predominar na área a partir do trabalho de Henry (1964), questionando a permanência da Educação Física dentro da Universidade. Em outras palavras, Henry questionou a legitimidade acadêmica da Educação Física. A partir desse momento, a Educação Física começou uma busca pela sua legitimidade acadêmica, profissional e social, ou seja, legitimidade acadêmico-científica e, para tanto, tem procurado estruturar-se como uma área de conhecimento (TANI, 2001). A fase inicial desse processo de consolidação como área de conhecimento foi marcada fortemente pela preocupação com a produção de conhecimentos que elevassem o status acadêmico da área. Como campo de investigação inserida no contexto da Educação Física, o mesmo ocorreu com a Aprendizagem Motora. As pesquisas, que até então tinham uma preocupação em como ensinar habilidades motoras específicas, ficaram conhecidas por terem uma abordagem

9 9 orientada à tarefa (AOT), tendo como característica a busca de soluções para os problemas do dia-a-dia dos profissionais de educação física (PEW, 1970). A partir da década de 70, com o surgimento da abordagem orientada ao processo (AOP) na área da Aprendizagem Motora, as pesquisas realizadas eram de característica predominantemente básica. As pesquisas básicas buscam estudar os mecanismos internos de programação e controle motor envolvidos na tarefa motora, com o objetivo de produzir conhecimento teórico. Esse tipo de pesquisa sofre forte influência dos paradigmas das ciências naturais, os paradigmas mecanicistas e reducionistas, cuja metodologia implica na simplificação do objeto de estudo e no controle rigoroso de variáveis, visando assegurar a fidedignidade dos resultados (TANI, 2001). Apesar da distância entre os resultados obtidos e as situações de prática, esse tipo de pesquisa favoreceu o aumento do corpo de conhecimento sobre os mecanismos subjacentes ao processo de aprendizagem, e também ajuda a responder a pergunta de Henry (1964), pois auxilia a Educação Física a ter um corpo de conhecimentos científicos específico, e assim, justificar sua permanência na Universidade. Um problema decorrente dessa fase é que as pesquisas realizadas na área de aprendizagem motora da década de 1970 a 1990, apesar de produzirem um corpo de conhecimentos considerável, não foram capazes de provocar mudanças significativas na prática da educação física (CHRISTINA, 1989; TANI, 1992). Grande parte desse problema é atribuída à lacuna deixada pelas pesquisas aplicadas, que têm como característica a busca de soluções para os problemas práticos, e as pesquisas básicas. No intuito de solucionar esse problema, alguns autores propuseram um tipo de pesquisa para preencher essa lacuna entre a pesquisa básica e a pesquisa aplicada, denominada de Aplicada I por Christina (1989) e de Ensino-Aprendizagem de Habilidades Motoras por Tani (1992). Ambas destacam a importância de testar a

10 10 aplicabilidade dos princípios básicos de Aprendizagem Motora em situações reais de ensino-aprendizagem com maior validade ecológica, nas quais há um maior número de variáveis em ação e, além disso, dão um importante feedback para o desenvolvimento da própria teoria. Dessa forma, espera-se diminuir a distância entre os conhecimentos teóricos e as necessidades dos profissionais (UGRINOWITSCH, 1999). 5 Estudos sobre o EIC em Habilidades Motoras Esportivas Na segunda metade da década de 1980, as pesquisa sobre o EIC começaram a ser conduzidas com tarefas esportivas, que apresentavam maior validade ecológica, e teve um aumento significativo na década de A seguir será apresentado um resumo desses estudos sobre o EIC em habilidades motoras esportivas, agrupados conforme dois pontos importantes: nível de experiência dos sujeitos participantes (experientes ou iniciantes) e qual aspecto da habilidade foi manipulado na pesquisa (programa motor ou parâmetros). 5.1 Parâmetros x Iniciantes Alguns estudos foram realizados na tentativa de investigar o EIC em sujeitos iniciantes com variação de parâmetros de uma habilidade motora esportiva. A seguir será apresentado um quadro (Quadro 1) com a síntese desses estudos, abordando os aspectos mais importantes dos trabalhos. QUADRO 1 - Síntese dos estudos que investigaram o EIC em habilidades motoras esportivas com variação de parâmetros em iniciantes.

11 11 Autor (es) Ano Tarefa (aspecto manipulado) Sujeitos Tentativas (aquisição / testes) Conclusão GOODE & MAGILLL 1986 saque do badminton (parâmetros) 324 / 12 c BOYCE & DEL REY 1990 tiro ao alvo (parâmetros) 40 / 10 cp WRISBERG 1991 WRISBERG & LIU SMITH & DAVIES saque do badminton (parâmetros) saque do badminton (parâmetros) remada da canoagem (parâmetros) 216 / 12 cp 90 / 24 c 2 horas de prática / 3 c GOODWIN & MEEUWSEN 1996 tacada do golfe (parâmetros) 198 / 30 cp CORRÊA & PELLEGRINI 1996 arremesso e chute (ambos) adolescentes 192 / 24 n UGRINOWITSCH 1997 saque do voleibol (ambos) adolescentes 360 / 10 n BRADY 1997 tacada do golfe (ambos) Até critério / até critério n FARROW & MASCHETTE 1997 forehand do tênis (parâmetros) crianças 720 / - cp GUADAGNOLI et al 1999 tacada do golfe (parâmetros) 144 / 12 n MEIRA JUNIOR 1999 MEIRA JUNIOR & TANI 2001 saque do voleibol (ambos) arremesso de dardos de salão (ambos) adolescentes Legenda da coluna Conclusão: c=confirma; cp=confirma parcialmente; n=nega. 288 / 96 n 80 / 40 n De modo geral, os resultados dos estudos com variação de parâmetros de um mesmo programa motor estão bastante divididos com relação à confirmação do EIC. 5.2 Parâmetros x Experientes

12 12 Apenas dois estudos foram realizados na tentativa de investigar o EIC em sujeitos experientes com variação de parâmetros de uma habilidade motora esportiva. A seguir será apresentado um quadro (Quadro 2) com a síntese desses estudos, abordando os aspectos mais importantes dos trabalhos. QUADRO 2 - Síntese dos estudos que investigaram o EIC em habilidades motoras esportivas com variação de parâmetros em experientes. Autor (es) Ano HALL et al 1994 GUDAGNOLI aet al 1999 Tarefa (aspecto manipulado) rebatida do beisebol (parâmetros) tacada do golfe (parâmetros) Sujeitos atletas adultos Conclusão Legenda da coluna Conclusão: c=confirma; cp=confirma parcialmente; n=nega. Tentativas (aquisição / testes) 180 / 45 c 144 / 12 c Os dois experimentos confirmaram o EIC apontando uma grande eficiência da prática aleatória para sujeitos experientes, quando estes variam os parâmetros de um mesmo programa motor utilizado, apesar do pequeno número de estudos. Porém um número maior de estudos é necessário para que conclusões mais concretas sejam colocadas acerca do EIC quando há manipulação de parâmetros com sujeitos experientes. 5.3 Programa Motor x Iniciantes Outros estudos foram realizados na tentativa de investigar o EIC em sujeitos iniciantes com variação de programas motores de uma habilidade motora esportiva. A

13 13 seguir será apresentado um quadro (Quadro 3) com a síntese desses estudos, abordando os aspectos mais importantes dos trabalhos. QUADRO 3 - Síntese dos estudos que investigaram o EIC em habilidades motoras esportivas com variação de programas em iniciantes. Autor (es) Ano Tarefa (aspecto manipulado) Sujeitos Tentativas (aquisição / testes) Conclusão FRENCH et al BORTOLI et al fundamentos do voleibol (programa) fundamentos do voleibol (programa) adolescentes adolescentes 270 / 15 n 216 / 18 cp HEBERT et al 1996 rebatida do tênis (programa) 270 / 20 n CORRÊA & PELLEGRINI 1996 arremesso e chute (ambos) adolescentes 192 / 24 n UGRINOWITSCH 1997 saque do voleibol (ambos) adolescentes 360 / 10 n BRADY 1997 SANTOS 1997 POLLATOU et al 1997 WEGMAN 1999 ARONES-BATES et al 1999 MEIRA JUNIOR 1999 NAIR et al 2000 MEIRA JUNIOR & TANI 2001 tacada do golfe (ambos) fundamentos do futebol (programa) arremesso e chute (programa) habilidades motoras fundamentais (programa) passos de ginástica aeróbica (programa) saque do voleibol (ambos) habilidades do hockey (programa) arremesso de dardos de salão (ambos) Até critério / até critério até critério / - n cp 160 / 10 cp crianças 39 / 5 cp crianças 36 / 6 c 288 / 96 n crianças - / - c adolescentes adolescentes Legenda da coluna Conclusão: c=confirma; cp=confirma parcialmente; n=nega. 80 / 40 n

14 14 A variação de programa motor com iniciantes apresenta um número muito alto de não confirmação e/ou confirmação parcial do EIC, o que mostra uma necessidade de precaução quando se utiliza diferentes programas motores com iniciantes. 5.4 Programa Motor x Experientes A seguir será apresentado um quadro (Quadro 4) de síntese dos dois estudos realizados em sujeitos experientes com variação de programas de uma habilidade motora esportiva. QUADRO 4 - Síntese dos estudos que investigaram o EIC em habilidades motoras esportivas com variação de programas em experientes. Autor (es) Ano Tarefa (aspecto manipulado) Sujeitos Tentativas (aquisição / testes) Conclusão HEBERT et al 1996 rebatida do tênis (programa) 270 / 20 n FIALHO et al no prelo saque do voleibol (programa) atletas de voleibol Legenda da coluna Conclusão: c=confirma; cp=confirma parcialmente; n=nega. 184 / 15 cp Vale ressaltar aqui um ponto importante com relação aos estudos com sujeitos experientes: como diferenciar claramente o nível de experiência dos sujeitos? No estudo de Hebert et al (1996), os sujeitos foram separados por nível de experiência através de um questionário e escore de pré-teste o que deixa dúvidas sobre o real nível de experiência. Esse estudo não confirmou a hipótese de Magill & Hall (1990). O mesmo não ocorreu com o estudo de Fialho et al (2004), pois os sujeitos eram atletas federados

15 15 de voleibol com vários anos de treinamento e competição. Esses resultados evidenciam a necessidade de mais pesquisas utilizando diferentes programas motores e que tenham um critério claro para definir os sujeitos experientes. 6. Considerações Finais No Treinamento Esportivo os fundamentos técnicos representam os movimentos e gestos básicos das modalidades esportivas. A sua correta execução é condição primordial para que o aluno/jogador possa praticar o esporte de forma natural e desenvolta, alcançando um nível ótimo de rendimento. Principalmente em habilidades abertas no qual o timing seja um componente determinante (TANI, 2001). A Aprendizagem Motora, como área de conhecimento da Educação Física, é capaz de fornecer subsídios para a melhoria e aperfeiçoamento da performance motora desses sujeitos, principalmente no que se refere à estruturação das práticas. Apesar dos estudos sobre o EIC no treinamento de habilidades motoras esportivas ainda não permitir uma posição mais definitiva sobre seu papel, já apresentam algumas direções. Em relação à não padronização dos resultados, isto pode ter ocorrido devido às dificuldades metodológicas dos estudos que são realizados em situações reais de ensino-aprendizagem, nas quais a manifestação de uma provável inconsistência teórica é mais marcante. Em relação às direções é possível observar que, nos estudos com sujeitos experientes, a prática aleatória tem favorecido a aprendizagem de habilidades motoras esportivas. Porém, os resultados com iniciantes não tem apresentando o mesmo perfil, sugerindo a necessidade do fortalecimento da habilidade a ser adquirida, antes de se praticá-la de forma aleatória. Dessa forma, a prática em blocos

16 16 tem tido um papel importante na aprendizagem, proporcionando esse melhor fortalecimento. Tendo em vista os resultados das pesquisas sobre o Efeito da Interferência Contextual, que tem como pano de fundo a teoria de esquema motor, e a afirmação de Summers (1989), citado por Manoel (1995), onde a teoria de esquema deveria ser considerada em relação às fases de aprendizagem, podemos destacar algumas das várias possibilidades de planejamento de uma sessão de prática: Fase Cognitiva prática por blocos com variação de parâmetros. Fase Associativa prática aleatória com variação de parâmetros. Fase Autônoma prática aleatória com variação de parâmetros ou programa motor. Como foi mencionado anteriormente, existem várias possibilidades de planejamento de uma sessão de prática. Porém, é preciso que haja uma preocupação com os fatores que atuam diretamente sobre essa organização levando em consideração os principais pontos: o que variar, como variar e com quem variar. Com isso, apesar dos estudos sobre interferência contextual não poderem demonstrar uma consistência suficiente para afirmar como deve ser o treinamento de habilidades motoras esportivas, já existem resultados que dão subsídios e direções de como o profissional nessa área pode obter melhores resultados. 7. Referências

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