O MUNDO IBÉRICO MEDIEVAL NO UNIVERSO SERTANEJO: O ROMANCE d A PEDRA DO REINO E O PRÍNCIPE DO SANGUE DO VAI-E-VOLTA, DE ARIANO SUASSUNA.

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1 O MUNDO IBÉRICO MEDIEVAL NO UNIVERSO SERTANEJO: O ROMANCE d A PEDRA DO REINO E O PRÍNCIPE DO SANGUE DO VAI-E-VOLTA, DE ARIANO SUASSUNA. 1 Susana Cardoso Braga 1 su_cbraga@yahoo.com.br Resumo: Este artigo se propõe por meio da analise do livro, Romance d A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, adentrar na interpretação que o autor realiza das tradições populares vivenciadas no Nordeste brasileiro. Busca-se mostrar o universo sertanejo povoado de figuras e representações que nos remetem a um espaço ligado à Europa dos tempos medievais, através de lembranças, experiências e conhecimentos adquiridos ao longo de toda uma vida. Discute-se como a literatura de ficção e outras manifestações artísticas, podem ser tomadas como fontes, com base nas quais o historiador torna-se capaz de compreender determinada realidade e narrar as experiências vividas. Palavras-Chave: Idade Média, Sertão, Ariano Suassuna, História, Literatura. Em pouco mais de 600 páginas, o livro em questão retrata as aventuras (ou desventuras) do personagem Pedro Diniz Quaderna, em que críticos reconhecem influências e semelhanças, em sua construção, com acontecimentos presentes na vida do autor. Ariano utiliza-se da força da literatura e da liberdade que esta lhe possibilita, usando a imaginação para relacionar ficção e realidade. A História Cultural nos anos de 1980 amplia as possibilidades de pesquisa ao historiador. A partir dos problemas enfrentados nas décadas de 1960/1970, a história retoma o que já havia sido definido pelos Annales na década de 1930, quando surgem questionamentos a respeito das certezas metodológicas e dos objetos sobre os quais o historiador se debruça. Com o intuito de conciliar novos domínios de investigação, a História toma para si outros campos de estudos, como a psicanálise, a geografia e a literatura. 2 Diante das circunstâncias que se apresentam, o historiador passa a ver na literatura uma alternativa fecunda de pesquisa. Para a História, existe um novo caminho a trilhar, o de

2 2 adentrar no mundo das representações presentes no universo da ficção e extrair dele o real. A história passa a se utilizar então de recursos presentes na literatura, dentre eles a narrativa e a subjetiva do indivíduo, que nesse momento ganham destaque e se tornam mesmo indispensáveis ao processo de escrita da história. Dessa maneira, os historiadores procuram ampliar as possibilidades de enxergar o passado sob novas óticas, como diz Pesavento, (...) História e literatura correspondem a narrativas explicativas do real (...) que tem o real como referência para confirma-lo ou nega-lo (...) A literatura é, no caso, um discurso privilegiado de acesso ao imaginário das diferentes épocas (...) onde seus personagens existiram enquanto possibilidades, como perfis que retraçam sensibilidades. Foram reais na verdade do simbólico 3 A literatura passa a ser um novo caminho, onde o historiador tem possibilidades maiores em preencher as lacunas criadas pelo tempo, tornando-se capaz de compreender o passado pelo mundo das sensibilidades de outro tempo: Imagens (...) discursos poéticos, e lendas, são representações do mundo que se oferecem ao historiador como portas de entrada ao mundo das possibilidades (...) tais representações, contudo, não deixam de ter jamais o real como referência (...) a arte é um registro sensível do tempo que diz como os homens representam a si próprio a o mundo. 4 O processo de escrita ficcional é o caminho pelo qual aqueles que a escrevem possuem o cenário propício para buscarem dentro de si mesmos sua interpretação do mundo, externando por meio de alegorias a realidade que os rodeiam, onde, por diversas vezes, aquilo que se torna improvável de ser visto em um mundo real, ganha forma no universo da ficção. Um espelho que com a imagem disforme se apropria e reflete o real, (...) Os romances mentem (...), mentindo expressam uma curiosa verdade, que somente pode se expressar escondida, disfarçada do que não é. 5 Conforme nos explica Antônio Cândido, por meio da análise do papel que ocupa as personagens enquanto resultado, fruto da imaginação de autores, atrelada à realidade presente na obra de ficção, a memória será o berço, o princípio onde o romance surge, todavia ele cresce, em uma fusão entre essa memória (lembrada e recriada) e a fantasia. A vivência do

3 escritor será sua base, em diferentes níveis entre o real e o ficcional. É fato que o romance parte do real, todavia um real idealizado e (re) construído pela mente sagaz do bom escritor. Para Cândido, segundo Mauriac, (...) o grande arsenal do romancista é a memória, de onde extrai elementos da invenção, e isto confere acentuada ambiguidade às personagens, pois elas não correspondem às personagens dela, mas nascem delas. 6 O autor ressalta: (...) um trabalho criador, em que a memória, a observação e a imaginação se combinam em graus variáveis, sob a égide das concepções intelectuais e morais. O próprio autor seria incapaz de determinar a proporção exata de cada elemento, pois esse trabalho se passa em boa parte nas esferas do inconsciente e aflora à consciência sob formas que podem iludir. 7 3 Partindo, portanto, de tal concepção da literatura enquanto fonte, e sua importância para o historiador, o romance A Pedra do Reino, torna-se campo fértil para a compreensão das representações que o autor constrói do cenário popular do Nordeste brasileiro que guarda em si vestígios do passado, conservados em uma memória distante, de um cenário europeu medieval. Ligia Vassalo, em seu pioneiro estudo a respeito da dramaturgia de Ariano Suassuna, apresenta uma análise que possibilita articular o trabalho do autor às culturas populares que ele utiliza, reconhecendo suas origens medievais. Mostra também o processo histórico em que se forma o Nordeste brasileiro, em cujo cenário torna-se possível uma realidade onde determinadas singularidades, embora sob o novo cenário, permaneçam. 8 Ariano, desde a infância, em sua formação intelectual, bebe na cultura popular grande (e principal) parte do que será a marca registrada de sua obra, que dentre outras coisas servirá de alicerce no que futuramente resultará no Movimento Armorial (1970). 9 Ariano vai armazenando pouco a pouco elementos oriundos da cultura popular e moldando com os anos o que futuramente tornar-se-á essencial como conjunto de representações de sua visão do popular. Sua vida será fortemente assinalada pela perda prematura do pai, que marcará o traço de suas obras, e dentre elas (e principalmente) A Pedra do Reino, onde a figura do pai transfigura-se na figura de um Rei (Dom Sebastião Garcia Barreto), um rei que embora não possua uma coroa legitimada, é legitimo pelo desejo e pela visão da personagem Quaderna, tal qual Ariano faz de seu pai. Vemos o exemplo em um de seus principais sonetos, (...) E a

4 4 Acauhan é o aqui, sendo um de seus sonetos mais conhecidos e emocionados, dedicados à memória do pai, (...): Aqui morava um Rei, quando eu menino O enriquecimento cultural que Ariano obteve no contato com as manifestações populares do Sertão de Taperoá, local em que foi capaz de vivenciar dentre as muitas artes do povo a literatura de cordel, cantorias de viola, cantigas velhas, teatro de mamulengos, circos e perceber, em todas elas, revelar-se resquícios de antigas tradições ibéricas. 11 Ariano levará essa bagagem por toda a vida. Ela ganhou fôlego a partir de sua entrada na Faculdade de Direito do Recife, onde encontrou campo fértil, com os demais jovens que com ele aliam interesses nas mais diversas formas de manifestações artísticas. É nesse momento que o teatro de Ariano Suassuna ganha forma, e ele escreve sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol (1946). Em seu desejo de unir o que considerava a verdadeira cultura nacional (a cultura do sertão brasileiro) ao universo letrado, encontra em Lorca, como sugere Newton Júnior, o exemplo da possibilidade da ligação entre o erudito e o popular, sendo o escritor espanhol, igualmente decisivo para o afastamento de Ariano das influências sofridas em sua produção poética, até então, pelo Romantismo Inglês. É também nesse momento de encontros possibilitados pela universidade e o trabalho desenvolvido pelos jovens do Recife, que o próprio Ariano declara (...) que surgiu dentre outras coisas, a primeira poesia brasileira ligada a nossos mitos, a nossos animais fabulosos, a nossos heróis, aos cangaceiros (...) era uma Poesia quente e viva que, ainda palpitava no sangue generoso e popular de onde saíra. 12 A cultura popular abrange todos os setores da vida de um povo, mas geralmente indica uma certa oposição à cultura oficial, erudita. E ela se manifesta, com maior vigor em sociedades nas quais a divisão de classes é acentuada. 13 Ariano se torna a ligação desses universos, pois em sua vida, circula entre a parte letrada e a erudita de seu povo, absorvendo durante a vida as transformações e movimento do povo e da sociedade, tornando sua obra a bandeira maior do que se tornaria o Movimento Armorial (...) preocupação de fazer uma arte partindo das raízes populares (...) Com isso a pretensão de encontrar uma arte brasileira, latino-americana e universal. 14 Pretendida por Ariano como a síntese de todo o seu trabalho, o Romance d A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, primeira parte de uma trilogia, que jamais

5 5 chegou a ser concluída, é primeiramente uma homenagem à imagem de seu pai, e uma exaltação ao povo sertanejo de Ariano. O livro publicado em 1971 levou 13 anos para ser concluído. O autor através de um grande número de notas, realizadas ao longo dos anos, na conclusão de seu trabalho, busca, mediante a personagem Pedro Diniz Quaderna, retratar em meio às adversidades do sertão, uma complexa história (...) de amor e de culpa; de sangue e de justiça; de sensualidade e violência; de enigma, de morte e disparate; de lutas nas estradas e combates nas Caatingas (...) um Romance-enigmático de crime e sangue. 15 A obra transporta o leitor ao universo suassuniano, permitindo-o caminhar pelas encruzilhadas do Sertão, sob o sol escaldante, diante da complexidade das muitas histórias que se entrelaçam como uma colcha de retalhos, uma mistura de cordel (já que a estrutura do romance se divide em folhetos, tal qual o Romanceiro Popular Nordestino, além das xilogravuras que ilustram a obra), uma novela de cavalaria, em que Quaderna, tal qual o sonhador Dom Quixote de Cervantes, trava uma luta em um mundo imaginário, para alcançar seu objetivo Suassuna, (...) além de demonstrar a permanência do ideal da cavalaria na cultura popular brasileira, cria um cavaleiro desajustado que, como Quixote, vislumbra, através da loucura, aspectos inusitados da realidade. 16 É por meio dos delírios e imaginários de Quaderna que o leitor verá a ótica de Suassuna na interpretação que este faz da cultura do povo, somando de maneira importante a cultura popular e a erudita, premissa que leva a essência do Movimento Armorial, que tendo em Suassuna seu maior teórico, busca uma cultura que se pretenda erudita e genuinamente brasileira, e que busque sua essência em matrizes populares: 17 A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados. 18 Um cavaleiro às avessas, pois é o mundo de Suassuna transfigurado, onde o grotesco e o burlesco ganham espaço. Trata-se de um misto de novela de cavalaria e romance picaresco, articulando o desproporcional e o ridículo na perspectiva do universo carnavalesco. 19

6 6 Quaderna é também a imagem transfigurada do próprio Ariano, com seu desajuste, passado, condenado, meio palhaço, que encontra na verdade da fantasia a saída para a tragédia de sua vida. A imagem do velho coronel Dom Sebastião Garcia Barreto, O Rei do Cariri, é possivelmente a imagem de seu pai. Tal como para Quaderna, a Revolução de 30 trará sérias consequências na vida de Ariano. Um grande quebra-cabeça de personagens desfila no picadeiro que é o Romance da Pedra do Reino. Quaderna é o bobo, o palhaço, o pícaro, que por meio do riso, observa e conhece a tudo e a todos. A história gira em torno do assassinato de Dom Sebastião Garcia Barreto, um mistério que, mesmo com o decorrer dos anos, não consegue ser solucionado, e do desaparecimento do filho mais moço deste, Sinésio Garcia Barreto, O Alumioso, figura que com sua sina, nos remete à promessa do retorno de Dom Sebastião, O Desejado. Tudo isso ocorre em meio à polvorosa década de Quaderna em busca de tornar-se o Gênio da Raça Brasileira, coroar-se, tornar-se rei pela glória e não pelo sangue, persegue a solução desse mistério. Como consequência, envolve-se, anos depois, em um inquérito (1935) que o coloca como principal suspeito do assassinato do padrinho e da ressurreição do jovem mancebo desaparecido, que ressuscita em uma estranha cavalgada moura (...) ele era amado pelo Povo Sertanejo, que depositava nele as últimas esperanças de um enigmático Reino. 20 Quaderna também é acusado do envolvimento no caso de uma suposta furna, onde estaria enterrado o maior e verdadeiro tesouro dos Garcia Barretos. Acredita-se ser Quaderna o único que realmente conhece o seu real paradeiro, já que teria em mãos um mapa misterioso entregue a ele por seu padrinho, antes de enlouquecer por suas más e fantasiosas influências no final da vida. Suassuna recria cavaleiro-cangaceiros, sábios loucos, príncipes heróis, princesas sinhazinhas e feiticeiras tudo isso em uma história narrada em fins da Primeira República. A pobreza, a seca, o sofrimento, o exagero religioso, o desajustado, o ridículo, o burlesco, tudo isso ganha forma na visão e voz de Quaderna que, ao se negar a mediocridade que a vida, cheia de dificuldades que o sertão lhe apresenta, a reinventa, para transformar os obstáculos de seu cenário em riso. Tal qual é a busca de Ariano, que transforma a melancolia de sua vida

7 7 diante da morte pai, e nas dificuldades consequentes desse fato, em sua busca pela infância perdida, descobre no riso uma outra maneira de externar sua dor. A Pedra do Reino é um grande palco de circo em que o Universal se transporta ao local, no qual Ariano se faz de bobo e palhaço e nele recria um mosaico de personagens, nessa sua Idade Média e em sua obra flamengo-ibérico-mouro-negro-tapuia. Quem assassinou o Rei Degolado? É o jovem rapaz do cavalo-branco, o verdadeiro herdeiro do coronel morto e última esperança ao povo sertanejo ou se trata de um atentado comunista? A charada permanece não decifrada, mas quem sabe a busca de Ariano, em seu grande palco, que em um espaço menor flerta com temáticas universais e procura com o seu romance retratar a grandeza da formação do povo brasileiro. Em uma mesma obra é possível encontrar diversas linguagens artísticas: romance, poesia, pintura, teatro, lendas, contos... um baile não linear, orquestrado com tamanha organização, é uma obra resumidamente grandiosa em sua complexa totalidade, em síntese é um romance armorial. 1 Graduada em História pela Universidade do Estado da Bahia UNEB VI (2011), especialista em Teoria e Metodologia da História Faculdade Afirmativo (2015), Mestranda em História, Cultura & Práticas Sociais pela Universidade do Estado da Bahia UNEB II, sob a orientação do professor Drº Paulo Santos Silva. 2 Chartier, Roger. História Cultural: Entre Práticas e Representações 2ª ed - Lisboa: Difel Editora, PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & Literatura: Uma Velha Nova História. Nuevo Mundo Mundos Nuevos [En ligne], Débats, mis en ligne le 28 janvier 2006, consulté le 18 octobre URL : ; DOI : /nuevomundo.1560 (p ). Acesso 02 de outubro de Idem. Este mundo verdadeiro das coisas de mentira: entre a arte e a história In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 30, p (p. 57) Acesso 02 de outubro de LLOSA, Mario Vargas. A Verdade das Mentiras. São Paulo: Arx, 2004, p CÂNDIDO, Antônio et al. A Personagem de Ficção. 9ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998, p Ibidem, p VASSALO, Ligia. O Sertão Medieval: origens europeias do teatro de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Francisco Alves, SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Em Demanda da Poética Popular: Ariano Suassuna e o Movimento Armorial. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2ª ed rev, Segundo Tavares Embora seja considerada uma cidade sertaneja, Taperoá fica a oitocentos metros de altitude (...) O Sertão propriamente dito se situa mais além (...) Esta área em geral chamada de Alto Sertão, mas o termo não se deve à altitude, e sim ao fato de ser a parte mais remota do estado, p. 23 e 24. TAVARES, Braulio. ABC de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: José Olympio 2007, p Ibdem. Tavares em sua obra trás um panorama das diversas manifestações de artes populares vivenciadas por Suassuna, durante toda a sua infância e adolescência e como isso impressionava e alimentava a imaginação do jovem Suassuna. 12 NEWTON JÚNIOR, Carlos. O Pai, O Exílio e o Reino: A Poesia Armorial de Ariano Suassuna. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1999, p LUYTEN, Joseph M. O Que é Cultura Popular. São Paulo: Editora Brasiliense, 3ª ed., 1986, p Ibidem, NEWTON JÚNIOR, 1999, p. 86.

8 8 15 SUASSUNA, Ariano. Romance d A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. Rio de Janeiro. José Olympio, 2012, p FERNANDES, Raúl Cesar Gouveia. Quixote, Quaderna e a cavalaria extemporânea. XI Congresso Internacional da ABRALIC: Tessituras, Interações, Convergências - 13 a 17 de julho de 2008 USP São Paulo, Brasil. Acesso em: 25 de setembro de (p. 01). 17 Com o texto intitulado Arte Armorial, vinculado ao programa do concerto Três Séculos de música nordestina: do Barroco ao Armorial, realizado aos dias de lançamento oficial do Movimento, 18 de outubro de 1970, juntamente com outras representações artísticas, Ariano realiza a definição teórica do que viria a ser Armorial. 18 NEWTON JÚNIOR, Carlos. O Pai, O Exílio e o Reino: A Poesia Armorial de Ariano Suassuna. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1999, p BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: O Contexto de François Rebelais. São Paulo: HUCITEC Editora da Universidade de Brasília, SUASSUNA, Ariano. Romance d A pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta. 13ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio 2012, p. 49.

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