Ariano Suassuna Eleito em 1989 para a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
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- Luiz Santiago Leão
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1 AUTOR DADOS BIOGRÁFICOS BIBLIOGRAFIA Ariano Suassuna Eleito em 1989 para a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Nome completo: Ariano Vilar Suassuna Nascimento: 16 de junho de 1927, cidade de Nossa Senhora das Neves, então capital da Paraíba Morte: Romances. O Sedutor do Sertão ( inédito). A Pedra do Reino, José Olympio Editora, 1971 (*). A História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão - Ao Sol da Onça Caetana, José Olympio Editora, A História de Amor de Fernando e Isaura, Edições Bagaço, 1994 Teatro. Uma Mulher Vestida de Sol, Editora da UFPE, Cantam as Harpas de Sião (1948, reescrita sob o título abaixo. O Desertar de Princesas, 1948, inédita. Os Homens de Barro, 1949, inédita. Auto de João da Cruz, 1950, inédita. Torturas de Um Coração, 1951, inédita. O Arco Desolado, 1952, inédita. O Castigo da Soberba, seleta em prosa e verso, O Rico Avarento, seleta em prosa e verso, O Auto da Compadecida, 1955, Editora Agir. O Casamento Suspeitoso, José Olympio Editora, O Santo e a Porca, José Olympio Editora, O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna, seleta em prosa e verso, A Pena e a Lei, Editora Agir, 1959 (**). Farsa da Boa Preguiça, José Olympio Editora, As Cochambranças de Quaderna, inédita, A História de Amor de Romeu e Julieta, inédita, (*) Conquistou o Prêmio Nacional de Ficção, do Instituto Nacional do Livro. Com outros intelectuais, fundou o Teatro Popular do Nordeste (TPN) e o Movimento de Cultura Popular (MCP) ambos no Recife. Em 1970, foi o idealizador do Movimento Armorial, criado no Recife com a proposta de "realizar uma arte erudita brasileira a partir das raízes populares da nossa cultura". (**) Primeiro espetáculo; sucesso de bilheteria Foi, também, diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco; secretário de Educação e Cultura da prefeitura do Recife (no terceiro governo de Miguel Arraes, 1995/98) e membro do Conselho Federal de Cultura. Grupo Armorial Marista Ariano Suassuna Movimento Armorial surgiu com o objetivo de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro,
2 realizando uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares do país. A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados", assim definia o movimento o próprio escritor no Jornal da Semana de Recife, em 20 de maio de OBRA ANALISADA GÊNERO RESENHA A Pedra do Reino romance Resumir A Pedra do Reino seria, sem dúvida, destruir uma obra composta de idas e vindas, de momentos líricos e cômicos, de debates políticos e filosóficos, de múltiplas citações, alusões e referências históricas e literárias. Basta esboçar o argumento narrativo para se convencer da dificuldade da empreitada : Pedro Dinis Ferreira-Quaderna, poeta, humorista, memorialista e bibliotecário da Vila de Taperoá, no sertão da Paraíba, decide relatar os acontecimentos que o trouxeram onde se encontra no início do livro, ou seja na cadeia. Elabora assim um Memorial dirigido «aos magistrados e soldados, toda essa raça ilustre que tem o poder de julgar e prender os outros [ ] aos nobres Senhores e belas Damas de peitos brandos» 1 Após a evocação do fator determinante, isto é a chegada do Donzel Branco, seu primo, Sinesio o Alumioso, e o assassinado do tio de Quaderna, este conta a história de sua família, ligada à proclamação de um reino, estabelecido sobre duas pedras «encantadas», situadas no Alto Sertão de Pernambuco. Descreve seu itinerário pessoal e até íntimo : sua infância, sua formação poética com um cantador, a descoberta do passado da família e do mundo da cavalaria, a tomada de consciência de herdeiro do reino, a longa viagem iniciática que lhe permite reencontrar este passado, seus mestres e os problemas filosóficos, literários e políticos que os ocupam, o espírito aventureiro que leva Quaderna a organizar a sua reconquista do Reino Perdido e lhe permitirá talvez, um dia, revelar a verdade sobre a morte rocambolesca do seu tio. A chegada do Rapaz do Cavalo Branco, misterioso e perigoso, será o início da grande aventura de Quaderna, sua "Demanda do Graal" : demanda da identidade do rapaz, busca da verdade, procura de um tesouro perdido mas, antes de mais nada, espera e procura da Revelação, do «Sacramento» que o tornará Imperador do Sertão e Gênio da Raça. A aventura de fato não começou: o romance inteiro não é senão preparação à aventura, relato mesclado de muitas histórias ou anedotas ligadas, direta ou indiretamente, à narrativa principal. Em linhas gerais, A pedra do reino é a apresentação do memorial - obviamente em primeira pessoa -
3 de D. Dinis Ferreira - Quaderna, que, preso em Taperoá, faz sua própria defesa perante o corregedor e, para tanto, conta a história de sua família, das desavenças, das lutas e das controvérsias políticas, literárias e filosóficas em que se vira envolvido. O assunto da obra esteia-se no mistério da decifração da morte de Sebastião Garcia-Barretto; afinal, é, aparentemente, por estar ligado a ela que o narrador se encontra preso e depondo num processo que constitui(rá) a narrativa. Essa morte é atribuída, pelo narrador, a motivos políticos que se relacionariam à sucessão do trono do Imperador do Brasil, da dinastia de João Ferreira, fanático que se proclamou rei do Brasil, em 1836, na comarca de Vila Bela. No plano histórico, a década de 30 é marcada por confrontos políticos. Fundem-se o real e o imaginário, para surgimento da ficção, o que corresponde à proposta quadernesca de ajeitar o real para que possa caber nas métricas da Poesia. Na verdade, a morte instaura apenas um enigma, gerador de um discurso sobre fatos mais relevantes: a genealogia de Quaderna, que lhe impõe um Destino, as atividades dessa personagem, o desaparecimento, no dia do crime, de Sinésio, filho de Sebastião Garcia-Barretto, e o posterior aparecimento do rapaz do cavalo branco. Esse assunto apresenta características de epopéia: está em jogo o destino da Vila e, pela megalomania do narrador, o do Brasil; há a volta de um herói, tido por morto, depois responsável por grandes façanhas que incluem a vingança do pai assassinado e o estabelecimento de uma nova ordem ( um reino de glória, justiça e paz ), condizente com os mais elevados destinos da raça e da nação brasileira, se amolda ao projeto de Quaderna. ESTILO DE ÉPOCA O rapaz do cavalo branco e o próprio Quaderna são assinalados, isto é, devem cumprir um Destino como os heróis Ulisses, Enéias, Gama. PÓS-MODERNISMO Este romance-memorial-poema-folhetim levou 12 anos para ser escrito e parte de um acontecimento histórico: um levante de cunho sebastianista no interior de Pernambuco, no longínquo ano de Porém, Suassuna não se prende ao evento histórico para compor o seu romance. Ele é apenas o ponto de partida, a teoria na qual se apóia a loucura de Dom Pedro Dinis Ferreira-Quaderna, o narrador que se considera o herdeiro legítimo do trono do Brasil, em oposição à farsa dos Bragança. Sebastianismo é o conceito que norteia toda a saga da obra. É o pilar desta epopéia sertaneja e também a lente pela qual se pode perceber melhor a riqueza deste mundo imaginário. É a crença na volta do rei Sebastião, morto numa batalha contra os mouros, no norte da África. A lenda é ibérica, mas veio para o Brasil junto com os portugueses e aqui criou raízes. Justamente porque mistura
4 messianismo com uma dose farta de marxismo, antes mesmo de o termo existir. Em A Pedra do Reino, porém, o sebastianismo, como tudo o mais, é visto com profundo humor. E uma pitada de alucinação. D. Pedro IV, o Decifrador, é o Salvador da Pátria da vez. Para assumir o trono e colocar sua coroa de couro e metal vagabundo, precisa reconquistar o território da Pedra do Reino. A saga de Quaderna em muito lembra a de Quixote e não me parece que tal aproximação seja casual. O romance é uma apropriação dos mitos ibéricos e, sobretudo na primeira parte, sobram referências aos romances de cavalaria. É uma divertida subversão de valores milenares na medida em que faz do homem rude um rei. Deste modo, Quaderna se insere dentro de uma tradição na qual os reis eram homens escolhidos por Deus, donos dos destinos dos homens comuns e imensamente superiores em sua razão. Só que Quaderna é povo e é plebeu. Toda aristocracia que se preze também tem uma arte aristocrática e uma academia para legitimar cada passo do rei. No caso deste romance, a literatura é a de cordel, que Quaderna chama de folheto. O sonho monarquista do personagem só existe, na verdade, porque há extensa bibliografia informal sobre o assunto que, de certa forma, o legitima como herdeiro do trono e o faz sonhar não só com genealogias sagradas como também com símbolos que criam uma fértil iconografia real. Tudo devidamente adaptado à fauna e flora nordestinas, como é conveniente. Porém, o que este romance tem de mais importante é mesmo o apego à simbologia. Não é à toa que Quaderna carrega o epíteto de Decifrador. A ele, como narrador da epopéia, cabe fazer uma ligação entre os símbolos que marcam a mitologia ibérica e suas mutações sertanejas. É um trabalho grandioso. E também uma floresta bastante densa para o leitor penetrar. Uma simples caçada no romance contém vários elementos da tradição européia. Muito útil, neste sentido, é o uso de alguma iconografia no livro. Mais do que meras ilustrações, elas são a apropriação de um código que norteia todas as dinastias européias. A riqueza do romance traz um pouco de luz para quem vê no folclore sertanejo apenas manifestações de alguma primitividade. O romancista procura engrandecer este caráter conservador do sertanejo. O que para alguns é sintoma da miséria, para outros é a revelação de uma riqueza mística que vai muito além da interpretação puramente política do sebastianismo e suas conseqüências. O senão do romance fica por conta da sua poesia. Ou falta dela. É interessante, como um livro que se apega tanto às rimas dos cordéis pode deixar despercebida a poesia neles contida. Não que Suassuna desdenhe da beleza, mas a mim parece que lhe faltou o toque que transforma determinado
5 acontecimento mágico, em sua concepção, na beleza mais pura ainda que incompreensível. INTERTEXTUALIDADE Talvez e aqui já tergiverso haja nesta aridez do texto algum sentido mais óbvio e a mim, homem do sul. A Pedra do Reino - adaptação para o teatro de Antunes Filho; montagem do grupo de Teatro Macunaíma e CPT (Centro de Pesquisa Teatral). O ano é Pedro Dinis Quaderna, acusado de subversão pelo regime vigente da época, está preso em uma cadeia da Vila de Taperoá, sertão da Paraíba. Ali, antes e durante seu julgamento conta suas façanhas pelas estradas e descaminhos sertanejos. Acontecimentos grotescos e gloriosos numa mescla de um mundo real cheio de misérias, feiúras e tristezas de um povo, e de um mundo de sonhos, com os desafios, a alegria brasileira, os delírios quixotescos. Microssérie Rede Globo - Luiz Fernando Carvalho - a partir de 12 de junho de de terça a sábado (16/6) O romance adapta lendas medievais ao folclore nordestino. A obra é filmada em Taperoá, na Paraíba. ATENTEM!! Taperoá da obra escrita por Suassuna é uma cidade mítica; foi recriada para a microssérie. A Pedra do Reino - Projeto de filme documentário de longa-metragem; cineasta Anna Azevedo A tradicional cavalgada de São José do Belmonte é inspirada na obra de Suassuna. Promovida pela Associação Cultural da Pedra do Reino, a cavalgada relembra o movimento liderado por João Ferreira, em 1838, na chamada Pedra do Reino, na Serra do Catolé, em São José do Belmonte (na verdade composta por duas grandes formações rochosas, uma com 30 e outra com 33 metros de altura). No local, o auto proclamado Rei João Ferreira formou uma comunidade de fiéis prometendo um reino de justiça, liberdade e prosperidade, onde os pobres ficariam ricos e até os pretos renasceriam brancos. Tudo isso aconteceria depois da ressurreição de Dom Sebastião, antigo Rei de Portugal, desaparecido na África durante a batalha do Alcácer- Quibir, no século 16. No começo, aos fiéis pedia-se apenas que acreditassem, aguardassem e vivessem segundo as leis do Rei João Ferreira Chegou um ponto em que passaram a ser exigidos sacrifícios humanos. João Ferreira (chamado de Dom João II) pregava que Dom Sebastião só desencantaria se a Pedra do Reino fosse lavada com sangue. O resultado foi a morte de 11 mulheres, 12 homens e 30 crianças (sem falar em 14 cachorros). O próprio João Ferreira terminou sendo morto e outro rei assumiu o seu lugar, Pedro Antônio, que só passou um dia no poder. A Guarda Nacional, integrada por fazendeiros da região, decidiu intervir e mais 22 pessoas morreram
6 (entre sebastianistas e soldados). O então prefeito da comarca de Flores, Francisco Barbosa Paes, descreveu o episódio como "uma das maiores carnificinas acontecidas no Sertão Pernambucano. O caso mais extraordinário, mais terrível, nunca visto, quase incapaz de acreditar-se". Letra de música Pedra do reino Compositores: Flávio Henrique e Murilo Antunes RELEITURA DA OBRA Ariano Suassuna, o palhaço-professor e sua Pedra no Reino Dissertação de Mestrado, Anna Paula Soares Lemos, UFRJ, 2007 VISÃO CRÍTICA Foi a leitura que me abriu o mundo. (A. Suassuna) Iniciou a carreira literária escrevendo poesias aos 16 anos de idade. Recebeu as primeiras críticas dos próprios irmãos. Uma geração toda de leitores ficou afastada do Romance d A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta. São leitores urbanos como eu, de certo modo acostumados mais à prosa moderna, ágil e violenta dos escritores das grandes cidades. Não é o mal de uma geração, mas quase. Quase todos vimos os romances do semi-árido serem reduzidos a uma prosa regionalista, para a qual os críticos de agora torcem o nariz com cara de nojo. Vencer este abismo é, também, tarefa do leitor. E o Romance d A Pedra do Reino é um livro a ser conquistado. Afinal, por sob a aspereza de uma prosa densa se esconde um reino onde tudo é possível, porque Quaderna manda, Quaderna quer, Quaderna enxerga. E a nós cabe a obediência ao homem que voltou para redimir-nos e que não é o Homem. (Paulo Polzonoff Jr, jornalista e crítico literário in Revista Continente Multicultural, edição 51) O romance continua sendo considerado completo, pois até hoje as duas outras partes da trilogia não vieram a público, pelo menos em edições comerciais. Em vista disso, a possibilidade de análise é um tanto precária, apesar de a obra oferecer, em suas mais de 600 páginas, matéria suficiente não apenas para ensaios como para livros inteiros. De leitura um pouco árida na primeira centena de páginas, A pedra do reino, mesmo isolada da trilogia de que faz parte, é um verdadeiro monumento literário que se liga à cultura caboclo-sertaneja nordestina, muito marcada pelas tradições do mundo ibérico (Portugal e Espanha), trazidas pelos primeiros colonizadores europeus e transformadas ao longo dos séculos. Como diz um crítico, na obra de Suassuna podem ser percebidas "duas distintas tradições a informarem a concepção de mundo do herói: a tradição mítico-sertaneja e a tradição erudita" (J. H.
7 Weber). O que faz, como no caso de todas as demais obras da nova narrativa, com que A pedra do reino se diferencie claramente do romance brasileiro tradicional. Quaderna, o Decifrador (com correções manuais, datado de 1978) reduziu-se de fato a um primeiro livro, A Pedra do Reino ou a Quarta-feira de Trevas. A matéria narrativa continua distribuída em partes, intituladas «Canto» e não «Livro» como na edição de Estas três partes são : Canto I Os Três Irmãos Sertanejos nas teias da sorte cega Canto II Os Gaviões Cegadores Canto III A Demanda do Sangral Apesar da transformação do intitulado do segundo canto, podemos encontrar no conteúdo narrativo do livro bem como no intitulado dos «folhetos» ou capítulos, uma exata correspondência com o conteúdo dos Livros III, IV e V da versão editada em Suassuna acaba por redistribuir os elementos de sua trilogia : este primeiro volume de Quaderna o Decifrador, A Pedra do Reino ou a Quarta-feira de Trevas, deveria ser seguido por um segundo volume, provavelmente intitulado As infâncias de Quaderna, que retomaria a matéria narrativa dos dois primeiros livros da edição de 1971, parte da História d O Rei Degolado nas Catingas do Sertão, além dos folhetos publicados sob este título em forma de folhetins semanais no Diário de Pernambuco, de 2 de maio 1976 a 19 de junho de Sem prazo para concluir estas transformações do segundo e do terceiro volume, Suassuna prefere manter inédita a nova versão para reeditar os três volumes de uma só vez ou com poucos mêses de distância. Contudo, em curto artigo, datado de 9 de agosto de 1981 e publicado no Diário de Pernambuco, Ariano Suassuna comunica a sua retirada da vida pública e da literatura. O aparente, e tão apressadamente comentado, fracasso do seu engajamento cultural [no Movimento Armorial] juntou-se às dúvidas e questionamentos de um escritor e de um homem que se declarou sempre «perturbado por sonhos, químeras e visões até utópicas da vida e do real». Dispomos, portanto, de quatro textos distintos d A Pedra do Reino: A. O Romance d A Pedra do Reino, de 1971, editado pela José Olympio, só se encontrava nos sebos e saíra há muito tempo do catálogo da editora. Relançado em 2004 pela mesma editora.b. A Pedra do Reino, versão para Franceses e outros
8 estrangeiros sensatos, de 1976, ensaio de redução do primeiro livro (ou parte) que foi interrompido. Foi traduzido para o francês e tornado público como anexo de uma tese (inédito para o grande público); C. Quaderna, o Decifrador : Livro I A Pedra do Reino ou a Quarta-feira de Trevas, de 1978, versão completa e inédita em português ; D. A Pedra do Reino, versão para Europeus e Brasileiros sensatos, de 1994, versão corrigida do texto anterior, inédita em português e publicada em francês em tradução minha, com o título de La Pierre du Royaume, version pour Européens et Brésiliens de bon sens.
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