LRS COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS ARTÍSTICOS E EDUCACIONAIS LTDA

Transcrição

1 Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP Fone:

2 SINOPSE Aquela que já foi eleita a melhor ficção de todos os tempos e inspirou milhares de outras obras artísticas, ganha uma versão teatral sensível e inteligente. A peça Dom Quixote - A Busca é uma adaptação livre da obra de Cervantes. Mesmo sem a mais de centena de situações e a multidão de personagens presentes na obra original a peça conta com apenas dois atores em uma dúzia de cenas Dom Quixote - A Busca, de Henri Lalli, procura valer-se com competência dos elementos essenciais do drama: a aventura, a graça dos personagens, a poesia e, principalmente, a dualidade, onde se contrapõem a razão e a loucura, a alegria e a melancolia, as lógicas do mandante e do mandado, a nobreza e a torpeza da alma, o real e o imaginário. O diretor Fernando Aleixo conduz Dom Quixote com mão firme, mas leve, buscando acertar o tom poético e psicológico da história, sem pecar com simplificações burlescas nem com discursos complexos. D. Quixote e Sancho Pança ganham graça e simpatia nas peles de Luiz Terribele Jr e Silvio Favaro. Os atores se desdobram entre objetos de cena criativos, diálogos afinados, movimentos estudados, poemas, canções e até fantoches. Longe de enclausurar um monstro da literatura dentro de uma caixa de três paredes ou buscar a emoção do humor óbvio da história, Dom Quixote de Aleixo e Lalli procuram fazer o espectador aprender sobre amizade, compaixão, idealismo e se questionar sobre questões fundamentais da humanidade; como na cena dos moinhos. Para D. Quixote, moinhos são gigantes. E para nós, o que são? Quem são nossos gigantes? Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP Fone:

3 OBJETIVO O Espetáculo - enquanto proposição de um jogo cênico - pretende-se como um processo aberto onde dois atores, interpretando respectivamente Quixote e Sancho, propõem ao público uma abordagem teatral diferente de Quixote (como no romance). Um convite e uma metáfora da própria arte do teatro onde, por uma hora, os espectadores - coautores desta dinâmica participativa - vêem o mundo por meio dos (aos) olhos do próprio Quixote em seus delírios de cavalaria. Dessa forma, o próprio texto, resultado da recriação poética (transcrição) de muitas improvisações baseadas em passagens importantes do romance de Cervantes, possibilitará o mesmo conflito de fantasia e realidade que está contido no livro. Mais precisamente, o texto assumirá a impossibilidade de apenas dois atores representarem, sozinhos, toda a história do Cavaleiro da Triste Figura e, portanto, incluirá a platéia no espetáculo, como co-autores do espetáculos participando da criação da história como moinhos de vento, soldados inimigos, gigantes ou a amada Dulcinéia. A personagem Quixote conversa com a audiência como se estes pertencessem ao universo de seus delírios e os incluem na (transforma em parte de) representação de sua história, buscando despertar no espectador (Trazendo ao espectador) a mesma sensação que tem, no livro, as personagens (pessoas) que encontram nossos heróis a vagar pelos campos. Não há divisão palco/platéia como na (de) forma tradicional. Todos são ou podem ser parte do espetáculo. Assim, o próprio texto, bem como o ponto de vista da platéia, tornam-se quixotescos. A fantasia assume, temporariamente, papel mais importante que a realidade e, por isso mesmo, o teatro, como arte e o entendimento da nostalgia de viver um sonho, se tornam possíveis. Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP Fone:

4 JUSTIFICATIVA O presente projeto propõe a encenação e a reflexão dos textos de Miguel de Cervantes Y Saavedra, que teve em 2002 o livro Dom Quixote de La Mancha, considerado o melhor Livro do Mundo. A busca e a escolha de uma proposta artística, estética e educativa, trarão e proporcionarão ao público uma reflexão da dramaturgia e da literatura, das formas e da imaginação com as da realidade. A primeira novela escrita pelo homem sendo encenada e discutida com o público que mais consome novela no mundo, o Brasileiro. Dramatizar Cervantes a esse público é mostrar as possibilidades de um texto popular e universal. Cervantes da sua própria definição da obra: Orden desordenada (...) de maneira que el arte, imitando à naturaleza, parece que allí la vence. O conflito do confronto entre o passado e o presente, o ideal e o real, o ideal e o social. Dons Quixote e Sancho Pança, representam valores distintos, embora sejam participantes do mesmo mundo. É nesse mundo que vive o povo Brasileiro? Compreender a visão irônica que o romancista tem do mundo, o fundo de alegria que esta por detrás da visão melancólica e a busca do absoluto. São mundos completamente diferentes? A novela de Cervantes começou então a revelar a sua profundidade. Na história da novela moderna, o papel de Dom Quixote é reconhecido como seminal. A evidencia disto pode ser vista em Daniel Defoe, em Henry Fielding, em Tobias Smollett e em Laurence Sterne, e também, em personagens criados por alguns romancistas Clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Benito Pérez Galdós, de Herman Melville e de Fiódor Dostoievski. O mesmo acontece no caso alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges. Dom Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores em outros campos artísticos, desde o século XVII que se tem realizado peças de teatro, óperas, Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP

5 composições musicais e bailados baseados em Dom Quixote. No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra. Dom Quixote inspirou ainda artistas como William Hogarth, Francisco Goya, Honoré Daumier e Pablo Picasso; entre os brasileiros estão Machado de Assis, Monteiro Lobato, Fernando Sabino, Ariano Suassuna, Clarice Lispector, Carlos Drummond, Portinari. FICHA TÉCNICA Direção: Fernando Aleixo Adaptação / Texto: Henri Lalli Atores: Luiz Terribele Jr e Silvio Favaro Produção: Reginaldo Menegazzo Cenário / Figurino / Desenho de Luz: Produção Cultural Trilha Sonora: Cesar D' Avinha Design Gráfico: Diego AugustO Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP

6 SERVIÇO LOCAL: CENTRO DE CONVIVÊNCIA CULTURAL CARLOS GOMES SALA: LUÍS OTÁVIO BURNIER CAMPINAS SP DIA 14 DE ABRIL (QUINTA) 20H30 DIA 15 DE ABRIL (SEXTA) 20H30 HORÁRIOS ALTERNATIVOS PARA ESCOLAS: DIA 15 DE ABRIL 14H00 E 15H30 TAMBÉM PODERÁ RESERVAR PARA ESCOLAS O HORÁRIO DAS 20H30. VALORES PARA ESCOLAS: R$ 8,00 VALORES NA BILHETERIA: R$ 20,00 / R$ 10,00 CONTATO: LUIZ TERRIBELE JR luizterribelejr@yahoo.com.br Mais informações pelo site: Rua Saint Hilaire 308 fundos - Bosque Campinas SP