Influence of non-surgical periodontal treatment on hematological and biochemical parameters of patients with chronic renal failure in pre-dialysis

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1 R. Periodontia - Março Volume 21 - Número 01 influência do tratamento periodontal NÃO CIRÚRGICO sobre parâmetros hematológicos e bioquímicos de pacientes renais crônicos em prédiálise Influence of non-surgical periodontal treatment on hematological and biochemical parameters of patients with chronic renal failure in pre-dialysis Aline de Almeida Carvalho 1, Patrícia Pereira Farsura 1, Marcos Gomes Bastos 2, Eduardo Machado Vilela 3 RESUMO Objetivo: Avaliar e correlacionar o efeito do tratamento não cirúrgico da periodontite crônica sobre parâmetros hematológicos e bioquímicos em pacientes portadores de doença renal crônica. Métodos: 56 pacientes (36 casos e 20 controles) foram submetidos previamente ao exame clínico periodontal e à coleta de 10 ml de sangue periférico, por meio dos quais foram avaliados hemograma completo e marcadores de ferro. Os parâmetros clínicos periodontais utilizados foram nível de inserção clínica; profundidade de sondagem; sangramento à sondagem e profundidade de bolsa à sondagem >4 mm. Resultados: Após 90 dias da conclusão do tratamento, foi realizada reavaliação e constatada melhora estatisticamente significativa de todos os parâmetros clínicos. A hemoglobina aumentou significativamente (p=0,03) nos pacientes controles e houve tendência ao aumento no número de hemácias (p=0,05). Houve diminuição significativa no número de leucócitos global (p=0,004). Quanto aos marcadores de ferro, pacientes controles apresentaram redução significativa (p=0,03) no índice de saturação de transferrina e aumento nos níveis de ferritina (p=0,03). Pacientes experimentais não apresentaram alterações significativas em seus parâmetros hematológicos e bioquímicos, apesar da tendência ao aumento no número de hemácias (p=0,07). Conclusão: O tratamento não cirúrgico da periodontite crônica foi efetivo, e após o mesmo, pacientes do grupo controle apresentaram aumento significativo nos níveis de hemoglobina, diminuição no número de leucócitos global e tendência ao aumento no número de hemácias. Pacientes com doença renal crônica apresentaram uma tendência ao aumento no número de hemácias. UNITERMOS: periodontite crônica, insuficiência renal crônica, hemograma completo. R Periodontia 2011; 21: Graduandas em Odontologia da FOUFJF 2 Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Extensão em Nefrologia NIEPEN da Faculdade de Medicina e Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora; Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde (Mestrado e Doutorado) da UFJF; Professor Adjunto IV da FMUFJF 3 Mestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial UF/Pelotas, Professor Adjunto IV da FOUFJF Recebimento: 08/11/10 - Correção: 21/12/11 - Aceite: 18/01/11 INTRODUÇÃO A doença renal crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública mundial. No Brasil, a incidência e a prevalência de falência funcional renal estão aumentando. O prognóstico ainda é considerado ruim e os custos do tratamento são altíssimos. O número projetado para pacientes brasileiros em tratamento dialítico e com transplante renal está próximo dos a um custo de 1,4 bilhões de reais (Bastos et al., 2010). As implicações clínicas da DRC incluem uma deficiente produção de eritropoetina, hormônio produzido pelos rins que participa da eritropoiese, e um acúmulo no sangue de substâncias que devem ser filtradas e excretadas pelos rins, caracterizando a uremia (Romão Júnior, 1995; Souza et al., 2005; Abensur et al., 2006). A anemia relacionada à DRC é do tipo normocrômica e normocítica, sendo suas causas mais importantes a produção diminuída de hemácias secundárias a um déficit de produção renal de eritropoetina e a carência de ferro (Romão Júnior, 1995; Mafra, Cozzolino, 2000). Como esta anemia parece acelerar o declínio da função renal, sua correção pode interferir de forma favorável na evolução da DRC (Abensur et al., 2006). A evolução da DRC depende da qualidade do atendimento ofertado antes da 27 Revista Perio Março ª REV indd 27 21/03/ :05:01

2 ocorrência da falência funcional renal, de medidas que retardem a progressão da doença, bem como da correção de suas complicações e comorbidades mais frequentes (Bastos et al., 2004). A periodontite crônica é uma doença infecciosa que causa uma inflamação dos tecidos de suporte do dente. A placa bacteriana é a responsável pelo surgimento e pela manutenção da doença, mas mecanismos de defesa do hospedeiro são reconhecidos por desempenhar um importante papel na sua patogênese (Kornman, 2008). A periodontite contribui para a carga inflamatória sistêmica, incluindo elevação da proteína C-Reativa. A ação de citocinas pró-inflamatórias da DRC e da periodontite crônica contribui para uma menor produção renal de eritropoetina e também interfere na disponibilidade de ferro para eritropoiese (Klassen, Krasko, 2002; Bastos et al., 2004). De acordo com Craig (2008) a presença de periodontite não diagnosticada pode ter efeitos significativos sobre a gestão clínica dos pacientes renais crônicos e pode ser um fator tratável de inflamação sistêmica na população de doentes renais crônicos. Alguns estudos demonstraram que pacientes em diálise têm saúde bucal precária, apresentam grande acúmulo de placa bacteriana e elevada formação de cálculo dentário, necessitando de tratamento periodontal específico (Klassen, Krasko, 2002; Dias et al., 2007). Estes achados devem alertar os profissionais da área de saúde para uma maior assistência odontológica para doentes renais crônicos. O tratamento não cirúrgico da periodontite crônica poderia exercer influência nos parâmetros hematológicos e bioquímicos de pacientes renais crônicos, uma vez que elimina ou reduz um foco potencial de infecção e inflamação. Entretanto, poucos estudos avaliaram o efeito do tratamento periodontal sobre o perfil bioquímico sanguíneo de pacientes renais crônicos e apresentaram resultados diversos (Ide et al., 2003; Bittencourt et al., 2004). Assim, o presente estudo centrou-se em avaliar e comparar o efeito do tratamento não cirúrgico da periodontite crônica sobre parâmetros hematológicos e bioquímicos em pacientes portadores de doença renal crônica e controles saudáveis. MATERIAL E MÉTODOS Estratégia amostral Conforme determina a Resolução n. 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob o nº. 327/2006. Todos os pacientes receberam informações a respeito da pesquisa, seus objetivos, importância, benefícios e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A adesão ao estudo foi espontânea, não se promovendo obrigatoriedade ou constrangimento ao paciente. A amostra do estudo foi composta de 56 pacientes, sendo 20 do grupo controle (sem problemas renais) e 36 do grupo caso (pacientes portadores de DRC, nos estágios prédialítico III, IV e V). Os pacientes com DRC foram selecionados na Clínica de Nefrologia da Fundação IMEPEN, classificados de acordo com a tabela para cálculo estimado do ritmo de filtração glomerular, proposto por Bastos & Bastos (2005). Exame clínico Em um primeiro contato com os pacientes foram realizados exames clínicos geral e periodontal. No exame clínico geral foi realizada minuciosa anamnese, contendo registro de história da doença atual, presença de comorbidades, história e antecedentes familiares, tratamento medicamentoso atual e anterior, bem como história de hábitos nocivos entre outros. Realizou-se exame físico (profissional capacitado da área médica) para avaliação de pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória, altura, cintura abdominal, cintura de quadril e presença de linfonodos cervicais. No exame clínico periodontal, foi observada história dental completa e realização de odontograma por um único examinador, previamente calibrado, utilizando-se instrumentos manuais, como sonda periodontal milimetrada tipo Williams (Hu Friedy ) e espelho bucal anteriormente esterilizados, obtendo-se desta forma, o diagnóstico dos pacientes como portadores ou não de periodontite crônica, segundo os preceitos de Machtei et al. (1992). No exame periodontal foi feita sondagem de 6 sítios em cada dente nas faces mesiovestibular (MV), mesial (M), mesiolingual (ML), distovestibular (DV), distal (D) e distolingual (DL) utilizando-se sonda periodontal milimetrada tipo Williams e os parâmetros clínicos foram: 1) profundidade de sondagem (PS), caracterizada pela distância da margem gengival até o fundo da bolsa ou sulco; 2) sangramento à sondagem (SS), determinado pela presença ou ausência de sangramento observado, durante 30 segundos, após a primeira inserção da sonda na bolsa periodontal; 3) nível de inserção clínica (NIC), caracterizada pela distância da junção amelocementária até o fundo da bolsa ou sulco; 4) Profundidade de bolsa à sondagem (PBS) > 4 mm, caracterizada pela distância da margem gengival até o fundo da bolsa ou sulco com valores > 4 mm. Foram utilizados como critérios de diagnóstico da periodontite crônica, os propostos por Machtei et al. (1992): pacientes com idade entre 30 a 65 anos, com no mínimo 28 Revista Perio Março ª REV indd 28 21/03/ :05:01

3 20 dentes remanescentes, apresentando 2 ou mais dentes com nível de inserção clínica 6 mm e um ou mais sítios com profundidade de sondagem 5 mm. Como critérios de exclusão foram utilizados os propostos por Ide et al. (2003): pacientes que tenham recebido tratamento periodontal no início do estudo; referência ao uso de tabaco nos últimos 5 anos; uso de antibioticoterapia e de medicação antiinflamatória esteróide ou não esteróide nos últimos 6 meses antecessores ao estudo e durante o mesmo e pacientes em reposição de ferro para tratamento da anemia. Avaliação de parâmetros hematológicos Previamente ao tratamento periodontal e 90 dias após o mesmo (reavaliação), os pacientes foram submetidos à coleta de 10 ml de sangue periférico, com punção venosa realizada em condições padronizadas (todos os exames foram realizados no mesmo laboratório), após um jejum mínimo de 12 horas, pelo mesmo técnico de enfermagem, em posição sentada e em cadeira apropriada. O plasma/soro foi obtido por centrifugação por 15 minutos a 2000 rpm até 1 hora após a coleta. As amostras foram estocadas a -70 C até a realização da análise padronizada. Foram avaliados marcadores da anemia como ferro sérico, ferritina, índice de saturação de transferrina e hemograma completo. A técnica utilizada para avaliação do ferro sérico foi a Ferrozine, com valores expressos em mcg/dl, com sensibilidade de 1,25 e linearidade de O nível de ferritina foi avaliado pela técnica de Electroquimioluminescência, com sensibilidade de 0,5 ng/ml, linearidade de ng/dl e coeficiente de variação biológica de 14,9%. Para avaliação do índice de saturação de transferrina utilizou-se o LABTEST ferrozina, com variação de 20 a 50%. O material utilizado para obtenção do hemograma completo foi o sangue total com EDTA, cuja técnica utilizada foi Automatizada Coulter STKS, com revisão de lâmina. Tratamento periodontal não-cirúrgico Todos os pacientes foram submetidos a tratamento periodontal não cirúrgico que consistiu de instrução de higiene oral (utilização de escova dental pela técnica de Bass modificada, fio dental e outros meios complementares) e controle de placa, raspagem supragengival, polimento coronário, raspagem subgengival e alisamento radicular. As raspagens supragengival, subgengival e aplainamento radicular foram realizadas sob anestesia local, utilizandose ultrassom e instrumentos manuais como as curetas de Gracey e mini-gracey da coleção principal (5-6, 7-8, e 13-14), profilaxia com taça de borracha e pasta profilática de granulação fina. Esta terapia foi realizada em 2 sessões no intervalo de 7 dias, sem limite de tempo, de acordo com a necessidade individual de cada paciente. As áreas instrumentadas foram reavaliadas após 2 semanas e sofreram reinstrumentação em caso de persistência de cálculo e sangramento. Após 30 e 60 dias foram realizadas a manutenção do tratamento, com controle de placa supra e subgengival de todos os pacientes, profilaxia profissional e reforço das instruções de higiene oral. Ao final do tratamento, 90 dias após, foi realizado novo exame e coletados os mesmos parâmetros clínicos e sangue. Análise estatística A análise estatística incluiu análise descritiva utilizando médias e desvios- padrão, para variáveis numéricas (quantitativas) e frequências relativas (percentagens). Para variáveis categóricas, foram realizados testes de normalidade para decisão sobre o teste a ser aplicado. Para marcadores com distribuição normal, testes paramétricos foram aplicados. Nas comparações de médias de cada marcador no Baseline 0 e no período final (após 3 meses) foi utilizado o teste t de Student, pareados. A diferença foi considerada estatisticamente significante quando o valor de p foi < 0,05. Comparações entre as alterações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos (hemograma e sorologia de ferro) com os parâmetros periodontais, foram analisadas pela correlação de Spearman. RESULTADOS A Tabela 1 mostra a caracterização da amostra de acordo com variáveis demográficas. Dentre as comorbidades presentes, foi prevalente a hipertensão arterial (97,2%) nos doentes renais crônicos e o diabetes mellitus, abrangendo 27,8% dos pacientes do mesmo grupo (Tabela 1). Quando comparados os valores médios e seus respectivos desvios-padrão dos dados clínicos periodontais: NIC, PS, SS e PBS > 4 mm, iniciais e pós-tratamento da periodontite crônica de todos os pacientes, foi possível verificar melhora estatisticamente significativa (p < 0,05) de todos os índices avaliados em ambos os grupos. Os índices periodontais NIC e PBS > 4 mm foram numericamente mais elevados no grupo experimental em comparação com o grupo controle antes do tratamento da periodontite crônica (Tabela 2). Em relação aos dados hematológicos e bioquímicos dos pacientes estudados, foi observada melhora estatisticamente significativa dos níveis de hemoglobina nos pacientes do grupo controle após tratamento não cirúrgico da periodontite crônica (p = 0,03) e uma tendência ao aumento no número de hemácias (p = 0,05). 29 Revista Perio Março ª REV indd 29 21/03/ :05:01

4 Tabela 1 Gênero Masculino Feminino Raça Branca Negra Mestiça Estágio DRC III IV V Doenças sistêmicas Diabetes Mellitus HAS ± (desvio-padrão). Distribuição dos dados demográficos dos grupos experimental e controle Variáveis Experimental (DRC) Controle Idade 53,17±12,37 43,4±11,01 23 (63,9%) 13 (36,1%) 23 (63,9%) 6 (16,7%) 9 (19,4%) 21 (58,3%) 12 (33,3%) 3 (8,3%) 10 (27,8%) 35 (97,2%) 9 (45,0%) 11(55,0%) 13 (65,0%) 3 (15,0%) 4 (20,0%) (5,0%) 5 (25,0%) Tabela 2 Distribuição dos dados clínicos periodontais dos grupos DRC e controle antes e após o tratamento da periodontite crônica Variáveis DRC (média/desvio-padrão) CONTROLE (média/desvio-padrão) Pré Pós p* Pré Pós p* Nº dentes 22,97±5,27 22,33±5,30 <0,001 23,8±5,6 23,15±5,49 0,079 NIC 2,93±0,92 1,99±0,83 <0,001 2,38±0,4 2,02±0,43 0,004 PS 2,91±1,14 1,99±0,83 <0,001 2,52±0,42 1,99±0,44 <0,001 SS 29,43±24,91 7,72±11,68 <0,001 28,34±24,52 5,85±5,25 <0,001 PBS>4 mm 17,67±9,74 3,89±5,22 <0,001 9,15±8,95 3,45±4,12 0,003 NIC (nível de inserção clínica, mm); PS (profundidade à sondagem, mm); SS (sangramento à sondagem, %) PBS > 4 mm (profundidade de bolsa à sondagem, nº de sítios); ± (desvio-padrão). Tabela 3 Distribuição dos dados hematológicos e bioquímicos dos grupos DRC e controle antes e após o tratamento da periodontite crônica Variáveis DRC (média/desvio-padrão) CONTROLE (média/desvio-padrão) Pré Pós p* Pré Pós p* Hemác 4,31±0,75 4,16±0,75 0,07 4,58±0,70 4,84±0,36 0,05 Hemogl 12,72±1,96 12,28±2,09 0,09 13,3±1,9 14,11±1,00 0,03 Hemat 37,80±5,97 36,72±6,14 0,13 39,68±5,55 42,52±2,74 0,01 Leuc Gl 7525± ±2225 0, ±1573,9 5540±1482 0,00 Plaq 226,1±60,75 223,92±68,46 0,76 244,40±57,48 212,15±47,58 0,01 Fe Sér 81,61±25,52 91,67±24,96 0,09 99,00±24,20 100,90±18,37 0,71 IST 29,35±6,73 30,43±5,37 0,45 33,97±5,95 30,94±4,08 0,03 Ferritina 180,68±129,65 171,72±125,07 0,49 184,08±154,61 222,01±205,02 0,03 Hemácias (milhões/mm 3 ); Hemoglobina (g/dl); Hematócrito (%); Leucócitos Global (mil/mm 3 ); Plaquetas (mil/mm 3 ); Fe Sérico (mg/dl); Índice de Saturação de Transferrina (IST, %); Ferritina (ng/ml); ± (desvio-padrão); *(p < 0,05). 30 Revista Perio Março ª REV indd 30 21/03/ :05:01

5 Houve diminuição significativa no número de leucócitos global (p = 0,004) e no número de plaquetas (p = 0,01) dos pacientes do grupo controle. Quanto aos marcadores de ferro, pacientes do grupo controle apresentaram redução significativa no índice de saturação de transferrina (p = 0,03) e aumento significativo nos níveis de ferritina (p = 0,03) após tratamento da periodontite crônica. Pacientes portadores de doença renal crônica não apresentaram alterações significativas em seus dados hematológicos e bioquímicos após tratamento da periodontite crônica. Entretanto, apresentaram uma tendência ao aumento do número de hemácias (p = 0,07) (Tabela 3). Houve correlação positiva do índice periodontal SS com o número de leucócitos global (R = 0,003) no grupo DRC antes do tratamento da periodontite crônica. No grupo controle observou-se correlação negativa do índice PBS > 4 mm como número de leucócitos global (R= -0,025). Após o tratamento da periodontite crônica, houve correlação positiva entre o índice PS com a hemoglobina (R = 0,011) em pacientes renais crônicos. No grupo controle após tratamento da periodontite crônica, foi observada correlação negativa do NIC com os níveis de hemoglobina (R = -0,006) bem como entre o índice SS e o número de leucócitos global ( R = -0,006). DISCUSSÃO O número de pacientes com DRC está aumentando em todo o mundo o que tem levado autoridades médicas a considerá-lo como um problema de saúde pública (Bastos et al., 2004). No Brasil, as atenções com a DRC se restringem quase que exclusivamente ao seu estágio mais avançado, quando se necessita de terapia renal substitutiva. Contudo, a evolução da DRC depende da qualidade do atendimento ofertado antes da ocorrência da falência funcional renal (Bastos et al., 2004; Bastos, Bastos, 2005). A DRC que consiste na perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina) pode levar ao desenvolvimento da síndrome urêmica, quando um estado pré ou pró-inflamatório provoca imunodeficiência devido ao aumento de substâncias tóxicas na corrente sanguínea. Esses pacientes são mais susceptíveis ao desenvolvimento de inflamação crônica, e tem sido considerada como um fator de risco não tradicional preditor da morbimortalidade cardiovascular, principalmente nos pacientes em fase terminal da DRC (Bastos et al., 2004; Souza et al., 2005; Gricio et al., 2009). Em decorrência dessa inflamação crônica, a eritropoiese em pacientes portadores de DRC é diminuída, devido a deficiente produção do hormônio eritropoetina. A eritropoetina é produzida por fibroblastos próxima às células tubulares renais e tem um efeito antiapoptótico nas células precursoras de hemácias na medula óssea por inibir a via das caspases (Abensur et al., 2006). A periodontite crônica por sua vez, é uma doença infecciosa que causa uma inflamação dos tecidos de suporte do dente, levando a sua perda progressiva (Bittencourt et al., 2004). Células responsáveis pelo processo imunológico como os neutrófilos iniciam a resposta do hospedeiro contra a invasão de microrganismos periodontopatogênicos. A periodontite crônica tem contribuição para a inflamação generalizada e desenvolvimento de doenças sistêmicas, sabendo-se aterosclerose e doença cardiovascular (Abensur et al., 2006; Craig, 2008). Alguns estudos (Souza et al., 2005; Dias et al., 2007; Craig, 2008), têm tentado demonstrar uma relação entre a doença periodontal e a doença renal, mas os resultados encontrados foram inconsistentes. Neste estudo, 27,8% dos pacientes do grupo DRC pré-diálise apresentavam Diabetes Mellitus e 97,2% eram hipertensos. É sabido que a diabetes e a hipertensão são fatores de risco tradicionais para a DRC. Resultado semelhante foi observado no estudo de Klassen & Krasko (2002), onde um terço dos pacientes em diálise eram diabéticos e quase todos eram hipertensos e todos possuíam prótese não-dentária. No geral a literatura científica correlaciona a periodontite com a doença renal. Esses dados se baseiam em alguns estudos (Klassen, Krasko, 2002; Souza et al., 2005; Dias et al., 2007) que comparam os pacientes em tratamento de diálise (hemodiálise e diálise peritoneal) a um grupo controle ou em alguns outros estudos que incluíram um grupo pré-dialítico (Bastos et al., 2004; Bastos, Bastos, 2005). No presente estudo, observou-se após o tratamento não cirúrgico da periodontite crônica, uma melhora estatisticamente significativa dos parâmetros clínicos periodontais: NIC; PS; SS e PBS > 4 mm em todos os pacientes estudados, de ambos os grupos (DRC = 36 pacientes e controle = 20 pacientes). Resultado semelhante foi observado no estudo de Bittencourt et al. (2004), em que o tratamento periodontal não cirúrgico promoveu uma melhora significativa de todos os dados clínicos supracitados, embora como diferença sua amostra fosse constituída apenas de pacientes sistemicamente normais. A anemia é uma das alterações hematológicas que acomete precocemente os pacientes portadores de DRC. Suas causas mais importantes são a deficiente produção de hemácias secundárias a déficit de produção renal de eritropoetina e falta de elementos essenciais no processo de hematogênese como o ferro (Romão Júnior, 1995; Ide et al., 2003). Houve no presente estudo, após o tratamento não 31 Revista Perio Março ª REV indd 31 21/03/ :05:01

6 cirúrgico da periodontite crônica, uma melhora significativa (p = 0,03) dos níveis de hemoglobina nos pacientes do grupo controle e tendência ao aumento no número de hemácias (p = 0,05). Estes resultados podem ser explicados pelo fato de ao se tratar a periodontite, eliminou-se um foco potencial de infecção e inflamação, permitindo uma adequada eritropoiese. Resultado contrário foi observado no estudo de Bittencourt et al. (2004), em que foi observada uma redução significativa da hemoglobina e tendência à redução do número de hemácias. Bittencourt et al. (2004) demonstraram que pacientes portadores de periodontite de moderada a severa, quando comparados a controles saudáveis, apresentavam menor número de hemácias e níveis mais baixos de hematócrito e hemoglobina, o que justificaria a inclusão desses pacientes em um quadro sistêmico de anemia relacionada a doenças crônicas. No presente estudo foi observada uma diminuição significativa no número de leucócitos global dos pacientes do grupo controle após tratamento não cirúrgico da periodontite crônica (p = 0,004), embora seus valores estivessem dentro dos padrões normais tanto antes quanto depois. No entanto, Bittencourt et al. (2004) evidenciaram elevado número de leucócitos relacionados à periodontite nos estudos por ele pesquisado. Quanto aos marcadores de ferro, pacientes do grupo controle apresentaram redução significativa no índice de saturação de transferrina (p = 0,03) e aumento significativo nos níveis de ferritina (p = 0,03). Para Mafra & Cozzolino (2000), o ferro é um nutriente essencial à saúde humana. Cerca de 60% do conteúdo total de ferro encontra-se na hemoglobina para transporte de oxigênio e de dióxido de carbono. Do sangue o ferro é transportado pela transferrina para as células ou para eritropoiese na medula óssea. O índice de saturação de transferrina é um marcador de ferro que mensura a porcentagem de ferro circulante. Quando a necessidade de ferro é excedida, ele é armazenado como ferritina ou hemossiderina no fígado, baço ou osso. Por sua vez, pacientes portadores de DRC não apresentaram neste estudo, alterações estatisticamente significativas em seus parâmetros hematológicos e bioquímicos após tratamento da periodontite crônica. Entretanto, apresentaram uma tendência ao aumento no número de hemácias (p = 0,07). Pacientes renais crônicos em decorrência da uremia possuem alterações hematológicas que incluem anemia, alterações qualitativas plaquetárias e de glóbulos brancos (Romão Júnior, 1995; Bastos, Bastos, 2005). Observou-se correlação positiva do SS com o número de leucócitos global no grupo DRC antes do tratamento da periodontite crônica (R = 0,003). O índice periodontal SS é indicativo de situação de inflamação. Em pacientes renais crônicos a carga inflamatória é altamente prevalente e elevada. Nos pacientes com DRC, a contagem global e diferencial de leucócitos é geralmente normal. Entretanto, a função dos glóbulos brancos parece estar diminuída e pacientes portadores de DRC são predispostos a infecções virais e bacterianas (Romão Júnior, 1995). No grupo controle foi possível observar uma correlação negativa do índice PBS > 4 mm com o número de leucócitos global antes do tratamento da periodontite crônica (R = -0,025). Após o tratamento da periodontite crônica houve no grupo DRC correlação positiva do índice PS com a hemoglobina (R = 0,011). À medida que diminuiu a inflamação, eliminando ou reduzindo bolsas periodontais, facilitou-se a eritropoiese e consequente produção de hemoglobina. Porém mais estudos ou pesquisas que melhor expliquem esta associação se fazem necessários. A relação entre a periodontite e a anemia vem sendo investigada há algum tempo sem, no entanto, atingir resultados satisfatórios (Bittencourt et al., 2004). No grupo controle pós-tratamento da periodontite crônica, também foi observada correlação negativa do índice periodontal NIC com o os níveis de hemoglobina (R = -0,006), assim como correlação negativa do SS com o número de leucócitos global (R = -0,006). Os parâmetros hematológicos e bioquímicos dos pacientes portadores de DRC deste estudo não apresentaram alterações significativas, ao contrário do que aconteceu com pacientes do grupo controle. Porém, a necessidade de aumentar o tamanho da amostra e mais estudos que procurem explicar a relação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos antes e após o tratamento da periodontite crônica em pacientes renais crônicos e pacientes sistemicamente normais fazem-se necessários. CONCLUSÃO Pacientes portadores de doença renal crônica não apresentaram alterações significativas nos parâmetros hematológicos e bioquímicos após o tratamento periodontal não-cirúrgico. Entretanto, uma melhora nestes parâmetros, especialmente a hemoglobina, foi observada em pacientes sem problemas renais. ABSTRACT Objective: To evaluate and correlate the effect of nonsurgical treatment of chronic periodontitis on hematological and biochemical parameters in patients with chronic kidney disease and healthy controls. 32 Revista Perio Março ª REV indd 32 21/03/ :05:01

7 Methods: Fifty six patients (36 experimental group and 20 control group) were previously submitted to periodontal and clinical examination, and to collection of 10 ml of peripheral blood by means the complete blood count and markers of iron were assessed. The clinical periodontal parameters used were: clinical attachment level, probing depth, bleeding on probing and probing pocket depth > 4 mm. Results: After 90 days of completion of treatment there was reevaluation and it was found statistically significant improvement (p <0.05) of all clinical parameters. Hemoglobin increased significantly (p = 0.03) in patients in the control group and tended to increase in the number of red blood cells (p = 0.05).It was found a significant reduction in the overall number of leukocytes (p = 0.004). Regarding markers of iron, control patients showed a significant reduction (p = 0.03) in the rate of transferrin saturation and ferritin levels increased (p = 0.03). Patients in the experimental group showed no significant changes in their hematological and biochemical parameters, despite the upward trend in blood cells (p = 0.07). Conclusion: The nonsurgical treatment of chronic periodontitis was effective, and after it, the control group showed a significant increase in hemoglobin levels, decrease in the number of leukocytes and global trend to increase the number of red blood cells. Patients with chronic kidney disease tended to increase in number of red blood cells. UNITERMS: chronic periodontitis, chronic renal failure, complete hemoglobin REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Bastos MG, Bregman R, Mastroianni G. Doença renal crônica: freqüente e grave, mas também prevenível e tratável. Rev Assoc Med Bras abr-jun;56(2): Romão Júnior JER. Insuficiência Renal Crônica. In: Cruz J. Nefrologia. São Paulo: Sarvier; p Souza CR, Libério Sa, Guerra RN, Monteiro S, Silveira EJ, Pereira, AL. Avaliação da condição periodontal de pacientes renais em hemodiálise. Rev Assoc Med Bras set-out;51(5): Abensur H, Bastos MG, Canziani MEF. Aspectos atuais da anemia na doença renal crônica. J Bras Nefrol abr-jun;28(2): Mafra D, Cozzolino SMF. Zinco protoporfirina como parâmetro de deficiência de ferro na insuficiência renal crônica. J Bras Nefrol jul-set;22(3): Bastos MG, Castro WB, Abrita RR, Almeida EC, Mafra D, Costa DMN, et al. Doença renal crônica: problemas e soluções. J Bras Nefrol out-dez;26(4): acute-phase inflammatory and vascular responses. J Clin Periodontol Apr;30(4): Bittencourt MSP, Figueredo CMS, Fischer RG. A influência do tratamento periodontal não-cirúrgico sobre células sanguíneas, perfil lipídico e glicemia de pacientes portadores de periodontite crônica. Rev Ciênc Méd Biol jan/jun;3(1): Bastos MG, Bastos RMR. Tabela de calculo imediato da filtração glomerular. J Bras Nefrol mar;27(1): Machtei EE, Christersson LA, Grossi SG, Dunford R, Zambon JJ, Genco RJ. Clinical criteria for the definition of established periodontits. J Periodontol Mar;63(3): Gricio TC, Kusumota L, Cândido ML. Percepções e conhecimentos de pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador. Rev Eletrônica Enferm jul-ago;11(4): Kornman KS. Mapping the pathogenesis of periodontitis: a new look. J Periodontol Aug;79(8 Suppl): Klassen JT, Krasko BM. The dental health status of dialysis patients. J Can Dent Assoc Jan;68(1): Craig RG. Interactions between chronic renal disease and periodontal disease. Oral Dis Jan;14(1): Dias CRS, Libério Sa, Guerra RN, Silveira EJ, Pereira, AL. Análise comparativa da condição periodontal em pacientes renais crônicos e pacientes sistemicamente saudáveis. Periodontia dez;17(4): Ide M, McPartlin D, Coward PY, Crook M, Lumb P, Wilson RF. Effect of treatment of chronic periodontitis on levels of serum markers of Endereço para correspondência: Rua Aristóteles Braga, 35 - Apto. 401 São Pedro CEP: Juiz de Fora - MG Endereço eletrônico lilizinhaac@yahoo.com.br 33 Revista Perio Março ª REV indd 33 21/03/ :05:01

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