Aplicação do Operador de Fragmentação Assimétrica (FA) na comparação de dados coletados in situ
|
|
- Mônica Fidalgo Rios
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Aplicação do Operador de Fragmentação Assimétrica (FA) na comparação de dados coletados in situ por diferentes sensores e transmitidos pelos satélites brasileiros SCD e CBERS : um exemplo de aplicação ao Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA) Arcilan Trevenzoli. Assireu 1 José Luiz Stech 1 Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo 1 João Antonio Lorenzzetti 1 Ivan Bergier Tavares de Lima 1 João Carlos Carvalho 1 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Caixa Postal São José dos Campos SP, Brasil {arcilan,stech,evlyn,loren,ivan,jcarlos}@dsr.inpe.br Abstract. As part of a large limnological project, an autonomous data collection system has been installed at some natural and man-made water reservoirs in Brazil. This is a moored buoy where a special electronics and a suiteof meteorological and water quality sensors is used to transmit in near real time the hourly collected data using the Brazilian satellites CBERS-2 and SCD 1/2. Some of the sensors are in duplicate so that we have means of assessing the consistency of the series. This paper discusses the application of the "Phase Space" and the "Gradient Pattern Analysis" methodologies to examine the air and water temperature time series collected by this system. The two analysis methods indicate great potential of tracking the temporal evolution of the variables as well as identifying time change anomalies related to sensor radiometric resolution. Palavras-chave: Operador de Fragmentação Assimétrica, Assimetric Fragmentation Operator, Monitoramento Ambiental, Environmental monitoring, dados meteorológicos e limnológicos, meteorological and limnological data. 2455
2 1. Introdução Segundo Mandelbrot (1991), um número útil para caracterizar fractais é a dimensão fractal. Esse número quantifica o grau de irregularidade ou de fragmentação de um conjunto geométrico, de uma figura ou de um objeto natural. Este operador propicia uma investigação da complexidade espaço-temporal contida numa série temporal. O Operador de Fragmentação Assimétrica é uma técnica eficiente para caracterizar padrões de variabilidade espacial e faz parte do método de análise de padrões dos campos gradientes (Gradient Pattern Analysis GPA, introduzido por Rosa et al. (1998)). O pressuposto adotado no desenvolvimento do GPA é o de que a complexidade de um padrão espacial é caracterizada pela sua falta de simetria e pelo seu grau de fragmentação. Essas propriedades do padrão (falta de simetria e fragmentação) podem ser resumidas no Operador de Fragmentação Assimétrica (FA). Padrões simétricos apresentam valores de Fa iguais ou próximos a zero. A partir da análise de aproximadamente 200 simulações de padrões, Rosa et al. (1998) e Rosa et al. (1999) concluíram que o aumento de FA corresponde a um aumento da quantidade e da extensão de contornos e de estruturas finas em diferentes padrões. Neste trabalho são aplicadas as técnicas de Construção de Espaço de Fase e Análise por Padrão de Gradientes (APG) em series temporais de dados de temperatura do ar e temperatura da água, coletados no Lago Grande de Curuai e no reservatório hidrelétrico de Tucurui. Estes dados foram coletados por sensores colocados em sistemas autônomos de coletas e transmissão dos dados via enlace de satélite. 2. Dados e métodos 2.1 Dados Os dados utilizados neste trabalho são provenientes de um projeto financiado pela FAPESP e CT/Hidro (MCT) e pelo Projeto FURNAS. No âmbito do primeiro projeto foram fundeados dois sistemas de coleta automática e transmissão de dados meteorológicos e limnológicos no Lago Grande de Curuai e no reservatório hidrelétrico de Tucurui, na região amazônica. Pelo Projeto FURNAS um sistema foi fundeado no Reservatório Hidrelétrico de Serra da Mesa (GO) e o outro no Reservatório Hidrelétrico de Manso (MT). Os dados usados são séries temporais correspondentes ao período de agosto a outubro de 2004, de temperatura do ar, coletados por dois sensores diferentes e temperatura da água a 2,5 m de profundidade, também coletada por sensores diferentes. 2.2 Espaço de fase De acordo com a teoria de sistemas dinâmicos, a melhor forma de estudar a dinâmica de um sistema é através do espaço de estado. O espaço de estado é formado por um conjunto de coordenadas que representam as variáveis descritivas do sistema.. Para cada passo de tempo, o sistema pode ser representado por um ponto neste estado de espaço. A partir da conexão destes pontos, define-se uma trajetória que descreve a evolução do sistema. Esta trajetória converge para um atrator, o qual descreve assintoticamente o estado final do sistema. O atrator pode ser uma estrutura topológica simples, como um ponto ou um ciclo limite, como pode ser também uma estrutura caracterizada por geometria fractal (Tsonis & Elsner, 1990). Se a descrição matemática de um sistema dinâmico é dada, o número de variáveis é conhecido e a geração do estado de espaço e do atrator é imediata. Se, no 2456
3 entanto, a formulação matemática de um sistema for desconhecida, o espaço de estado pode ser substituído pelo espaço de fase. O espaço de fase pode ser construído a partir dos dados observados de uma variável x(t) de um determinado sistema e seus sucessivos deslocamentos (Packard et al., 1980). Assim, dada uma observação x(t), é possível gerar o estado completo do vetor X(t) usando-se x(t+τ) como a primeira coordenada, x(t+2τ) como a segunda coordenada e x(t+mτ) como a última coordenada. Neste contexto, τ é o intervalo ou o incremento dos dados. Como as grandezas utilizadas neste trabalho (temperatura, pressão e umidade relativa do ar) são todas escalares, foi feito o seguinte para que estas variáveis pudessem ser representadas num espaço de fase: G 1) seja α =, onde G é a grandeza escalar em análise; t α 2) a fim de obter uma grandeza adimensional para α, seja: θ = ; max( abs( α)) com θ = * θ * π 3) Assumindo-se que θ (definido acima) é um equivalente de direção, pode-se definir as componentes de G como: Gx = G cos( θ ) (1) G y = G sin( θ ) 4) A partir de (1) pode-se construir a pseudotrajetória que retrata a evolução temporal da dinâmica associada a grandeza em questão, a partir da adaptação da seguinte formulação (Emery & Thomson, 2001): ( x, y) = ( Gxo, G yo ) + ( Gxi, G yi ),( i = 1,2,...) (2) 2.3 Análise por Padrão de Gradientes Neste trabalho foi também utilizada a técnica de Análise por Padrão de Gradientes na investigação do grau de complexidade envolvida na evolução das variáveis estudadas. Foi aplicado o Fator de Assimetria (FA) como caracterizador do regime de complexidade médio, cujos detalhes metodologia podem ser encontrados em Rosa et al. (1998 e 1999), Assireu et al. (2002 e 2004). Também foi empregada a versão local do FA cujos detalhes se encontram em Assireu et al. (2004). 3 Resultados e Discussão O Operador de Fragmentação Assimétrica (FA), foi aplicado na intercomparação entre séries de temperatura do ar e temperatura da água medidas simultaneamente por dois diferentes sensores instalados no Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA). 2457
4 Figura 1 Série temporal de temperatura do ar medidas simultaneamente pelo sensor principal (azul) e pelo sensor auxiliar (vermelho) (Lago Grande de Curuai). A resolução nominal do sensor principal é de 0,1 C e do sensor auxiliar de 0,3 C. Note que o desvio padrão da diferença absoluta entre as séries (0,3) (Figura 1) é da ordem da resolução do sensor secundário. Isto indica que estas séries, em média, diferem entre si num nível equivalente às suas resoluções individuais e que tais diferenças se devem basicamente às restrições de resolução destes sensores. Na Figura 2-a é mostrado o diagrama de espalhamento entre os valores de temperatura do sensor principal versus sensor secundário e os valores de FA da série temporal oriunda do sensor principal e os valores de FAs obtidos a partir da série do sensor auxiliar (Figura 2-b). A Figura 2-a indica que estas variáveis são muito bem correlacionadas, porém observa-se a existência de um viés não homogêneo, que se intensifica em temperaturas mais altas. Isto é uma primeira indicação de que a diferença entre estes sensores é não sistemática o que parece ser confirmado pelas Figuras 2-b e 3. A Figura 2-b indica que a evolução temporal da temperatura registrada por estes dois sensores é diferente (correlação de 0,72). Na Figura 3 são marcados com linhas tracejadas os períodos em que as séries apresentaram maiores discrepâncias. Baseado no fato de que a resolução nominal do sensor auxiliar é mais baixa do que a do principal, especula-se que tais diferenças locais na evolução temporal da temperatura se devam a menor estabilidade do sensor auxiliar decorrente da baixa resolução, o que provocaria uma maior contaminação por ruído. Tal afirmação é baseada no fato de o FA médio ser maior para a série relativa ao sensor auxiliar (Figura 3 gráfico inferior). Note também que o desvio padrão da temperatura medida por este sensor (1,8 C) é maior do que a correspondente para o sensor principal (1,6 C). 2458
5 (a) (b) Figura 2 Espalhamento entre os valores de temperatura (a) e de FA da série temporal oriunda do sensor principal X FAs s (b)obtidos a partir da série oriunda do sensor auxiliar. <T>= 28,9 +/- 1,6 <FA>= 1,026 +/- 0,030 <T>= 29,1 +/- 1,8 <FA>= 1,039 +/- 0,032 Figura 3 FA Local ao longo do espaço de fase construído a partir da série de temperatura do sensor principal (gráfico superior) e relativo ao sensor auxiliar (gráfico inferior) (Curuai). São indicados em linhas tracejados os períodos mais persistentes de discrepâncias. As análises descritas acima foram também aplicadas sobre séries de temperatura da água medidos pela sonda limnológica e pelo termistor fundeado a 2m (profundidade equivalente a amostragem da sonda), ambos instalados no SIMA (Figura 4). Os resultados indicam que o valor médio das diferenças absolutas entre as temperaturas medidas pelos dois sensores (0,27 +/- 0,15) ultrapassa a resolução nominal informada pelos fabricantes (0,01 C para a sonda) e (0,1 C para o termistor). Pela Figura 5 percebe-se que a evolução no regime de temperaturas registrado por estes diferentes sensores é o mais diferente dentre todas as séries analisadas. Note que ao contrário dos resultados apresentados nas Figuras 3 e 5, na Figura 5 somente em pequenos 2459
6 e raros trechos se observa coerência entre os padrões de cores. Isto é reflexo do fato terem estes sensores diferenças de quase uma ordem de grandeza em relação à resolução. Assim, os valores médios de FA maiores para a o termistor (gráfico superior na Figura 5) é devido a um maior nível de ruído existente nesta série em decorrência da menor resolução deste sensor em relação à sonda limnológica. Figura 4 Séries temporais de temperatura da água medida simultaneamente sonda limnológica (vermelho) e pelo termistor (azul) (lago de Curuai). Figura 5 FA Local ao longo espaço de fase construído a partir da série de temperatura do termistor (gráfico superior) e relativo a sonda limnológica (gráfico inferior) ( Reservatório de Serra da Mesa). 2460
7 4 Conclusão O Operador de Fragmentação Assimétrica (FA), foi aplicado na comparação entre séries de temperatura do ar e temperatura da água medidas simultaneamente por dois diferentes sensores a bordo do Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA). A análise foi feita sobre o espaço de fase reconstruído de cada variável analisada (conforme discutido em 2.2). A grande vantagem deste tipo de representação é de permitir mapear ao mesmo tempo a evolução instantânea do parâmetro e sua intensidade. Isto permite que se diagnostique em quais períodos estas séries se mantiveram mais coerentes entre si e em que períodos elas apresentaram comportamentos distintos. Note que num sistema multiparâmetro como é o SIMA, isto abre a possibilidade de se investigar as razões físicas que levaram a maior ou menor coerência. A aplicação do método sobre os dados de temperatura da água e do ar indicou que a sonda consegue resolver com melhor exatidão a evolução temporal da temperatura da água quando comparado ao termistor e, portanto, registrar variações mais sutis no campo de temperatura. Este resultado parece óbvio já que sabemos de antemão que a resolução da sonda é superior à do termistor. Porém, vale lembrar que estes sensores são localizados remotamente (e, portanto de difícil inspeção rotineira) e que os dados ao serem transmitidos via enlace com satélite, podem sofrer degradação. O método vem a contribuir como uma ferramenta diagnóstica de qualidade e integridade dos dados. As medidas de temperatura do ar realizadas pelo sensor principal e o auxiliar mostraram-se bastante coerentes entre si. O método indicou também que a discrepância de aproximadamente 0,3ºC, entre as medidas de temperatura do ar dos dois sensores, observadas em Curuai, não é sistemática, porém as variabilidades observadas localmente ao longo das séries, indicam que os dois sensores respondem de forma muito parecida às variabilidades do campo de temperatura do ar. O método mostrou-se eficiente em detectar diferenças e ou semelhanças entre séries de dados que passariam desapercebidas pelos métodos convencionais. Destacase como grande potencialidade do método a possibilidade de permitir o mapeamento da evolução temporal das variáveis, o que permite, em sistema multiparâmetro tal qual o SIMA, que se investigue as causas e conseqüências envolvidas. Referências bibliográficas Adelsbrunner, H. Handbook of Convex Geometry Editors P. M. Gruber and J. M. Wills, Elsevier Science Publishers, Assireu, A.T.; Rosa, R.R.; Lorenzzetti, J.A; Vijaykumar, N.L.; Rempel, E.L.; Ramos, F. M.; Sá, L.D. Abreu; Bolzan, M.J.A.; Zanandrea, A.. Gradient pattern analysis of short nonstationary time series: an application to Lagrangian data from satellite tracked drifters. Physica D, v , p , Assireu, A. T.; J. A. Lorenzzetti; E. M. L. M. Novo; J. L. Stech; C. Z. F. Braga; I. B. T. Lima., Aplicação do Operador de Fragmentação Assimétrica (FA) na caracterização de controles geomorfológicos em reservatórios hidroelétricos. Aceito na Revista Brasileira de Geociências, v. 32, n. 4. Emery, W. J. and Thomson, R.E. Data analysis methods in physical oceanography. Amsterdam: Elsevier, 2001, 638 p. Mandelbrot, B. Objetos Fractais. Lisboa: Gradiva, p. Packard, N. H., Crutchfield, J. P. Farmer, J. D. and Shaw, R. S. Geometry from a time series. Phys. Rev. Lett., v. 45, p , Rosa, R.R.; Sharma, A.S.; Valdivia, J.A. Characterization of localized turbulence in plasma extended system. Physica A, 257, p ,
8 Rosa, R.R., Sharma, A.S., Valdivia J.A Characterization of asymmetric fragmentation patterns in spatially extended systems. International Journal of Modern Physics, v. C10, n. 1, p , Tsonis, A.A. and Elsner J.B. Multiple attractors, fractal basins and long-term climate dynamics. In: AGU spring meeting. Baltimore, MD. Abstract volume. May29-June2, ANEXO 1 Segmentação do FA Como o FA é obtido a partir de matrizes 3x3, é possível mostrar por considerações geométricas, que todos os valores possíveis de FA ficam restritos aos seguintes valores discretos: 0,778; 0,889; 1,000; 1,111; 1,222; 1,333. A fim de facilitar as interpretações, estes valores foram agrupados dois a dois e segmentados em cores, tendo-se usado a seguinte convenção: 0,778 0,889 = FA=B(baixa complexidade azul); 1,000 1,111 = FA=M(média complexidade - verde); 1,222 1,333 = FA=A(alta complexidade vermelho). 2462
Existe relação entre a complexidade geométrica do entorno dos reservatórios e a variabilidade espacial dos parâmetros limnológicos?
Existe relação entre a complexidade geométrica do entorno dos reservatórios e a variabilidade espacial dos parâmetros limnológicos? Arcilan Assireu 1,2 Fabio Roland 1 Evlyn Novo 2 Nathan Oliveira Barros
Variabilidade dos dados da bóia SIMA analisados pelo Operador de Fragmentação Assimétrico
Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.5108 Variabilidade dos dados da bóia SIMA analisados pelo Operador de Fragmentação
A INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS: PIBIC/CNPq NO INPE
A INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS: PIBIC/CNPq NO INPE Avaliação de Atlas de Ventos e de Ondas utilizando operador AAF (Asymmetric Amplitude Fragmentation) da técnica GPA
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA POR SATÉLITES
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA POR SATÉLITES Detecção de Desmatamento em Tempo Real - DETER MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA POR SATÉLITES AVALIAÇÃO DETER AGOSTO
Exercício Área - SPRING
Exercício Área - SPRING Figura 01 - Visualização dos dados contidos no projeto ativo. Comentários - Nesta etapa foi aberto o banco de dados, neste caso denominado São Paulo e foi definido o projeto, também
DETER JANEIRO de 2015 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Os objetivos da qualificação dos dados do DETER são: DETER JANEIRO de 2015 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO A) Qualificar o alerta emitido pelo DETER em relação aos processos de alteração na cobertura florestal,
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA POR SATÉLITES AVALIAÇÃO DETER JUNHO DE 2009 INPE COORDENAÇÃO GERAL DE OBSERVAÇÃO DA TERRA
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA POR SATÉLITES AVALIAÇÃO DETER JUNHO DE 2009 INPE COORDENAÇÃO GERAL DE OBSERVAÇÃO DA TERRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 03 DE AGOSTO DE 2009 1. INTRODUÇÃO O DETER
UMA ABORDAGEM EM C++ PARA AMBIENTE LINUX DA TÉCNICA DE ANÁLISE DE PADRÕES GRADIENTES
UMA ABORDAGEM EM C++ PARA AMBIENTE LINUX DA TÉCNICA DE ANÁLISE DE PADRÕES GRADIENTES Cristiano Strieder 1 and Reinaldo R. Rosa 2 1 INPE, São José dos Campos, Brasil, cstrieder@gmail.com 2 INPE, São José
CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para
CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,
XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002
ESTUDO DE TEMPESTADES DO VERÃO 2001/2002 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ASPECTOS OBSERVACIONAIS E NUMÉRICOS Igor Cerqueira Oliveira UFRJ - Dept. de Meteorologia - Laboratório de Prognósticos em Mesoescala
Amostragem Aleatória e Descrição de Dados - parte II
Amostragem Aleatória e Descrição de Dados - parte II 2012/02 1 Diagrama de Ramo e Folhas 2 3 4 5 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Construir e interpretar disposições gráficas dos
CAPÍTULO V 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1 SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO
182 CAPÍTULO V 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1 SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO Neste trabalho foi proposta uma metodologia para a automação da resseção espacial de imagens digitais baseada no uso hipóteses
ANÁLISE DA PASSAGEM DE UMA FRENTRE FRIA NA REGIÃO SUL DO PAÍS NOS DIAS DE JULHO DE 2006, UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO
ANÁLISE DA PASSAGEM DE UMA FRENTRE FRIA NA REGIÃO SUL DO PAÍS NOS DIAS 08-10 DE JULHO DE 2006, UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO Aline Schneider Falck 1, Paulo Roberto Pelufo Foster 2 RESUMO - Este trabalho
Estatística descritiva básica: Tabelas e Gráficos
Estatística descritiva básica: Tabelas e Gráficos ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações Marcelo de Souza Lauretto marcelolauretto@usp.br www.each.usp.br/lauretto *Parte do conteúdo baseada
RECONHECIMENTO IDENTIFICAÇÃO BASEADA EM APARÊNCIA
RECONHECIMENTO IDENTIFICAÇÃO BASEADA EM APARÊNCIA Envolve a pergunta: É esta parte da imagem uma parte do objeto X? (modelo dado, região da imagem dada) Utiliza imagens ao invés de características como
ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2
ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura
PROCEDIMENTOS DE VALIDAÇÃO DE DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR DA REDE ESTAÇÕES DO PROJETO SONDA:
PROCEDIMENTOS DE VALIDAÇÃO DE DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR DA REDE ESTAÇÕES DO PROJETO SONDA: Chagas, R.C. 1, Fernando R. Martins 1, Ricardo A. Guarnieri 1, Enio B. Pereira 1, Sylvio M. Neto, Eliana S. Andrade
PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS. Universidade Estadual de Maringá
PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS Airton Marco Polidorio ampolido@din.uem.br Universidade Estadual de Maringá PROCESSAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS Introdução Realce Convolução Segmentação Reconhecimento de
14 AULA. Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais LIVRO
1 LIVRO Vetor Gradiente e as Derivadas Direcionais 14 AULA META Definir o vetor gradiente de uma função de duas variáveis reais e interpretá-lo geometricamente. Além disso, estudaremos a derivada direcional
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos
4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de
PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2016 CÓDIGO 2FIS068 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
PMR2560 Visão Computacional Detecção de bordas. Prof. Eduardo L. L. Cabral
PMR56 Visão Computacional Detecção de bordas Prof. Eduardo L. L. Cabral Objetivos Processamento de imagens: Características; Detecção de bordas. Características Tipos de características: Bordas; Cantos;
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS
3 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS Luiz Danilo Damasceno Ferreira Universidade Federal do Paraná Departamento de Geociências CP: 19011 CEP: 81531-990 Curitiba PR Brasil
Temperatura do nordeste brasileiro via análise de lacunaridade
Temperatura do nordeste brasileiro via análise de lacunaridade 1 Introdução Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena 1 Tatijana Stosic¹ A região Nordeste é caracterizada pela seca, provocada por diversos fatores,
Bioestatística CE001 Prof. Fernando de Pol Mayer Departamento de Estatística DEST Exercícios: medidas resumo Nome: GABARITO
Bioestatística CE001 Prof. Fernando de Pol Mayer Departamento de Estatística DEST Exercícios: medidas resumo Nome: GABARITO GRR: 1. Estime as medidas de centro (média, mediana, moda) para amostras de altura
ANÁLISE OBSERVACIONAL E ESTATÍSTICA DOS DADOS METEOROLÓGICOS DAS ESTAÇÕES CONVENCIONAL E AUTOMÁTICA DE RECIFE/PE
ANÁLISE OBSERVACIONAL E ESTATÍSTICA DOS DADOS METEOROLÓGICOS DAS ESTAÇÕES CONVENCIONAL E AUTOMÁTICA DE RECIFE/PE Edmundo Wallace Monteiro Lucas ( ), Raimundo Jaildo dos Anjos ( ), Francisco de Paula Manhaes
Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil
Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno
Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA
Profa. Lidia Rodella UFPE-CAA O que é estatística? É conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, coletar, organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos,
Introdução à Neurociência Computacional (Graduação) Prof. Antônio Roque Aula 6
Variações do modelo integra-e-dispara Nesta aula vamos apresentar algumas variações do modelo LIF visto na aula passada. Modelo integra-e-dispara com adaptação Estudos in vitro mostram que muitos tipos
Mapeamento de áreas ocupadas com cana-de-açúcar no município de Campo Florido por meio de imagens Landsat / TM
Mapeamento de áreas ocupadas com cana-de-açúcar no município de Campo Florido por meio de imagens Landsat / TM Laís Naiara Gonçalves dos Reis, Jorge Luís Silva Brito Universidade Federal de Uberlândia
Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012
Ecologia de Paisagem Conceitos e métodos de pesquisa 2012 Bases de sensoriamento remoto Cálculo de métricas com Fragstats Leandro Reverberi Tambosi letambosi@yahoo.com.br Sensoriamento Remoto Conjunto
UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE
UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE Saulo Barros Costa 1,Marco Antonio Maringolo Lemes 2 RESUMO. Vários são os sistemas que produzem
PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO E MODOS DE VARIABILIDADE NA ESTAÇÃO DE VERÃO EM RESULTADOS DO MODELO REGIONAL ETA
PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO E MODOS DE VARIABILIDADE NA ESTAÇÃO DE VERÃO EM RESULTADOS DO MODELO REGIONAL ETA Iracema F.A. CAVALCANTI, Virginia P. SILVEIRA CPTEC/INPE Cachoeira
USO DE IMAGENS SAR ORIUNDAS DO RADARSAT-1 PARA DETECÇÃO DE NAVIOS EM ÁGUAS DO MAR TERRITORIAL BRASILEIRO RENATO FEIJÓ DA ROCHA 1,2 JOSÉ LUIZ STECH 2
USO DE IMAGENS SAR ORIUNDAS DO RADARSAT-1 PARA DETECÇÃO DE NAVIOS EM ÁGUAS DO MAR TERRITORIAL BRASILEIRO RENATO FEIJÓ DA ROCHA 1,2 JOSÉ LUIZ STECH 2 1 CHM Centro de Hidrografia da Marinha Av. Barão de
RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO RESUMO
RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO Incidência de descargas atmosféricas associadas à interrupção de suprimento de energia elétrica ocorrida no dia 10/11/2009 na região do sistema
Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática. Professor: Gustavo Silva
Vibrações e Dinâmica das Máquinas Aula - Cinemática Professor: Gustavo Silva 1 Cinemática do Movimento Plano de um Corpo Rígido 1 Movimento de um corpo rígido; 2 Translação; 3 Rotação em torno de um eixo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CÁLCULO L1 NOTAS DA TERCEIRA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula introduziremos o conceito de derivada e a definição de uma reta tangente ao gráfico de uma função. Também apresentaremos
Definições e Conceitos
Definições e Conceitos AULA 1 Profª Andreia Andrade CINEMÁTICA ESCALAR INTRODUÇÃO A Mecânica é o ramo da Física que tem por finalidade o estudo do movimento e do repouso. É dividida em Cinemática, Dinâmica
ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO DIARIA NA CIDADE DE SÃO PAULO
ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO DIARIA NA CIDADE DE SÃO PAULO Neide Oliveira INMET-7 Disme/SP neide.oliveira@inmet.gov.br Resumo Este trabalho analisou chuvas intensas ocorridas
Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física
Desenvolvimento de um modelo de ensino da Física Modelação ou desenvolvimento de um modelo Processo cognitivo de aplicação dos princípios de uma teoria para produzir um modelo de um objecto físico ou de
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br
Rastreamento de Objetos Baseado em Grafos. Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos
Rastreamento de Objetos Baseado em Casamento Inexato entre Grafos Relacionais com Atributos Exame de Qualificação de Mestrado Ana Beatriz Vicentim Graciano Orientador: Roberto M. Cesar Jr. Colaboradora:
Unidade I ESTATÍSTICA. Prof. Celso Ribeiro Campos
Unidade I ESTATÍSTICA Prof. Celso Ribeiro Campos Visão geral da estatística Estatística: Conjunto de métodos e processos destinados a permitir o entendimento de um universo submetido a certas condições
Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso
Scientific Electronic Archives Volume 3 p. 38-44 2013 Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso Climatic Water Balance and Classification of Climate of the
Organização de dados
Organização de dados Coletar dados podem envolver diversas atividades tais como experimentos em laboratório, observações de campo, pesquisa de opinião, exame de registros históricos,... A quantidade de
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA POR SATÉLITES
MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA POR SATÉLITES Detecção de Desmatamento em Tempo Real - DETER MONITORAMENTO DA COBERTURA FLORESTAL DA AMAZÔNIA POR SATÉLITES AVALIAÇÃO TRIMESTRAL
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI
1 Sumário 2 Introdução Técnicas de ESDA Matrizes de Proximidade Espacial Média Espacial Móvel (m i ) Indicadores Globais de Autocorrelação Espacial Índices Globais de Moran (I), Geary (C) e Getis e Ord
Estatística Descritiva
C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística
Sensoriamento Remoto e Qualidade da Água
Sensoriamento Remoto e Qualidade da Água Fabricio Imamura Isabella Perri Brito Melissa Pegoraro Paola Martinelli AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DE MANSO ATRAVÉS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Módulo IV Medidas de Variabilidade ESTATÍSTICA
Módulo IV Medidas de Variabilidade ESTATÍSTICA Objetivos do Módulo IV Compreender o significado das medidas de variabilidade em um conjunto de dados Encontrar a amplitude total de um conjunto de dados
Conclusão 6.1. Desenvolvimento e Validação do Método
6 Conclusão A primeira contribuição da tese no estado da arte é a apresentação e discussão de uma metodologia para simulação numérica e análise de medidores ultrassônicos. É apresentado um método para
O Micromundo Transtaruga
O Micromundo Transtaruga Heliel Ferreira dos Santos Transtaruga 1 é um ambiente dinâmico, interativo que possui uma linguagem própria, nesse caso a comunicação estabelecida entre os objetos desse micromundo
AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1
AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 O QUE É PETROFÍSICA? O termo petrofísica foi introduzido por Archie (1950) para descrever o estudo das propriedades físicas das rochas que dizem respeito à distribuição
P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o
P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o 206-207 DISCIPLINA / ANO: Matemática A - ºano MANUAL ADOTADO: NOVO ESPAÇO - Matemática A º ano GESTÃO DO TEMPO Nº de Nº de Nº de tempos tempos tempos
Noções de Exatidão, Precisão e Resolução
Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Exatidão: está relacionada com o desvio do valor medido em relação ao valor padrão ou valor exato. Ex : padrão = 1,000 Ω ; medida (a) = 1,010 Ω ; medida (b)= 1,100
Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial
Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL I (ENGF99) PROFESSOR: EDUARDO SIMAS (EDUARDO.SIMAS@UFBA.BR)
ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS
ANÁLISE DE SINAIS DINÂMICOS Paulo S. Varoto 7 . - Classificação de Sinais Sinais dinâmicos são geralmente classificados como deterministicos e aleatórios, como mostra a figura abaixo: Periódicos Determinísticos
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Engenharia Informática e de Computadores
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Engenharia Informática e de Computadores Teoria dos Sinais e dos Sistemas O procedimento de Gram-Schmidt: definição, exemplos e aplicações Artur Ferreira {arturj@isel.pt}
Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE
Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Processamento de Imagens Segmentação Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/133 Conceituação Segmentação é uma tarefa básica no processo de análise
PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PMI Graduação em Engenharia de Petróleo PMI 3331 GEOMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PETRÓLEO PROCESSAMENTO
REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS Ettore A. de Barros. INTRODUÇÃO. Definições Um número compleo pode ser definido pelo par ordenado, de números reais e,, O par, é identificado com o número real, e o par, é
Conceito de Estatística
Conceito de Estatística Estatística Técnicas destinadas ao estudo quantitativo de fenômenos coletivos, observáveis. Unidade Estatística um fenômeno individual é uma unidade no conjunto que irá constituir
Curso Profissional de Nível Secundário
Curso Profissional de Nível Secundário Técnico Auxiliar de Saúde 2 TAS Ano Letivo: 2014/2015 Matemática (200 horas) 11º Ano PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO A7 Probabilidades Fenómenos aleatórios. 2 aulas Argumento
CONCEITOS RADIOMÉTRICOS
CONCEITOS RADIOMÉTRICOS Irradiância: intensidade do fluxo radiante, proveniente de todas as direções, que atinge uma dada superfície. EXCITÂNCIA fluxo deixando a superfície em todas as direções CONCEITO
Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016
Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Caracterização
Teoria Clássica de Campos
Teoria Quântica de Campos I 7 No passo (1) o que estamos fazendo é quantizar (transformar em operadores) uma função definida em todo espaço (um campo) e cuja equação de movimento CLÁSSICA é de Dirac ou
AVALIAÇÃO DE ATRITO E INFLUÊNCIA DO LUBRIFICANTE POR MEIO DE ENSAIO DO ANEL EM AÇO MÉDIO CARBONO 1. Evandro Bertoldi 2.
AVALIAÇÃO DE ATRITO E INFLUÊNCIA DO LUBRIFICANTE POR MEIO DE ENSAIO DO ANEL EM AÇO MÉDIO CARBONO 1 Evandro Bertoldi 2. 1 Projeto de Pesquisa 2 Mestrando em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais,
Notas de aula resumo de mecânica. Prof. Robinson RESUMO DE MECÂNICA
RESUMO DE MECÂNICA Ano 2014 1 1. DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA 1.1. O referencial inercial. O referencial inercial é um sistema de referência que está em repouso ou movimento retilíneo uniforme ao espaço absoluto.
ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PÓS-GRADUAÇÃO. DOUTORADO EM ENERGIA. ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA
Apostila 2. Capítulo 9. Refração. Página 321. Gnomo
Apostila 2 Capítulo 9 Página 321 Refração Refração Refração da luz é a passagem da luz de um meio para outro, acompanhada de variação em sua velocidade de propagação. O que caracteriza a refração é a variação
LABORATÓRIO Nº 1. Análise de Padrões de Distribuição de Pontos
LABORATÓRIO Nº 1 Análise de Padrões de Distribuição de Pontos 1. Objetivos: O objetivo deste laboratório é ilustrar as várias formas de analisar padrão de pontos, a partir de alguns conjuntos de dados.
Padronização. Momentos. Coeficiente de Assimetria
Padronização Seja X 1,..., X n uma amostra de uma variável com com média e desvio-padrão S. Então a variável Z, definida como, tem as seguintes propriedades: a) b) ( ) c) é uma variável adimensional. Dizemos
Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*
ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular
DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO
DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO Rafael Alves Figueiredo 1 Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia, MG, Brasil. rafamatufu@yahoo.com.br Márcio José Horta
Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada
Slide 1 Módulo 02 Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Prof. Afonso C. Medina Prof. Leonardo Chwif Três Etapas Coleta Tratamento Inferência Coleta dos Dados 1. Escolha adequada da variável de estudo
Elementos de Estatística
Elementos de Estatística Lupércio F. Bessegato & Marcel T. Vieira UFJF Departamento de Estatística 2013 Medidas Resumo Medidas Resumo Medidas que sintetizam informações contidas nas variáveis em um único
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS Principles and Standards for School Mathematics (2000) Este documento reforça a ênfase dada no anterior documento, da importância e da adequabilidade, às crianças mais
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA OROGRAFIA NA ÁREA EFETIVA DE ABRANGÊNCIA DO RADAR METEOROLÓGICO DAVID FERRAN MONCUNILL
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA OROGRAFIA NA ÁREA EFETIVA DE ABRANGÊNCIA DO RADAR METEOROLÓGICO DAVID FERRAN MONCUNILL Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos Av.Bezerra de Menezes, 1900, Fortaleza,
1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão
1 O esquema de Alamouti: Diversidade na transmissão 1.1 O Caso de uma antena receptora A Figura?? mostra a representação em banda básica do esquema de Alamouti com diversidade na transmissão. O esquema
Correção do fenômeno NODATA na transformação de 16 para 8 bits em imagens QuickBird.
Correção do fenômeno NODATA na transformação de 16 para 8 bits em imagens QuickBird. Rodrigo Aparecido Domingues Melquiades 1 Camila Souza dos Anjos 1 Luciana Arantes dos Santos 1 1 Imagem Soluções de
Resumo de Resultados Matosinhos Daniel Sebastião
Título Editor Autores Resumo de Resultados Matosinhos Daniel Sebastião Data 2014/10/24 Versão 01 Distribuição Documento Sumário Daniel Sebastião, Mónica Branco Vários FAQtos_091_01_Ext_ResResultCMMatosinhos
Técnicas Computacionais em Probabilidade e Estatística I. Aula I
Técnicas Computacionais em Probabilidade e Estatística I Aula I Chang Chiann MAE 5704- IME/USP 1º Sem/2008 1 Análise de Um conjunto de dados objetivo: tratamento de um conjunto de dados. uma amostra de
INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS
INFLUÊNCIA DAS ANOMALIAS DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR EM REGIÕES DE LATITUDES MÉDIAS E ALTAS NA TRAJETÓRIA PREFERENCIAL DOS CICLONES EXTRATROPICAIS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE AQUECIMENTO GLOBAL
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 5 GEO-ESTATÍSTICA
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 5 GEO-ESTATÍSTICA Igor Ogashawara Relatório apresentado do Laboratório 5 na disciplina de Geoprocessamento (SER 300). INPE São José dos Campos 2012 1. RESUMO O laboratório 5 teve
Índice de criticalidade da qualidade da água em lagos e reservatórios: Uma proposta de metodologia baseada em variáveis estáticas e dinâmicas
Índice de criticalidade da qualidade da água em lagos e reservatórios: Uma proposta de metodologia baseada em variáveis estáticas e dinâmicas Arcilan Trevenzoli Assireu 1,2 Ramon Morais de Freitas 1 Evlyn
Na resposta a cada um dos itens deste grupo, selecione a única opção correta.
Exame Nacional exame nacional do ensino secundário Decreto Lei n. 9/0, de de julho Prova Escrita de Matemática A. Ano de Escolaridade Prova 6/.ª Fase Duração da Prova: 0 minutos. Tolerância: 0 minutos
Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)
Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos
METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE
METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE Alice dos S. MACEDO 1,2, Jefferson G. de SOUZA 1, Fernando R. MARTINS 1, Enio B. PEREIRA 1 ¹CCST/INPE - São José dos Campos
Lógica Matemática e Elementos de Lógica Digital (Representação analógica e digital)
Lógica Matemática e Elementos de Lógica Digital (Representação analógica e digital) Curso: Ciência da Computação Lívia Lopes Azevedo livia@ufmt.br Lógica Matemática e Elementos de Lógica Digital Circuitos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU PLANO DE TRABALHO EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA Desenvolvimento e aplicação de um modelo gravitacional simplificado para análise de texturas coloridas. Uberlândia 30/04/2014
Unidade I. Profa. Ana Carolina Bueno
Unidade I ESTATÍSTICA Profa. Ana Carolina Bueno Estatística Interpretar processos em que há variabilidade. Estatísticas indica qualquer coleção de dados quantitativos, ou ainda, ramo da matemática que
Resumo de Resultados Caldas da Rainha. Autores Carla Oliveira, Daniel Sebastião, Diana Ladeira, Mónica Antunes Data 2007/11/26 Versão 01
Título Editor Resumo de Resultados Caldas da Rainha Diana Ladeira Autores Carla Oliveira, Daniel Sebastião, Diana Ladeira, Mónica Antunes Data 2007/11/26 Versão 01 Distribuição Documento Sumário Vários
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB450 TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO II PROF. DR. CARLOS ALBERTO VETTORAZZI
Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa , em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin.
Estudo da concentração/diversificação pluviométrica durante a estação chuvosa 29-1, em Minas Gerais, utilizando o índice de Gibbs-Martin. Jorge Luiz Batista Moreira Instituto Nacional de Meteorologia 5º
Física I 2009/2010. Aula02 Movimento Unidimensional
Física I 2009/2010 Aula02 Movimento Unidimensional Sumário 2-1 Movimento 2-2 Posição e Deslocamento. 2-3 Velocidade Média 2-4 Velocidade Instantânea 2-5 Aceleração 2-6 Caso especial: aceleração constante
Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica
Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Clássica O movimento de uma partícula é governado pela Segunda Lei de Newton:
Processamento Digital de Sinais:
Processamento Digital de Sinais: Conceitos e Aplicações Joseana Macêdo Fechine Régis de Araújo IC-DSC-UFCG 1 Por que estudar PDS? 2 PDS Conceitos Básicos Sinais Padrões de variações que representam uma
Sinais e Sistemas. Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo. Representações em Domínio do. Profª Sandra Mara Torres Müller.
Sinais e Sistemas Representações em Domínio do Tempo para Sistemas Lineares Invariantes no Tempo Profª Sandra Mara Torres Müller Aula 7 Representações em Domínio do Tempo para Sistemas Lineares e Invariantes
Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: uma abordagem preliminar comparativa entre Porto Nacional e Araguaína
Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: uma abordagem preliminar comparativa entre Porto Nacional e Araguaína Luam Patrique Oliveira Gomes¹; Lucas Barbosa e Souza². 1 Aluno do Curso de Geografia;
MAPA DO USO DO SOLO DA BACIA DO RESERVATÓRIO DE MANSO PARA O ANO DE 2007
MAPA DO USO DO SOLO DA BACIA DO RESERVATÓRIO DE MANSO PARA O ANO DE 2007 Aline de Matos Valério 1, Gustavo Bayma Siqueira da Silva 1, Milton Kampel 1, José Luiz Stech 1, Arcilan Trevenzoli Assireu¹ ( 1