Prof. Msc. Jerônimo Cabral. Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani
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1 Promoção Realização 21 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza São Paulo Anomalias em Fachadas de Edificações Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani Msc. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto
2 Comunicados Os conceitos e opiniões apresentados nesta atividade são de responsabilidade exclusiva do palestrante. O Congresso não se responsabiliza por opiniões ou pareceres emitidos por terceiros, associados ou não, ou pelo emprego indevido das informações aqui contidas não autorizada pelos professores. É proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a aprovação prévia e por escrito do XV COBREAP e dos professores.
3 Anomalias em fachadas revestidas com argamassa P. Fagundes Neto
4 PERÍCIAS EM ACABAMENTOS COM APRESENTAÇÃO DE NORMA(S) E PRINCIPAIS PATOLOGIAS NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica - Procedimento 4
5 NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos t de argamassa inorgânica i - Procedimento AGENTES DE DEGRADAÇÃO DOS REVESTIMENTOS Fonte: Rezende M.M. M 2004 POLI - USP 5
6 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Funções do revestimento de argamassa: -Proteção -Auxiliar vedações no isolamento termoacústico e estanqueidade -Regularizar superfícies dos elementos de vedação -Estética Propriedades da argamassa: Estado Endurecido aderência Capacidade de absorver deformações resistência mecânica Resistência ao desgaste Durabilidade Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini 6 F.H
7 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Fatores intervenientes na aderência: Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H Trabalhabilidade granulometria e teor de finos dos agregados relação água/aglomerante relação aglomerante/agregado natureza e teor dos aglomerantes presença de aditivos Características da base diâmetro e natureza dos poros limpeza da base Técnicas de execução tempo adequado de sarrafeamento compactação e prensagem da argamassa 7
8 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Requisito das argamassas: Capacidade de absorver deformações Fonte: Tecnologia de edifícios PCC USP Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H Módulo de deformação -Espessura das camadas -Juntas de trabalho -Técnica de execução 8
9 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Requisito das argamassas: Resistência mecânica - Consumo e natureza dos agregados g e aglomerantes -Técnica de execução Compressão das camadas - Aumenta com a redução da proporção p de agregado g - Inversamente proporcional à relação água/cimento da argamassa Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini 9 F.H
10 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Requisito das argamassas: Permeabilidade Revestimento deve ser estanque à água, mas permeável ao vapor para favorecer à secagem de umidade de infiltração -Natureza da base -Composição e dosagem da argamassa -Técnica de execução -Espessura da camada de revestimento e do acabamento final 10 Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
11 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Requisito das argamassas: Durabilidade Propriedade d durante o uso do revestimento t característica ti intrínseca do revestimento no estado endurecido e reflete o desempenho ao longo do tempo, sob ação do meio. -Fissuração -Espessura excessiva -Proliferação de microorganismos -Qualidade d da argamassa -Falta de manutenção FATORES PREJUDICIAIS Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini 11 F.H
12 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Camadas do revestimento de argamassa da vedação vertical: emboço e reboco; massa única -Regularização da base -Acabamento -Podem ser aplicadas sobre chapisco (exceto monocamada) -Acabamento para reboco: pintura ou textura acrílica Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
13 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento -Tipo de revestimento (número de camadas) -Tipo de argamassa Projeto de -Espessuras das camadas revestimento -Detalhes arquitetônicos e construtivosti os -Técnicas mais adequadas de execução -Padrão de qualidade dos serviços CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
14 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Metodologia de dosagem de argamassa Demais fatores condicionantes -Condições de exposição do revestimento -Características da base -Propriedade requeridas para a argamassa e para o revestimento -Condições de produção e controle da argamassa -Custo Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini 14 F.H
15 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento DETALHES CONTRUTIVOS: Perfil recomendado para junta de trabalho Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H FUNÇÕES DA JUNTA: aliviar tensões de movimentação da base e do próprio revestimento. Executadas logo após a conclusão do pano do emboço. JUNTAS VERTICAIS: a cada seis metros para painéis superiores a 24m² JUNTAS HORIZONTAIS: a cada pavimento 15
16 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento Ferramentas para execução da junta de trabalho Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
17 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento DETALHES CONTRUTIVOS: Peitoris DETALHES DO PROJETO DO PEITORIL: pré-moldado ou pedra natural, textura lisa, baixa permeabilidade à água - Avançar lateralmente na alvenaria - Ressalto de pelo menos 25mm no plano da fachada - Canal de água inferior (pingadeira) - Caimento maior que 7%. Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
18 NBR 7.200/98 Execução de revestimento t de paredes e tetos t de argamassa inorgânica - Procedimento DETALHES CONTRUTIVOS DA FACHADA: -Pingadeira - Faixa de cerâmica ou pedra Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H
19 NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica -Procedimento Ponto crítico DETALHES CONTRUTIVOS DA FACHADA: -Quina -Cantos -Devem ser contemplados no projeto: favorecem a penetração da água quando não definidos ou executados incorretamente. -Executar, simultaneamente os dois lados do diedro. -Deixar uma das faces da fachada inacabada (50mm até a aresta). Completar quando do revestimento t da outra face. -Usar ferramentas especiais Fonte: Baía L.L.M.; 19 Sabbatini F.H
20 NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica -Procedimento DETALHES CONTRUTIVOS DA FACHADA: - Reforço com tela metálica Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H Recomendado o uso: REGIÕES DE ELEVADAS TENSÕES DA INTERFACE Alvenaria-Estrutura -Pavimento sobre pilotis -Dois ou três últimos pavimentos -Argamassa armada: tela imersa no revestimento: e 30mm -Ponte de transição: uso de isolante fita de polietileno 20
21 NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica - Procedimento EXECUÇÃO DE ARGAMASSA COMUM 1- As superfícies não devem apresentar desníveis de prumo e planeza. Só então a argamassa para chapisco pode ser feita, empregando cimento e areia grossa, na proporção de 1:3 ou 1:4. Aplicado sobre as superfícies previamente umedecidas, o chapisco tem características impermeabilizantes e cria um substrato de aderência para a fixação de outro elemento. Fonte: Revista Téchne - PINI
22 NBR 7.200/98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânica -Procedimento CONTROLE DA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO CONJUNTO DE AÇÕES: -Antes do início -Durante a execução -Após a conclusão Fonte: Baía L.L.M.; Sabbatini F.H Itens a serem controlados antes do início das atividades conclusão e fixação interna de todas as alvenarias de fachada, respeitando-se o prazo mínimo de 15 dias para essa fixação chumbamento dos contramarcos conclusão das instalações elétricas e hidráulicas nas alvenarias de fachada cumprimento dos prazos de carência da execução da estrutura, da alvenaria e da fixação da alvenaria proteção da fachada com tela definição do traço da argamassa a ser utilizada disponibilidade na obra dos materiais especificados organização i ã do local l de produção da argamassa disponibilidade das ferramentas e equipamentos necessários à produção da argamassa e do revestimento disponibilidade dos equipamentos de proteção individual e instalação dos equipamentos de proteção coletiva definições das especificações do revestimento 22 e dos procedimentos de execução e treinamento
23 Análise visual Sim Planejamento Análise de documentos (*) Pareceres Diário de obra Projetos Manual de operação, Notas fiscais uso e manutenção Contratos Plano de manutenção Normas Relatórios e outros Vistoria de campo Complementação de dados para preenchimento das FICHAS DE VISTORIA Levantamento e/ou mapeamento das manifestações patológicas (anomalias) Levantamento fotográfico das anomalias É possível o diagnóstico? Estudos complementares Diligências adicionais Consultoria especializada Diagnóstico Causas Oi Origem "In loco" Não Realização de ensaios Laboratoriais Análise dos resultados dos ensaios Projeto Materiais Construção Uso e manutenção Método para investigação de manifestações patológicas em pinturas Etapas para levantamento t das causas eorigemdas manifestações patológicas em sistemas de pintura Elaboração do documento técnico LAUDO ou PARECER (*) Quando se tratar de perícia judicial, o perito deve analisar os autos e seguir os tramites legais, processuais Proposta do Autor a partir de PONTES(2002) e SPRINGER (2005) 23
24 Manifestações Eflorescência Principais manifestações patológicas Aspectos Observados Fases processo ProjetoP j t do Especificação Manchas de umidade. Pó de materiais branco acumulado sobre a superfície. Produção da argamassa Execução Fonte: Pontes A.C.M IPT 24
25 Principais manifestações patológicas Manifestações Bolor Aspectos Observados Fases processo Manchas enverdeadas ou Projeto escuras. Desagregação do Execução revestimento. obra do em Fonte: Pontes A.C.M IPT 25
26 Manifestações Vesículas Fonte: Pontes A.C.M IPT Principais manifestações patológicas Aspectos Observados Empolamento da pintura. Bolhas contento umidade no interior Fases processo do Especificação de materiais Produção argamassa da Execução em obra 26
27 Principais manifestações patológicas Manifestações Aspectos Observados Fases do processo Descolamento com empolamento Descolamento em placas Descolamento com pulverulência Fonte: Pontes A.C.M IPT A superfície do reboco descola do emboço, formando bolhas. O reboco apresenta som cavo. A placa apresenta-se endurecida, quebrando com dificuldade. O revestimento apresenta com cavo. A placa apresenta-se endurecida mas quebradiça desagregando-se com facilidade. O revestimento apresenta com cavo A película de tinta descola arrastando o reboco que se desagrega com facilidade. O reboco apresenta som cavo. O revestimento em monocamada desagrega com facilidade Especificações de materiais Produção ç da argamassa Especificações de materiais e componentes. Produção da argamassa. Execução em obra Especificação de materiais. Produção da argamassa. Execução em obra 27
28 Principais manifestações patológicas 28
29 Principais manifestações patológicas Manifestações Aspectos Obsevados Fases do processo Apresenta-se ao longo de toda Especificação de parede, com aberturas materiais Fissuras horizontais variáveis. Descolamento do Produção da revestimento em placas argamassa apresentando som cavo Execução em obra Acompanham o contorno do Projeto do edifício componente da alvenaria especificação de Fissuras geométricas materiais. Produção da argamassas. Execução em obra Fonte: Pontes A.C.M IPT 29
30 Principais manifestações patológicas Manifestações Aspectos Obsevados Fases do processo Distribuem-se por toda a Especificação de superfície do revestimento. materiais. Fissuras mapeadas Pode ocorrer descolamento do Produção da revestimento em placas, de argamassa. fácil desagregação Execução em obra Fonte: Pontes A.C.M IPT 30
31 Publicações 31
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