AULA 6 ARGAMASSA continuação

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Otávio Farias Campelo
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1 AULA 6 ARGAMASSA continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil

2 ARGAMASSAS - PROPRIEDADES RETENÇÃO DE ÁGUA Propriedade importante para as argamassas de assentamento Após a sua aplicação sobre uma fiada de blocos ou tijolos, a argamassa começa a perder água, pela sucção dos componentes de alvenaria e pela evaporação.

3 ARGAMASSAS - PROPRIEDADES RETENÇÃO DE ÁGUA Propriedade que regula a perda da água de amassamento durante o processo de secagem Se perder água muito rapidamente, a argamassa ressecará, e não será possível o ajuste dos blocos da próxima fiada, prejudicando o seu nivelamento e o prumo da parede.

4 ARGAMASSAS - PROPRIEDADES RETENÇÃO DE ÁGUA Definição: É uma propriedade que está associada à capacidade da argamassa fresca manter sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam perda de água de amassamento, seja por evaporação seja pela absorção de água da base.

5 ARGAMASSAS - PROPRIEDADES RETENÇÃO DE ÁGUA Assim, essa propriedade torna-se mais importante quando a argamassa é aplicada sobre substratos com alta sucção de água ou as condições climáticas estão mais desfavoráveis (alta temperatura, baixa umidade relativa e ventos fortes).

6 RETENÇÃO DE ÁGUA Esta propriedade além de interferir no comportamento da argamassa no estado fresco (como no processo de acabamento e na retração plástica), também afeta as propriedades da argamassa endurecida.

7 RETENÇÃO DE ÁGUA Argamassa endurecida As argamassas dependem de uma adequada retenção de água, para que as reações químicas de endurecimento dos aglomerantes se efetuem de maneira apropriada. Dentre estas propriedades podem ser citadas a aderência, a resistência mecânica final e a durabilidade do material aplicado.

8 RETENÇÃO DE ÁGUA Estado fresco A retenção de água pode ser avaliada pelo método NBR 13277(2005), que consiste na medida da massa de água retida pela argamassa após a sucção realizada por meio de uma bomba de vácuo a baixa pressão, em um funil de filtragem.

9 RETENÇÃO DE ÁGUA A retenção de água é alterada em função da composição da argamassa. Demora mais para hidratar

10 DENSIDADE DE MASSA Quanto mais leve for a argamassa, mais trabalhável será a longo prazo, o que reduz o esforço do operário na sua aplicação, resultando em um aumento de produtividade ao final da jornada de trabalho. TETO

11 DENSIDADE DE MASSA A densidade de massa das argamassas (massa específica) varia de acordo com: Teor de ar (principalmente quando incorporado por meio de aditivos); Massa específica dos materiais constituintes da argamassa (principalmente o agregado).

12 DENSIDADE DE MASSA CLASSIFICAÇÃO A densidade de massa das argamassas no estado fresco é determinada pelo método da NBR (2005) e representa a relação entre a massa e o volume do material (g/cm 3 )

13 ADESÃO INICIAL A adesão inicial, também denominada de pegajosidade, é a capacidade de união inicial da argamassa no estado fresco à base.

14 RETRAÇÃO Variação de volume da pasta aglomerante Apresenta papel fundamental no desempenho das argamassas aplicadas, principalmente quanto à durabilidade e estanqueidade.

15 RETRAÇÃO A retração ocorre devido à perda rápida e acentuada da água de amassamento e pelas reações na hidratação dos aglomerantes, fatos que provocam as fissuras nos revestimentos. As argamassas ricas em cimento apresentam maiores disponibilidades para o aparecimento de fissuras durante a secagem.

16 RETRAÇÃO A pasta, se possui alta relação água/aglomerante, retrai ao perder água em excesso de sua composição. Clima quente, seco e com ventos fortes acelera a evaporação e a perda de água gera fissuras.

17 RETRAÇÃO Quanto mais elevado for o volume de vazios a ser preenchido pela pasta de aglomerante, maior o potencial de retração da argamassa. Mais empacotadomenor retração

18 Granulometria

19 RETRAÇÃO Resultados experimentais de medida de retração de argamassas preparadas com diferentes areias

20 RETRAÇÃO A retração é influenciada pelo teor de finos. De uma forma geral, quanto maior o teor de finos, maior a retração. Esses finos, requerem maior quantidade de água de amassamento, gerando maior retração e fissuração, o que compromete a durabilidade dos revestimentos. Por exigirem mais água, podem interferir no endurecimento da argamassa e levar a uma redução da resistência mecânica do revestimento, devido à alta relação água/aglomerante.

21 ADERÊNCIA O termo aderência é usado para descrever a resistência e a extensão do contato entre a argamassa e uma base. A base, ou substrato, geralmente é representada não só pela alvenaria, a qual pode ser de tijolos ou blocos cerâmicos, blocos de concreto, etc...como também pela estrutura de concreto moldado in loco.

22 ADERÊNCIA Não se pode falar em aderência de uma argamassa sem especificar em que material ela está aplicada aderência é uma propriedade que depende da interação dos dois materiais. Quanto melhor for o contato entre a argamassa e o substrato maior será aderência obtida.

23 ADERÊNCIA A aderência está diretamente relacionada com a trabalhabilidade (ou reologia) da argamassa, com a energia de impacto (processo de execução), além das características e propriedades dos substratos e fatores externos.

24 ADERÊNCIA

25 INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS CONSTITU- INTES NA ADERÊNCIA argamassa+substrato Tipo e características físicas do cimento - quanto mais fino o cimento, maior a resistência de aderência obtida (penetração da pasta aglom. ou argamassa nos poros entre as rugosidades da base) A cal possui importantes propriedades plastificantes e de retenção de água - propiciando maior extensão de aderência. Argamassas mistas de cimento e cal - argamassas ideais. Areias- granulometria contínua e teores normais de finos maior aderência.

26 ADERÊNCIA Fotografias obtidas na lupa estereoscópica com ampliação de 20 vezes; (a) argamassa 1:3 (cimento e areia, em volume) aplicada sobre bloco cerâmico; (b) argamassa 1:1/4:3 (cimento, cal e areia, em volume) aplicada sobre o mesmo tipo de bloco cerâmico empregado em (a).

27 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR 13528

28 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR horas

29 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR 13528

30 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR slide a seguir

31 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR Tipos de ruptura no ensaio de resist. de aderência à tração de revestimento de argamassa, considerando o revest. aplicado diretamente ao substrato (sem chapisco).

32 MEDIDA DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA - NBR Um aspecto que deve ser observado quando da realização do teste de arrancamento é a análise do tipo de ruptura. Quando a ruptura é do tipo coesiva, ocorrendo no interior da argamassa ou da base (tipos B e C), os valores são menos preocupantes. Por outro lado, quando a ruptura é do tipo adesiva (tipo A), ou seja, ocorre na interface argamassa/substrato, existe um maior potencial para a patologia. A ruptura do tipo D significa que a porção mais fraca é a camada superficial do revestimento de argamassa e quando os valores obtidos são baixos indica resistência superficial inadequada (pulverulência). A ruptura do tipo E é um defeito de colagem, devendo este ponto de ensaio ser desprezado.

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