CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
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- Maria de Belem Casado Barreto
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1 PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
2 AS FISSURAS NOS REVESTIMENTOS RESPONDEM EM MÉDIA POR 15% DOS CHAMADOS PARA ATENDIMENTO PÓS-OBRA DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA
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4 ORIGEM E INCIDÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS QUAIS SÃO?
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6 CAUSAS DAS MANIFESTAÇÕES PRESENÇA DE UMIDADE ATUAÇÃO DE SOBRECARGAS E DE DEFORMAÇÕES INCIDÊNCIA DE VARIAÇÕES TÉRMICAS E RETRAÇÃO RADIAÇÃO SOLAR PELO FOGO OUTROS
7 ELEMENTOS CONSTRUTIVOS ATINGIDOS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM PAREDES E EM REVESTIMENTOS PORTAS E JANELAS
8 QUAIS SÃO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA QUE ESTÁ INSERIDO A ARGAMASSA???
9 OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA SUBSTRATO (CONCRETO, ALVENARIA OU OUTRO TIPO DE VEDAÇÃO VERTICAL ARGAMASSA DE CHAPISCO ARGAMASSA DE ACABAMENTO (REBOCO)
10 QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM A OCORRER PATOLOGIAS NAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS???
11 PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM A OCORRER PATOLOGIAS NAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS ERROS DE DOSAGEM DE ÁGUA E ADITIVOS EXECUÇÃO DE CAMADAS POUCA OU MUITO ESPESSAS LIMPEZA DO SUBSTRATO ERRO DE DOSAGEM DO CIMENTO APLICAÇÃO DO REBOCO SEM O CHAPISCO
12 MAPEAMENTO DAS CAUSAS
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14 CAUSAS DECORRENTES DOS MATERIAIS AREIA Existência de impurezas: argila, mica, materia orgânica CAL reação imcompleta de extinção da cal durante o amassamento em obra, ocasionando após a aplicação um aumento de volume em função da ação retardada de hidratação
15 CAUSAS DECORRENTES DO TRAÇO DE ARGAMASSA ARGAMASSA DE CIMENTO Traço rico em cimento. Ex: 1:2 em massa ARGAMASSA DE CAL Inadequada proporção entre areia e cal, ficando pouco aderente ao substrato
16 CAUSAS DECORRENTES DO MODO DE APLICAÇÃO ADERÊNCIA A BASE Falta de rugosidade da camada da base. ESPESSURA DO REVESTIMENTO Camadas espessas dificultam a absorção dos movimentos estruturais. APLICAÇÃO DA ARGAMASSA Não cumprimento do tempo de endurecimento e secagem da camada inferior e ao alisamento intenso da camada de reboco, criando uma película de carbonato que impede o endurecimento uniforme.
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18 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
19 DESCOLAMENTO EM PLACAS
20 DESCOLAMENTO EM PLACAS Separação de uma ou mais camadas dos revestimentos; Apresentam com cavo sob percussão. CAUSA Falta de aderência na interface das camadas (substrato); Excesso de cimento que dá pouca elasticidade. Aplicação sobre substrato sem umedecimento, elevando os níveis de retração por secagem. Aplicação da argamassa sobre base engordurada ou impermeabilizada; Aplicação de argamassa em camadas muito espessa; Operação de chapar a argamassa na parede com pouca força, não preenchendo os poros da base.
21 DESCOLAMENTO POR EMPOLAMENTO
22 DESCOLAMENTO POR EMPOLAMENTO A superfície do reboco descola, formando bolhas que aumentam progressivamente CAUSA Infiltração de umidade; Existência de cal parcialemtne hidratada na argamassa.
23 DESCOLAMENTO POR PULVERULÊNCIA
24 DESCOLAMENTO POR PULVERULÊNCIA É a desgregação da argamassa ao ser pressionada manualmente. Normalmente a película de tinta destaca-se juntamente com a argamassa. CAUSA Presença de torrões de argila no agregado; Traço pobre em aglomerantes ou rico em cal; Plicação de pinturas prematuras..
25 VESÍCULAS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
26 VESÍCULAS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II Presença de materiais na argamassa que manifestam posterior variação volumétrica. CAUSA Pedras de cal extintas; Matéria orgânica e torrões de argila na areia; Pode vir acompanhada de colorações avermelhadas, brancas, marron e esverdeadas.
27 FISSURAS
28 FISSURAS MAPEADAS
29 FISSURAS MAPEADAS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II Tem forma variada e distribuem-se por toda a superfície do revestimento. CAUSA Retração da argamassa; Consumo elevado de água e ou cimento Número e espessuras do revestimento; Aplicação em dias quentes, ocorre a desidratação. Utilização de aditivos que substituem a cal.
30 FISSURAS HORIZONTAIS
31 FISSURAS HORIZONTAIS São decorrentes da expansão da argamassa de assentamento por hidratação retardada do óxido de magnésio da cal ou por ataques de sulfatos. CAUSA Decorrentes da argamassa de assentamento por hidratação retardada do óxido de magnésio da cal; Ataques de sulfatos (presença de argilo minerais expansivos no agregado)
32 Fissuras causadas por ataques de sulfatos
33 OUTRAS FISSURAS LINEARES
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36 FISSURAS (DESTACAMENTO ENTRE ALVENARIA E ESTRUTURA Fissuras lineares sobrepostas ao encontro entre a alvenaria da parede e a estrutura em concreto, destacando os diferentes materiais. CAUSA Procedimento inadequado da execução nesta interface; Diferentes propriedades térmicas entre o concreto estrutural e a alvenaria; Gradientes térmicos nas fachadas; Dimensões dos panos; Flexibilidade da estrutura.
37 EFLORESCÊNCIA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
38 EFLORESCÊNCIA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II Depósitos salinos na superfícies de alvenaria ou revestimentos, provenientes da migração de sais solúveis presentes nos materiais. (presença de manchas de umidade e pelo acúmulo de pó branco sobre a superfície). CAUSA Propriedades da absorção e permeabilidade das argamassas;
39 MANCHAS DE UMIDADE, MOFO E BOLOR
40 MANCHAS DE UMIDADE, MOFO E BOLOR CAUSA Fase da obra - Umidade remanescente nos materiais utilizados (diminuição gradual até desaparecer); Absorção e capilaridade dos materiais (provenientes do solo ou de falhas no revestimento); Processo de condensação; Vazamento em tubulações. Localização da fachada (pouca insolação)
41 ESPECTRO DE JUNTAS OU FANTASMAS
42 ESPECTRO DE JUNTAS OU FANTASMAS Desenho de linhas verticais e horizontais no revestimento, tratando-se de depósitos diferenciais de poeiras na superfície CAUSA Deposição intensa das poeiras da atmosfera sobre as paredes; Quanto mais baixa a temperatura mais intenso são os depósitos. Velocidade diferente de secagem entre os materiais envolvidos.
43 MANCHAS DE CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA
44 MANCHAS DE CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA Pó, fuligem e outras partículas contaminantes existentes em suspensão na atmosfera, podem recobrir os revestimentos das edificações (médias e grandes cidades), gerando manchas. CAUSA Emissões de chaminés industriais (hidrocarbonetos, minerais, cinzas e outros;
45 DICAS PARA EVITAR QUE AS PATOLOGIAS ACONTEÇAM
46 MISTURA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II Argamassa devem ser preparadas com equipamento de mistura
47 QUANTIDADE DE ÁGUA Controlar a quantidade de água de amassamento da argamassa
48 JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO É comum executar um friso no revestimento na região de encunhamento da alvenaria, em fachadas que receberão pintura. Para ter função de junta de movimentação e evitar infiltração de água, deve-se aplicar membrana a base de cimento e aditivo para ter flexibilidade.
49 ENERGIA DE APLICAÇÃO x REFLEXÃO E VAZIOS Durante a aplicação, a compressão da argamassa deve ser executada com as costas da colher de pedreiro. Este procedimento evita os vazios.
50 PONTE DE ADERÊNCIA É comum se utilizar chapisco de areia e cimento como ponte de aderência entre o substrato e o revestimento.
51 TELA DE REFORÇO CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II Utilizar tela de aço galvanizado, com malha de pelo menso 25mm, ou tela de estuque em duas camadas.
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