Gerenciando o Monitoramento Pós-Liberação o Comercial no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gerenciando o Monitoramento Pós-Liberação o Comercial no Brasil"

Transcrição

1 logo_ilsi_al... Gerenciando o Monitoramento Pós-Liberação o Comercial no Brasil O Ponto de Vista da Indústria Avaliação do Risco Ambiental de Culturas Geneticamente Modificadas Geraldo U. Berger, Ph.D. Brasília/DF 18/08/09

2 Esquema do Nível Ecológico de Avaliação de Risco Adaptado por Romeis et all.,2008

3 Razões para Implementação do MPLC de OGMs Regulamentação: Condições de Aprovação Riscos antecipados durante avaliação ou por inexperiência com OGMs Confirmar os resultados Gerar informações suplementares Ampliar o conhecimento Gestão responsável - informação à comunidade - stewardship

4 Critérios para o MPLC Caso-a-caso Características do OGM Definição dos objetivos de cada indicador ambiental Rigor científico - Plantios comerciais Oportunidade para eventual reavaliação em função dos resultados obtidos

5 Questões Chaves Por quê? O quê? Como? Tempo? Acompanhamento Técnico baseado nas hipóteses do ERA x Monitoramento

6 Monitoramento Ambiental Pós-Comercialização Soja Roundup Ready Milho MON 810 Parecer Técnico vs. Monitoramento

7 Comunicado 54 Liberação Comercial da soja Roundup Ready (tolerância ao glifosato - linhagem GTS )... a CTNBio concluiu que não há evidências de risco ambiental ou de riscos à saúde humana ou animal.

8 Comunicado 54 A soja é uma espécie predominantemente autógama Espécie exótica, sem parentes silvestres sexualmente compatíveis no Brasil Espécie domesticada dependente da espécie humana para sua sobrevivência. O evento de inserção está caracterizado Não foram observados efeitos pleiotrópicos decorrentes desta inserção Existem plantas daninhas naturalmente tolerantes ao herbicida glifosate Não aumentará a pressão de seleção sobre as plantas daninhas Não há evidências de efeito negativo no processo de fixação biológica de N Não há indicação de alterações em populações de insetos da cultura Não altera a composição química da soja (exceto CP4 EPSPS) A segurança da proteína quanto à toxicidade e alergenicidade foi comprovada. A soja GTS é tão segura quanto a soja convencional

9 Comunicado 54 - Determinações Plantios comerciais - 5 anos - estudos comparados de plantas, insetos e microrganismos presentes nas lavouras Eventuais alterações significativas para a biossegurança poderão resultar na suspensão imediata dos plantios comerciais A solicitante se responsabilizará pelo monitoramento início concomitante ao plantio comercial - regiões edafo-climáticas representativas

10 MPLC - Soja RR Maio de 1999 a Apresentação do plano e discussões Estudos Adicionais: Fluxo Gênico - Resíduos de Glifosato e AMPA (Soja Solo) Diversidade Microbiana - Degradadora de Glifosato - Biomassa Microbiana Respiração Edáfica - Atividade Enzimática - Processos de Dinâmica do Solo Sistemas Comparados: SRR/HRR (soja Roundup Ready / herbicida Roundup Ready ) SRR/HCV (soja Roundup Ready / herbicida convencional) SCV/HCV (soja convencional / herbicida convencional)

11 Milho MON EPT 1100/07 Liberação Comercial de Milho MON 810 DEFERIDO... a CTNBio considerou que o pedido atende às normas e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal.

12 Extrato do Parecer Técnico No 1100/2007 (cont.) A proteína é tóxica somente para os insetos-alvo Seres humanos e animais e outros organismos não-alvo não são afetados Não há homologia significativa com proteínas alergênicas É altamente improvável que o ADN exógeno possa se integrar ao genoma humano Não resultou em alteração de importância nutricional Resultados estão de acordo com o Princípio da Equivalência Substancial

13 Extrato do Parecer Técnico No 1100/2007 Menor crescimento de fungos contribuindo para melhorar a qualidade e o nível de segurança alimentar dos grãos Desprezível a possibilidade da planta transgênica se tornar uma espécie daninha Não causa impacto negativo sobre a comunidade de organismos não-alvo avaliada Segura para o meio ambiente e para a saúde humana e animal Não há evidência de reações adversas ao uso Não existem restrições ao uso para alimentação humana ou animal O milho MON 810 é tão seguro quanto o milho convencional

14 Extrato de Parecer Técnico Nº 1.195/2007 D.O.U. 04/12/07 Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio Plano de Monitoramento pós-liberação comercial de OGM INDEFERIDO

15 Conclusões RESULTADOS DE 4 ANOS PARA A SOJA GTS CONFIRMAM COMUNICADO 54. Importância da avaliação de risco Harmonização e coerência entre avaliação de risco e MPLC Acompanhamento técnico de riscos relevantes baseado nas hipóteses estabelecidas na avaliação de risco Adequados às características do evento Rigor científico harmonizado em plantios comerciais Praticabilidade e custo/benefício Técnicos/cientístas e capacitação/recursos

Definido o contexto: monitoramento pós-liberação comercial de plantas geneticamente modificadas. Paulo Augusto Vianna Barroso

Definido o contexto: monitoramento pós-liberação comercial de plantas geneticamente modificadas. Paulo Augusto Vianna Barroso Definido o contexto: monitoramento pós-liberação comercial de plantas geneticamente modificadas Paulo Augusto Vianna Barroso Experimentação com OGM Regulada pela Lei de Biossegurança (11.105/2005) Experimentação

Leia mais

Mesa de controvérsia sobre transgênicos

Mesa de controvérsia sobre transgênicos Mesa de controvérsia sobre transgênicos Transgênicos: questões éticas, impactos e riscos para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável Posição

Leia mais

Audiência Pública Nº 02/2007

Audiência Pública Nº 02/2007 Audiência Pública Nº 02/2007 Requerimentos da CIBio da Monsanto do Brasil Ltda. para liberação comercial de algodão geneticamente modificado: Processo n o 01200.004487/04-48 - Algodão MON 1445 Processo

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO - sistematização de informações disponíveis visando identificar o perigo potencial e avaliar a possibilidade de exposição.

ANÁLISE DE RISCO - sistematização de informações disponíveis visando identificar o perigo potencial e avaliar a possibilidade de exposição. ANÁLISE E IMPACTOS DO PROTOCOLO DE CARTAGENA PARA O BRASIL 41 Deise M. F. Capalbo* A análise de risco é um processo comparativo que deve ser conduzido, caso a caso, com embasamento cientifico e por processo

Leia mais

Mentira: O homem não precisa plantar transgênicos Mentira: As plantas transgênicas não trarão benefícios a sociedade

Mentira: O homem não precisa plantar transgênicos Mentira: As plantas transgênicas não trarão benefícios a sociedade Como toda nova ciência ou tecnologia, ela gera dúvidas e receios de mudanças. Isto acontece desde os tempos em que Galileo afirmou que era a Terra que girava em torno do Sol ou quando Oswaldo Cruz iniciou

Leia mais

Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos Brasília, 10 de julho de 2013

Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos Brasília, 10 de julho de 2013 Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos Brasília, 10 de julho de 2013 Painel Os Processos Decisórios e de Regulamentação e o Controle Social na Construção da Política de Biossegurança Leonardo Melgarejo

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº,DE 2009. (Do Sr. Cândido Vaccarezza)

PROJETO DE LEI Nº,DE 2009. (Do Sr. Cândido Vaccarezza) PROJETO DE LEI Nº,DE 2009. (Do Sr. Cândido Vaccarezza) Altera a Lei Nº 11.105, de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e V do 1 o do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas

Leia mais

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011 Nº 232 05/12/11 Seção 1 - p.47 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2011 Dispõe sobre as normas de monitoramento

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 3.9.2009 COM(2009) 444 final Proposta de DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham, sejam constituídos por,

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Proposta de Bruxelas, 1.2.2011 COM(2011) 28 final 2011/0010 (NLE) DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham, sejam constituídos por, ou

Leia mais

Projeto LAC-Biosafety

Projeto LAC-Biosafety Projeto LAC-Biosafety AMÉRICA LATINA: CONSTRUÇÃ ÇÃO O DA CAPACIDADE DE VARIOS PAÍSES SEGUNDO O PROTOCOLO DE CARTAGENA EM BIOSSEGURANÇA (COLÔMBIA, PERU, COSTA RICA, BRASIL) Subprojeto: Desenvolvimento da

Leia mais

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS E BIOSSEGURANÇA

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS E BIOSSEGURANÇA 1 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS E BIOSSEGURANÇA Luiz Carlos Bresser Pereira Ministro da Ciência e Tecnologia Trabalho escrito maio de 1999 para ser publicado no site do MCT. O País presencia hoje intenso debate

Leia mais

Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras

Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras A distribuição das propriedades rurais O Instituto Brasileiro de

Leia mais

Leonardo Melgarejo - GEA/NEAD-MDA - melgarejo.leonardo@gmail.com

Leonardo Melgarejo - GEA/NEAD-MDA - melgarejo.leonardo@gmail.com Pressupostos incorretos Métodos/amostras inadequados Descaso à evidências Fragilização de normativas Excesso de confiança DEBATE SOBRE AS Reflexões e Propostas da MESA DE CONTROVÉRSIAS SOBRE TRANSGÊNICOS

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Proposta de Bruxelas, 7.2.2011 COM(2011) 40 final 2011/0019 (NLE) DECISÃO DO CONSELHO que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham, sejam constituídos por, ou

Leia mais

Passo a passo na escolha da cultivar de milho

Passo a passo na escolha da cultivar de milho Passo a passo na escolha da cultivar de milho Beatriz Marti Emygdio Pesquisadora Embrapa Clima Temperado (beatriz.emygdio@cpact.embrapa.br) Diante da ampla gama de cultivares de milho, disponíveis no mercado

Leia mais

conceitos e componentes Deise M F Capalbo

conceitos e componentes Deise M F Capalbo Biossegurança e Análise de Risco: conceitos e componentes Deise M F Capalbo SEMINÁRIO Comunicação de Risco CURSO TALLER LACbiosafety na biossegurança de OGM Armonización de técnicas para recolección y

Leia mais

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA DA CTNBio*

NORMAS E PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA DA CTNBio* NORMAS E PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA DA CTNBio* Vania Moda Cirino, Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, Área de Melhoramento e Genética, CP481, CEP86001-970 Londrina PR. e-mail: vamoci@iapar.br Com

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009

L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009 L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009 DECISÃO DA COMISSÃO de 10 de Março de 2009 que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham ou sejam produzidos a partir de colza geneticamente

Leia mais

RELAÇÕES DE CONSUMO FRENTE AOS ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS. Leonardo Ayres Canton Bacharel em Direito

RELAÇÕES DE CONSUMO FRENTE AOS ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS. Leonardo Ayres Canton Bacharel em Direito RELAÇÕES DE CONSUMO FRENTE AOS ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Leonardo Ayres Canton Bacharel em Direito INTRODUÇÃO A primeira norma a tratar sobre as atividades envolvendo organismos geneticamente

Leia mais

Domínios Geral Legislação Comunitária Legislação Portuguesa Observações

Domínios Geral Legislação Comunitária Legislação Portuguesa Observações QUADRO ANALÍTICO DA LEGISLAÇÃO EXISTENTE SOBRE OGM Investigação e Desenvolvimento Domínios Geral Legislação Comunitária Legislação Portuguesa Observações Experimentação Laboratorial Investigação e Desenvolvimento

Leia mais

Regulamentação da Biotecnologia no Brasil. Organização

Regulamentação da Biotecnologia no Brasil. Organização Regulamentação da Biotecnologia no Brasil Organização Atualização 09 de Setembro 2003 Análise Jurídica e Elaboração de Texto Patrícia Fukuma Advogada, especialista em Relações de Consumo pela Pontifícia

Leia mais

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Milho e Sorgo Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Sete Lagoas Março 2012 Economia do Uso de Novas Tecnologias A escolha racional do agricultor: Aumento da produtividade dos

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Avaliação do risco ambiental. Paulo Paes de Andrade TargetDNA e UFPE andrade@ufpe.br

Avaliação do risco ambiental. Paulo Paes de Andrade TargetDNA e UFPE andrade@ufpe.br Avaliação do risco ambiental Paulo Paes de Andrade TargetDNA e UFPE andrade@ufpe.br ILSI-Brasil 2011 - Águas de S. Pedro - SP Avaliação do risco ambiental O tema é muito amplo: aqui trataremos apenas do

Leia mais

Forest Stewardship Council FSC Brasil

Forest Stewardship Council FSC Brasil São Paulo, 19 de dezembro de 2014. Edital de convocação Candidatura para Grupo Consultivo Nacional de Manejo Integrado de Pragas (GCNMIP) O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil, é uma organização

Leia mais

Compilar, organizar e disponibilizar os resultados das pesquisas científicas sobre a Unidade de Conservação;

Compilar, organizar e disponibilizar os resultados das pesquisas científicas sobre a Unidade de Conservação; 4. PROGRAMAS DE MANEJO 4.1 PROGRAMA DE PESQUISA Objetivo Geral Visa dar suporte, estimular a geração e o aprofundamento dos conhecimentos científicos sobre os aspectos bióticos, abióticos, sócio-econômicos,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, LEI Nº 12.128, de 15 de janeiro de 2002 Procedência - Governamental Natureza PL 509/01 DO- 16.826 DE 16/01/02 * Revoga Leis: 11.403/00; 11.463/00; e 11.700/01 * Ver Lei Federal 8.974/95 Fonte ALESC/Div.Documentação

Leia mais

Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Paulo Monjardino

Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Paulo Monjardino Organismos Geneticamente Modificados (OGM) Paulo Monjardino O que são OGM? Organismos que são manipulados geneticamente por técnicas de biotecnologia molecular com vista a introduzir-se ou suprimir-se

Leia mais

AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E A FISCALIZAÇÃO DE OGM NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E A FISCALIZAÇÃO DE OGM NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA AS NORMAS DE BIOSSEGURANÇA E A FISCALIZAÇÃO DE OGM NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ADAILTON TOMÁZ DA SILVA, Eng. Agr. M.Sc FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DFA/MG MEMBRO DA

Leia mais

A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA. António Mantas

A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA. António Mantas A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA António Mantas am@sativa.pt A CERTIFICAÇÃO de um produto (ou de um processo ou de um serviço) é um meio de garantir a sua conformidade com normas e outros documentos

Leia mais

Jardel Peron Waquim Engenheiro Agrônomo

Jardel Peron Waquim Engenheiro Agrônomo Jardel Peron Waquim Engenheiro Agrônomo São os organismos que tiveram inseridos em seu código genético, genes estranhos de qualquer outro ser vivo Isolar o gene desejado, retirando-o da molécula de DNA

Leia mais

DISCIPLINA: Biologia CÓDIGO DA PROVA: 302

DISCIPLINA: Biologia CÓDIGO DA PROVA: 302 DISCIPLINA: Biologia CÓDIGO DA PROVA: 302 CICLO: Secundário ANO DE ESCOLARIDADE: 12º 1. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino

Leia mais

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Regulamentação e Licenciamento Ambiental Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Matriz Constitucional "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007 DE 29 DE OUTUBRO BIOLOGIA 12º ANO

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007 DE 29 DE OUTUBRO BIOLOGIA 12º ANO MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007 DE 29 DE OUTUBRO Duração da Prova 90 minutos + 30 minutos de tolerância BIOLOGIA 12º ANO (Cursos Científico-Humanísticos

Leia mais

Festa junina transgênica

Festa junina transgênica Festa junina transgênica Pesquisa do Idec avaliou se alimentos à base de milho informam os consumidores quanto à presença de ingredientes transgênicos Contexto atual A produção agrícola de espécies que

Leia mais

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas Disciplinas Solos nos domínios morfoclimáticos do cerrado Ementa: Solos em ambientes de Cerrado. Sistema Brasileiro de Classificação do Solo. Caracterização morfológica das principais classes de solo inseridas

Leia mais

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre os procedimentos para solicitação de alterações na lista de alimentos alergênicos. I. Introdução. A Resolução de Diretoria Colegiada

Leia mais

Em alguns países como o Estados Unidos, não existe regulamentação específica para o controle do uso da tecnologia de DNA/RNA recombinante.

Em alguns países como o Estados Unidos, não existe regulamentação específica para o controle do uso da tecnologia de DNA/RNA recombinante. 32 Em alguns países como o Estados Unidos, não existe regulamentação específica para o controle do uso da tecnologia de DNA/RNA recombinante. Os OGMs liberados no meio ambiente são regulados pelas agências

Leia mais

CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS

CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS Transformação Genética Vegetal Prof. Fernando Domingo Zinger INTRODUÇÃO A transformação genética é a transferência (introdução) de um ou vários genes em um organismo sem que

Leia mais

Biotecnologia e Meio Ambiente Prof. Dr. Galdino Andrade Universidade Estadual de Londrina Laboratório de Ecologia Microbiana E-mail: andradeg@uel.

Biotecnologia e Meio Ambiente Prof. Dr. Galdino Andrade Universidade Estadual de Londrina Laboratório de Ecologia Microbiana E-mail: andradeg@uel. Biotecnologia e Meio Ambiente Prof. Dr. Galdino Andrade Universidade Estadual de Londrina Laboratório de Ecologia Microbiana E-mail: andradeg@uel.br 2. TERRA: Uma incrível, porém sensível máquina de reciclagem

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

Tecnologias de Manejo Manejo do Milho Tiguera com a Tecnologia Milho Roundup Ready 2

Tecnologias de Manejo Manejo do Milho Tiguera com a Tecnologia Milho Roundup Ready 2 Importante Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas geneticamente modificadas ganharam espaço na preferência do produtor rural, pela redução nos custos de produção, comodidade

Leia mais

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI)

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Samuel Martinelli Monsanto do Brasil Ltda 1 I WORKSHOP DE MILHO TRANSGÊNICO 07-09 DE MARÇO DE 2012 SETE LAGORAS,MG Conceito de resistência Interpretação

Leia mais

Pesquisa para identificação de laboratórios que realizam análise quantitativa de transgênicos em alimentos no Brasil

Pesquisa para identificação de laboratórios que realizam análise quantitativa de transgênicos em alimentos no Brasil .1 Pesquisa para identificação de laboratórios que realizam análise quantitativa de transgênicos em alimentos no Brasil Pesquisa realizada pela Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública GGLAS Abril

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, modelos e teorias; 3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias;

1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, modelos e teorias; 3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias; INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA BIOLOGIA Março de 2015 Prova 302 2015 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Reunião Técnica Plano de Manejo APA Várzea do Tietê

Reunião Técnica Plano de Manejo APA Várzea do Tietê Reunião Técnica Plano de Manejo APA Várzea do Tietê CIESP DISTRITAL OESTE 07/08/2014 Apresentação para Ciesp Oeste - Agosto/2014 Sumário: 1. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS 2. PLANO DEMANEJO

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO SECUNDÁRIO - 2015

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO SECUNDÁRIO - 2015 Prova de Biologia Prova 302 1. INTRODUÇÃO O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino secundário, a realizar em 2015 pelos alunos que se encontram

Leia mais

Treinamento de Crise: simulações para lidar com situações reais

Treinamento de Crise: simulações para lidar com situações reais POP 2008 Relações Públicas na Gestão de Crise Resumo Treinamento de Crise: simulações para lidar com situações reais Bayer CropScience Desafio Preparar executivos para agir de forma organizada, ágil e

Leia mais

Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários. RB Capital DTVM

Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários. RB Capital DTVM Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários RB Capital DTVM Junho 2011 Objetivo Este instrumento normativo contém os procedimentos e controles internos da RB

Leia mais

Avaliando as plantas daninhas. Invasividade. Robinson Antonio Pitelli

Avaliando as plantas daninhas. Invasividade. Robinson Antonio Pitelli Avaliando as plantas daninhas. Invasividade Robinson Antonio Pitelli UNESP Jaboticabal Avaliando as plantas daninhas Em culturas geneticamente modificadas, a pertinência das avaliação de risco das plantas

Leia mais

Monitoramento de variedades geneticamente modificadas

Monitoramento de variedades geneticamente modificadas Monitoramento de variedades geneticamente modificadas As falhas da Comissão Européia em proteger seus Estados-Membro O Greenpeace acusa a Comissão Européia de expor seus Estados-Membro aos riscos irreversíveis

Leia mais

Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais

Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais O desenvolvimento das ações em diferentes projetos poderão identificar

Leia mais

Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGMs Patrícia Fukuma

Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGMs Patrícia Fukuma Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGMs Patrícia Fukuma Kayatt e Fukuma Advogados e Consultores Jurídicos Legislação de Biossegurança a) Lei 8974/95- chamada de Lei de Biossegurança foi aprovada

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário

Ministério do Desenvolvimento Agrário CULTIVARES LOCAIS, TRADICIONAIS OU CRIOULAS LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE CULTIVARES, SEMENTES E MUDAS POLÍTICAS PARA AGRICULTURA FAMILIAR E O CADASTRO CRIADO PELA PORTARIA MDA 51/2007 J.C. Zukowski Coordenador

Leia mais

Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES

Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES SUMED Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES IV Symposium Sindusfarma IPS/FIP-Anvisa Novas Fronteiras Farmacêuticas nas ciências, tecnologia, regulamentação e sistema de qualidade

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

A transgenia não é a única estratégia para a transformação genética de plantas

A transgenia não é a única estratégia para a transformação genética de plantas A transgenia não é a única estratégia para a transformação genética de plantas MARIA HELENA BODANESE ZANETTINI - DEPARTAMENTO DE GENÉTICA, INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS, UFRGS maria.zanettini@ufrgs.br A base

Leia mais

Missão. Visão. Quem Somos

Missão. Visão. Quem Somos Quem Somos A Monsanto foi fundada em 1901 em Saint Louis, Missouri, nos Estados Unidos, e hoje possui 404 unidades em 67 países do mundo. Estamos no Brasil desde 1963 e contamos com o trabalho e a colaboração

Leia mais

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22...

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22... O OS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DA BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA NO BRASIL L: 1996/97 2011/12 O caso do algodão geneticamente modificado O caso do milho geneticamente modificado O caso da soja tolerante a herbicida

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

DESAFIOS REGULATÓRIOS DO BRASIL NO EXTERIOR: Experiência da Embrapa

DESAFIOS REGULATÓRIOS DO BRASIL NO EXTERIOR: Experiência da Embrapa DESAFIOS REGULATÓRIOS DO BRASIL NO EXTERIOR: Experiência da Embrapa Alexandre José Cattelan Chefe-Geral da Embrapa Soja Seminário Caminhos da Soja no Brasil São Paulo, 11 de junho de 2013 Principais fases

Leia mais

A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas:

A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas: Unidade de Pesquisa Clínica A Avaliação Ética da Investigação Científica de Novas Drogas: A importância da caracterização adequada das Fases da Pesquisa Rev. HCPA, 2007 José Roberto Goldim Apresentado

Leia mais

Patentes Conceitos Básicos

Patentes Conceitos Básicos Patentes Conceitos Básicos O que é patente O que é patenteável O que não é patenteável Como é um documento de patente Como definir o escopo de proteção Como é o processo de patenteamento 2014 www.axonal.com.br

Leia mais

Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central

Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central Importância da Pesquisa, Ciência & Tecnologia e Inovação na Agricultura Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central 3ª Edição Campo Grande 116.15-01.09.15 Associação das Empresas de Biotecnologia

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Milho e Sorgo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde José Carlos Cruz Paulo César Magalhães Israel

Leia mais

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes Transgênicas de Milho 1 João Carlos Garcia 2 e Rubens Augusto de Miranda 2

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes Transgênicas de Milho 1 João Carlos Garcia 2 e Rubens Augusto de Miranda 2 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes Transgênicas de Milho 1 João Carlos Garcia 2 e Rubens Augusto

Leia mais

II Edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica REGULAMENTO GERAL

II Edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica REGULAMENTO GERAL II Edição do Prêmio IPEN de Inovação Tecnológica REGULAMENTO GERAL 1. Objetivos 2. Participantes 3. Temas 4. Inscrição 5. Julgamento 6. Critérios de Avaliação 7. Premiação e Divulgação 8. Direitos e Obrigações

Leia mais

Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt

Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt Biotecnologia e Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt - Imposições legais - Opinião pública - Pressão de competitividade Actualmente: Conceito de adoptado por muitas indústrias/actividades: só

Leia mais

HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL. Dra. Luciana Di Ciero. e-mail: ldiciero@esalq.usp.br www.anbio.org.br

HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL. Dra. Luciana Di Ciero. e-mail: ldiciero@esalq.usp.br www.anbio.org.br HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL Simpósio sobre biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados Dra. Luciana Di Ciero Diretora Científica da ANBIO e-mail: ldiciero@esalq.usp.br www.anbio.org.br

Leia mais

PORTARIA Nº 493 DE 27/02/2002

PORTARIA Nº 493 DE 27/02/2002 PORTARIA Nº 493 DE 27/02/2002 A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, e considerando a Lei nº 9.279 de 14/05/96, que regula os direitos e obrigações relativos

Leia mais

Plantas Transgênicas

Plantas Transgênicas Plantas Transgênicas Organismo geneticamente modificado (OGM): Transgênico Organismo que recebeu um ou mais genes de outro organismo e passa a expressar uma nova característica de especial interesse. DNA

Leia mais

PEDIDO DE VISTAS GERENCIAMENTO DE PEDIDO DE VISTAS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

PEDIDO DE VISTAS GERENCIAMENTO DE PEDIDO DE VISTAS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS VERTENTES DA ANÁLISE PEDIDO DE VISTAS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTEÚDO TÉCNICOT INTEGRAÇÃO SISNAMA / SINGREH FORMA PEDIDO DE VISTAS A maioria das sugestões apresentadas está relacionada a forma, com vistas

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA 1 Solicitação de Abertura do Processo de Homologação 1.1 Os fornecedores interessados em ter seus materiais

Leia mais

A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira. Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros

A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira. Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros A Sustentabilidade no Processo de Decisão Financeira Indicadores e práticas nos setores de Crédito, Investimentos e Seguros 15 de Agosto 2013 Agenda Conceitos e Evolução Atuação do Setor Financeiro O Mercado

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

02/07/2014. Heider Lopes Rayssa Simão. Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável; Habitat de diversos organismos;

02/07/2014. Heider Lopes Rayssa Simão. Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável; Habitat de diversos organismos; Universidade Federal de São Del Rei - Campus Sete Lagoas Engenharia Agronômica Impactos de xenobióticos e metais pesados na microbiota do solo Heider Lopes Rayssa Simão Osoloéumsistemavivo,dinâmicoenãorenovável;

Leia mais

Recursos Genéticos brasileiros. Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa

Recursos Genéticos brasileiros. Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa Recursos Genéticos brasileiros Derly José Henriques da Silva Professor do Departamento de Fitotecnia Universidade Federal de Viçosa Acesso aos recursos genéticos (antes da CDB ECO - RIO 1992) recursos

Leia mais

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTAÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUÍS ROSSLER PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/FEPAM

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTAÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUÍS ROSSLER PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/FEPAM FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTAÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUÍS ROSSLER PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/FEPAM A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), órgão estadual do meio

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 Assunto: Gestão de barragens de rejeitos e resíduos em empreendimentos industriais e minerários de Minas Gerais. Referência: Resultados obtidos a partir das diretrizes

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Avaliação de Impactos Ambientais ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com

GESTÃO AMBIENTAL. Avaliação de Impactos Ambientais ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Avaliação de Impactos Ambientais

Leia mais

Evolução dos casos de resistência ao glifosato no Paraná

Evolução dos casos de resistência ao glifosato no Paraná Evolução dos casos de resistência ao glifosato no Paraná Capim-marmelada e leiteiro são exemplos de grandes problemas que aconteceram nas lavouras de soja no início dos anos 80. Nesta mesma década, foram

Leia mais

Silvia do Amaral Rigon DNUT/UFPR CONSEA CORESAN - RMC

Silvia do Amaral Rigon DNUT/UFPR CONSEA CORESAN - RMC Silvia do Amaral Rigon DNUT/UFPR CONSEA CORESAN - RMC Lei federal 11.346 de 2006 (LOSAN): assessoria à Presidência da República Controle Social Monitoramento das políticas/ controle social com base nas

Leia mais

Certificação e Auditoria Ambiental

Certificação e Auditoria Ambiental Certificação e Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental - 1 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental A auditoria ambiental consiste em processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Evolução da governança publica/privada na utilização da soja RR no Brasil

Evolução da governança publica/privada na utilização da soja RR no Brasil Evolução da governança publica/privada na utilização da soja RR no Brasil Michel FOK, Marcelo Varella, Josemar X. de MEDEIROS Apresentação Dificuldade de falar de um fenômeno já bem conhecido dos produtores

Leia mais

O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025

O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 Luzia Helena Corrêa Lima, Clarissa Silva Pires de Castro, Marise Ventura Coutinho, Heloísa

Leia mais

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. título: Resolução RDC nº 268, de 22 de setembro de 2005 ementa não oficial: Aprova o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS PROTÉICOS DE ORIGEM VEGETAL". publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder

Leia mais

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Resultados incluem primeiro ano de cultivo de milho geneticamente modificado, além das já tradicionais

Leia mais

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA ANÁLISE DE RAÇÃO PARA CÃES E GATOS Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/racao.asp Para a realização dos ensaios foram utilizados os seguintes documentos:

Leia mais

Audiência Pública para debater o PL 4961/2005

Audiência Pública para debater o PL 4961/2005 Audiência Pública para debater o PL 4961/2005 Leonor Magalhães Galvão Co-Coordenadora da Comissão de Estudos de Biotecnologia da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Câmara dos Deputados Comissão

Leia mais

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE)

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) MAIO 2014 + Agenda Horário Atividade Facilitador 10:00 Boas Vindas e

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SEMENTES E MUDAS TEMÁRIO: 1 Instrução Normativa n 11 de 16 de maio de 2006. Publicação: D.O.U. do dia 17/05/2006, Seção 1. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais