Jardel Peron Waquim Engenheiro Agrônomo

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1 Jardel Peron Waquim Engenheiro Agrônomo

2 São os organismos que tiveram inseridos em seu código genético, genes estranhos de qualquer outro ser vivo

3 Isolar o gene desejado, retirando-o da molécula de DNA onde estava. Produzir cópias (clones) deste gene. Inserir os genes clonados em vetores. Inserir os vetores criados em células vivas. Selecionar as células válidas (que tiveram seu DNA modificado pelos vetores) e tratá-las de certa forma, dando origem a culturas de células ou a organismos multicelulares (OGMs).

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5 1972, no Havaí, quando dois cientistas americanos, Cohen e Boyer -Stanford e na University of Califórnia-

6 1983- Gene codificante para resistência a antibiótico Pela primeira vez ocorre uma autorização da FDA, nos EUA, para uma cultura comercial de um alimento geneticamente modificado: o tomate Flavr Savr.

7 O funcionamento da CTNBio é definido pela Lei de Biossegurança (Lei ). Série de avaliações realizadas pela CTNBio. principio da precaução

8 É uma instância colegiada multidisciplinar Constituído por vinte e sete membros com reconhecida competência técnica, grau acadêmico de doutor, assim como destacada atividade profissional nas áreas de biossegurança, biotecnologia, biologia, saúde humana e animal, e meio ambiente.

9 Finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa aos OGMs, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.

10 o sistema brasileiro prevê ainda, mecanismos de controle pós autorização, como a rotulagem específica para os transgênicos e seus derivados. Tal previsão foi estabelecida pelo Decreto 4.680/2003.

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12 Brasil é vice-líder em produção de transgênicos.

13 Transgênicos de milho, soja e algodão estarão em 90% da área plantada em 2020/21

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15 Proteção contra pragas e resistência a herbicidas Condição de sobrevivência a ambientes adversos Produtos com maior valor nutricional Maior durabilidade e tempo de estocagem Saúde

16 Perdas na produção da agricultura mundial, devido ao ataque de pragas e doenças, chegam a 37%, sendo 13% dessa perda causada por insetos (Gatehouse et al., 1992)

17 Alta especificidade NÃO agindo em organismos não alvo

18 Área de refúgio: Mesmo Hibrido Faixas de 800m 10% da área

19 Diminuição de aplicação de inseticidas

20 Segundo FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), a agricultura é responsável por 70% do total do consumo de água potável e água subterrânea em nível mundial.

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22 Agricultores familiares afetados pela seca, no nordeste.

23 Embrapa e UFRJ identificam gene em planta de café que confere alta tolerância à seca.

24 Antunes et al.(2011), utilizando plantas transgênicas de batata com diminuição na expressão de SuSy 3. Plantas antisenso para SuSy 3, apresentaram menor gs (condutância estomática).

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27 Um exemplo dessa nova geração é o arroz dourado ou "Golden rice", que tem um maior conteúdo de betacaroteno. Função: Precursor da Vitamina A.

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29 A insulina é produzida por bactérias modificadas como também alguns medicamentos produzidos no combate ao câncer e o hormônio do crescimento. Estima-se que em 2025, 380 milhões de pessoas possuem diabetes.

30 Riscos Socioeconômicos Riscos Ambientais Riscos a Saúde Humana e Animal Casos Comprovados

31 Economia: 1970: 7 mil industrias produziam sementes no mundo. 2006: 10 empresas comandam 57% do mercado de vendas, sendo que as três maiores (Monsanto, Dupont e Syngenta) ficaram com 39% do mercado. Monsanto controla sozinha a venda de 88% das sementes transgênicas. Empresas que lideram o mercado de transgênicos também lideram o mercado de agrotóxicos e fertilizantes. Porque? sementes suicidas, terminator ou estéreis. Porque?

32 Social: Uso de sementes transgênicas podem impor a padronização dos tipos de alimentos em todo mundo ferindo as culturas locais e trazendo consequências futuras inimagináveis. Desenvolvidos para grandes produções voltada para exportação pode provocar êxodo rural. Os produtores ficam dependentes das grandes empresas de sementes, agrotóxicos e fertilizantes.

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34 Dados do IBGE-2003 Propriedades com menos de 100 hectares. Ocupa 21% do território agrícola brasileiro. Realiza 38% do investimento total do setor. Emprega 81% da mão-de-obra rural. Responde por 47% do valor da produção agropecuária, incluindo ai 56% de alimentos e matérias-primas vegetais e de 67% da oferta interna de alimentos de origem animal.

35 Estudos apontam que a produção de alimentos no mundo é 5 vezes superior ao consumo humano e isso não se deve a produção de alimentos transgênicos. Mesmo considerando que há um grande montante de alimentos para consumo animal já está comprovado que o problema da fome no mundo é a distribuição de renda e a desigualdade social.

36 A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Uma revisão publicada em dezembro de 2000 revelou que dois terços dos trabalhos científicos sobre o cultivo de plantas transgênicas causou danos aos componentes do ecossistema.

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38 Os transgênicos elevam o uso indiscriminado de agrotóxicos. Soja transgênica RR: De 2000 a 2005 aumentou 60%, a maioria dos herbicidas a base de glifosato.

39 Resistência de plantas á herbicidas. Buva (Conyza bonariensis) Azevem (Lolium multiflorum)

40 o surgimento das superpragas. Ataque mais intensivo. Pode ser maléfica a outras culturas. Terá um aumento da dose, que aumenta a contaminação do ambiente.

41 Efeitos em organismos não-alvo. Exemplos: Mata populações benéficas de abelhas e minhocas. Borboleta- 56% de sobrevivência. joaninha- efeito negativo na fecundidade.

42 O uso intensivo do mesmo ingrediente ativo causa desequilíbrio nas espécies, além de resistência em plantas daninhas, e reduz a biodiversidade. Desequilíbrio na população de cigarras. Variedade resistente a agrotóxico (Buva)

43 Nos EUA, em 1989, consumidores de um complemento alimentar contendo triptofano produzido por bactérias transgênicas adquiriram a síndrome de eosinofilia-mialgia, causando a morte de 37 pessoas e a invalidez de outras Testes realizados antes da liberação para consumo haviam estabelecido equivalência substancial, ou similaridade na composição do produto não transgênico. Mas o que os engenheiros genéticos não contavam é que, com a alteração genética as bactérias começassem a produzir um novo aminoácido (unidade de uma proteína) extremamente tóxico, como ocorreu.

44 Em 2005, a Gazeta do Povo (jornal paranaense de ampla circulação) publicou uma reportagem a respeito de uma pesquisa com ratos que indicou efeitos nocivos do consumo de milho transgênico. Estes ratos apresentaram intoxicação nos rins, fígado e modificação de propriedades vitais do sangue em relação a ratos que consumiram milho não-transgênico.

45 Estudos mostram que há o aumento de resíduos de agrotóxicos determinados em alimentos e águas de abastecimento provenientes de regiões que utilizam transgênicos devido à maior resistência destas plantas aos mesmos. Nos EUA, a borboleta monarca agente polinizador natural do milho foi praticamente extinta devido à variedade Bt. A borboleta não é praga do milho, mas interagiu com a introdução de genes para produção de substâncias tóxicas nas plantas, com o intuito de controlar as pragas

46 É necessário mais estudos e pesquisas para analisar com maior clareza os pontos positivos e negativos, e principalmente os riscos gerados pela transgenia. Existem outras técnicas que podem ser utilizadas. Para uma maior eficiência, é necessário o acompanhamento de um engenheiro agrônomo capacitado.

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48 Obrigado!

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