PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE DIREITO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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1 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE DIREITO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O DIREITO DE REGRESSO POR SIMPLES INADIMPLEMENTO NAS OPERAÇÕES DE FOMENTO MERCANTIL AUTOR: Giovana de Lima Gonzaga ORIENTADOR: Prof. MSc. Fabrício Jonathas Alves da Silva BRASÍLIA - DF 2015

2 GIOVANA DE LIMA GONZAGA O DIREITO DE REGRESSO POR SIMPLES INADIMPLEMENTO NAS OPERAÇÕES DE FOMENTO MERCANTIL Monografia apresentada ao curso de graduação em Direito da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Titulo de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. MSc. Fabrício Jonathas Alves da Silva Brasília 2015

3 Monografia de autoria de Giovana de Lima Gonzaga, intitulado O DIREITO DE REGRESSO POR SIMPLES INADIMPLEMENTO NAS OPERAÇÕES DE FOMENTO MERCANTIL, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito da Universidade Católica de Brasília em / /2015, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Professor MSc. Fabrício Jonathas Alves da Silva Orientador Direito - UCB Professor Dr. João Rezende Almeida Oliveira Professor MSc. Júlio Edstron Secundino Santos Brasília 2015

4 A Deus, o que seria de mim sem a fé que eu tenho nele. Ao meu pai, Duguay, por todo amor, carinho e confiança. À minha terna família.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me ajudado a vencer meus medos e ter me dado coragem para que pudesse chegar aqui. Ao meu pai, meu maior exemplo, obrigada por acreditar. Aos meus irmãos, obrigada pelo carinho e apoio. Ao meu orientador Fabrício Jonathas Alves da Silva, agradeço pela disposição, atenção, paciência e contribuição à conclusão do presente trabalho.

6 "Sejam as leis claras, uniformes e precisas, porque interpretá-las é o mesmo, quase sempre, que corrompêlas." Voltaire

7 RESUMO Referência: GONZAGA, Giovana de Lima. O direito de regresso por simples inadimplemento nas operações de fomento mercantil fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) Universidade Católica de Brasília, Taguatinga - DF, O presente trabalho monográfico refletirá sobre a possibilidade do direito de regresso por simples inadimplemento no contrato de fomento mercantil. O instituto de factoring também conhecido como fomento mercantil ou faturização, atua na compra de créditos e prestação de serviços às micros, pequenas e médias empresas, sendo uma alternativa de crédito imediato para estas. É notório que esse importante instituto é fundamental para o desenvolvimento da economia, no entanto, carece de legislação específica, o que torna motivo de controvérsias perante os doutrinadores e juristas. Há grande discussão jurídica estabelecida em face do direito de regresso por inadimplemento puro, ou seja, se é cabível ao faturizador visando o recebimento do crédito cedido, agir mediante via regressiva em face do faturizado em virtude da insolvência do devedor. Há quem acredite que é possível o direito de regresso tendo como base á luz do que dispõe a legislação vigente. Por outro lado, o entendimento majoritário é pela não possibilidade do direito de regresso, pois é da essência do contrato de fomento mercantil a assunção de riscos. Neste estudo, analisam-se as posições doutrinárias e jurisprudenciais sobre o assunto, a fim de apontar a que melhor enfrenta a questão do direito de regresso no fomento mercantil. Palavras-chave: Fomento Mercantil. Factoring. Direito de Regresso. Inadimplemento.

8 ABSTRACT This monograph will reflect on the possibility of recourse by mere default on commercial development contract. Factoring Institute also known as commercial or faturização development, acts in the purchase of credits and services to micro, small and medium enterprises, as an alternative instant credit for these. It is clear that this important institute is essential for the development of the economy, however, it lacks specific legislation, which makes the subject of controversy before the scholars and jurists. There is great legal discussion established in view of the right of return by sheer default, that is, whether it is appropriate to order faturizador receiving the transferred credit, act upon regressive way in the face of faturizado due to the insolvency of the debtor. Some believe that the right of return is possible based on the light of the provisions of the current legislation. On the other hand, the prevailing understanding is by no possibility of recourse as it is the essence of commercial development contract risk-taking. In this study, we analyze the doctrinal and jurisprudential positions on the subject in order to point out the one that best addresses the question of the right of return in commercial development. Keywords: Mercantil Promotion. Factoring. Right Return. Default.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS DO INSTITUTO DE FOMENTO MERCANTIL ORIGENS HISTÓRICAS REGULAMENTAÇÃO DO FACTORING NO BRASIL CONCEITO DE FACTORING MODALIDADES DE FACTORING PERFIL DO CLIENTE FACTORING NO BRASIL CAPÍTULO 2 - CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL SUJEITOS DA RELAÇÃO CONTRATUAL CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS CLÁUSULAS ESSENCIAS CARACTERÍSTICAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO FOMENTO MERCANTIL Prestação de Serviços Compra de Crédito DOS TÍTULOS DE CRÉDITO NEGOCIÁVEIS NO FOMENTO MERCANTIL DUPLICATA CHEQUE FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO: CESSÃO X ENDOSSO CAPITULO 3 - O DIREITO DE REGRESSO NAS OPERAÇÕES DE FOMENTO MERCANTIL NOÇÕES GERAIS DO DIREITO DE REGRESSO POSIÇÃO DOUTRINARIA E JURISPRUDENCIAL FAVORÁVEL AO DIREITO DE REGRESSO POR SIMPLES INADIMPLEMENTO POSIÇAO DOUTRINARIA E JURISPRUDENCIAL DESFAVORÁVEL AO DIREITO DE REGRESSO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 47

10 9 1 INTRODUÇÃO O contrato de factoring, também conhecido como fomento mercantil ou faturização, tem sua origem na mais longínqua antiguidade, período em que os comerciantes incumbiam a agentes ou factor de guardar e vender as mercadorias mediante o pagamento de uma comissão. Logo, com o tempo e a expansão do comércio, o agente passou a pagar os fornecedores antes mesmo da venda ser efetuada, passando, assim, de simples comissário para financiador dos comerciantes. No âmbito nacional, o instituto foi introduzido em 1982, com o objetivo de oferecer serviços especializados às micros, pequenas e médias empresas, atuando na prestação de serviços e compra de créditos, tornando-se um importante instrumento de incentivo à economia. Na prestação de serviços, a empresa de factoring atua gerenciando a empresa-cliente, acompanhando as contas a pagar e receber, o fluxo de caixa, a análise de crédito, promovendo, assim, maior segurança para a compra de créditos e possibilitando ao faturizado alcançar o equilíbrio financeiro. Já na compra de créditos, o faturizado cede ao faturizador o direito de créditos que possui perante terceiros, oriundos de suas vendas a prazo. Dessa forma, a sociedade de fomento mercantil paga à vista, cobrando, por isso, uma comissão; e torna-se o único detentor do crédito cedido. Entretanto, não há uma lei específica em nosso ordenamento jurídico que regula o contrato de fomento mercantil, dessa forma, pode-se colher do Código Civil e nas legislações esparsas elementos aplicáveis ao factoring, razão pela qual surgiram entendimentos opostos, tanto na doutrina quanto na jurisprudência, a respeito da formatação jurídica do instituto. Dentre as controvérsias, há o direito de regresso, que possibilita ao faturizador agir regressivamente em face do faturizado, com a finalidade de receber o valor cedido gerado por puro inadimplemento do sacado/devedor, que é um dos pontos mais polêmicos do instituto de fomento mercantil e sobre ele repousa o foco central do presente estudo. Diante de tal fato, duas correntes se contrapõem no que diz respeito ao direito de regresso por simples inadimplemento.

11 10 A corrente minoritária defende o direito de regresso, cujo entendimento é pela possibilidade das partes mediante contrato estipular cláusula que responsabilize pela insolvência do devedor, cuja fundamentação está no Código Civil e leis esparsas. O entendimento da corrente majoritária é pela impossibilidade do direito de regresso, pois é da essência da sociedade de fomento mercantil a assunção de riscos. O objetivo desta pesquisa é realizar um estudo bibliográfico e jurisprudencial acerca da sociedade de fomento mercantil e do direito de regresso por simples inadimplemento e, assim, contribuir para o entendimento desse instituto que está em constante evolução, no entanto, carece de uma legislação própria o que torna motivo de desentendimentos, principalmente no direito de regresso. O interesse em realizar a pesquisa em tela originou-se devido a minha experiência adquirida durante alguns atuando como supervisora financeira no mercado empresarial, onde, pôde observar a importância das empresas de fomento mercantil e sua utilidade para as micros, pequenas e médias empresas. O presente trabalho é relevante pela importância no desenvolvimento da economia, visa caracterizar o instituto de fomento mercantil e o direito de regresso por simples inadimplemento, contudo, a ausência de uma regulamentação ocasiona divergência doutrinária e jurisprudencial, daí a necessidade de fazer um estudo sobre o tema. O método utilizado para alcançar o objetivo do presente trabalho foi o dedutivo hipotético, realizado por meio de pesquisas doutrinárias e jurisprudenciais para um melhor entendimento e conhecimento do aludido tema. Inicialmente, apresenta-se a evolução histórica do instituto de fomento mercantil, a regulamentação em nosso ordenamento jurídico, juntamente com o conceito, as modalidades e em qual mercado o factoring atua. Em seguida, abordam-se especificamente o contrato de fomento mercantil, as partes contratantes, as características, as cláusulas do contrato, como também, principais títulos negociáveis, que são duplicatas e cheques e as formas de transferências dos títulos, por cessão e por endosso. Por fim, trata-se do direito de regresso na sociedade de fomento mercantil, abordando quais as possibilidades que a doutrina e a jurisprudência, de forma uníssona, entendem ser obrigatório e também a fundamentação e a análise à luz da

12 11 doutrina e da jurisprudência sobre a possibilidade do faturizador agir mediante via regressiva, em face do faturizado, visando o recebimento do crédito cedido devido à insolvência do devedor.

13 12 CAPÍTULO 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS DO INSTITUTO DE FOMENTO MERCANTIL 1.1 ORIGENS HISTÓRICAS O instituto de fomento mercantil, segundo alguns estudiosos, surgiu na civilização em um passado bem remoto. Para Fran Martins 1 A origem da faturização ou factoring remonta a mais longínqua antiguidade quando, na Grécia e em Roma, comerciantes incumbiam a agentes (factors), disseminados por lugares diversos, a guarda e venda de mercadorias de sua propriedade. Já Luiz Lemos Leite 2, uma das maiores autoridades da matéria, ensina: Nos primórdios da História do Ocidente, há mais de dois mil anos antes da nossa era, Hamurabi, Rei da Babilônia, fez gravar num bloco de pedra, como parte do chamado Código de Hamurabi, fórmulas de gestão comercial e normas que regulamentavam os procedimentos do comércio daquela época. Comércio pressupunha confiança (crédito). Naqueles primórdios da civilização, a forma de obter e transferir recursos a terceiros surgia como necessidade do tráfico de mercadorias e foi utilizada pelos povos antigos, caldeus, babilônios, etruscos, gregos e romanos, entre outros que faziam comércio no Oriente Médio e no Mediterrâneo. Afirma o autor que o Código de Hamurabi foi o instrumento que os pesquisadores se guiaram para buscar as origens das atividades comercias relacionada com o crédito, incluindo bancos e factoring, assevera que daí afirmar-se que as origens do factoring perdem-se em tempos imemoriais. 3 Nos primórdios da civilização, como não existiam moedas, o comércio era baseado na troca de mercadorias e o agente comercial surgiu para fomentar as atividades comerciais dos comerciantes da Babilônia. Passado o período neobabilônico, o factoring difundiu-se com os fenícios, que dominaram o comércio do Mediterrâneo e construíram um grande centro comercial e introduziram agentes comerciais no mercado de atuação, com a finalidade de reduzir o risco e expandir o comércio. Estes, ao receber a mercadoria, negociavam com os 1 MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p LEITE, Luiz Lemos. Op. cit., p. 27.

14 13 compradores o preço, faziam o recebimento e repassavam o valor ao dono e descontavam uma comissão pela atividade exercida. Da mesma forma, os romanos construíram um dos maiores impérios da história. Para manter o domínio nos territórios conquistados, utilizavam-se da prática de expandir o comércio, delimitavam pontos estratégicos em seu território, inserindo a figura do factor, comerciante conhecido da região que tinha como função promover o comércio local, prestando informações creditícias sobre outros comerciantes, encarregando-se de receber e armazenar as mercadorias que chegavam de outras localidades e fazer a cobrança das mercadorias vendidas, pela qual recebia uma comissão. O factor desempenhava um papel importante no comércio, pois tinha conhecimento do mercado e do costume creditício e isso facilitava o comércio e a garantia de bons negócios. Logo, com o declínio do Império Romano, os factors continuaram a exercer suas funções e essa prática se propagou a partir da Idade Média, desenvolvendo-se com grande expansão na época dos grandes descobrimentos, em que os países como Espanha, Holanda, Portugal, Inglaterra e Veneza lideravam o comércio internacional marcado pelos grandes descobrimentos marítimos. 4 Contudo, quando os Estados Unidos ainda eram colônia inglesa, o factor encontrou na Inglaterra condições favoráveis para que pudesse expandir com o mercado de tecidos e lãs. Por ser o agente comercial pessoa de confiança, a ele era confiada a guarda dos produtos têxteis e manufaturados, como também garantiam o pagamento como agentes del credere. 5 Dessa forma, com o decorrer do tempo, os factors passaram a prosperar em seus negócios, começaram a fazer a distribuição das mercadorias e garantir a antecipação da compra dos produtos antes mesmo de a venda ser concretizada e, com isso, foi gerando a confiança dos fornecedores daquelas mercadorias e dos comerciantes locais. Como lembra Fran Martins 6, o factoring possui duas etapas distintas, o factoring antigo e factoring moderno; na primeira, o factor era apenas um comissário do vendedor e, logo depois na sua evolução, assume a posição de financiador dos 4 CASTRO, Rogério Alessandre de Oliveira. Factoring Seu Reconhecimento Jurídico e Sua Importância Econômica. 2. ed. São Paulo: LED-Editora de Direito, p A cláusula del credere tem por escopo tornar o factor responsável pelo cumprimento das obrigações juntamente com o terceiro adquirente. 6 MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 471.

15 14 comerciantes, adquirindo seus créditos mediante o pagamento deles antes do vencimento. Portanto, a atividade de factoring está presente no comércio desde a antiguidade e foi se aprimorando com o tempo; no início, o agente comercial foi inserido para facilitar e incrementar o comércio que era baseado no escambo, logo passou a ser a pessoa de confiança dos comerciantes e a eles eram entregues as mercadorias e, em contraprestação, recebiam comissões pelo serviço prestado. Assim, de simples comissários passaram a exercer a função de financiadores dos comerciantes, adquirindo os créditos e prestando serviços de comercialização, distribuição e administração. 1.2 REGULAMENTAÇÃO DO FACTORING NO BRASIL O factoring foi introduzido no Brasil somente em 1982, e em 11 de fevereiro do mesmo ano foi fundada a Associação Nacional das Empresas de Fomento Comercial (ANFAC), com a finalidade de reunir todas as empresas de fomento mercantil e difundir os seus objetivos e vantagens para atender às pequenas e médias empresas que procuram uma forma de obter capital de giro sem as dificuldades geralmente observadas nas instituições bancárias. Em 16 de junho de 1982, o BACEN Banco Central publicou uma circular nº 703, inibindo a prática do fomento mercantil, por entender que esse instituto invadia área de atuação das instituições financeiras, que assim dispôs: 7 I - As operações conhecidas por "factoring", "compra de faturamento" ou denominações semelhantes - em que, em geral, ocorrem a aquisição, administração e garantia de liquidez dos direitos creditórios de pessoas jurídicas, decorrentes do faturamento da venda de seus bens e serviços apresentam, na maioria dos casos, características e particularidades próprias daquelas privativas de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. II- Assim, e até que a matéria seja regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional, as pessoas físicas ou jurídicas não autorizadas que realizarem tais operações continuam passíveis, na forma prevista no 7º do art. 44 da Lei nº 4.595, de , das penas de multa pecuniária e detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, ficando a estas sujeitos, quando pessoas jurídicas, seus administradores. 7 BANCO CENTRAL DO BRASIL. Circular 703, de 16 de junho de Disponível em: < Acesso em: 28 mar

16 15 Contudo, alguns renomeados doutrinadores discordam dessa posição inicial do BACEN, é o caso do saudoso Fran Martins, que não considera as empresas de factoring com características próprias das instituições financeiras, por entender que estas realizam operações de crédito, enquanto as empresas de faturização realizam operações de risco. 8 Nesse mesmo sentido, Rizzardo 9 dispõe: Não se consideram as empresas que atuam no factoring instituições financeiras reguladas pelo Banco Central do Brasil. Nem são disciplinadas pela Lei 4595, de Em verdade, o art. 17 desta lei conceitua como bancos as pessoas jurídicas que visem ou tenham por finalidade básica a coleta, a intermediação ou aplicação de recursos financeiros de terceiros ou próprios. Já a finalidade que leva a constituir uma empresa de factoring nunca será a captação de recursos monetários e a intermediação o que é característica dos bancos. Nesta ordem, não integram os escritórios de factoring o Sistema Financeiro Nacional. Verdade que sua maior finalidade consiste na aplicação de recursos próprios e não de terceiros. Não se lhes permite a captação de dinheiro, sob pena de passar a desempenhar uma atividade específica de bancos. O especialista no assunto, Leite 10, também afirma: Factoring não é banco e nem instituição financeira. Banco capta dinheiro, empresta dinheiro e necessita de autorização do Banco Central para funcionar. Factoring presta serviços e compra créditos. É uma sociedade mercantil. Destarte, em maio de 1986, ao julgar uma Apelação em Mandado de Segurança, o Tribunal Federal de Recursos considerou as empresas de factoring como atividade comercial e não bancária. 11 Logo, em 30 de setembro de 1988, em decorrência dessa decisão, o Banco Central revogou sua ordem anterior da Circular nº 703 e, através da circular nº 1359, autorizou o DNRC 12 Departamento Nacional de Registro do Comércio a acolher o registro e o arquivamento dos atos constitutivos das sociedades de fomento mercantil. Dessa forma, o factoring não podia mais ser confundido com a atividade de instituição financeira. 8 MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p ANFAC. O que é Fomento Comercial. Disponível em: < Acesso em: 19 abr LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p. 44.

17 16 A publicação da Circular nº 1359 tornou-se um grande marco regulatório do fomento mercantil no Brasil, passando a ser reconhecido pelas suas características próprias, diversas das instituições financeiras. Contudo, no Brasil não há uma legislação específica que regulamenta o contrato de factoring. Para Marcelo Negri Soares 13, o instituto de fomento mercantil no campo nacional ainda não foi objeto de legislação, no entanto o balizamento legal desse instituto está amparado pelo Código Civil e nas legislações esparsas, e assim dispõe : Acrescenta, ainda: De fato, no que não for incompatível com o instituto do factoring, quando envolver endosso, haverá a aplicação da Lei Uniforme e dos arts. 910 e SS. do Código Civil; no caso de compra e venda, estará regulada pelos arts. 481 a 532; e, quando se referir à cessão de créditos, aplicam-se os arts. 286 a 298 e 893 e ss., todos do Código Civil. Sem nominação, mas de forma igualmente direta, pode se encontrar ainda, aplicação para os seguintes dispositivos ao instituto do factoring:art. 5º, incisos II e XIII, e art. 170 da Constituição Federal; art. 9º, inciso V, da Lei nº 9613, de ; Resolução Coaf n. 13, de ; arts. 264 e 265 (solidariedade passiva), 286 a 298 (cessão de créditos), 441 a 446 (vícios redibitórios), 447 a 457 (evicção), 481 a 489 (compra e venda), 594 (prestação de serviços), 910, 911 e 914 (endosso), todos do Código Civil; arts. 15 e 16 da Lei Uniforme Convenção de Genebra (Decreto n /66); e Lei n /85 (cheque) E continua: No âmbito fiscal, encontra aplicação do Ato Declaratório n. 51/94 da Secretaria da Receita Federal; do art. 28, 1º, alínea c 4 da Lei n /95, reiterado pelo art. 15 da Lei n /95; do art. 58 das Leis ns /96 e 9.532/97; do art. 14, inciso VI, da Lei n /98 e Decreto n , de ; das Leis ns /2002 e /2003 (PIS/Cofins); além dos Atos Normativos da Secretaria da Receita Federal afetos ao factoring. Na esfera penal, entre outros, poderá se afigurar fato típico dos arts. 158 (extorsão), 160 (extorsão indireta), 168 (apropriação indébita), 171 (estelionato), 172 (duplicata simulada), 175 (fraude no comércio), 298 (falsificação de documentos), 299 (falsidade ideológica), 304 (uso de documentos falsos), todos do Código Penal. Ainda, arts. 17, 18 e 44, 7º, da Lei n /64 (Lei Bancária); arts. 1º e 16 da Lei n /86 (Crimes contra o SFN), entre outras figuras presentes na Lei n /51 e Medida Provisória n. 2172/ SOARES, Marcelo Negri. Contrato de Factoring. 1. ed. São Paulo: Saraiva, p. 19.

18 17 Por não ter uma lei específica que trata da sociedade de fomento mercantil, levou a ANFAC a lutar pelo encaminhamento de um projeto de lei ao Congresso Nacional para regulamentar a atividade de factoring, luta que resultou em um projeto inicial de Lei de nº 230/95, de autoria do então Senador José Fogaça; no entanto, esse projeto foi arquivado. Ainda assim, o projeto em tramitação no Senado Federal é o Projeto de Lei nº 13 de 2007, esse referido projeto abrange aspectos que incluem a definição de fomento mercantil, a forma a ser adotado esse instituto, garantia nas operações e tributação. 14 Contudo, não se pode confundir a sociedade de fomento mercantil com instituição bancária e, por não existir uma lei específica que ampare o instituto de fomento mercantil, seus fundamentos são regidos pelos princípios do direito mercantil e pode-se colher de leis esparsas normas que se aplicam ao factoring, mesmo que de forma restritiva. 1.3 CONCEITO DE FACTORING O contrato de factoring é conhecido também como contrato de fomento mercantil ou faturização. Arnaldo Rizzardo 15 conceitua factoring em sentido tradicional com a seguinte afirmação: Segundo Fran Martins 16 : Pode-se afirmar que se está diante de uma relação jurídica entre duas empresas, em que uma delas entrega à outra um título de crédito, recebendo, como contraprestação, o valor constante do título, do qual se desconta certa quantia, considerada a remuneração pela transação. O contrato de faturização ou factoring é aquele em que um comerciante cede a outro os créditos, na totalidade ou em parte, de suas vendas a terceiros, recebendo o primeiro do segundo o montante desses créditos, mediante o pagamento de uma remuneração. 14 SILVA, Rubens Filinto da. Projeto de Lei visa regulamentar Factoring. Revista Sinfac RS, Rio Grande do Sul, mar. abr Disponível em: < Acesso em: 19 abr RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 469.

19 18 Para Waldo Fazzio Junior 17 : O factoring ou faturização (fomento) é um contrato misto de compra e venda, desconto e cessão de crédito, pelo qual uma empresa vende a outra seu faturamento a prazo, total ou parcial, sem garantir o pagamento dos créditos transferidos, recebendo como preço valor menor que o daqueles, consistindo essa diferença em remuneração da empresa adquirente. Para o faturizado, significa a antecipação de valores de seus créditos; para o faturizador, a compra de ativos por valor inferior. Fábio Ulhoa Coelho 18 conceitua que faturização é o contrato pelo qual uma instituição financeira (faturizadora) se obriga a cobrar os devedores de um empresário (faturizado), prestando a este os serviços de administração de crédito. Os conceitos formulados por esses doutrinadores definem factoring ou fomento mercantil em sua modalidade convencional, que é a mais utilizada e se dá por meio da compra de crédito, contudo a definição de factoring é mais abrangente do que a simples compra de crédito. Antônio Carlos Donini 19 define: factoring: Partindo das funções desempenhadas pelo factor no Brasil, a operação de factoring ou fomento empresarial resume-se em atos que envolvem a compra de crédito, antecipação de recursos não-financeiros (matéria-prima) e prestação de serviços convencionais ou diferenciados, conjugados ou separadamente, a título oneroso entre dois empresários, faturizador ou faturizado. O presidente e fundador da ANFAC, Luiz Lemos Leite 20, leciona que o É a prestação contínua de serviços de alavancagem mercadológica, de avaliação de fornecedores, clientes e sacados, de acompanhamento de contas a pagar a receber e de outros serviços, conjugada com a aquisição de créditos de empresas resultantes de suas vendas mercantis ou de prestação de serviços, realizadas a prazo. O conceito proposto por Ricardo Negrão é o mais completo, pois abrange o tríplice objeto do contrato (assessoria, administração e compra de direitos creditórios) 21. Nesse sentido, propõe a seguinte definição: 17 FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas S.A., p COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 25. ed. São Paulo: Saraiva, p DONINI, Antonio Carlos. Manual do Factoring. 1. ed. São Paulo: Klarear, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial de empresa: Títulos de Crédito e Contratos Empresariais. 4. ed. São Paulo: Saraiva, p. 384.

20 19 Contrato não privativo de instituição financeira pelo qual aquele que exerce atividade econômica de forma organizada cede, em todo ou em parte, a título oneroso, os direitos creditícios decorrentes de sua atividade a empresa regularmente registrada no Conselho Regional de Administração, apta a lhe prestar, de forma cumulativa e contínua, serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos e administração de contas a pagar e a receber. Diante dos conceitos expostos, o instituto de fomento mercantil não se exaure com a simples compra de crédito, pois é uma sociedade que presta assessoria contábil, administra as contas a pagar e a receber, as cobranças e seleciona compradores, sacados ou fornecedores; é importante frisar que este último acontece em decorrência da sociedade de fomento assumir o risco pelo inadimplemento do devedor, o que faz jus à seleção para evitar que o cedente ofereça contas de difícil ou duvidoso recebimento. 1.4 MODALIDADES DE FACTORING Com os avanços tecnológicos, econômicos e o comércio moderno, o fomento mercantil desencadeou diferentes modalidades com o intuito de adequar a área ou os setores de atuação, mas sempre prevalecendo a função de fomentar. Conforme o ensinamento de Rizzardo 22, não há uma única modalidade de factoring. Outros doutrinadores também compartilham que existem diversas espécies de factoring. Para Fran Martins 23, a faturização pode tomar várias modalidades. No entanto, os doutrinadores não são uníssonos no que se refere aos tipos de modalidades existentes. Alguns são mais complexos e citam várias espécies, outros preferem abordar formas mais simples. Fábio Coelho 24, de forma sintética, ensina que: Há duas modalidades de faturização. De um lado, se a instituição financeira garante os pagamentos das faturas antecipando o seu valor ao faturizado, tem-se o conventional factoring. Essa modalidade compreende, portanto, três elementos: serviços de administração do crédito, seguro e financiamento. De outro lado, se a instituição faturizadora paga o valor das faturas ao faturizado apenas no seu vencimento, tem-se o maturity 22 RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 25. ed. São Paulo: Saraiva, p. 519.

21 20 factoring, modalidade em que estão presentes apenas a prestação de serviços de administração do crédito e o seguro e ausente o financiamento. Contudo, parte da doutrina constata que as principais modalidades de factoring são a convencional, maturity, trustee, matéria-prima, importaçãoexportação. O grande mestre do assunto, Donini 25, considera essas as principais modalidades. A convencional factoring é a modalidade mais utilizada no Brasil. Nela a instituição faturizadora compra os créditos decorrentes da venda a prazo antes mesmo do vencimento e repassa o valor às empresas-clientes contratantes, porém desconta do título uma comissão conhecida como fator 26. Já o maturity factoring consubstancia-se no vencimento do título negociado, ou seja, os títulos de crédito são remetidos à empresa de factoring e o pagamento ocorre na data do vencimento dos títulos cedidos. Rizzardo 27 nos ensina que esta modalidade foge do núcleo factoring, pois o pagamento fica condicionado ao pagamento do devedor. A modalidade trustee, Leite 28 define como a operação de prestação de serviços de tesouraria, acompanhamento de contas a receber e pagar no qual a sociedade de fomento mercantil é mandatária da sua empresa cliente contratante. Dessa forma, o objeto do contrato é somente a prestação de serviços, não ocorrendo a compra de créditos. A importação-exportação é a modalidade que está ligada ao comércio internacional, pois nesta ocorre a compra de créditos de vendas realizadas por exportadores ao exterior. Conforme ensina o mestre Donini 29 : Esse sistema, continua a mestre, é de dois factors (ou import-export factoring), tem por objeto a cessão, por um exportador, a uma sociedade de factoring estabelecida no seu próprio país (export factor) de créditos sobre devedores estabelecidos em outro país. O export-factor, porém, em vez de cobrar diretamente os créditos sobre devedores estabelecidos fora do seu país, contrata uma sociedade de factoring do país do devedor (importfactor) a cobrança desses créditos. A compra de matéria-prima é uma modalidade diferenciada, pois a função não é a compra de créditos e nem a antecipação dos recebíveis; o objeto do contrato é a 25 DONINI, Antonio Carlos. Manual do Factoring. 1. ed. São Paulo: Klarear, p CASTRO, Rogério Alessandre de Oliveira. Factoring Seu Reconhecimento Jurídico e Sua Importância Econômica. 2. ed. São Paulo: LED-Editora de Direito, p RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p DONINI, Antonio Carlos. Manual do Factoring. 1. ed. São Paulo: Klarear, p. 19.

22 21 compra de matéria-prima, insumos e estoques para a sua produção, de modo que o instituto de fomento mercantil responsabiliza-se pelo pagamento. Conforme ensina Leite 30, consiste na negociação promovida pela sociedade de fomento mercantil, junto a fornecedores de matéria-prima, insumos ou estoque, para atender à empresa-cliente nas necessidades de desenvolvimento de seus negócios. Essas são as principais modalidades do instituto de fomento mercantil, tendo as pequenas e médias empresas alternativas que melhor se ajustam às suas necessidades. 1.5 PERFIL DO CLIENTE FACTORING NO BRASIL As micros, pequenas e médias empresas são de grande relevância para a economia brasileira, gerando renda e emprego. No entanto, muitas vezes não tem recurso para financiar o capital de giro, o que faz com que esses empreendedores busquem outras fontes para que consigam suprir essa necessidade. As instituições financeiras são burocráticas ao conceder créditos, empréstimos e financiamentos a esses empreendedores, levando em consideração os riscos que as micros, pequenas e médias empresas oferecem, são exigidos garantias reais, fiadores e outras exigências de cadastro na instituição bancária. Assim, essas empresas têm procurado as instituições de fomento mercantil por terem um perfil menos burocrático do que as exigidas pelos bancos, além de oferecerem pagamento à vista pela compra do crédito das vendas a prazo, também prestam assessoria administrativa aos empreendedores. Vejamos a lição de Leite 31 E acrescenta: A clientela do fomento mercantil é constituída tão apenas de empresas, do segmento das pequenas e médias, que necessitam de assistência de natureza administrativa e financeira para o seu giro, ou seja, para adquirir bens e mercadorias (matérias primas, insumos e estoque) para transformálos em produto ou revendê-los e obter lucro. Tem um objetivo econômico e profissional a sua atividade. 30 LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p. 248.

23 22 O mercado-alvo do factoring é historicamente o segmento das pequenas e médias empresas. De acordo com as últimas estatísticas do SEBRAE, devem existir hoje no Brasil mais de 3 milhões de micros, pequenas e médias empresas. É um amplo mercado para o factoring. 32 Dessa forma, as empresas de factoring surgem para que possam capitalizar essas empresas e prestar assessoria. Sobre o assunto, importante colacionar o posicionamento de Fran Martins 33 : A utilidade da faturização destaca-se porque é ela destinada, principalmente, às pequenas e médias empresas, em que as dificuldades de capital de giro muitas vezes são prementes. Distanciando-se do desconto bancário principalmente no fato de não ter o faturizador ação regressiva contra o faturizado, assumindo aquele os riscos da não liquidação dos débitos, essa vantagem suplanta a desvantagem de ser, na faturização, a comissão do faturizador, em regra, superior à taxa de desconto bancário. Aplicada com o devido critério, a faturização pode ser um remédio, eficiente para suprir a falta de capital de giro de empresas em formação que não contam, por isso, com numerário suficiente para expandir-se. Portanto, essas empresas têm grande aliado em seu crescimento, pois o factoring atua aumentando a produtividade dessas empresas-clientes, aperfeiçoando a capacidade gerencial, transformando as vendas a prazo em vendas à vista e, assim, essas pequenas e médias empresas passam a ter dinheiro em caixa para expandirem seus negócios. 32 LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 7. ed. São Paulo: Atlas, p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p

24 23 CAPÍTULO 2 - CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL 2.1 SUJEITOS DA RELAÇÃO CONTRATUAL O instituto de fomento mercantil corresponde a uma técnica comercial de compra de créditos e de prestação de serviços. Na prestação de serviços as partes que configuram o contrato é o faturizador e o faturizado. Na compra de créditos, realizados por uma transação comercial entre a empresa de factoring e o seu cliente, surge uma terceira pessoa, alheio à transação, que se denomina sacado/devedor. Ricardo Negrão 34 entende que no contrato de fomento mercantil a operação é triangular, envolvendo o cliente do faturizado, que, por sua vez, é cliente do faturizador. No mesmo sentido, Fran Martins 35 dispõe: O contrato de faturização tem como elementos pessoais o faturizador (factor) e o vendedor, também chamado de aderente, fornecedor ou, entre nós, faturizado. A essas pessoas se junta uma terceira, que é o comprador do vendedor, dando-se a essa os nomes de comprador, cliente ou devedor. O faturizado é o comerciante, o distribuidor da mercadoria ou da prestação de serviços. Desse modo, a partir da atividade que exerce são constituídos créditos originados de sua relação comercial com os compradores ou sujeitos das transações comerciais, que se obrigam a pagar ao faturizado em um prazo convencionado que geralmente ocorre com prazo de 30 ou mais dias. Contudo, o faturizado necessita do crédito antes do prazo de vencimento e entregam esses créditos ao factor e, em contraprestação, este paga ao faturizado esses créditos, cobrando uma comissão e tornando-se o administrador e credor desse crédito. Jacobo Leonis, citado por Arnaldo Rizzardo 36, conceitua de forma clara a função do faturizado: Cliente do factoring é, em regra, o fabricante ou distribuidor de uma mercadoria, o qual, em troca do pagamento de uma comissão ao factor, 34 NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial de empresa: Títulos de Crédito e Contratos Empresariais. 4. ed. São Paulo: Saraiva, p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 23.

25 24 entrega a este os créditos comerciais que possui contra seus compradores, a fim de que o factor se ocupe de sua administração, contabilização e cobrança, ao mesmo tempo garantindo- o contra a falta de pagamento, a insolvência ou a quebra dos compradores, sem direito de repetição ou de regresso, de tal forma que o cliente não correrá qualquer risco pelo nãopagamento dos créditos cedidos. Faturizador, ou factor, é aquele que compra o crédito do faturizado, cobrando por isso uma comissão. Além disso, ele é o responsável por notificar o comprador para que o pagamento seja feito ao faturizador e que em nome próprio comanda a cobrança das dívidas, assumindo o risco do inadimplemento, podendo, assim, empregar meios jurídicos para reaver o seu crédito. Rizzardo 37 esclarece: O faturizador ou factor é o titular da empresa de factoring ou faturização, ou aquele que empreende este tipo de negócio, adquirindo os títulos e pagando-os, indo, depois, contra o real devedor. É ele a pessoa que comanda a operação, ou a principal figura na relação que envolverá, posteriormente, também o devedor do título. Já o devedor-sacado é o cliente do faturizado, que depois de notificado deverá pagar ao faturizador e não mais àquele com quem teve a relação comercial. Waldo Fazzio Junior 38 sintetiza de forma esquemática essa relação: uma empresa, chamada faturizador (factor); adquire os ativos financeiros de outra, chamada faturizado (aderente); sem responsabilidade deste pela solvência do devedor-sacado (cliente do faturizado); por preço inferior aos créditos adquiridos; de modo que o devedor-sacado, devidamente notificado, deverá pagar ao faturizador, não mais ao fornecedor-faturizado. Destarte, nessa relação de triangulação, o contrato de factoring é celebrado entre o faturizador e o faturizado, contudo faz-se necessária a figura do sacado/devedor, pois é a partir da relação deste com o faturizado que é possível que os créditos sejam cedidos ao faturizador. 2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS O conceito de contrato é assim definido por Celso Marcelo de Oliveira 39 como 37 RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas S.A., p

26 25 acordo lícito entre duas pessoas ou mais, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. Bulgarelli 40 classifica o contrato de fomento mercantil como sendo contrato bilateral, consensual, comutativo, oneroso, de execução continuada, intuitu personae, interempresarial e atípico. O contrato de faturização é bilateral, pois geram obrigações para ambas as partes contratantes. A forma consensual se dá de forma que ambas as partes consentiram o surgimento do vínculo contratual. Nesse sentido, Fran Martins 41 entende que: O contrato de faturização se forma mediante a simples manifestação de vontade do faturizador e do faturizado. Não requer a forma escrita, se bem que essa seja usual entre as partes; pode contudo, ser formado verbalmente, desde que sejam feitas as escriturações em livros de ambas as partes. É portanto, um contrato simplesmente consensual, havendo, como em todos os contratos uma proposta e um aceitação. Não obstante, trata-se de um contrato oneroso que gera vantagens para ambas as partes contratantes, pois o cliente (faturizado) transforma suas vendas a prazo em recebimento imediato e, do outro lado, o faturizador recebe uma comissão pela atividade exercida. Na lição de Rizzardo 42 : O contrato é essencialmente oneroso: cobram os faturizadores pela atividade que exercem. As taxas de remuneração fixam-se bem mais elevadamente que em outros setores de fornecimento de crédito, diante do risco a que se submetem as empresas que atuam no setor. É também a faturização contrato de execução continuada, tendo em vista que as prestações se protraem com o tempo, perdurando as obrigações das partes contratantes 43. É, ainda, contrato de intuitu personae ou personalíssimos, pois se leva em consideração a pessoa da parte contratada, que geralmente se baseia na confiança que o contratante tem no contratado. 39 OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Teoria Geral dos Contratos: Tratado de Direito Bancário. Campinas: LZN, p BULGARELLI, Waldirio. Contratos Mercantis. 13. ed. São Paulo: Atlas S.A., p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p RIZZARDO. Arnaldo. Factoring. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Teoria Geral dos Contratos: Tratado de Direito Bancário. Campinas: LZN, p. 111.

27 26 O contrato de fomento mercantil se classifica em interempresarial, por ser celebrado por empresas. Como lembra Leite 44, a operação de factoring é uma transação que só pode ser realizada entre duas pessoas jurídicas duas empresas: uma vende e a outra compra, está intrinsecamente inserida na cadeia produtiva. Por fim, por não ter uma legislação específica que trata do assunto, é considerado atípico. No entanto, doutrinas mais recentes têm considerado o contrato de fomento mercantil atípico-misto, por estar amparado no Código Civil e em leis esparsas. Vejamos a lição de Donini 45, por considerar o contrato atípico-misto: É atípico porque não existe uma lei regulamentado-o, mas possui institutos jurídicos definidos em lei (cessão de crédito e prestação de serviços), mesclando, assim, com formas típicas e atípicas. Por isso, trata-se de um contrato atípico misto. Assim, os contratos se classificam em bilateral, consensual, comutativo, oneroso, personalíssimos, de execução continuada, interempresarial e atípico-misto. 2.3 CLÁUSULAS ESSENCIAS Conforme Fran Martins 46, nos contratos de faturização, algumas cláusulas são consideradas essenciais, neles devendo figurar obrigatoriamente. As cláusulas essenciais citadas por Martins 47 são relativas: à exclusividade ou totalidade das contas do faturizado; à duração do contrato; à faculdade de escolher o faturizador as contas que deseja garantir; liquidação dos créditos; cessão dos créditos ao faturizador; assunção dos riscos pelo faturizador; remuneração do faturizador. No contrato de factoring quando o faturizado e o faturizador celebram parceria, não é permitido ao faturizado ceder seus créditos a outra empresa de fomento. Isso ocorre não apenas pela compra de crédito, mas também pelo fato de que a empresa de fomento mercantil presta assessoria profissional, gerindo as 44 LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p DONINI, Antonio Carlos. Manual do Factoring. 1. ed. São Paulo: Klarear, p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p MARTINS, Fran. Op. cit., p. 478.

28 27 contas a pagar e receber, dando informações sobre o comércio, essa cláusula se refere à exclusividade das contas do faturizado 48. A duração do contrato é considerada também uma cláusula essencial, podendo o prazo ser determinado ou indeterminado. Vejamos a lição de Negrão 49 : A falta de um período de duração do contrato daria à empresa faturizadora o poder de exercer odioso controle sobre o exercício da atividade econômica de seu cliente e, por outro lado, a obrigaria a dar continuidade à prestação do serviço que não mais lhe convém. Por esta razão, se o contrato for convencionado por prazo indeterminado, a simples notificação de uma das partes à outra a libera do contrato, liquidando-se as operações já iniciadas. Ao estabelecer a cláusula que faculta ao faturizador escolher as contas, dá o direito da empresa de factoring selecionar os créditos que melhor convém, pois visa dar segurança e garantia nos créditos recebíveis. Na cláusula que diz respeito à liquidação dos créditos, ressalta-se que esta deverá dispor quanto à forma de liquidação dos créditos, podendo ser na modalidade conventional factoring, sendo a mais utilizada, pois é nela que ocorre a antecipação do valor do título; ou pode ser na modalidade maturity factoring, em que o pagamento ao faturizado não ocorre como na modalidade anterior, pois o pagamento é efetuado no respectivo vencimento, podendo também ser posterior. 50 Já a cláusula de cessão dos créditos é regulada pelo Código Civil com previsão nos artigos Por fim, temos a cláusula da remuneração do contrato, por ser um contrato de fator de risco, remunera-se para compensar o valor adiantado e os serviços prestados de assessoria. Luiz Lemos Leite 51 elucida, de fato, a questão da remuneração: A remuneração da empresa factoring é constituída: 1. da comissão cobrada ad valorem pela prestação de serviços obedece a padrões consensualmente adotados no mundo inteiro, que variam entre 0,5% e 3% sobre o valor de face dos títulos negociados, sem levar em conta o prazo nem risco; 2. do diferencial na compra dos créditos, vulgarmente conhecido como deságio. É fixado sobre um preço pactuado entre as partes para a compra dos créditos. Na terminologia do factoring é sinalizado por um fator formado pela soma dos itens de custeio de uma sociedade de fomento mercantil. 48 NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial de empresa: Títulos de Crédito e Contratos Empresariais. 4. ed. São Paulo: Saraiva, p NEGRÃO, Ricardo. Op. cit., p NEGRÃO, Ricardo. Op. cit., p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p. 250.

29 28 Não é juro, que é o pagamento ou remuneração pelo uso do dinheiro. Tratase de uma compra de créditos. 2.4 CARACTERÍSTICAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO FOMENTO MERCANTIL O fomento mercantil opera de diferentes formas, para Leite 52 o ciclo operacional inicia-se com a prestação de serviços e completa com a compra dos créditos originados das vendas mercantis vindas através de seus clientes. A sociedade de fomento mercantil pode tanto se apresentar como uma técnica de gestão comercial que consiste na prestação de serviços ou na parte de gestão financeira, que ocorre através da compra de créditos. À luz da doutrina, Fran Martins 53 nos esclarece: A faturização ou factoring se apresenta como uma técnica financeira e como uma técnica de gestão comercial. Como técnica financeira, representa um financiamento da empresa faturizada, adquirindo o faturizador os créditos dessa, pagando-lhe e assumindo o risco com a cobrança e o não pagamento das contas, sem ter o direito de regresso contra o faturizado. Como técnica de gestão comercial, nota-se a faturização a interferência do faturizador as operações do faturizado, selecionando os clientes deste, fornecendo-lhe informações sobre o comércio em geral, prestando-lhe, enfim, serviços que, de qualquer modo, diminuem os encargos comuns do vendedor. Dessa forma, faz-se necessário mencionar cada uma dessas funções desempenhadas pelas empresas de fomento mercantil Prestação de Serviços Seguindo a lição de Leite 54, a prestação de serviços caracteriza o início de uma operação de factoring. De acordo com a doutrina do mestre mencionado, a prestação de serviços consiste: a) ou de alavancagem mercadológica (busca de novos clientes, produtos e 52 LEITE, Luiz Lemos. Op. cit., p MARTINS, Fran. Contratos e Obrigações Comerciais. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p. 81.

30 29 mercados); b) ou pesquisa cadastral; c) ou de seleção compradores sacados ou fornecedores; d) ou de acompanhamento de contas a receber e a pagar. 55 Já Donini 56 prefere classificar a prestação de serviços em convencionais e diferenciados. A prestação de serviços convencionais envolverá atos de avaliação de fornecedores e clientes, acompanhamento de contas a pagar, análise de crédito, cobrança simples em nome do faturizado, esses serviços que as empresas de fomento mercantil realizam é para ter segurança nos recebíveis, então é necessário fazer uma análise minuciosa de mercado e das empresas envolvidas na transação comercial. Já a prestação de serviços diferenciados consiste em prestar serviços de gestão empresarial e administrativa; nesta, a empresa de fomento tem um maior envolvimento na empresa do seu cliente, pois assessora diretamente na administração, possibilitando alcançar o equilíbrio financeiro. Portanto, a função das empresas de fomento na prestação de serviços consistirá no acompanhamento das contas a pagar e a receber, comprar matériaprima, organizar a contabilidade, bem como controlar o fluxo de caixa, atuar no serviço de cobrança, fazer a avaliação de clientes e fornecedores para garantir uma maior segurança na transação comercial Compra de Crédito Esta espécie é a principal atividade do fomento mercantil e poderá ser cumulada com a prestação de serviços. Vejamos a lição Leite 57 : A conseqüência de toda aquela gama de serviços prestados justifica-se para facilitar a venda, a vista, e a compra, em dinheiro, dos direitos das vendas mercantis realizadas, a prazo, por suas empresas-clientes, propiciando-lhes a oportunidade de negociar os direitos, representados por títulos de crédito. Ou seja: a empresa-cliente vende a vista os direitos de suas vendas mercantis a prazo, que são comprados a vista pela sociedade de fomento mercantil e incorporados ao seu ativo patrimonial. É tipicamente uma venda e compra efetuadas entre duas empresas. Como a empresa 55 LEITE, Luiz Lemos. Op. cit., p DONINI, Antonio Carlos. Manual do Factoring. 1. ed. São Paulo: Klarear, p LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas, p. 6.

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