A COESÃO ATRAVÉS DA REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A COESÃO ATRAVÉS DA REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA"

Transcrição

1 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 821 A COESÃO ATRAVÉS DA REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA Érica Pires Conde Alcioneida de Meneses Costa José de Ribamar Dias Carneiro Enilda da Silva Marques Fernandes INTRODUÇÃO As redações escolares são avaliadas, muitas vezes, sem levar em consideração a coesão textual. È por meio da anáfora que se estabelece uma relação coesiva de referência em um texto. Toda expressão que evoca um referente é uma expressão referencial, sendo a expressão anafórica um tipo de expressão referencial, resolvemos mostrar como são manifestadas as anáforas diretas e indiretas em textos produzidos por alunos. Investigamos a coesão textual através do processo de referenciação em textos produzidos por alunos, com o objetivo de identificar o tipo de referenciação mais utilizado. Partimos do pressuposto que há recursos coesivos referenciais e que é a anáfora o tipo mais usada, visto que vários referentes são introduzidos no discurso do aluno. Analisamos 15 textos com a predominância do tipo argumentativo e expositivo, para verificar como a referenciação anafórica se mostra na organização das informações que compõem a redação escolar. Fundamentamos nossa pesquisa com autores como, Halhiday e Hasan (1976), trazendo noções sobre o assunto coesão textual, mostram ser o texto um todo e não a justaposição de elementos lingüísticos sem referência entre si; havendo, portanto, necessidade de nexos entre os componentes de uma produção textual; Mondada e Dubois (1995) afirmam ser a mesma um processo cognitivo discursivo no qual se constrói o discurso; Milner (1982) que compreende ser a referência como sendo a redação entre termos que se associam à realidade; Corblin (1985) que expõe ser definitivo na definição da anáfora a dependência interpretativa em relação a um outro termo, o qual se comporta como fonte de um termo anafórico; dentre outros. Optamos por analisar textos produzidos por alunos da 1 a série do ensino médio, visando contribuir com o professor em relação a identificar os recursos coesivos usados pelos alunos em produções feitas em sala. O resultado mostra que os alunos da 1ª série do ensino médio costumam usar com mais freqüência a anáfora direta, sem, no entanto, saber que se trata de um elemento coesivo. Érica Pires Conde ( UESPI-AESPI), Alcioneida de Meneses Costa (CESVALE), José de Ribamar Dias Carneiro ( UEMA), Enilda da Silva Marques Fernandes ( UESPI)

2 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A coesão textual é sempre importante em um texto, pois é através dela que se garante a significação do mesmo, ou seja, a construção perfeita da idéia para que possa ser entendida pelo receptor. Podemos falar de referenciação como um recurso coesivo. A referenciação, nesse contexto, mostra-se como a função pela qual um signo lingüístico se refere a um objeto inserido no mundo extralingüístico, real ou imaginário. Podemos falar da coesão como um processo de referenciação mais presente no interior do texto. Daí surgem as anáforas que serão estudadas como diretas (LYONS, 1982; MILNER, 1982, dentre outros) e indiretas (RODRIGUES, 2000; ARCUSHI, 2001, entre outros). Em Halliday e Hasan (1976). citado, por Kock (1988), a coesão é um entrelaçar no interior de um texto, dá-se no momento em que um elemento de um texto depende de semanticamente de um outro. A coesão, é então, responsável pela relação de sentidos em um textos. Estaria, para esses autores, a coesão relacionada a cinco mecanismos: referência, podendo ser feita com um elemento fora de um texto ou no próprio texto; substituição, colocar um item no lugar de outro; elipse, uma substituição por zero ; conjunção, que permite que haja relação significativas entre os elementos do texto, e por fim, o que foi designado de coesão lexical, ou seja, a reiteração (reuso de termos que pertencem a um mesmo campo significativo). Kock, aproveitando-se das idéias de Halliday e Hason, afirma que o que se deve considerar de tal abordagem é que apenas a existência da coesão referencial e da sequencial. Para alguns autores, a referenciação pode estar no próprio texto ou ser encontrado extralingüísticamente, construída no desenrolar do discurso mostrando-se no conhecimento partilhado. Lyons (1982) mostra ser a referência uma relação entre o que se fala e o que faz parte da realidade humana, do mundo social. Essa definição é bastante discutida pelos estudiosos, que mostram ser a língua em elo entre o aspecto cognitivo e o real. Afirma ele que o referente é uma representação que existe no universo do discurso criado pelo texto. Para o autor, o referente é uma representação do que existe no mundo do discurso, uma vez que possibilita sua representação. Milner (1982) compreende ser a referência como sendo a redação entre termos que se associam à realidade. Há dois tipos de referência para ele: a virtual, condição própria de uma unidade lexical, e a real, associação ao uso, e o termo da realidade. Em certas condições, as seqüências lingüísticas podem estar associadas a certos segmentos da realidade (...) Uma seqüência nominal tem referência, que é o segmento da realidade que lhe é associado. ( MILNER, 1982, 9) Entendemos que há para ele relação direta entre coisa e palavras, podendo a referência ser real ou virtual, conforme o segmento da realidade esteja relacionado a uma seqüência ou simplesmente caracterize um conjunto de condições que estejam voltadas para uma unidade lexical. A referência virtual, para o autor trata-se de um caso de omissão, em que subentende-se um elemento lexical já anteriormente apresentado, ocorrendo sempre a pressuposição do uso da sinonímia perfeita.

3 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 823 Milner ainda acredita ser a anáfora manifestada na relação entre o termo que retoma (anaforizante) e o termo retomado (antecedente textual). Não há dívida, no entanto, que Milner não se referiu às anáforas em geral. Em síntese, o que percebemos na visão de Milner é a existência de uma evolução de como a anáfora é tratada, podendo ser vista de forma generalizada, uma relação entre o texto construído e a realidade, ou, então entre o real e o virtual (perspectiva já abordada por Lyons). Corblin (1985) expõe ser definitivo na definição da anáfora a dependência interpretativa em relação a um outro termo, o qual se comporta como fonte de um termo anafórico. Embora a anáfora se restrinja a uma fonte, essa fonte tanto pode ser um antecedente retomado, como pode ser um desencadeador presente no cotexto. A noção de anáfora, para o autor, não equivale uma relação direta de referencialidade: A anáfora, relação de dependência orientada, se opõe a correferência, relação simétrica de identidade referencial entre dois termos que podem ser interpretados de forma independente um do outro. (CORBLIN, 1985, 178) Não acreditamos que isso ocorra, pois há, sim, situações em que estabelecemos uma relação de correferencialidade e de anáfora; não são as palavras, fora do contexto e do cotexto, que instauram a referência, mas sim as combinações das escolhas lexicais e o conjunto da estratégias envolvendo aspectos cognitivos, culturais e interacionais utilizados no momneto de produção do discurso. Para Mondada e Dubois (1995), a relação entre idéias e palavras são criadas socialmente, podendo ocorrer transformações a partir do próprio contexto. Então, o segredo seria perguntar como as atividades humanas, cognitivas e lingüísticas estruturam e dão um sentido ao mundo. Foram eles os primeiros a substituírem referência por referenciação, vista como processo de construção de objetos cognitivos e discursivos, surgindo a partir de negociações entre falantes através do discurso. A referenciação mostra-se como uma busca das atividades humanas, cognitivas e lingüísticas, com o intuito de dar sentido ao mundo; é uma espécie de categorização, que advém de práticas simbólicas. Segundo Adam (1992), pode haver uma correlação entre as anáforas e determinados tipos de textos; são os chamados textos explicativos, que tomam um tema ou problema para posterior explicações dos elementos a que se associam. Rodrigues (2001) acredita que a partir daí surgem as anáforas indiretas, principalmente as associativas, pois permitem ocorrer um processo de associação com referentes já representados. Para ela, as anáforas indiretas acontecem quando certas expressões que introduzem referentes novos para o discurso mantêm certa dependência interpretativa de outras informações indicadas, mas não retomadas, no contexto. Marcushi (2000), apud Rodrigues (2001), afirma que as anáforas indiretas são expressões definidas que se acham em dependência interpretativa em relação a determinadas expressões da estrutura textual precedente, possuindo duas funções referenciais textuais: construir novos referentes e continuar a relação referencial global. Enquanto que a anáfora direta apresenta-se como uma retomada que se perfaz através de escolhas lexicais. Ciulla (2002, 20), falando do posicionamento de Marcushi (2000), diz que, para o autor, situações de correferência ou de retomadas parciais, onde há um processo de reativação de referentes prévios, constituem casos de anáforas diretas. E as anáforas indiretas são vistas como âncoras, pois constróem um novo referente com base na sua

4 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 824 relação conceitual. Assim, segundo Ciulla, as anáforas diretas se caracterizam por uma retomada mais direta e explícita. Cavalcante (2001) menciona que tanto as anáforas indiretas podem ser semanticamente baseadas como conceitualmente baseadas, tendo diferenças apenas no que se refere ao cotexto e o grau de inferência exigido em cada tipo de relação. As anáforas indiretas, segundo a autora, são construídas no universo discursivo e de nãocorreferencialidade. Então, podemos falar que para se identificar as anáforas indiretas em textos, é preciso ter o conhecimento semântico de mundo e o lexical. Em síntese, podemos dizer que tanto a anáfora direta como a indireta são exemplos de recursos coesivos bastantes usados pelos produtores de textos. 3 METODOLOGIA Procuramos analisar textos produzidos por alunos da 1 a série do ensino médio, a fim de verificarmos a referenciação como recurso coesivo, destacando sobretudo o uso das anáforas diretas e indiretas, ou seja, procuramos verificar com que freqüência os alunos as usam nas produções realizadas em sala de aula. Fizemos um estudo de caso em uma escola particular de Teresina-PI, na qual escolhemos uma turma da primeira série do ensino médio com trinta alunos. Escolhemos 15 textos, aleatoriamente, para que todos tivessem a mesma chance de participar. Coletamos os dados observando as aulas de produção de texto e entrevistando professor e alunos. Mas o que nos ofereceu um respaldo mais seguro foi a análise das produções textuais. Após a análise, extraímos dos textos trechos para que pudessem ilustrar a nosso estudo. 4 ANÁLISE DO CORPUS Como nosso objetivo era verificar o processo coesivo através da referenciação, dando destaque ao uso das anáforas diretas e indiretas (associativas), a fim de auxiliar o professor nas correções das redações, resolvemos retirar trechos para mostrar como o aluno faz uso do processo de referenciação. No exemplo (1) identificamos um caso típico de anáfora indireta, pois retoma uma expressão inteira: (1) Pergunto a todos os solitários do mundo: por que existe solidão? Acho que essa pergunta nem mesmo você sabe responder. Podemos dizer que a expressão grifada constitui anáfora direta, porque depende por inteiro da expressão anterior que é a própria pergunta, havendo, pois retomada. Esse procedimento, conforme exemplo, é realizado por expressões pronominais. A referenciação, nos demais trechos do texto 1, é feita por elipse, anáfora direta por omissão e a repetição. Como podemos analisar no exemplo (2):

5 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 825 (2) Pessoas que se fecham para o mundo, para a convivência em sociedade, devem sofrer de algum mal psíquico, devem ter algum problema mental... Encontramos o tipo de anáfora indireta presente no segundo texto analisado, conforme vemos no exemplo 3: (3) A desertificação, o desmatamento, a poluição, o aumento da temperatura, e os furacões. Esses são os problemas que o homem enfrenta atualmente. A expressão pronominal que retoma a estrutura textual precedente é esses problemas. Além da retomada, há acréscimo de informação (são vistas pelo autor como problema), partindo desse pressuposto, podemos falar em anáfora indireta, porque há um universo textual ativado, ou seja, por mencionarmos desertificação, desmatamento, dentre os citados, podemos dizer que há uma reativação de referentes a partir da palavra problemas. No mesmo texto, vemos a conclusão retomando o que já se mencionou acima. Para melhor compreensão, ilustramos o ocorrido com o exemplo (4): (4) Mas, para isso, é preciso que os governantes se empenhem em seus projetos e promessas, para que estes sejam cumpridos com seriedade. O objetivo de uso de tais expressões, que geralmente são pronominais, parece recair na manutenção do sentido do texto, ou seja, a continuação da relação referencial global. No trecho exemplo (5), podemos ver com perfeição o que afirmamos: (5) Muitas dessas regras são feitas para piorar e dificultar nossas vidas. Temos, exemplo disso, leis que nos obrigam a pagar determinados impostos e cumprir leis que, se não existissem, não alterariam em nada no nosso dia a dia. A princípio, podemos falar que o pronome empregado pelo aluno para iniciar o parágrafo não é fator de referenciação mas, sim, enfático. Diferentemente da expressão grifada no 2 o período, que, como já colocamos, enquadra-se como anáfora direta correferencial. Além do que já abordamos, a presença da sinonímia é também um recurso coesivo: (6) O homem reclama da falta de um amigo, de carinho. Mas ele não percebe que pode ser o causador de sua solidão. Existem pessoas que se isolam do mundo. Elas sentem falta de um amigo, mas como passam um grande tempo sozinhos, não sabem como se comunicar. A expressão homem e pessoas caracterizam o uso de sinonímia, Entendemos que a expressão homem retomada também pelo pronome pessoal (ele \ elas), assim como o verbo saber ( conjugado como sabem) é um tipo de anáfora direta por omissão. Um outro exemplo é o que acontece com o trecho indicado por nós como sendo o exemplo (7):

6 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 826 (7) Os jovens brasileiros estão cada dia mais acostumados a infringir as leis. Transgredir virou rotina e os pais, não tendo como controlar seus filhos e temendo censurá-los, tornam-se seus cúmplices e acobertam suas irresponsabilidades. A repetição se destaca quase que em todas as redações analisadas, como verificamos no exemplo (8): (8) A solução para tal problema é o constante diálogo entre pais e filhos sobre diversos assuntos, como sexo, preconceito, violência. Os pais devem preparar os filhos para as difíceis situações que irão enfrentar ao longo de suas vidas, através de conselhos e conversas. Assim, podemos inferir que usar a repetição em um texto é, conseqüentemente, trabalhar com o recurso coesivo anáfórico, denominado anáfora direta. No entanto o que constatamos com a correção realizada pelos professores nos textos dos alunos era a indicação do termo evitem repetições. Então, podemos inferir que o estudo do processo de coesão, por meio da referenciação, parece estar ainda distante do meio escolar, pois não é trabalhado como um recurso coesivo. No entanto, é sabido que tal procedimento é uma constante nos textos produzidos por alunos; sendo a anáfora direta por meio de omissão, retomada e pronominalização, as mais usadas, enquanto as anáforas indiretas ainda são pouco utilizadas. Houve ainda a presença de seqüenciadores, que não deixam de ser também tipos de referenciação, como portanto, dessa forma, daí, que, é claro, servindo também para contribuir com a progressão de idéias em um texto. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando o contexto em que as produções textuais aqui analisadas foram construídas, a sala de aula, acreditamos que há uma tendência do aluno de fazer uso das anáforas diretas em detrimento das anáforas indiretas. Isso possivelmente se dá pelo fato de que parece existir pouco conhecimento dos recursos coesivos pelo alunado. Para eles, a repetição deve ser evitada, visto que deixa o texto emperrado, não fazendo com que as idéias progridam. No entanto, analisamos com este estudo que, mesmo sabendo de tal fato, os alunos tendiam a repetir expressões nos textos. Indicamos a repetição como necessária, pois se trata de um tipo de anáfora direta e afirmamos que mesmo o aluno buscando usar o recurso da sinonímia estará diante de uma repetição. Há uma variedade de recursos referenciais que ficam a margem desse tipo de texto, daí é preciso que haja mais informações a respeito do uso desse elementos, o que facilitará até mesmo a argumentação do enunciador.

7 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 827 REFERÊNCIAS ADAM, Jean-Michel. Les texts: types et prototypes. Paris: Nathan CIULLA, Alena. A referenciação anafórica e dêitica - com atenção especial para os dêiticos discursivos. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (Universidade Federal do Ceará-UFC). CORBLIN, F. Remarques sur la nocion d anafore. Revue québécoise de linguistique. Montreal. V. 15, n1, 1985, p. 173 HALLIDAY, M.A.K. e HASAN, R. Cohesion in English. London: Longmam KOCH, I.G.V., MARCUSCHI, L.A. Processos de referenciação na produção discursiva. Revista Delta. 14,n. especial, LYONS, J. Deixis and subjectivy: loquor ergo sum? New York: Jonh Wiley and Sons p MARCUSCHI, L. A. Anáfora Indireta: o barco textual e suas âncoras. (Anais do Congresso do Cel sul. Curitiba, 2000) MILNER.J.C. Ordres et raison de la langue. Paris: Sevil, 1982 MONDADA,L e DUBOIS, D. Construção dos objetos do discurso e categorização: uma abordagem dos processos de referenciação. Tranel. n.23.p RODRIGUES, B. Biase. O Processo de referenciação em gêneros acadêmicos. (Anais da SBPC Salvador, 2001.

8 ANAIS DA XX JORNADA GELNE JOÃO PESSOA-PB 828

O FENÔMENO ANAFÓRICO E A IDENTIDADE DE REFERÊNCIA

O FENÔMENO ANAFÓRICO E A IDENTIDADE DE REFERÊNCIA O FENÔMENO ANAFÓRICO E A IDENTIDADE DE REFERÊNCIA Eva de Mercedes Martins Gomes 1 1 Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Estudos de Linguagens Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Caixa

Leia mais

ANÁFORA: DA ABORDAGEM CLÁSSICA À ABORDAGEM DISCURSIVA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF)

ANÁFORA: DA ABORDAGEM CLÁSSICA À ABORDAGEM DISCURSIVA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF) ANÁFORA: DA ABORDAGEM CLÁSSICA À ABORDAGEM DISCURSIVA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF) rachel_maria_moraes@yahoo.com.br RESUMO Neste trabalho, faz-se um panorama histórico sobre o estudo das

Leia mais

O USO DE RETOMADAS ANAFÓRICAS COMO RECURSO ARGUMENTATIVO: UMA ABORDAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR Leonildo Leal Gomes (UFRN)

O USO DE RETOMADAS ANAFÓRICAS COMO RECURSO ARGUMENTATIVO: UMA ABORDAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR Leonildo Leal Gomes (UFRN) O USO DE RETOMADAS ANAFÓRICAS COMO RECURSO ARGUMENTATIVO: UMA ABORDAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR Leonildo Leal Gomes (UFRN) leonildoleal@outlook.com Introdução Observamos nos últimos anos um número crescente

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 42 Coesão referencial, lexical e sequencial

Bárbara da Silva. Português. Aula 42 Coesão referencial, lexical e sequencial Bárbara da Silva Português Aula 42 Coesão referencial, lexical e sequencial A coesão referencial e a coesão sequencial são chamadas de recursos coesivos por estabelecerem vínculos entre as palavras, orações

Leia mais

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão e Interpretação de Textos Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2016

PLANEJAMENTO ANUAL 2016 PLANEJAMENTO ANUAL 2016 Professor Joabe Bernardo dos Santos Língua Portuguesa 9º ano Colégio Nossa Senhora da Piedade Referências: -SAE, 9º ano: Língua Portuguesa. Livro do professor: livro 1 / IESDE BRASIL

Leia mais

CARMEN ELENA DAS CHAGAS

CARMEN ELENA DAS CHAGAS O PAPEL REFERENCIAL DA ANÁFORA INDIRETA NO TEXTO ORAL CARMEN ELENA DAS CHAGAS RESUMO: Partindo da premissa de que as referências textuais são construídas no processo discursivo e de que muitos referentes

Leia mais

A REFERENCIAÇÃO NOS TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO THE REFERRAL IN THE TEXTS OF THE HIGH SCHOOL STUDENTS

A REFERENCIAÇÃO NOS TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO THE REFERRAL IN THE TEXTS OF THE HIGH SCHOOL STUDENTS 89 A REFERENCIAÇÃO NOS TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO THE REFERRAL IN THE TEXTS OF THE HIGH SCHOOL STUDENTS Sebastião Carlúcio Alves-Filho Mestrando em Estudos Linguísticos Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

ANÁFORA INDIRETA UM ELEMENTO DE PROGRESSÃO REFERENCIAL NO TEXTO FALADO? Carmen Elena das Chagas (UFF)

ANÁFORA INDIRETA UM ELEMENTO DE PROGRESSÃO REFERENCIAL NO TEXTO FALADO? Carmen Elena das Chagas (UFF) ANÁLISE DO DISCURSO ANÁFORA INDIRETA UM ELEMENTO DE PROGRESSÃO REFERENCIAL NO TEXTO FALADO? Carmen Elena das Chagas (UFF) carmenechagas@yahoo.com.br SÍNTESE TEÓRICA A língua constitui uma atividade específica

Leia mais

A COESÃO REFERENCIAL EM TEXTOS DE APRENDIZES DA ESCRITA

A COESÃO REFERENCIAL EM TEXTOS DE APRENDIZES DA ESCRITA A COESÃO REFERENCIAL EM TEXTOS DE APRENDIZES DA ESCRITA Vilde Pedro Andreazza 1, Reny Maria Gregolin 2 1 Pós-graduando da Universidade Federal do Paraná vildeandreazza@ig.com.br Rua Luiz Leão, 01 Centro

Leia mais

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas

Leia mais

NÚCLEO DE PESQUISA DO DISCURSO

NÚCLEO DE PESQUISA DO DISCURSO NÚCLEO DE PESQUISA DO DISCURSO Lícia HEINE (UFBA) O Núcleo de Pesquisa do Discurso (NUPED), alocado no ILUFBA, desenvolve pesquisas nas linhas discursivas, envolvendo não somente os pressupostos teóricometodológicos

Leia mais

REVISITANDO A QUESTÃO DA REFERÊNCIA: DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM À REFERENCIAÇÃO

REVISITANDO A QUESTÃO DA REFERÊNCIA: DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM À REFERENCIAÇÃO REVISITANDO A QUESTÃO DA REFERÊNCIA: DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM À REFERENCIAÇÃO Jammara Oliveira Vasconcelos de Sá (DLV/ UERN) Anderson Victor Gonçalves de Medeiros (PIBIC/UERN) Lara Marques de Oliveira.

Leia mais

SUMÁRIO. Unidade I Teoria da Comunicação. Capítulo 1 Linguagem, Língua, Fala, Signo Linguístico, Linguagem Verbal e Linguagem não Verbal

SUMÁRIO. Unidade I Teoria da Comunicação. Capítulo 1 Linguagem, Língua, Fala, Signo Linguístico, Linguagem Verbal e Linguagem não Verbal SUMÁRIO Unidade I Teoria da Comunicação Capítulo 1 Linguagem, Língua, Fala, Signo Linguístico, Linguagem Verbal e Linguagem não Verbal Linguagem Língua Fala Signo linguístico Significado Significante Linguagem

Leia mais

A COESÃO REFERENCIAL NAS CHARGES

A COESÃO REFERENCIAL NAS CHARGES 181 A COESÃO REFERENCIAL NAS CHARGES MURAD, Carla Regina Rachid Otavio 1 NOVAES, Diogo 2 Recebido em: 2012-01-31 Aprovado em: 2012-04-26 ISSUE DOI: 10.3738/1982.2278.695 RESUMO: O objetivo deste trabalho

Leia mais

Mecanismos de Coesão Textual Questões Consulplan Professor Alexandre Luz

Mecanismos de Coesão Textual Questões Consulplan Professor Alexandre Luz Mecanismos de Coesão Textual Questões Consulplan Professor Alexandre Luz www.masterjuris.com.br 1. O ministro argumenta que o bloqueio não se mostra razoável e gera insegurança jurídica a seus usuários.

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS NA REDAÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS

IMPORTÂNCIA DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS NA REDAÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS IMPORTÂNCIA DA COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS NA REDAÇÃO DE TEXTOS TÉCNICOS RESUMO Telma Aparecida Becher 135 Dra. Marcela Lima Cardoso Selow 136 Este estudo tem como objetivo apresentar a conceituação de

Leia mais

e-scrita ISSN

e-scrita ISSN 139 e-scrita ISSN 2177-6288 A ANÁFORA DIRETA: UMA ESTRATÉGIA DE PROGRESSÃO DISCURSIVA Maire Josiane Fontana 1 Resumo: Este artigo tem por objetivo apresentar algumas considerações sobre o uso da anáfora

Leia mais

FORMAS DE MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO SIMÉTRICO: ELEMENTOS ANAFÓRICOS E DÊITICOS

FORMAS DE MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO SIMÉTRICO: ELEMENTOS ANAFÓRICOS E DÊITICOS FORMAS DE MANUTENÇÃO DO DIÁLOGO SIMÉTRICO: ELEMENTOS ANAFÓRICOS E DÊITICOS Gabriella Monteiro PEZATTO (UEL) Introdução Até meados da década de 60, os estudiosos da língua consideravam muito difícil o estudo

Leia mais

A REFERENCIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA COERÊNCIA EM TEXTOS PRODUZIDOS EM CONTEXTO ACADÊMICO 1

A REFERENCIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA COERÊNCIA EM TEXTOS PRODUZIDOS EM CONTEXTO ACADÊMICO 1 A REFERENCIAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA COERÊNCIA EM TEXTOS PRODUZIDOS EM CONTEXTO ACADÊMICO 1 Luciane Sippert 2, Fernanda Dos Santos Américo 3, Juliana Pires 4, Ana Paula Medeiros 5, Rita Cristine Basso Soares

Leia mais

1 Saepi 2013 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL LÍNGUA PORTUGUESA - 5º EF

1 Saepi 2013 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL LÍNGUA PORTUGUESA - 5º EF 1 Saepi 2013 PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL LÍNGUA PORTUGUESA - 5º EF até 125 pontos As habilidades presentes neste Padrão de Desempenho são muito elementares e relacionam-se, essencialmente, à apropriação

Leia mais

ANÁFORAS PRONOMINAIS

ANÁFORAS PRONOMINAIS ANÁFORAS PRONOMINAIS Cláudio Guilherme Cristo Tuma, Lucimara Salete Guerchewski Curso de Pós-Graduação em Letras Universidade Federal do Paraná Rua General Carneiro, 460 10. O andar Sala 1019 Curitiba

Leia mais

Ele tomou emprestado sem meu consentimento, ou seja, roubou.

Ele tomou emprestado sem meu consentimento, ou seja, roubou. a paráfrase, que é uma atividade de reformulação de um texto-fonte. Comumente vem marcada por expressões introdutórias como isto é, ou seja, quer dizer, digo, ou melhor, em outras palavras: Ele tomou emprestado

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

Sumário. Apresentação da coleção Prefácio Nota da autora Capítulo II

Sumário. Apresentação da coleção Prefácio Nota da autora Capítulo II Sumário Sumário Apresentação da coleção... 17 Prefácio... 19 Nota da autora... 21 Capítulo I Fatores importantes para produzir um texto... 23 1. A importância da leitura para produção textual... 23 2.

Leia mais

A PROGRESSÃO REFERENCIAL-ANAFÓRICA NA FALA COTIDIANA

A PROGRESSÃO REFERENCIAL-ANAFÓRICA NA FALA COTIDIANA MILTON FRANCISCO DA SILVA A PROGRESSÃO REFERENCIAL-ANAFÓRICA NA FALA COTIDIANA Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. Curso de Pós-Graduação em Estudos Lingüísticos,

Leia mais

Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO

Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO Língua Portuguesa UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO Organizamos esta unidade para orientá-lo na revisão dos conteúdos trabalhados ao longo da disciplina. Siga as orientações desta apresentação, reveja os

Leia mais

2.8. Alusão histórica 3. A afirmação da tese e a impessoalização do discurso 4. Exercícios 5. Atividade de produção textual

2.8. Alusão histórica 3. A afirmação da tese e a impessoalização do discurso 4. Exercícios 5. Atividade de produção textual SUMÁRIO CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS DE TIPOLOGIA TEXTUAL 1. A definição de tipo textual 1.1. Texto narrativo 1.2. Texto descritivo 1.3. Texto injuntivo 1.4. Texto dialogal 1.5. Texto dissertativo 2. Elaborando

Leia mais

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1

TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 O QUE É UM TEXTO? Texto é o produto de uma atividade discursiva em que alguém diz algo a alguém (GERALDI,1997,p.98). Um texto

Leia mais

A PROGRESSÃO REFERENCIAL EM A RAPOSA E AS UVAS ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FÁBULA DE MONTEIRO LOBATO

A PROGRESSÃO REFERENCIAL EM A RAPOSA E AS UVAS ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FÁBULA DE MONTEIRO LOBATO A PROGRESSÃO REFERENCIAL EM A RAPOSA E AS UVAS ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FÁBULA DE MONTEIRO LOBATO Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF) rachel_maria_moraes@yahoo.com.br Vanda Cardozo de Menezes

Leia mais

Aulão TJ-SP. Português Professores: Júnia Andrade e Marco Antônio (Macarrão) 1

Aulão TJ-SP. Português Professores: Júnia Andrade e Marco Antônio (Macarrão)  1 Aulão TJ-SP Português - 2017 Professores: Júnia Andrade e Marco Antônio (Macarrão) www.pontodosconcursos.com.br 1 Português para o TJ-SP 1. Programa oficial 1. Análise, compreensão e interpretação de diversos

Leia mais

A REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR: O FENÔMENO DAS ANÁFORAS ENCAPSULADORAS

A REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR: O FENÔMENO DAS ANÁFORAS ENCAPSULADORAS PAULA, J. P; BEZERRA, L. M. D. A referenciação anafórica em textos escritos por alunos do ensino superior: o fenômeno das anáforas encapsuladoras. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 03, n. 02, p. 94-102,

Leia mais

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA

PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA PRÁTICAS DOCENTES EM DIÁLOGO: EMERGÊNCIA DE NOVOS LETRAMENTOS NA ESCOLA (SUB-PROJETO) PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: MULTIFUNCIONALIDADE E COCRIAÇÃO EM AMBIENTES MULTISSEMIÓTICOS Erickson Diniz Nogueira(

Leia mais

CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS DE TIPOLOGIA TEXTUAL

CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS DE TIPOLOGIA TEXTUAL CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS DE TIPOLOGIA TEXTUAL... 23 1. A definição de tipo textual... 23 1.1. Texto narrativo... 23 1.2. Texto descritivo... 24 1.3. Texto injuntivo... 25 1.4. Texto dialogal... 26 1.5.

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Reconhecer, no contexto social, diferentes

Leia mais

Cargo: S01 - ADMINISTRADOR Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Conclusão (Deferido ou Indeferido) Resposta Alterada para:

Cargo: S01 - ADMINISTRADOR Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA. Conclusão (Deferido ou Indeferido) Resposta Alterada para: Cargo: S01 - ADMINISTRADOR Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Questão Gabarito por extenso Justificativa 2 A introspecção, a rotina e a eficácia A questão pede para assinalar a alternativa que contém as características

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS SINONÍMIA E TEXTURA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS SINONÍMIA E TEXTURA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS SINONÍMIA E TEXTURA CLÉA SILVIA BIASI KRÁS PROFª DR. VERA WANNMACHER PEREIRA ORIENTADORA Porto

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações

Leia mais

Coesão e Coerência Textuais

Coesão e Coerência Textuais Universidade Estadual de Feira de Santa Departamento de Tecnologia Curso de Engenharia de Computação Coesão e Coerência Textuais Profª. Michele Fúlvia Angelo mfangelo@ecomp.uefs.br Construção de textos:

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

ESCT Português 10º Ano Cursos Profissionais

ESCT Português 10º Ano Cursos Profissionais PLANIFICAÇÃO DE PORTUGUÊS ENSINO PROFISSIONAL 10º ANO PROFESSORES ANTÓNIO COSTA E ISABEL CRISTINA 1 Visão geral dos conteúdos Requerimento Carta Módulo 1 Textos de caráter autobiográfico Módulo 2 Textos

Leia mais

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 93 de 510 VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Rodrigo Barreto de Sousa (UESB) Elisângela Gonçalves (PPGLin/UESB) RESUMO É previsto que, no

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

C O E S Ã O REFERENCIAL RECORRENCIAL

C O E S Ã O REFERENCIAL RECORRENCIAL C O E S Ã O REFERENCIAL RECORRENCIAL C O E S Ã O É a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e

Leia mais

EXPEDIENTES SINTÁTICO-SEMÂNTICOS EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR

EXPEDIENTES SINTÁTICO-SEMÂNTICOS EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR 33 EXPEDIENTES SINTÁTICO-SEMÂNTICOS EM REDAÇÕES DE VESTIBULAR MENDONÇA, Maria Eunice Barbosa Vidal 1 RESUMO: Este artigo reflete sobre o emprego dos expedientes sintático-semânticos na produção de textos.

Leia mais

OS SENTIDOS DO TEXTO. CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.

OS SENTIDOS DO TEXTO. CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013. OS SENTIDOS DO TEXTO Cleunice Fernandes da Silva 1 Tânia Pitombo de Oliveira 2 CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os sentidos do texto. 1. Ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013. O livro Os sentidos

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

ANÁFORA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SINTÁTICAS E SEMÂNTICAS Gessilene Silveira

ANÁFORA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SINTÁTICAS E SEMÂNTICAS Gessilene Silveira 116 ANÁFORA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SINTÁTICAS E SEMÂNTICAS Gessilene Silveira 1. Introdução Em situações conversacionais os falantes recorrem a vários mecanismos de repetição que possibilitam estabelecer

Leia mais

HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO

HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO HETEROGENEIDADE TEXTUAL E AQUISIÇÃO DOS CONHECIMENTOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES DO TEXTO EXPOSITIVO Luis Passeggi Universidade Federal do Rio Grande do Norte INTRODUÇÃO A noção

Leia mais

SEMÂNTICA FORMAL ANA LÚCIA MÜLLER ET AL.

SEMÂNTICA FORMAL ANA LÚCIA MÜLLER ET AL. O TEMPO DOS VERBOS NO PORTUGUÊS, REFERENCIAÇÃO E DISCURSO, SEMÂNTICA FORMAL, Ronaldo de Oliveira Batista O TEMPO DOS VERBOS NO PORTUGUÊS MARIA LUISA MONTEIRO SALES CORÔA REFERENCIAÇÃO E DISCURSO INGEDORE

Leia mais

TEMPO DE DURAÇÃO: 1h. Obrigatória entrega no final da aula. PROPOSTA DE REDAÇÃO

TEMPO DE DURAÇÃO: 1h. Obrigatória entrega no final da aula. PROPOSTA DE REDAÇÃO SIMULADO PRESENCIAL ENEM 2010 TEMPO DE DURAÇÃO: 1h. Obrigatória entrega no final da aula. PROPOSTA DE REDAÇÃO Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua

Leia mais

Redação (Aula 01) Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 02/03/2.010

Redação (Aula 01) Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 02/03/2.010 Redação (Aula 01) 02/03/2.010 Profª Dayane Cristine Negri Profº Rafael Semensi Profª Tatiane Matos Vieira 1 Contato: MSN: rafaelsemensi@hotmail.com e-mail pessoal: rafasemensi@gmail.com Rafael Semensi

Leia mais

EDITAL DO II SIMULADO DE DIREITO DA FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA

EDITAL DO II SIMULADO DE DIREITO DA FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA EDITAL DO II SIMULADO DE DIREITO DA FACULDADE CATÓLICA DE RONDÔNIA O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito e a Coordenação de Direito da Faculdade Católica de Rondônia - FCR RESOLVEM: Estabelecer

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. José Fernandes Machado Professor Supervisor: Ladmires Carvalho Bolsistas:

Leia mais

DESVENDANDO O PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO NO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO PRODUZIDO POR ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

DESVENDANDO O PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO NO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO PRODUZIDO POR ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DESVENDANDO O PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO NO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO PRODUZIDO POR ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Fátima Aparecida de Souza Maruci (PUC/SP) famaruci@yahoo.com.br 1. Introdução Nosso trabalho

Leia mais

sofrido positivamente as conseqüências da introdução, na análise da linguagem, daqueles elementos tidos pela tradição estruturalista como

sofrido positivamente as conseqüências da introdução, na análise da linguagem, daqueles elementos tidos pela tradição estruturalista como Sumário Introdução... 7 A referência como trabalho interativo: a construção da visibilidade do detalhe anatômico durante uma operação cirúrgica... 11 Lorenza Mondada Referenciação e orientação argumentativa...

Leia mais

A construção de professora como um objeto de discurso em cartas escritas por alunos do ensino fundamental

A construção de professora como um objeto de discurso em cartas escritas por alunos do ensino fundamental SIMPÓSIO TEMÁTICO 16: Processos referenciais e a atividade de construção do texto Coordenador: Heliud Luis Maia Moura (UFOPA) A construção de professora como um objeto de discurso em cartas escritas por

Leia mais

A CONSTRUÇÃO MULTIMODAL DOS REFERENTES EM TEXTOS VERBO-AUDIOVISUAIS

A CONSTRUÇÃO MULTIMODAL DOS REFERENTES EM TEXTOS VERBO-AUDIOVISUAIS A CONSTRUÇÃO MULTIMODAL DOS REFERENTES EM TEXTOS VERBO-AUDIOVISUAIS Suelene Silva Oliveira Nascimento 1 1 INTRODUÇÃO O processo de referenciação vem atraindo, cada vez mais, a atenção de pesquisadores.

Leia mais

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO Introdução DE ENSINO APRENDIZAGEM Jefferson Dagmar Pessoa Brandão UEPB jeffdagmar@oi.com.br Parece ser consenso da importância do livro didático no

Leia mais

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Marcela Guimarães Alves marcelaguimaraespb@hotmail.com UEPB Resumo: Ramon do Nascimento Oliveira

Leia mais

REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA: UMA ANÁLISE DE TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 1

REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA: UMA ANÁLISE DE TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 1 LINGUAGEM EM FOCO Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE V. 8, N. 1, ano 2016 REFERENCIAÇÃO ANAFÓRICA: UMA ANÁLISE DE TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 1 2 Josinaldo

Leia mais

CONCURSO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/2014 FORMULÁRIO DE RESPOSTA AOS RECURSOS - DA LETRA PARA A LETRA

CONCURSO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/2014 FORMULÁRIO DE RESPOSTA AOS RECURSOS - DA LETRA PARA A LETRA QUESTÃO: 01 Na argumentação, a autora recorre a todas as estratégias arroladas na questão, exceto a indicada pelo Gabarito. Assim, por exemplo, a dados estatísticos: aqui, dois terços dos usuários ainda

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA REDAÇÃO DETALHAMENTO POR COMPETÊNCIA FUVEST C1- Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo-argumentativo (Peso 4) Aqui são avaliados se o aluno cumpriu todos

Leia mais

LINGÜÍSTICA TEXTUAL II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

LINGÜÍSTICA TEXTUAL II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LINGUÍSTICA IV CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (Quatro)

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA 53 14 PLANOS DE DISCIPLINAS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

Leia mais

01. B 07. B 13. C 19. A 02. C 08. A 14. C 20. B 03. D 09. D 15. D 21. A 04. D 10. D 16. D 22. D 05. A 11. B 17. B 06. C 12. A 18.

01. B 07. B 13. C 19. A 02. C 08. A 14. C 20. B 03. D 09. D 15. D 21. A 04. D 10. D 16. D 22. D 05. A 11. B 17. B 06. C 12. A 18. SISTEMA ANGLO DE ENSINO PROVA ANGLO P-1 G A B A R I T O Tipo D-6-05/2012 01. B 07. B 13. C 19. A 02. C 08. A 14. C 20. B 03. D 09. D 15. D 21. A 04. D 10. D 16. D 22. D 05. A 11. B 17. B 06. C 12. A 18.

Leia mais

COESÃO E COERÊNCIA NOS TEXTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (COHESION AND COHERENCE IN THE TEXTS OF THE EDUCATION OF THE YOUNG AND ADULTS)

COESÃO E COERÊNCIA NOS TEXTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (COHESION AND COHERENCE IN THE TEXTS OF THE EDUCATION OF THE YOUNG AND ADULTS) COESÃO E COERÊNCIA NOS TEXTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (COHESION AND COHERENCE IN THE TEXTS OF THE EDUCATION OF THE YOUNG AND ADULTS) Adriana Aparecida COSSENTINI (Faculdade de Ciências e Letras

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

A (RE) CATEGORIZAÇÃO DO OBJETO BLOCO RETANGULAR POR PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL 2

A (RE) CATEGORIZAÇÃO DO OBJETO BLOCO RETANGULAR POR PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 A (RE) CATEGORIZAÇÃO DO OBJETO BLOCO RETANGULAR POR PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL 2 Thaís Ludmila Ranieri Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho thaisranieri@yahoo.com.br Resumo:

Leia mais

OS ESTUDOS DA ENUNCIAÇÃO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS

OS ESTUDOS DA ENUNCIAÇÃO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS OS ESTUDOS DA ENUNCIAÇÃO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS Kelly C. Granzotto Werner kcgbr@yahoo.com.br RESUMO Este trabalho apresenta algumas reflexões a respeito de como os estudos da enunciação,

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio Série/período: 1º ano Carga

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

THE REFERENCE PROCESS IN HUMOR STRIPS: AN ANALYSIS BEYOND LINGUISTICS

THE REFERENCE PROCESS IN HUMOR STRIPS: AN ANALYSIS BEYOND LINGUISTICS O PROCESSO DE REFERENCIAÇÃO EM TIRAS DE HUMOR: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DO LINGUÍSTICO1 THE REFERENCE PROCESS IN HUMOR STRIPS: AN ANALYSIS BEYOND LINGUISTICS Tainara Silva Resende2 Helena Maria Ferreira3

Leia mais

Artigo. Operações anafóricas em textos de alunos com difi culdades de aprendizagem em relação ao sistema de escrita

Artigo. Operações anafóricas em textos de alunos com difi culdades de aprendizagem em relação ao sistema de escrita Artigo Operações anafóricas em textos de alunos com difi culdades de aprendizagem em relação ao sistema de escrita Fátima Aparecida de Souza 1 - fatimamanasouza@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como

Leia mais

LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY

LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY LINGUÍSTICA TEXTUAL LLE 7042 ESTUDOS LINGUÍSTICOS II PROFA. RAQUEL D ELY Objetivos gerais Conhecer as origens e a conceituação da disciplina, bem como sua representação no exterior e no Brasil. Conhecer

Leia mais

Coesão e coerência no jornal Diário Gaúcho: um estudo exploratório

Coesão e coerência no jornal Diário Gaúcho: um estudo exploratório XXII Salão de Iniciação Científica UFRGS Coesão e coerência no jornal Diário Gaúcho: um estudo exploratório Ana Maria Sigas Pichini Graduanda Letras / Bacharelado Voluntária de IC PROPESQ UFRGS Profª Drª

Leia mais

A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO

A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO A LINGUAGEM NO TEXTO ARGUMENTATIVO PROFESSOR EDUARDO BELMONTE 9 ANO E. FUNDAMENTAL II C. CURRICULAR REDAÇÃO Formal X Informal O falante de uma língua é, de certa forma, um poliglota, porque usa-a em diversas

Leia mais

LETRAMENTO ACADÊMICO: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS DE REFERENCIAÇÃO 1

LETRAMENTO ACADÊMICO: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS DE REFERENCIAÇÃO 1 LETRAMENTO ACADÊMICO: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS DE REFERENCIAÇÃO 1 Luciane Sippert 2, Magali De Morais Menti 3, Ana Maria Bueno Accorsi 4, Raquel Veit Holme 5, Ana Carolina Martins Da Silva 6, Adriana Helena

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS Manoel Santos da SILVA (1); Aparecido José Silva dos SANTOS (2); Maria Gilvania XAVIER (3) (1) Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA

O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA O ENSINO DAS CONJUNÇÕES NUMA PERSPECTIVA SINTÁTICO-SEMÂNTICA Renato de ARAUJO renatoozem@gmail.com DLA UEPB Linduarte Pereira Rodrigues (UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br DLA/PPGFP UEPB 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Língua Portuguesa 8º ano

Língua Portuguesa 8º ano Escutar para Aprender e Construir Conhecimento Tipologia textual: texto conversacional. Variação e normalização linguística. Língua padrão (traços específicos). Língua Portuguesa 8º ano Conteúdos 1º Período

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone:

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, 3015 - Boqueirão Curitiba Paraná Fone: 3276-9534 CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010

Leia mais

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

Este trabalho consiste num estudo sobre a organização anafórica em textos

Este trabalho consiste num estudo sobre a organização anafórica em textos Estratégias de correferenciação em textos de comunicação de massa 107 Luciana Marinho Fernandes da Silva * Resumo: Este trabalho trata da organização anafórica em textos da fala e da escrita, especificamente

Leia mais

A coesão em histórias em quadrinho: uma análise dos gibis Turma da Mônica

A coesão em histórias em quadrinho: uma análise dos gibis Turma da Mônica 145 Eminéa Aparecida VINHAIS A coesão em histórias em quadrinho: uma análise dos gibis Turma da Mônica Eminéa Aparecida Vinhais 1 Resumo: Os estudos da coesão empreendidos pela Linguística Textual vêm,

Leia mais

A progressão referencial e o uso da anáfora indireta na fala de adolescentes

A progressão referencial e o uso da anáfora indireta na fala de adolescentes A progressão referencial e o uso da anáfora indireta na fala de adolescentes (The Referential Progression and the Use of Indirect Anaphors in the Adolescents s Speech) Rosa Maria Aparecida Nechi Verceze

Leia mais

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. (...)

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. (...) Podemos tratar a dêixis como o modo mais óbvio de efetivação do elo entre a produção linguística dos falantes e os contextos situacionais em que tal produção ocorre. Ela permite marcar no enunciado as

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE LEITURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

PROCEDIMENTOS DE LEITURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO PROCEDIMENTOS DE LEITURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Nome: Nº Série: Data: / /2016 Professor: 3º Bimestre A - Introdução Neste bimestre, você aprendeu novos procedimentos de leitura e fez várias atividades

Leia mais

DA ANÁFORA À ANÁFORA INDIRETA : CORREFERENCIALIDADE E INFERÊNCIA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF)

DA ANÁFORA À ANÁFORA INDIRETA : CORREFERENCIALIDADE E INFERÊNCIA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF) DA ANÁFORA À ANÁFORA INDIRETA : CORREFERENCIALIDADE E INFERÊNCIA Rachel Maria Campos Menezes de Moraes (UFF) rachel_maria_moraes@yahoo.com.br 1. Introdução Neste trabalho, propõe-se, a partir de Marcuschi

Leia mais

EMÍLIA LAUDICÉIA MOREIRA

EMÍLIA LAUDICÉIA MOREIRA EMÍLIA LAUDICÉIA MOREIRA O USO DE O(S) MESMO(S) COMO ELEMENTO ANAFÓRICO NUMA MODALIDADE ESCRITA DO PORTUGUÊS DO BRASIL Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre pelo Curso

Leia mais

Multiplicidade de referência: um estudo da expressão pronominal a gente

Multiplicidade de referência: um estudo da expressão pronominal a gente Multiplicidade de referência: um estudo da expressão pronominal a gente Profa. Dra. Ana Lima 1 (UFPE) Resumo: Com base nas idéias introduzidas por Frege (s/d) sobre o sentido e a referência, este trabalho

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA

COLÉGIO SANTA TERESINHA PROFESSORA: Christiane Miranda Buthers de Almeida TURMA: 6º Ano PERÍODO DA ETAPA: 05/02/2018 a 18/05/2018 DISCIPLINA: Língua Portuguesa 1- QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA: 1. Gêneros: 1.1 Romance

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Leitura e Produção Textual Professor: Wilma Cléa Ferreira e-mail: wilmaclea@yahoo.com.br Código: Carga Horária: 60 H Créditos:

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE SÓCIOCOGNITIVA A PARTIR DE PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE SÓCIOCOGNITIVA A PARTIR DE PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE SÓCIOCOGNITIVA A PARTIR DE PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO Tatiana Celestino de Morais i Isabela Marília Santana ii Eixo 12. Estudos da linguagem Resumo O artigo reforça

Leia mais

REVISÃO - coesão E coerência

REVISÃO - coesão E coerência REVISÃO - coesão E coerência o que é coesão E coerência?? 2. O que é coesão e coerência??? Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da frase.

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais