ANÁFORAS PRONOMINAIS

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1 ANÁFORAS PRONOMINAIS Cláudio Guilherme Cristo Tuma, Lucimara Salete Guerchewski Curso de Pós-Graduação em Letras Universidade Federal do Paraná Rua General Carneiro, O andar Sala 1019 Curitiba Paraná cgtuma@hotmail.com, lguerchewski@bol.com.br Abstract. In this work we will do a comparative survey of the strategies of anaphoric pronominal retakings with and without explicit textual antecedents of texts produced by students of the 4th and 8th grades of the fundamental education and 3rd grade of the secondary education. According to the studies of Marcuschi (1998, 2001) we used the relationships of the referential progression for the explicit antecedents and the model of the operations for the construction of the referring of the anaphora pronominal without antecedent for the implicit antecedents. Keywords. Anaphora; Pronoun; School text composition Resumo. Neste trabalho faremos um levantamento comparativo das estratégias de retomadas anafóricas pronominais com e sem antecedentes textuais explícitos de textos produzidos por alunos da 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Valendo-nos dos estudos de Marcuschi (1998, 2001) utilizamos as relações da progressão referencial para os antecedentes explícitos e o modelo das operações para a construção dos referentes da anáfora pronominal sem antecedente para os antecedentes implícitos. Palavras-chave. Anáforas; Pronomes; Textos escolares 1.Considerações teóricas Entendia-se, na retórica clássica, o termo anáfora como a repetição de uma expressão ou de um sintagma no início da frase. Hoje, como afirma Marcuschi, (2001:219) o termo é usado para designar expressões que, no texto, se reportam a outras expressões, enunciados, conteúdos ou contextos textuais (retomando-os ou não) contribuindo assim para a continuidade tópica referencial. Numa visão mais formal das relações anafóricas, o mínimo exigido era que pelo menos dois termos entrassem em ação; o anafórico e seu antecedente, conforme se vê na afirmação de Milner (2003:94) há relação de anáfora entre duas unidades A e B quando a interpretação de B depende crucialmente da existência de A, a ponto de se poder dizer que a unidade B só é interpretável na medida em que ela retoma, inteira ou parcialmente A. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 374 / 379 ]

2 Sendo assim, o termo anafórico pode retomar seu antecedente num processo de correferenciação, conforme o exemplo do corpus analisado da 4ª série. Ex:(1) Era uma vez uma menina que não podia sair de casa. E ela ganhou um convite para ir a uma festa de aniversário. No exemplo acima, o termo anafórico ela retoma o sintagma nominal uma menina, que é seu antecedente no texto.para Milner a base de toda anáfora está na idéia de continuidade (retomada) pelo menos parcial de referente e para isso ele coloca como condição necessária a relação entre anáfora e antecedente. Sabemos, porém que a afirmação de Milner tem sido objeto de revisão, pois há casos de anáforas sem referentes textuais explícitos, conforme o exemplo (2) em que não há no cotexto um antecedente para o termo anafórico ele, e mesmo assim sabemos quem é o referente a que o pronome ele refere: um estudante de direito. Ex:(2) Então ele me contou que faltavam dois anos para ele se formar em advogado e que tinha abrido mão de muitas coisas para estar onde está. 2.Cadeias anfóricas com antecedente explicito De acordo com Marcuschi, (1998: 2) a progressão referencial de um texto é dada por meio das várias relações que se estabelecem entre linguagem, mundo e pensamento e por meio dessas relações as cadeias referenciais vão sendo formadas a partir da introdução, da preservação, da identificação, da continuidade e da retomada de referentes textuais. Numa tentativa de estabelecer as possíveis relações de construção das cadeias referenciais, Marcuschi (1998: 12) propõe o seguinte quadro geral para a progressão referencial e neste estudo foram encontrados casos que se enquadram nos três primeiros casos: Tabela 1. Progressão Referencial Relações anafóricas {1} retomada explícita de antecedente por repetição de item ou construção lingüística com estabilidade/ continuidade referencial. {2} retomada explícita do antecedente por pronome com estabilidade/ continuidade referencial. {3} retomada implícita do antecedente por sinonímia, paráfrase, associação, metonímia com estabilidade/ continuidade referencial. Esquema categorial {1} + correferência - recategorização + co-significação {2} + correferência - recategorização - co-significação {3} + correferência + recategorização - co-significação Na maioria dos textos analisados da 4ª série, percebeu-se que as cadeias referenciais são formadas basicamente mediante a preservação do referente, portanto, a estratégia {1} do quadro e na variação lexical, estratégia {3} do quadro. Em ambas, o pronome estabelece uma relação de correferência com o seu antecedente, portanto estratégia {2} do quadro. Os Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 375 / 379 ]

3 demais itens, não apareceram como uma tendência para a formação das cadeias anafóricas nesse nível de escolaridade, não cabendo aqui, portanto as possíveis explicações de uso. O exemplo (3) abaixo mostra as tendências da formação das cadeias referenciais dos textos da 4ª série. O exemplo 3, em que a formação da cadeia referencial está centrada na repetição (preservação) do referente parece ser a preferência por esses alunos. A pronominalização, às vezes, ocorre como correferente dos itens repetidos. Vamos à análise: O tema do texto era contar um dia inesquecível e selecionamos como cadeia anafórica o introdutor do referente meu avô, exemplo 3 em que cada anáfora apareceu ligada imediatamente com seu antecedente ora com repetição ora com a pronominalização. Ex: (3) Nas férias eu fui passar as férias la no sitio do meu avô [1] O meu avô [2] falou: - Gilmar vamos pescar? - Sim vamos então nois [3] fomos pescar o meu avô [4] pecou bastante pexe e eu também pesquei bastante peixe e a tarde ele [5] - me chamou pra irmos pasiar de cavalo nois [6] fomos e andemos até a noite. E meu avô [7] fez uma boa comida e depois eu e ele [8] fomo durmir. Para o referente meu avô, notou-se a preferência pela retomada por {1} em [2], [4] e [7] e por {2} em [3], [5], [6] e [7]. Percebe-se que a cadeia é construída tendo por base a preservação do introdutor do referente, meu avô que é retomado com base na repetição do item introdutor. O pronome ele sempre está numa relação de correferencialidade com o nome que o antecede.o pronome nós também funciona como anafórico, porém não será abordado aqui seu uso de retomada. O que se percebeu entre os textos produzidos pela 4ª série é que mesmo se tratando de textos monotópicos, ou seja, textos baseados em um só assunto (meu avô) exemplo (3) é que a retomada é quase sempre por repetição do item introdutor do referente, conforme exemplo 3. Com o sintagma preposicionado, no entanto, isso parece não ser muito simples para os produtores da 4ª série, como se verifica em: Ex: (4) O papel da televisão na minha casa é legal. Ela é cinza, a imagem colorida.(trecho da redação da 4ª série). A retomada com o antecedente de um sintagma preposicionado, nesse caso, poderia causar ambigüidade para a interpretação do pronome, pois: a) sua interpretação poderia estar relacionada com o objeto físico da televisão; ou b) poderia estar relacionada com o termo televisão enquanto instituição, emissora. A ambigüidade é desfeita com a construção referencial da informação subseqüente Ela é cinza, a imagem colorida.. A repetição do pronome como correferente do mesmo antecedente foi uma constante nos textos da 8ª. Esse fato nos chamou atenção, pois esse tipo de ocorrência não apareceu nos textos da 4ª série. Nos textos da 4ª havia uma oscilação entre o nome (repetição ou variação) e o pronome. Ex: (5) : O dia mais feliz da minha vida foi quando eu conheci meu grande amor [1]. Nós fazemos tantos planos que não deu certo. Por que ele [2] era muito galinha...mas mesmo assim conhecer ele [3] foi inesquecível. Ele [4] me falava que queria casar comigo, queria ter filhos,...e ele [5] falava que era o sonho dele [6]...quando eu estava com ele [7] as horas passavam tão rápido...acabou porque descobrir que ele [8] fazia programas falando melhor ele [9] era Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 376 / 379 ]

4 garoto de programa...mas com ele [10] eu passei dias inesquecíveis......eu ainda gosto dele [11] pra caramba. (8ª série). O interessante aqui é o fato de o termo introdutor do referente meu grande amor designar um referente animado o ex-namorado - mediante a expressão meu grande amor. Nos textos analisados da 3ª série, o que nos chamou atenção foi o uso muito reduzido de pronomes em relação anafórica. Não se pode dizer, todavia, que essa seja uma tendência para esse nível de escolaridade. Nas poucas ocorrências pronominais com antecedentes explícitos, percebemos que o pronome estabelece uma relação de correferencialidade com seu antecedente. Percebemos também que a repetição do pronome como correferente foi uma constante nesses textos. Fato ocorrido também nos textos da 8ª série. A cadeia de designação para o mesmo referente na forma correferencial parece ser a tendência da grande maioria dos textos analisados da 4ª, da 8ª e da 3ª séries. O pronome ele sempre retoma um antecedente explícito por meio da correferencialidade, estabelecendo a relação de retomada explicita do antecedente por pronome com estabilidade/continuidade referencial, conforme a estratégia {2} da tabela acima. 3. Anáforas pronominais sem antecedente explícito Diferentemente das retomadas pronominais com antecedente explícito, aqui será tratado da construção das cadeias referencias das anáforas pronominais sem antecedente explícito. Pelo fato de o antecedente do pronome para esse tipo de retomada não se encontrar no co(n)texto, várias são as possibilidades de referência pronominal sem antecedente. A explicação para esse fenômeno, como afirma Marcuschi, (1998: 200) não está no nível do código, mas no cognitivo e no pragmático. De acordo com Marcuschi, (1998:213) para que os referentes das anáforas sem antecedentes explícitos sejam dados como conhecidos/inferidos, é necessário que se tenha no co(n)texto elementos que sirvam de apoio para a interpretação do pronome, pois são esses elementos que servirão de base para a referenciação e, conseqüentemente, para a interpretação do pronome. Para Marcuschi, a estrutura básica e fundamental para a construção referencial para anáforas sem antecedentes se apóia na matriz discursiva, no referenciador e na matriz conformativa. Nos textos analisados, as estratégias de retomadas referenciais para esse tipo de fenômeno foram formadas da seguinte maneira: Ex: (6) As crianças também da escola eles senta no sofá e vê desenho toda ora... 4ª série. Mesmo não havendo congruência morfossintática na relação nome/pronome, o uso do pronome masculino plural sugere, no texto, que o produtor do texto faz parte do conjunto das crianças que agem daquela maneira e o produtor é uma criança do sexo masculino. Um caso típico de silepse de gênero, conforme a gramática tradicional. Segundo o quadro de Marcuschi, a matriz discursiva é as crianças, o referenciador é o eles e a matriz conformativa é senta no sofá e vê desenho toda ora... e a determinação referencial é as crianças (do sexo masculino que pode incluir o produtor do texto) que sentam no sofá e vêem desenho toda ora. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 377 / 379 ]

5 Ex: (7)...iria passar o carnaval em casa. Fui com uma amiga...eles haviam alugado uma casa super legal com direito a piscina... (8ª série.) A expressão carnaval serve de apoio para a interpretação do pronome eles. Sua ocorrência está baseada no conhecimento de mundo, pois é comum em nossa cultura, se passar o carnaval fora da cidade, geralmente em praia. O eles remete a indivíduos que alugaram a casa. Aqui a matriz discursiva é o carnaval, o referenciador é o eles e a matriz conformativa é haviam alugado uma casa super legal com direito a piscina... e a determinação referencial é as pessoas que alugaram a casa com piscina que talvez seja os pais da amiga de quem o texto fala. Esse exemplo parece ser o único caso em que realmente não se tem um antecedente para o pronome, pois se percebe que o pronome eles introduz um elemento novo no contexto, talvez os pais da amiga. Ex: (8) Esse governo é culpado de não proibir nada, deixar o transporte ilegar ocorrer no Brasil para outro pais. E pior eles vê isso ocorrendo e não faz nada. (3ª série). Aqui a matriz discursiva é esse governo, o referenciador é o eles e a matriz conformativa é vê isso ocorrendo e não faz nada e a determinação referencial é os governantes que pode ser/estar representados na figura do presidente, do governador, do prefeito, senador, deputado, vereador, etc. A matriz discursiva parece ser o elemento fundamental para a interpretação/identificação do referente, por ser a responsável pela construção do espaço mental, pela identificação, pela seleção e especificação dos indivíduos no enquadre, porém não é isso que se verifica no exemplo a seguir: Ex: (9) Então ele me contou que faltavam dois anos para ele se formar em advogado e que tinha abrido mão de muitas coisas para estar onde está. Esse exemplo se torna interessante por ter como índice de partida para uma possível interpretação do pronome a oração se formar em advogado que esconde a idéia implícita um estudante de direito. Mais interessante ainda é que não há os três principais elementos relacionáveis entre si para a inferência do pronome apontados por Marcuschi. Matriz discursiva é (?), o referenciador é ele, a matriz conformativa é se formar em direito, a determinação referencial é um estudante de direito. Conforme se percebeu, a matriz discursiva que pelo quadro apresentado, se apresenta antes do pronome inexiste no exemplo dado, mesmo assim é possível inferir a referência para o pronome como sendo o sintagma nominal um estudante de direito. Essa interpretação só é possível por causa da matriz conformativa. Sendo assim para uma possível interpretação do pronome sem antecedente basta uma das matrizes e não as duas como postulou Marcuschi.(1998:213) 4. Conclusão No que concerne aos antecedentes explícitos nos textos da 4ª, percebeu-se que há uma certa predileção pela estratégia {1} retomada explícita de antecedente por repetição e pela estratégia {2} retomada por pronominalização. Talvez essa predileção seja pelo fato de nesse nível de escolaridade esses alunos ainda não façam diferença entre língua falada e língua escrita. Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 378 / 379 ]

6 Na 8ª série, já se percebe uma predileção pela estratégia {2} retomada por pronome. Esse fato nos causou uma certa surpresa, pois nesse nível de escolaridade supõe-se que esses alunos já têm um certo manejo bom entre língua falada e escrita. Na 3ª série, embora não se percebeu muita ocorrência pronominal, mas as que foram realizadas, percebeu-se também uma certa predileção pela estratégia {2}. Fato também que nos causou surpresa, pois nesse nível de escolaridade esses alunos, por práticas de uso da língua escrita, já deveriam ter conhecimento bem maior que os alunos dos níveis anteriores. Não se pode afirmar, no entanto, com tanta certeza que essas sejam as tendências de uso com pronome em relação anafórica com antecedente explícito, pois o tema dos textos tanto para a modalidade narrativa quanto para a dissertativa era livre para a 8ª e para 3ª séries. No que concerne aos antecedentes implícitos, independente das ocorrências serem mais freqüentes em um texto em detrimento do outro, o que nos chamou atenção foi que as ocorrências pronominais sem antecedentes foram mais freqüentes nos textos da 8ª série. Isso nos leva a pensar que os alunos da 3ª série, talvez, primam pela exatidão do texto escrito sem deixar margem para a não interpretação/compreensão da informação ali expressa, pois é comum, em aulas de redação, os professores alertarem para que os textos escritos produzidos sejam os mais exatos e compreensivos possíveis para o leitor. Com certeza o comportamento do pronome de terceira pessoa numa relação anafórica sem antecedentes ainda guarda mistérios que são impossíveis de se explicar apenas no nível do código, como bem afirmou Marcuschi (1998:200) e ainda continua desafiando os analistas segundo Kleiber (1994:143) 5. Referência bibliográficas COSTA, I.B. Cadeias referenciais no português falado. In: Organo, 28/29. Porto Alegre: Instituto de Letras - UFRGS, KOCH, I.G.V; MARCUSCHI, L. A. Processos de referenciação na produção discursiva. D.E.L.T.A, Vol 14, nº especial, p , 1998 KLEIBER, G. (1994) Anaphores et pronouns. Louvain-la Neuve: Duculot MARCUSCHI, L. A. Referenciação e cognição: o caso da anáfora sem antecedente. In: ENCONTRO DE LINGUÍSTICA. Juiz de Fora. Texto, 1998., L. A. Aspecto da progressão referencial na fala e na escrita no português brasileiro. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL A INVESTIGAÇÃO DO PORTU- GUÊS EM ÁFRICA, ÁSIA, AMÉRICA E EUROPA: BALANÇO E PERSPECTI- VAS - Berlin, Alemanha. Texto mimeografado , L. A. Anáfora indireta: o barco textual e suas âncoras. In: Revista Letras, nº 56. Curitiba: Ed. da UFPR, pp MILNER, Jean-Claude. Reflexões sobre a referência e a correferência. Tradução e CA- VALCANTE, M.M. In: CAVALCANTE, M.M.; RODRIGUES, B.B. e CIULLA, Referenciação. São Paulo: Contexto, Estudos Lingüísticos XXXIV, p , [ 379 / 379 ]

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