O licenciamento do uso de imagem de atletas profissionais e a criação de elevados passivos fiscais ocultos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O licenciamento do uso de imagem de atletas profissionais e a criação de elevados passivos fiscais ocultos"

Transcrição

1 O licenciamento do uso de imagem de atletas profissionais e a criação de elevados passivos fiscais ocultos O problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-los, mas o de protegê-los. Norberto Bobbio A Era dos Direitos. Piraci Oliveira 1 - maio/05 Muito se tem discutido acerca da legalidade do licenciamento do uso de imagem de atletas e treinadores de futebol, sempre com uma visão trabalhista ou cível. Este estudo tem a pretensão de avaliá-lo sob o ponto de vista fiscal, notadamente quanto à criação de passivos fiscais ocultos. 2 Como é consabido, vários clubes de futebol (outras modalidades também a adotam, porém com menor freqüência) têm por rotina a contratação do uso da imagem de atletas e treinadores. Há clubes que estendem esta forma contratual até mesmo a roupeiros e massagistas, o que se deixará a latere tamanho o despropósito destes fatos. Entendem os clubes, e parte da melhor doutrina, que esta forma de contratação é regida pelo Novo Código Civil que em seus artigos 16 e seguintes, 1 Advogado; contabilista; Mestrando em Direito Constitucional; autor do Livro Clubes de Futebol no Brasil Reflexos Fiscais Ed. Mauad 2004; Pós-graduado em Direito do Trabalho; Especialista em Direito Internacional Privado (Haia-Holanda); MBA em Direito Empresarial FVG/Universidade da Califórnia; 2 Entende-se por passivos ocultos a criação de obrigações não contabilizadas geradas, especialmente, por erros de procedimento ou inadequação de atendimento das determinações legais.

2 aliados ao artigo 49 da Lei no /98, conferem possibilidade para esta transação 3, sem que riscos se façam presentes. Ainda assim, desnecessário que se diga, há infindáveis demandas na Justiça do Trabalho questionando justamente a legalidade dessas contratações em face do que se extrai do princípio da primazia da realidade. No que diz respeito às questões fiscais, em recente postura, a Secretaria da Receita Federal, corroborada por julgados de seu Tribunal Administrativo 4, passou a entender que a contratação do uso de imagem de atletas e treinadores, não poder ser realizada por empresa interposta, visto ser impregnada do intuito personae e, portanto, deve necessariamente ser formalizada diretamente com a pessoa física envolvida. Há uma antinomia entre a regra estabelecida (Código Civil) e um princípio de direito, com nítida prevalência a este. A construção lógica aqui tratada pode ser conferida no presente julgado: CESSÃO DO DIREITO AO USO DA IMAGEM CONTRATO DE TRABALHO DE NATUREZA PERSONALÍSSIMA IMPOSSIBILIDADE DE SEREM PROCEDIDAS POR OUTRA PESSOA, JURÍDICA OU FÍSICA PRESTAÇÃO INDIVIDUAL DE SERVIÇOS JOGADOR/TÉCNICO SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA São tributáveis os rendimentos do trabalho ou de prestação individual de serviços, com ou sem vínculo empregatício, independendo a tributação da denominação dos rendimentos, da condição jurídica da fonte e da forma de percepção das rendas, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título (art. 3, par. 4, da Lei no , de 1988). Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Desta forma, os jogadores e técnicos, cujos serviços são prestados de forma pessoal, terão seus rendimentos tributados na pessoa física, 3 A este respeito confira-se Luiz Otávio Rodrigues Ferreira Breves comentários sobre temas relacionados ao direito de imagem no âmbito do futebol profissional brasileiro Revista Brasileira de Direito Desportivo no. 1, pg. 45;Carlos Eduardo Ambiel e Walter Godói dos Santos Júnior Relação entre contrato de trabalho e contrato de licença de uso de imagem idem, pg Conselho de Contribuintes.

3 incluídos aí os rendimentos originados no direito de arena/cessão do direito ao uso da imagem, sendo irrelevante a existência de registro de pessoa jurídica para tratar dos seus interesses. (Acórdão , publicado no DOU de 27/11/2003). 5 Em outras palavras, a receita federal posta-se no sentido de não admitir que uma empresa faça a intermediação desta contratação, visto que o intuito do clube foi o de contratar com o atleta e não com uma pessoa jurídica, nascendo daí a constatação de fraude à relação tributária. Já há, frise-se, ações civis públicas buscando a impossibilidade de pagamento de licenciamento de imagem aos atletas de futebol. 6 Este entendimento vem a reboque da desfiguração dos contratos de licenciamento, mediante a caracterização de vício, determinado pelos artigos 9 o. e 444 do Diploma Trabalhista. Ocorre que, especificamente no caso dos clubes de futebol, há uma particularidade que ganha contornos decisivos. As agremiações desportivas, formadas sob o modelo associativo, são isentas do recolhimento previdenciário ordinário. Há, de fato, a oneração de 5% (cinco por cento) de todas as suas receitas, sob a modalidade de substituição tributária (sob responsabilidade exclusiva dos patrocinadores), somada a um pagamento de 4,5% (quatro ponto cinco por cento) incidente sobre a folha de salários. Assim, o único benefício das agremiações que contratam licenciamento de imagem, está vinculado ao não pagamento de 13 o. salário, férias e do FGTS, o que totalizaria 31,90% (27,40% 7 a título de encargos trabalhistas e 4,5% de INSS sobre a folha de salários). 5 grifamos 6 Processo ACI Soma de 8,33 (13 o. Salário); 11,07 (Férias com 1/3) e 8 % (FGTS).

4 Por sua vez, o atleta deixa de pagar o IRRF - tabela progressiva (27,5%), mas passa a sofrer a incidência de 11,33% 8 pela tributação da pessoa jurídica, o que representa um ganho próximo a 16%. Esquematicamente, podemos dizer que os atletas são beneficiados em 16% e os clubes em 31,90%, ambos sobre o valor licenciado. Porém, se tomados os reflexos da decisão administrativa supratranscrita, esta suposta elisão fiscal, que se transfigura em verdadeira evasão tributária, passaria a onerar os clubes e atletas, sob a modalidade da solidariedade fiscal, nas seguintes proporções: IRRF 27,50% Multa (Fraude) 150% 41,25% FGTS 4,50% FGTS - Multa - 50% 2,25% SELIC Média 30% Total do Passivo Oculto 105,50% Como se constata, as agremiações, bem como os atletas, estão criando passivos desconhecidos, próximos a 105% 9 dos pagamentos de direitos de imagem mensais. Este panorama de incertezas e insegurança jurídica poderia ser sanado com uma legislação especial, in casu a malfadada Lei Pelé, que determinasse o percentual da remuneração de licenciamento de imagem que estaria fora do alcance da configuração salarial fraudulenta, como se opera, verba gratia, com o pagamento de diárias de viagens. Desafortunadamente, a minuta do novo Estatuto do Esporte, que pode ser aprovada a qualquer momento, ao invés de avançar numa postura corajosa 8 Somatória de 3 % (Cofins); 0,65% (PIS); 4,8 % (IRPJ) e 2,88 (CSLL). 9 Evidentemente no caso dos atletas não haveria a multa pelo FGTS.

5 e definidora, prefere a covardia da fuga do debate ao estabelecer em seu artigo 45, par. 3 o. que: Pertence ao atleta o direito de negociar individualmente ou por pessoa jurídica por ele constituída, mediante ajuste civil e sem natureza salarial, a cessão de sua imagem, voz, nome ou apelido sempre que alheia ou fora da situação específica de espetáculo ou atividade esportiva objeto de seu contrato de trabalho. Como se vê, estamos longe de uma situação que resolva as longas, onerosas e inseguras conseqüências geradas com a contratação em comento. Nas palavras de BOBBIO, necessitamos, não de justificativas para os direitos (como faz o estatuto), mas de proteção, ou seja, segurança aos contratos. Infelizmente, tanto os legisladores (Congresso Nacional) quanto os aplicadores (Julgadores Administrativos), não enxergam um palmo diante do nariz. Triste panorama. Pobre estatuto do esporte que já nascerá ultrapassado e demandando correções. Enquanto isto, os clubes se afundam em incertezas e débitos impagáveis. * * *

Iníqua obrigatoriedade de adoção do clube-empresa para ingresso no programa Timemania.

Iníqua obrigatoriedade de adoção do clube-empresa para ingresso no programa Timemania. Iníqua obrigatoriedade de adoção do clube-empresa para ingresso no programa Timemania. Nada justifica um homem que dá seu apoio à lei a qual crê iníqua. Benjamin Constant 1887. Piraci Oliveira 1 1 - Introdução

Leia mais

EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS André Henrique Lemos - Bacharel em Direito pela UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí. - Advogado militante em Direito empresarial. - Pós-graduado em administração tributária

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/DIR/2011 ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA O PAGAMENTO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA, EM CARÁTER EVENTUAL, POR MEIO DE RECIBO DE PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário.

Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário. Direito Tributário 8. Capacidade tributária. 9. Domicílio tributário. Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Capacidade Passiva x Convenções Particulares: Salvo disposições de lei em contrário,

Leia mais

Boletim Mensal - Novembro/2015

Boletim Mensal - Novembro/2015 Boletim Mensal - Novembro/2015 Fiscal Contábil RH Notícias Calendário Obrigações Fiscal Fisco irá cruzar informações de bancos com o Imposto de Renda e apertar contribuinte. A partir de janeiro de 2016,

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

Retenção de Tributos Chaves

Retenção de Tributos Chaves o I SUMÁRIO 1 Imposto de Renda sobre Rendimentos de Residentes ou Domiciliados no País, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Contribuinte, obrigações tributárias e responsável, 1 1.3 Imposto de Renda, 8 1.3.1 Da competência,

Leia mais

Participações Societárias no Simples Nacional

Participações Societárias no Simples Nacional 1 Participações Societárias no Simples Nacional 1. INTRODUÇÃO: Este tema tem sido objeto de constantes dúvidas de contribuintes e contabilistas no ato de abertura de novas empresas. O regime unificado

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no De: Mario Avelino [mailto:marioavelino@domesticalegal.org.br] Enviada em: quarta-feira, 9 de setembro de 2015 23:50 Para:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

EIRELI VALE O ESFORÇO MARCO TÚLIO DE ROSE

EIRELI VALE O ESFORÇO MARCO TÚLIO DE ROSE EIRELI VALE O ESFORÇO MARCO TÚLIO DE ROSE EIRELI VALE O ESFORÇO EIRELI, O que é. Possibilidade de ser cooperativada. Vantagens deste ato. Tratamento Tributário e Cautelas recomendadas. I. EIRELI: O QUE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção do PCC nos Pagamentos por Compensação

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção do PCC nos Pagamentos por Compensação 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 4. Conclusão... 5 5. Referências... 5 6. Histórico de alterações... 5 2 1.

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Página 1 de 5 1 - DO OBJETO 1.1. Contratação de empresa de consultoria tributária para rotinas de apuração de IRPJ/CSLL, PIS/COFINS, bem

Leia mais

Tributação na Corretagem de Seguros e a Responsabilidade Tributária.

Tributação na Corretagem de Seguros e a Responsabilidade Tributária. Tributação na Corretagem de Seguros e a Responsabilidade Tributária. Prof. Dr. Affonso d Anzicourt e Silva Professor e Palestrante da Escola Nacional de Seguros, Contador, Perito Judicial Federal por Nomeação,

Leia mais

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

Apresentação. Objetivo. Público-alvo

Apresentação. Objetivo. Público-alvo Apresentação Com a nova in RFB 1.234/12 que revoga a in SRF 480/04 alteração da in RFB 971/09 pela in RFB 1.238/12 as inovações da retenção de tributos e contribuições socias Como calcular e reter tributos

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal 03/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão...

Leia mais

as partes, o indivíduo poderá desenvolver suas atividades como empregado ou como profissional autônomo.

as partes, o indivíduo poderá desenvolver suas atividades como empregado ou como profissional autônomo. OS RISCOS DA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS POR MEIO DE PESSOAS JURÍDICAS DRA ADRIANA C. CALVO Mestre em Direito it do Trabalho da PUC/SP, Professora de Direito do Trabalho e Consultora Trabalhista

Leia mais

>Lei nº 9.615, de 24 de Março de 1998 - Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências.

>Lei nº 9.615, de 24 de Março de 1998 - Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências. 1) FUNDAMENTO LEGAL: Objetivando expressar nosso Parecer Técnico sobre a legislação que fundamenta o incentivo fiscal de âmbito federal para projetos de atividades de caráter desportivo, procedemos ao

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002. Altera a legislação tributária federal e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de 17/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1

Leia mais

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Imposto sobre a Renda. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Imposto sobre a Renda Objetivos O presente curso tem por objetivo apresentar um estudo sobre o Imposto sobre a Renda, características, conceito, competência, fato gerador, sujeito ativo e passivo, base

Leia mais

MANUAL DE EMISSÃO DE NFS-e

MANUAL DE EMISSÃO DE NFS-e MANUAL DE EMISSÃO DE NFS-e 130729 SUMÁRIO EMISSÃO DE NFS-E... 2 NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA... 2 ACESSANDO O SISTEMA... 2 ACESSO AO SISTEMA... 3 SELEÇÃO DA EMPRESA... 4 CONFERÊNCIA DOS DADOS E EMISSÃO

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO por RODOLFO MACHADO MOURA 1 em 30 de janeiro de 2014 Consulta o Presidente do SINDICATO DAS EMPRESAS DE RÁDIO E TELEVISÃO DO PARANÁ SERT PR, o SR.

Leia mais

PROGRAMA DE CULTURA DO TRABALHADOR VALE-CULTURA Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012

PROGRAMA DE CULTURA DO TRABALHADOR VALE-CULTURA Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Di Vale-Cultura IRRF Tabela Progressiva Atuação do Psicólogo como Perito INFORMATIVO 02/2013 PROGRAMA DE CULTURA DO TRABALHADOR VALE-CULTURA Lei nº 12.761,

Leia mais

MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA REUNIÃO CMI - RJ Expositor: Samuel Soares Nossa Estrutura Recuperação Tributária Novos Benefícios Fiscais Aplicáveis ao Segmento da Construção

Leia mais

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP

Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP PLR: pressupostos para caracterização conforme jurisprudência do CARF e a tributação dos planos de stock option Júlio M. de Oliveira Mestre e doutor PUC/SP A TRIBUTAÇÃO DOS PLANOS DE STOCK OPTION Hipótese

Leia mais

Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015

Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015 Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015 Foi publicada no Diário Oficial da União de 20/01/2015 a lei federal nº 13.097/15, decorrente da conversão da MP nº 656/14. A nova lei cuida de diversas matérias,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições 08/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011)

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO consiste na substituição, total ou parcial, do cálculo da contribuição previdenciária

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias 1 TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º - Gratificação Natalina A Gratificação de Natal, popularmente conhecida como, foi instituída pela Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

IMPOSTO SOBRE A RENDA

IMPOSTO SOBRE A RENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO IBDT TRIBUTAÇÃO

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

PAEBT. Programa de Administração Empresarial Bancário e Tributário SLOGAN: SEU PATRIMÔNIO PROTEGIDO COM LEGALIDADE E SEGURANÇA 01.

PAEBT. Programa de Administração Empresarial Bancário e Tributário SLOGAN: SEU PATRIMÔNIO PROTEGIDO COM LEGALIDADE E SEGURANÇA 01. PAEBT Programa de Administração Empresarial Bancário e Tributário SLOGAN: SEU PATRIMÔNIO PROTEGIDO COM LEGALIDADE E SEGURANÇA 01. DEFINIÇÃO: 01.1. O PAEBT é um programa que vem sendo aplicado com muito

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO l ELEMENTOS DO IMPOSTO: INCIDÊNCIA FATO GERADOR PERÍODO DE APURAÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA INCIDÊNCIA l IRPF - É o imposto que incide sobre o produto

Leia mais

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Julho de 2011 1 Debate sobre desoneração da folha de pagamento deve ser feito com cautela e tendo como ponto de partida a compensação vinculada (principal

Leia mais

Neste bip. Como converter o arquivo CAGED para acerto. Você Sabia? Edição 52 Dezembro de 2014

Neste bip. Como converter o arquivo CAGED para acerto. Você Sabia? Edição 52 Dezembro de 2014 Neste bip Como converter o arquivo CAGED para acerto... 1 Novo modo de alterar senha de operador... 2 Novo recurso no lançamento [+ planilha]... 2 13 parcela final e SEFIP... 3 Como converter o arquivo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.761, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR Muito embora não seja uma novidade, já que a maioria das pessoas estejam obrigadas a entregar a Declaração de Imposto de Renda, trazemos aqui alguns

Leia mais

Tabela de incidência Tributária

Tabela de incidência Tributária Tabela de incidência Tributária INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Não. Arts. 28, 9º, e,

Leia mais

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO

Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO Título: Tributação nos Planos de Participação nos Lucros e Resultados, Stock Option, Hiring Bônus, Retainer Fee OSWALDO OTHON DE PONTES SARAIVA FILHO A Regra é a incidência do IR e das contribuições para

Leia mais

e-social Divisão Trabalhista e Previdenciária Agosto de 2013

e-social Divisão Trabalhista e Previdenciária Agosto de 2013 Divisão Trabalhista e Previdenciária Agosto de 2013 Conceito de EFD-Social O (EFD-Social) é um projeto do governo federal que visa a unificação das obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 091/2015

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 091/2015 DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA ADM 223/2015-29/09/2015 BOLETIM 091/2015 Fixados os critérios sobre o recolhimento obrigatório do FGTS pelo empregador doméstico e divulgada a versão 2 do manual de recolhimento

Leia mais

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014. SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG nº 23, de 19 de setembro de 2014. ISS. Associação sem fins lucrativos. Serviços prestados a associados e não associados. Intermediação de recebimento de honorários médicos.

Leia mais

12-03-12 - Limitação do direito à dedução do IVA

12-03-12 - Limitação do direito à dedução do IVA 12-03-12 - Limitação do direito à dedução do IVA Segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), um Estado membro pode autorizar um sujeito passivo a deduzir o IVA segundo um método diferente do

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

A atividade contábil e o ISS

A atividade contábil e o ISS A atividade contábil e o ISS Janeiro de 2014. A prática da atividade de contabilista pode ser exercida por profissional autônomo, sociedade empresária e sociedade simples. Para tanto, o responsável tem

Leia mais

ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO

ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO ENTIDADE DE EDUCAÇÃO SEM FINALIDADE LUCRATIVA ISENÇÃO DA COFINS SOBRE RECEITAS PRÓPRIAS E RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DO PIS/PASEP MEDIANTE ALÍQUOTA DE 1% (UM POR CENTO) INCIDENTE SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios.

Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios. Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios. O Instituto Abramundo é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e com isso pode receber doações e incentivos para a execução de seus

Leia mais

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL PORTARIA CONJUNTA Nº 900, DE 19 DE JULHO DE 2002. Disciplina o pagamento ou parcelamento de débitos de que trata o art. 11 da Medida Provisória nº 38, de 14 de maio de 2002.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 89 - Data 24 de março de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ ADMINISTRADOR EMPREGADO.

Leia mais

Gestão estratégica de PJs e autônomos em empresas de TI

Gestão estratégica de PJs e autônomos em empresas de TI Gestão estratégica de PJs e autônomos em empresas de TI 2009 Renato da Veiga Advogados Titular: Renato da Veiga OAB/RS 24.681 Especialidades: Direito da Informática e Tecnologia Início das atividades:1987

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 003/DIR/2013 ESTABELECE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA O PAGAMENTO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA, EM CARÁTER EVENTUAL, POR MEIO DE RECIBO DE PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Leia mais

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 182 Conteúdo - Atos publicados em Maio de 2015 Divulgação em Junho/2015

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 182 Conteúdo - Atos publicados em Maio de 2015 Divulgação em Junho/2015 www.pwc.com.br Clipping Legis CSLL - Instituições financeiras - Majoração de alíquota - MP nº 675/2015 Receitas financeiras - Alíquota zero de PIS/ COFINS para as variações monetárias e hedge - Alteração

Leia mais

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica.

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica. EIRELI A EIRELI é uma empresa individual de responsabilidade limitada. Com a publicação da Lei nº 12.441 de 11 de julho de 2011, foi alterado o Código Civil, com a finalidade de autorizar a criação das

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 Dispõe sobre as normas gerais para a celebração de contratos ou convênios da Universidade

Leia mais

Cartilha de Incentivo Fiscal via Lei da Oscip

Cartilha de Incentivo Fiscal via Lei da Oscip INCENTIVO FISCAL VIA LEI DA OSCIP O idestra Instituto para o Desenvolvimento dos Sistemas de Transportes é uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em maio de 2012, com efetivo

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Arts. 28, 9º, e, 6

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 4 Contribuição dos Empregadores Sobre a Folha de Salários e Demais Rendimentos do Trabalho. Professor: Marta Gueller Coordenação: Dr. Wagner Ballera "CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia A advocacia foi inserida no Simples Nacional por meio da Lei Complementar

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 1 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 Dia 06-10-2010 (Quarta-feira): SALÁRIOS Todos os empregadores, assim definidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Fato

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 38, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2013 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE

Leia mais

VEJA AQUI, DE QUE FORMA: DEDUTIBILIDADE DE IMPOSTO DE RENDA DAS SOCIEDADES DOADORAS PARA OSCIPS:

VEJA AQUI, DE QUE FORMA: DEDUTIBILIDADE DE IMPOSTO DE RENDA DAS SOCIEDADES DOADORAS PARA OSCIPS: FAÇA UMA DOAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA (IRPJ) DE SUA EMPRESA AO ESPORTE CLUBE 2014 ( OSCIP- ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE INTERESSE PÚBLICO) CNPJ 09.146.936/0001-08 QUALIFICAÇÃO COMO OSCIP- MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Leia mais

28/06/2012 (Orientação) Fato Gerador das Contribuições Previdenciárias

28/06/2012 (Orientação) Fato Gerador das Contribuições Previdenciárias 28/06/2012 (Orientação) Fato Gerador das Contribuições Previdenciárias 1. Introdução 2. Fato Gerador da Obrigação Previdenciária Principal 2.1. Em Relação ao Segurado Empregado 2.2. Em Relação ao Empregado

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da Abono pecuniário de férias Não. Arts. 28, 9º, e,

Leia mais

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional Luís Eduardo Schoueri Preços de transferência Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Acórdão nº 2.208/10, julgado em 19 de

Leia mais

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR

Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INSS FGTS IR Tabela de Incidência INSS/FGTS/IRRF INCIDÊNCIAS RUBRICAS INSS FGTS IR de qualquer natureza, salvo o de férias Sim. Art. 28, I, Lei nº e 1º, art. 457 da CLT Abono pecuniário de férias Arts. 28, 9º, e, 6

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 Institui programa de concessão de créditos da União no âmbito do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, denominado Nota Fiscal Brasileira, com o objetivo de incentivar

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS: MANUAL DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS: A compensação de créditos de ICMS com base na Lei de Incentivo ao Esporte apresenta alto grau de segurança, em virtude: Da prévia aprovação pelos órgãos estaduais; Da

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

VII Congresso de Direito Tributário em Questão FESDT. Tributação na Previdência Complementar

VII Congresso de Direito Tributário em Questão FESDT. Tributação na Previdência Complementar VII Congresso de Direito Tributário em Questão FESDT Tributação na Previdência Complementar Gramado, 26 de junho de 2008 Tributo EFPC X EAPC EFPC* EAPC IRPJ CSSL Cofins PIS IOF INSS ISSQN isento* 4% Receitas

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre o Plano de Contribuição da CASFAM O Governo Federal, através

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro;

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro; 16/11/2011 (Artigo)13º SALÁRIO - ADIANTAMENTOS, PROVISÃO E BAIXA 1. Considerações Iniciais O 13º salário é um direito que o empregado vai adquirindo ao longo do ano, proporcionalmente ao número de meses

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Estudamos até o momento os casos em que há vínculo empregatício (relação bilateral, nas figuras de empregado e empregador) e, também, casos em que existe

Leia mais

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO Elaborado em 02.2008. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas pela

Leia mais

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual 10/07 12/08 07/09 12/06 03/07 03/07 07/07 09/07 09/07 Sanção da Lei Geral da MPE (re)fundação da Frente Parlamentar da MPE Criação da subcomissão Permanente da MPE Entrada em vigor do Simples Nacional

Leia mais