AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 17

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1 AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 17

2 Índice 1. Democratizando a globalização (continuação)...3 2

3 1. DEMOCRATIZANDO A GLOBALIZAÇÃO (CONTINUAÇÃO) Mais: não apenas a renda vem se distribuindo de forma mais injusta, como a participação do trabalho na composição do PIB vem decrescendo, ano a ano. Quadro: Composição do PIB no Brasil no período Fonte: Segundo Sachs (1994, p. 8), Os três grupos de países do Sul, do Leste e do Norte, em resumo vivem hoje, sob formas e intensidades diferentes, o problema do desemprego estrutural e do subemprego, bem como o consequente fenômeno de marginalização social, exclusão e segregação. Além disso, esses países têm pago um alto preço ambiental por seu inédito crescimento econômico na segunda metade deste século. Pensar na democratização da globalização requer, portanto, que sejam repensadas as estratégias de crescimento e desenvolvimento, e não somente no que diz respeito à geração do presente, mas, especialmente, das gerações futuras. Os críticos da globalização resumem a questão da seguinte forma: é necessário, mais do que nunca, rever as políticas preconizadas pelo Consenso de Washington. Segundo Sachs (1994, p. 9), Qual será, neste contexto, o efeito de uma abertura indiscriminada das economias, prescrita igualmente ao Sul e ao Leste, pelo chamado consenso 3

4 de Washington? Que critérios devem ser usados para distinguir a competitividade genuína da espúria? Enquanto até países industrializados mais avançados acham difícil manter a atual velocidade de mudança tecnológica, de que forma evitar que a destrutividade criativa, postulada por Schumpeter, se transforme em destrutividade tout court? Que lugar deveria ser reservado, nas estratégias de desenvolvimento, para a abertura do mercado interno e para os não comercializáveis? As sugestões para um desenvolvimento que incorpore ética envolvem, portanto: a) Políticas de sustentabilidade, que considerem premente a necessidade de um uso mais racional dos recursos naturais; b) Fortalecimento das instituições e órgãos internacionais responsáveis pela vigilância da paz e da justiça; c) Inclusão social e tecnológica das nações menos favorecidas e, dentro de todas as nações, inclusão social e tecnológica dos grupos sociais marginalizados; d) A proteção às políticas sociais, colocando sua existência como condição na concessão de empréstimos e financiamentos para nações em desenvolvimento; e) Apoio aos pequenos e médios negócios, em todos os países; f) Apoio às técnicas de uso intensivo de mão de obra, especialmente nos projetos financiados com recursos internacionais. Democratizar a globalização significa desenvolvimento sustentável com justiça social. Segundo Pa iva (2002, p. 5), Um dos principais desafios nos nossos dias é o de encontrar o caminho do desenvolvimento econômico sustentável que simultaneamente resulte em ganhos de produtividade, de renda per capita e de justiça social. Se para crescer a economia tem que buscar cada vez maior eficiência e buscar a melhor a locação dos recursos escassos, isto não pode resultar em exclusão de segmentos crescentes da população. Da mesma maneira, o desenvolvimento deve ser sustentável na sua dimensão temporal, vale dizer, manter-se ao longo dos anos sem comprometer os recursos que deveriam estar disponíveis às gerações futuras. Assim, os desafios da busca da equidade tem duas dimensões: sua relação com a eficiência e sua relação com o meio ambiente e com o equilíbrio fiscal permanente. Para que isso aconteça, é necessário, portanto, que os empréstimos feitos a nações em desenvolvimento não funcionem como verdadeiras camisas-de-força, o que significa dizer que os países não devem abrir mão de seus projetos nacionais de desenvolvimento para pagar os serviços das dívidas externas. Pelo contrário, para Sachs (1994, p. 18), o financiamento da dívida, dentro de limites razoáveis, deveria ser condicionado ao incentivo do trabalho gerido por métodos altamente intensivos de mão de obra, uma vez que a reserva de bens salariais é elástica. 4

5 Da mesma forma, governos não devem ser obrigados a declinar das políticas sociais, como se essas fossem possíveis apenas para os países ricos. O mesmo autor acrescenta: Ao invés de tratar os Welfare States como um luxo acessível apenas aos países ricos, os países em desenvolvimento poderiam inverter a sequência histórica seguida pelos industrializados. Naqueles países onde grassam a pobreza, a exclusão e o desemprego, o Welfare State é necessidade imediata (Sachs, 1994, p. 18). Democratizar a globalização significa criar instituições internacionais eficazes e imparciais. Segundo Stiglitz (2007, p. 421), Os repetidos fracassos do FMI na gestão de crises da década passada foram o coup de grace, após anos de insatisfação com seus programas na África e em outros lugares, inclusiva a austeridade abusiva que impôs a essas nações. O fracasso dos países que seguiram as diretrizes ideológicas do Consenso de Washington propostas pelo FMI e o Banco Mundial e o contraste com o sucesso em andamento dos países do Leste Asiático (...) não ajudaram a restaurar a confiança nessas instituições. Democratizar a globalização significa diminuir o déficit democrático na gestão das questões econômicas mundiais. Se nosso texto se iniciou com uma imagem, a das bandeiras dos muitos países sendo corroídas por formigas, nós o encerramos com outra imagem: não apenas o Fórum Social Mundial ocorrendo simultaneamente ao Fórum Econômico de Davos, mas os dois fóruns trabalhando em conjunto, o que não pode estar separado no tempo, no espaço e na história da humanidade Figura: Davos e Belém, 2009 Segundo Stiglitz (2007, p. 441), As coisas não devem ser assim. Podemos fazer a globalização funcionar, não apenas para os ricos e poderosos, mas para todos, inclusive aqueles que vivem nos países mais pobres. A tarefa será longa e árdua. Já esperamos demais. O momento de começar é agora. Em outras palavras, como escreveu Thiago de Mello (1978) em Para os que virão: 5

6 É tempo sobretudo de deixar de ser apenas a solitária vanguarda de nós mesmos. Se trata de ir ao encontro. (Dura no peito, arde a límpida verdade dos nossos erros) Se trata de abrir o rumo. 6

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