Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia

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1 Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1

2 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis Protocolo de Quioto (DL n.º 7/2002) Directiva 2003/30/CE relativa à promoção de biocombustíveis RCM n.º 63/2003 e RCM n.º 169/2005 (orientações da Política Energética Portuguesa) RCM n.º 171/2004(Aprova o Programa de Actuação para Reduzir a Dependência de Portugal face ao Petróleo) Diversificação das fontes e aproveitamento dos recursos endógenos Promoção de fontes de energia renovável (FER) Aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões de CO 2 (GEE) Redução da factura energética Enquadramento DIRECTIVA DAS RENOVÁVEIS Aumento da produção de electricidade a partir de FER de 14% em 1997 para 22% em 2010 Energia produzida a partir de FER: 39% do consumo eléctrico em % da energia consumida é importada Metas para a produção de energia eléctrica a partir de FER: Capacidade a instalar em 2010 (MW): Eólicos Eólicos (1 800 MW concurso) Biomassa Biomassa aumento da potência a instalar Hídricos Hídricos potencial por explorar 2

3 Enquadramento Directiva dos Biocombustíveis 30% do consumo final de energia na EU (36% ao nível nacional) Transportes 30 % das emissões de GEE na EU (21 % ao nível nacional) 5,75 % do consumo de combustíveis convencionais (em 2010) PNAC Utilização de biocombustíveis conduz a emissões menores de GEE Redução das emissões de GEE em 1,5 MT de CO 2 equivalente Enquadramento Protocolo de Quioto Alterações Climáticas EU tem reduzir as emissões em 8 % (1990) Portugal pode aumentar as emissões, até 2010, 27 % do valor de (1990) Portugal em 2003 já atingiu 40 % - PNAC PNAC Reduzir a dependência energética a partir de combustíveis fosseis Minimizar os efeitos dos incêndios nas emissões de GEE, limitação de ha da área anual ardida de povoamentos 3

4 Enquadramento Plano de Acção para a Biomassa Estima-se que a disponibilidade em biomassa na EU ascende a Mt (apenas Mt estariam a ser utilizadas) Quais as medidas para promover a biomassa disponível? Quais as principais barreiras/medidas comunitárias para ultrapassar? Que fazer para atrair o interesse dos utilizadores e dos distribuidores? Que incentivos são necessários para atrair o desenvolvimento do mercado? Há mercado internacional dos biocombustíveis líquidos? Disponibilidades castanheiro 1% Eucalipto 21% Folhosas diversas 4% Pinheiro bravo 31% Outros carvalhos 4% Azinheira 14% Sobreiro 21% Pinheiro manso 2% resinosas diversas 2% 4

5 Disponibilidades PRODUÇÃO N Alto Minho PROF Barroso e Padrela Baixo Minho Tâmega Douro AMP e Entre Douro e Vouga Nordeste Dão Lafões 76 % Espaços Florestais afectos à Função Produção Centro Litoral Pinhal Interior Norte Beira Interior Norte Beira Interior Sul Pinhal Interior Sul 43% Espaços Florestais apresentam como Função Principal a Produção Oeste Ribatejo Alto Alentejo AML Alentejo Central Alentejo Litoral Algarve Baixo Alentejo HIERARQUIA FUNCIONAL Nucleos.shp Nível 1 Nível 2 Nível Kilometers Disponibilidades Espécie IFN - 2.ª Revisão (interpolação) IFN - 3.ª Revisão (interpolação) (interpolação) Metas PROF pinheiro-bravo sobreiro eucaliptos azinheira outras folhosas outras resinosas TOTAL

6 Risco estrutural associado aos espaços florestais Componente estratégica para a gestão de combustíveis : médias móveis de 5 anos ha fonte: dgrf (2004) matos povoamentos

7 Disponibilidades Gestão dos povoamentos Necessidade de reduzir a carga combustível na floresta Medidas de silvicultura preventiva Modelos Silvicultura apropriados Análise Estratégica Pontos fortes: Grande potencial do País para a produção florestal e disponibilidade de grandes quantidades de biomassa resultante da exploração florestal; Contribuição para a redução do risco de incêndio através da gestão de combustíveis; Existência de conhecimento nomeadamente no Centro de Biomassa para Energia (CBE) através de estudos desenvolvidos; Existência de tecnologia para implementação de projectos Valorização da biomassa nas actuais componentes politicas: energéticas e do desenvolvimento rural 7

8 Análise Estratégica Pontos fracos: Inexistência de uma política conjunta, para a biomassa de origem florestal, agrícola e animal; Conhecimento desactualizado da disponibilidade de biomassa florestal; Ausência de mercado e dificuldades no abastecimento da biomassa florestal; Dificuldade na conjugação entre a exploração de material lenhoso e a recolha da biomassa florestal; Pouca divulgação sobre equipamentos específicos de recolha de biomassa Análise Estratégica Exploração de material lenhoso e a recolha de biomassa LEGENDA: A Abate e processamento das árvores sem ter em conta o posterior aproveitamento da biomassa florestal. B e C Abate e processamento das árvores com vista a facilitar o posterior tratamento da biomassa florestal. 8

9 Análise Estratégica Pouca divulgação sobre equipamentos específicos LOCAL DE ABATE 1 rechega e empilhamento (manual ou mecanizado) da biomassa 2 carregamento mecanizado da biomassa em reboque POVOAMENTO 3 transporte (extracção) da biomassa com tractor carregador transportador CARREGADOURO 4 descarga e processamento mecanizado da biomassa (transformação em estilha) no carregadouro 5 carregamento dos camiões TRANSPORTE 6 - estilha para a unidade industrial Análise Estratégica Oportunidades: Consciência crescente da importância das energias renováveis; Conjuntura da política internacional e comunitária, adequada à promoção de energias renováveis; Existência de uma politica energética nacional com incentivos fiscais, tarifas apoiadas, subsídios ao investimento; Criação de emprego e mais valias ao nível da exploração florestal através da valorização comercial; Melhoria da gestão florestal em áreas florestais hoje sujeitas ao abandono; Definição de modelos de organização do território e dos modelos gerais de silvicultura, em particular para as zonas críticas PROF 9

10 Análise Estratégica Ameaças: Fraco desenvolvimento tecnológico no uso da biomassa para biocombustíveis; Ausência de conhecimento científico que fundamente o balanço entre a recolha de biomassa e o fundo de fertilidade dos solos; Ausência de circuitos de informação que fundamente as políticas, os incentivos, a tecnologia a utilizar no aproveitamento da biomassa; Custos de produção entre as diversas fontes de energias alternativas. Análise Estratégica Objectivos estratégicos Integração da biomassa florestal ao nível da política florestal; Ponderar a necessidade de um Plano de Acção para a Biomassa para a energia, tendo em conta as questões ambientais, sociais e económicas; Compatibilizar a redução do risco de incêndio e a manutenção do fundo de fertilidade dos solos com os objectivos de produção de biomassa como FER; Promover o apoio técnico no sentido da ligação entre a produção de biomassa e o consumidor final Integrar os apoios à valorização da biomassa no âmbito do FEADER no eixo I competitividade e no eixo 2 ordenamento do território 10

11 GESTÃO FLORESTAL CENTRADA NA REDUÇÃO DE ÁREA ARDIDA MEDIANTE A GESTÃO DE COMBUSTÍVEIS, CONTRIBUTIVA NA REDUÇÃO DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS FOSSEIS 11

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