PN ; C. Comp.: TR Porto 4ª Vara Cível vs 3º Juízo Cível Tribunal da Comarca do Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PN ; C. Comp.: TR Porto 4ª Vara Cível vs 3º Juízo Cível Tribunal da Comarca do Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto"

Transcrição

1 PN ; C. Comp.: TR Porto 4ª Vara Cível vs 3º Juízo Cível Tribunal da Comarca do Porto Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução (a) O Digno Procurador-geral da República (Distrital) requereu a resolução do conflito negativo de competência suscitado entre os juizes da 4ª Vara Cível/1ª Secção e do 3º Juízo Cível/3ª Secção do Tribunal Judicial do Porto: ambos os magistrados atribuem reciprocamente a competência, negando a própria para os termos da acção declarativa resultante da conversão do processo injuntivo que TV Cabo Porto, S.A., instaurou contra Miguel Pinheiro P. Machado. (b) Da decisão transitada do juiz do 3º Juízo Cível, 3ª Secção: (1) Antes de mais, pensa-se ser impossível contornar o facto de a instauração... ter ocorrido antes de : é a esta data que se devem referir todas as consequências substantivas e processuais da instauração da acção, art. 323º CC e art. 267º CPC; (2) Por outro lado, o processo foi instaurado na Secretaria Geral das Injunções 2 ; 1 Vistos: Des. Ferreira de Sousa (580); Des. Paiva Gonçalves (1382) Se se ler com atenção o preâmbulo do... DL 269/98 ver-se-á que o objectivo que presidiu à... consagração [do processo de injunção, forma tendencialmente, embora não totalmente desjudicializada de dirimir litígios] foi a desformalização do processado de acções... com tramitação própria no âmbito de competência dos tribunais judiciais, sendo a Secretaria Geral das Injunções legalmente classificada com a extensão da Secretaria Geral, art. 16º/4 Reg. LOTJ. 1

2 (3) Assim, à pergunta quando foi instaurada a acção? responde-se, em ; e à pergunta, onde foi instaurada a acção? responde-se, no Tribunal Judicial da Comarca do Porto; (4) Ora, se a competência do tribunal se fixa no momento da interposição da acção, art. 22º LOTJ, à pergunta qual o tribunal competente para conhecer das questões jurisdicionais levantadas no âmbito do processo de injunção? responde-se naturalmente, os juízos cíveis do Porto existentes à data da interposição da acção, e independentemente da deliberação CSM, , que apenas reforça este entendimento; (5)... a declaração de incompetência impõe-se. (c) Do despacho transitado do juiz da 4ª Vara Cível: (1)... não estamos perante um processo judicial, mas sim perante um processo de natureza administrativa,...desjudicializado 4 :...o processo de injunção destina-se a conferir força executiva a requerimento destinado a exigir o cumprimento das obrigações pecuniárias de contratos de valor não superior à alçada do tribunal de 1ª instância 5 ; (2) Ora, este processo de natureza administrativa, só assume a natureza de processo judicial em duas situações: (i) se tiver sido deduzida oposição; (ii) ou se se tiver frustrado a notificação do requerido 6 ; (3) Assim..., há que atender não à data em que a injunção deu entrada na Secretaria Geral de Injunções, mas sim à data em que os autos foram remetidos à distribuição, por despacho do Secretário Geral: muito depois de ; (4) Logo, segundo a deliberação do CSM cit., não é esta Vara Cível competente para os presentes autos. 3 Determinou a distribuição aos novos juízos cíveis do Porto dos processos apresentados nos antigos juízos cíveis do Porto após Preâmbulo do DL 269/98: não podendo limitar-se o direito de acção, importa que se encarem vias de desjudicialização consensual certo tipo de litígios... 5 Vd. art. 7º, DL 269/98, Vd. art. 16º/1 DL cit. 2

3 II. Respostas: nenhumas. III. Matéria assente: (a) Tv Cabo Porto, SA, apresentou, , na Secretaria Geral de Injunções do Tribunal da Comarca do Porto, um requerimento a solicitar a notificação do requerido Miguel Pinheiro P. Machado, com vista a ser-lhe paga a quantia de Pte.: $00, proveniente das facturas de acessos e uso da rede de distribuição de televisão por cabo juntas, no total de Pte.: $00, acrescido de 1 696$00 de juros de mora, à taxa de 12% e de Pte 4 000$00, relativos ao montante pago pela apresentação do requerimento; outras quantias: Pte.: 6 000$00. (b) Entretanto, o procedimento foi remetido à Distribuição 7 ; (c) Este acto da Secretaria teve lugar depois, , e os autos foram enviados ao 3º Juízo Cível, 3ª Secção do Porto; (d) As decisões em conflito transitaram em julgado, e , respectivamente. IV. Alegações: sem alegações 8. 7 Vd. art. 16º /1, DL 269/98, Em caso em tudo semelhante foi sintetizada a posição do MP da seguinte forma: (a) Resulta dos despachos em conflito que a divergência entre os dois tribunais parte do diferente entendimento quanto à data em que se considera a entrada em Juízo do requerimento de injunção; (b) As Varas Cíveis e os Juízos Cíveis são tribunais de competência específica, art. 96/1a.c. LOTJ, sendo ambos também tribunais de 1ª instância de Comarca; (c) Mas os Juízos Cíveis têm em regra competência residual comum; (d) Não fossem as questões da natureza que deve ser atribuída ao procedimento de injunção, e da data da sua entrada em juízo, a competência, no caso concreto, era dos Juízos Cíveis, pois sempre ficaria liminarmente afastada a competência das Varas; (e) Por outro lado, e quanto à injunção, trata-se de uma fase pré-judicial, revestindo em consequência natureza de providência não jurisdicional: os poderes conferidos ao Secretario Judicial, arts. 4/2 e 6, DL 404/93, não se destinam a actos de natureza jurisdicional, pois não implicam resolução, com recursos a critérios jurídicos, de quaisquer conflitos de interesses [Cit. em abono Ac. TC , Ac. TC, , A. TC , Ac. TC , Ac. TC e Ac. TC pub.s DR IIª S. correspondentes; Ac. STJ, , CJ/STJ (2000), II/166; Ac. RL , PN ; Ac. RL, , PN ; Ac. RL, , PN , 3

4 V. Causa: pronta para julgamento. VI. Sequência: (a) Este tipo de Conflitos Negativos tem vindo a ser julgado uniformemente, a partir do Ac. RP (Rel.: Des. Paiva Gonçalves), PN , 5ª Sec., no sentido de dever ser atribuída a competência aos Juízos Cíveis: (1) a fase jurisdicional do processo ocorre só, frustrada a notificação do requerido para pagar ao requerente, ou se por ele for deduzida oposição; (2) nestes casos, a remessa da injunção para ser distribuída, determina a passagem à fase jurisdicional do processo, agora conduzido por um Juiz: de um mero requerimento passa à qualidade de acção judicial em sentido estrito; (3) e é a distribuição o momento marcante da jurisdicionalização do processo, até aí simples expediente um requerimento!; (4) por outro lado, o art. 97º LOTJ, não inclui na competência das Varas Cíveis a preparação e julgamento de Acções Declarativas Cíveis senão de valor superior à alçada do Tribunal da Relação e em que a Lei preveja a intervenção do Tribunal Colectivo; (5) no entanto, a competência dos Juízos Cíveis é, pelo contrário, residual, art. 99º LOTJ; (6) ora, na data de referência, i.é, da distribuição, já estavam instalados os novos Juízos Cíveis da Comarca do Porto; (f) Deste modo, a notificação da injunção ao requerido, bem como a mera apresentação do processo à Distribuição, não são actos de natureza materialmente jurisdicional [ Citou Ac. TC , (g) não pode pois ser-lhes conferido valor, para a atribuição de competência material: a natureza jurisdicional, no processo de injunção, só se adquire no momento em que é distribuída, art. 17, DL 269/98; (h) Na data a ter em conta, , os Juízos Cíveis estavam instalados, art. 10/2h., DL 178/00, 09.08; (i) Perante a competência residual destes, e porque a preparação e julgamento das acções declarativas que se seguem ao procedimento de injunção (frustrado) estar fora da competência das Varas, arts. 97 e 98 LOTJ, é competente o tribunal de 1ª instância do 2º Juízo Cível do Porto. 4

5 (7) por conseguinte, é competente para conhecer e julgar em caso de injunção, logo que venha a prosseguir sob a forma de processo declarativo comum, e distribuída aos Juízos Cíveis da comarca do Porto, não uma Vara Cível, sucessora dos antigos Juízos, mas um dos novos Juízos Cíveis, se aquela distribuição ocorreu em data posterior a (b) Na mesma direcção vai também a jurisprudência do TR Lisboa, tendo sido publicada recentemente 9 uma decisão (rel: des.. Eurico Reis) tirada nos termos do art. 705 CPC perante a extensa e quase uniforme jurisprudência existente quanto à matéria: (1) Propõe: o juiz de direito não é, nos processos, um mero primus inter pares mas sim um terceiro decisor, alguém que, exactamente para o poder dirimir/eliminar em conformidade com o Direito, se situa fora e acima do conflito que separa as partes exactamente para que as suas determinações (as do juiz) possam ser, se necessário, impostas coercivamente; por isso, os actos dos funcionários judiciais não são materialmente jurisdicionais 10. (2) Pergunta: que apreciação de mérito [se] faz [no âmbito funcional (autónomo) da burocracia judiciária] 11 quando, para usar as palavras do legislador (e destacam-se as diferenças, até ao nível do texto escrito, existentes entre, por um lado, os arts. 2 e 4/6 do Regime aprov. DL 269/98 e, por outro, o art. 14 do mesmo Regime), apõe a fórmula executória? até nos casos previstos no art. 2 do Regime, o juiz tem de verificar se [ocorrem ou não] de forma evidente, excepções dilatórias ou o pedido [é] manifestamente improcedente; (3) Responde: resulta dos arts. 1/6 e 7/21 do Regime aprov. DL 269/98 que [esses] poderes [da burocracia judiciária] são próprios e não delegados, e 9 Vd. Justiça & Cidadania, , XXVIII, sup. mensal O Primeiro de Janeiro. 10 Segue: e, por isso e muito bem após a reforma introduzida pelo DL 329A/95, 12.12, o critério distintivo das execuções passou a ser a qualidade/natureza do título executivo, ser este ou não uma decisão judicial condenatória. 11 O texto entre [ ] corresponde a modificações do original, porventura utilizando um conceito mais amplo, mas no respeito pelo sentido veicular. 5

6 que nunca seriam da competência de um juiz: um juiz faz sempre um julgamento, não apõe fórmulas. (c) Ora, a linha de pensamento que acaba de ser avocada reforça a trave argumentativa que vê na distribuição, segundo Antunes Varela, o [inaugural] acto complexo (operação burocrático-judicial 12 ) pelo qual as diversas petições são repartidas entre os diversos juízos que servem o tribunal quando este contenha mais que um juízo 13. (d) E parece rebater, com evidência, a subtil posição contrária de um dos julgadores em conflito cuja tese 14, no fundo, remete para a proposição: o Secretário Judicial da Secretaria de Injunções pratica nesse âmbito um acto materialmente jurisdicional (ou pelo menos para-jurisdicional) por força da desconcentração de competências 15 levada a cabo pelo legislador para aliviar o trabalho do juiz, a quem, não fosse tal desconcentração, caberia esse múnus, mesmo assim 16. (e) Não parecem ser necessários mais argumentos, tendo em conta a comprovada data da distribuição dos autos onde se suscitou o conflito, ocorrida já depois da instalação dos Juízos Cíveis: mantém-se a corrente dominante, a competência é por lei do 3º Juízo Cível do Porto. (f) Atento o exposto, visto os arts. 7, 12, 16, DL 269/98, 01.09, e art. 12/1 DL 178/00, 09.08, arts. 22, 97 LOTJ, fica decidido, em conformidade julgá-lo competente e tribunal habilitado para a instrução e julgamento da referida causa. VII. Custas: Sem custas, por não serem devidas. 12 Segundo este conceito com a distribuição termina justamente o âmbito burocrático para dar lugar, já no segmento de remate ao início jurisdicional. 13 Aut. cit., Manual de Processo Civil, 2ª ed., p Vd. I.(b):... se o processo de injunção constitui uma forma tendencialmente... desjudicializada de dirirmir litígios, a verdade é que não será por isso que deixa de correr os seus termos no Tribunal Judicial. 15 Vd. Freitas do Amaral, Curso de Direito Administrativo, I, 2ª Ed., p Vd., Justiça & Cidadania, XXVIII, Acórdão (título da pág.), 2.3.5: síntese da posição do Juiz do 5º Juízo Cível, 1ª Sec., TC Lisboa. 6

PN ; Cf. C.: TR. Porto; Rq.: MP; TR.s Conf.: 4ª Vara Cível do Porto, 1º Juízo Cível do Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto

PN ; Cf. C.: TR. Porto; Rq.: MP; TR.s Conf.: 4ª Vara Cível do Porto, 1º Juízo Cível do Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1274.01; Cf. C.: TR. Porto; Rq.: MP; TR.s Conf.: 4ª Vara Cível do Porto, 1º Juízo Cível do Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto 1. O Digno Procurador-Geral da República junto deste Tribunal

Leia mais

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

Em Conferência no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3598.07-5; Cf.Comp.: TRP Rq.e: Maria Helena Marques Coelho Rodrigues Correia Simões1, Rua da Firmeza, 148 4000-225 Porto Rq.do: Carlos Alberto Correia Simões Rodrigues2 Em Conferência no Tribunal da

Leia mais

Tribunal da Relação de Guimarães

Tribunal da Relação de Guimarães Descritores: Conflito negativo de competência; acção de interdição. Sumário: As acções de interdição devem ser propostas e distribuídas nos juízos cíveis da comarca, que são os originariamente competentes

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 2160/07-2 Acordam no Tribunal da Relação de Guimarães: I - RELATÓRIO O Digno Magistrado do M.ºP.º junto deste Tribunal requereu a resolução do conflito de competência entre os M.ºs Juiz da 1ª Vara

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto

Acordam no Tribunal da Relação do Porto PN 1092.01 1 ; Ag: TC Santo Tirso; Age 2 : José Julião João, Rua Senhora da Conceição 25/27 Peniche; Aga 3 : Ivone da Conceição Antunes Romão, Rua Senhora da Conceição 25 Peniche. Acordam no Tribunal da

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II PATROCÍNIO

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS

PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS PAPEL DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NA ORIENTA- ÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA: PROCEDIMENTOS DE UNIFOR- MIZAÇÃO BREVES NOTAS 1. Estrutura judiciária - Tribunais Judiciais (1) Supremo Tribunal de Justiça (com

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0000.11.029913-8/000 Númeração 0299138- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Domingos Coelho Des.(a) Domingos Coelho 05/10/2011 17/10/2011 EMENTA: CONFLITO

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO PROCESSUAL CIVIL DECLARATIVO Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITO PROCESSUAL CIVIL DECLARATIVO Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular DIREITO PROCESSUAL CIVIL DECLARATIVO Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Solicitadoria 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITO

Leia mais

REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RUMO À CELERIDADE?

REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RUMO À CELERIDADE? 25 de maio de 2012 REFORMA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RUMO À CELERIDADE? Num sistema reconhecidamente moroso, a celeridade processual funciona como uma alavanca na procura de novas soluções. Parece ter

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL 25ª Sessão DA REFORMA DOS RECURSOS EM PROCESSO CIVIL Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 Enquadramento legal DL nº 303/2007 de 24 de Agosto Rectificado pela: Declaração

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores FELIPE FERREIRA (Presidente sem voto), RENATO SARTORELLI E VIANNA COTRIM.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores FELIPE FERREIRA (Presidente sem voto), RENATO SARTORELLI E VIANNA COTRIM. 1 Registro: 2016.0000888926 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2223275-04.2016.8.26.0000, da Comarca de Santa Bárbara D Oeste, em que é agravante ELZA DOMINGOS

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL ( ) - Duração 2 h 30 m DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2015/2016 Mestrado Forense / Turma B (Rui Pinto) EXAME FINAL (12.1.2016) - Duração 2 h 30 m I. LEIA o seguinte ac. RL 16-1-2014/Proc. 4817/07.7TBALM.L2-6 (ANTÓNIO MARTINS):

Leia mais

Prática Processual Civil. Programa

Prática Processual Civil. Programa ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I - A CONSULTA JURÍDICA 1.1 - A consulta ao cliente 1.2 - Tentativa de resolução amigável 1.3 - A gestão do

Leia mais

Sumários de Acórdãos do. Tribunal Constitucional. Direito Civil

Sumários de Acórdãos do. Tribunal Constitucional. Direito Civil 2013 Sumários de Acórdãos do Tribunal Constitucional Direito Civil Centro Informático 2014 ADVERTÊNCIA O texto aqui apresentado foi disponibilizado antes da publicação, pelo que pode não coincidir com

Leia mais

PROCEDIMENTOS P/CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES EMERGENTES DE CONTRATOS. INJUNÇÃO

PROCEDIMENTOS P/CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES EMERGENTES DE CONTRATOS. INJUNÇÃO ( Até às alterações do DL n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro) PROCEDIMENTOS P/CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES EMERGENTES DE CONTRATOS. INJUNÇÃO Artigo 1.º Procedimentos especiais É aprovado o regime dos procedimentos

Leia mais

CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012

CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012 CORRECÇÃO DIREITO E PROCESSO CIVIL ESTÁGIO 2011/2012 JULHO DE 2012 A presente grelha de correção é feita de forma sucinta, indicando o que de essencial deve ser referido pelo aluno estagiário. Cotação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO. Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa. Ano lectivo de 2014/2015

UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO. Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa. Ano lectivo de 2014/2015 UNIVERSIDADE DE MACAU FACULDADE DE DIREITO Curso de Licenciatura em Direito em Língua Portuguesa Ano lectivo de 2014/2015 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I (Disciplina anual do 3.º ano) Responsável pela regência:

Leia mais

A inconstitucionalidade do artigo 20.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98

A inconstitucionalidade do artigo 20.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98 A inconstitucionalidade do artigo 20.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98 Por Nuno Montez da Silveira* PALAVRAS-CHAVE: obrigações pecuniárias, taxa de justiça, notificação, AECOP Uma das questões

Leia mais

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013 OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL S Plano de apresentação S I. INTRODUÇÃO S II. RECURSO ORDINÁRIO DE INCONSTITUCIONALIDADE S III. RECURSO EXTRAORDINÁRIO S IV. REGIME COMPARADO

Leia mais

Comarca do Porto Porto - Inst. Central - 1ª Secção de Execução - J3 CONCLUSÃO Questão prévia: Valor da causa:

Comarca do Porto Porto - Inst. Central - 1ª Secção de Execução - J3 CONCLUSÃO Questão prévia: Valor da causa: 372407808 CONCLUSÃO - 09-09-2016 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão de Direito Filomena Jesus Vieira Pacheco) =CLS= Questão prévia: Atenta a data da propositura dos presentes embargos de executado,

Leia mais

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO II - ACTOS PROCESSUAIS DAS PARTES

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO II - ACTOS PROCESSUAIS DAS PARTES Prática Processual Civil I FASE DE FORMAÇÃO INICIAL - PROGRAMA DE PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL I I - ACESSO AO DIREITO Modalidades do acesso ao direito e à justiça. O conceito de insuficiência económica. Revogação

Leia mais

Direito Processual Civil Executivo. Programa

Direito Processual Civil Executivo. Programa Direito Processual Civil Executivo Programa Rui Pinto Duarte 2010/2011 I Aspectos Gerais 1. Noção de acção executiva 2. O princípio do dispositivo na acção executiva (3.º, 810 e 675-A) 3. Execução individual

Leia mais

Direito Processual Civil I - Turma A

Direito Processual Civil I - Turma A Regência: Professor Doutor Miguel Teixeira de Sousa Direito Processual Civil I - Turma A 5 de Janeiro de 205 Duração: 2h A 5 de Dezembro de 204, A, francesa domiciliada em Lisboa, e B, francês domiciliado

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição

O Conselho Geral delibera, nos termos do parecer jurídico que se anexa à presente deliberação e para o qual se remete: Tendo em conta a imposição Deliberação pública Deliberação 20140510.11.5 Definição do procedimento adotado pela Câmara dos Solicitadores quando lhe é diretamente solicitado uma desassociação de agente de execução Tendo em consideração

Leia mais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais 1 Conceito de taxa de justiça no C.C.J. A taxa de justiça do processo corresponde ao somatório das taxas de justiça inicial e subsequente de cada

Leia mais

Em remate das suas alegações, conclui a recorrente:

Em remate das suas alegações, conclui a recorrente: Page 1 of 6 Acórdãos TRL Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa Processo: 6104/2006-7 Relator: ISABEL SALGADO Descritores: COMPETÊNCIA MATERIAL TRIBUNAL DE FAMÍLIA INVENTÁRIO DIVÓRCIO POR MÚTUO CONSENTIMENTO

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0035.12.011240-0/001 Númeração 1041280- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Pedro Bernardes Des.(a) Pedro Bernardes 30/04/2013 06/05/2013 EMENTA: AGRAVO

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 64/03.5TBCBT-C.G1 F. veio reclamar do despacho do Sr. Juiz do Tribunal Judicial de Celorico de Basto, datado de 24.03.2011, que não lhe admitiu o recurso por si interposto, por falta de fundamento

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho O Artigo 45.º sofre alterações (exercício de clarificação): - pressuposto material da norma: que a pretensão do autor seja fundada

Leia mais

António e Bernardete, brasileiros casados em regime de comunhão de adquiridos, domiciliados no

António e Bernardete, brasileiros casados em regime de comunhão de adquiridos, domiciliados no FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 09-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 António e Bernardete,

Leia mais

efectivamente acompanhado de advogado que assegure a tutela do seu tirocínio, seja o seu patrono ou o seu patrono formador.

efectivamente acompanhado de advogado que assegure a tutela do seu tirocínio, seja o seu patrono ou o seu patrono formador. Parecer nº 48/PP/2012-P Conclusões: a) Considerando o disposto nos arts. 189.º/1-a) do EOA e 1.º da Lei n.º 49/2004, de 24 de Agosto (Lei dos actos próprios dos advogados e dos solicitadores), cabe na

Leia mais

1º J. Criminal e 1º J. Cível, Tc. VN Famalicão. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

1º J. Criminal e 1º J. Cível, Tc. VN Famalicão. Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 2045.03-51; Conf. Comp. TR Porto. 1º J. Criminal e 1º J. Cível, Tc. VN Famalicão. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O Digno Procurado r-geral Distrital pede a solução do conflito

Leia mais

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos)

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 244.o da Lei Constitucional n.o

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0000.13.003388-9/000 Númeração 0033889- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Evandro Lopes da Costa Teixeira Des.(a) Evandro Lopes da Costa Teixeira

Leia mais

Direção-geral da Administração da Justiça

Direção-geral da Administração da Justiça Centro de Formação de Funcionários de Justiça Direção-geral da Administração da Justiça Introdução Constitui contraordenação todo o facto ilícito e censurável que preencha um tipo legal no qual se comine

Leia mais

REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. Dec-Lei nº 34/2008, de 26 de Fevereiro Alt. Pelo Dec-Lei nº 181/2008, de 28 Agosto

REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. Dec-Lei nº 34/2008, de 26 de Fevereiro Alt. Pelo Dec-Lei nº 181/2008, de 28 Agosto 1 REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS Alcanena, 12 de Março de 2010 Dec-Lei nº 34/2008, de 26 de Fevereiro Alt. Pelo Dec-Lei nº 181/2008, de 28 Agosto Edgar Valles 2 Regulamento das custas processuais Entrada

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0000.14.073318-9/000 Númeração 0733189- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Marcos Lincoln Des.(a) Marcos Lincoln 11/02/2015 13/02/2015 EMENTA: < CONFLITO

Leia mais

- PORTARIA N.º 225/2013, de 10 de julho: alteração à Portaria n.º 331- B/2009, de 30 de março

- PORTARIA N.º 225/2013, de 10 de julho: alteração à Portaria n.º 331- B/2009, de 30 de março DIPLOMAS - LEI N.º 41/2013, de 26 de junho: aprova o CPC - PORTARIA N.º 225/2013, de 10 de julho: alteração à Portaria n.º 331- B/2009, de 30 de março - DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 36/2013, de 12 de

Leia mais

Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências.

Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. Resolução nº 121, de 5 de outubro de 2010 Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 41/2013, DE 26/6

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 41/2013, DE 26/6 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 41/2013, DE 26/6 * Lei n.º 62/2013, de 26 de Agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário) * Declaração de Retificação nº 36/2013, de 12 de Agosto * Portaria nº 280/2013,

Leia mais

Texto Informativo CONFLITOS DE COMPETÊNCIA Fase de Inquérito

Texto Informativo CONFLITOS DE COMPETÊNCIA Fase de Inquérito CONFLITOS DE COMPETÊNCIA Autor: Alexandre Silva 1 CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ÍNDICE Nota Introdutória 3 Competência Material e Funcional 4 Competência Territoral 5 Competência por Conexão 5 Conflitos de

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 153/11.2YRGMR I - RELATÓRIO Visam os presentes autos a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes dos 1º e 2º Juízos Cíveis da comarca de Barcelos que, por despachos transitados

Leia mais

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 2711.02-5 1 ; Ag.: Tc. Ovar, 2º J. (PN 629-B/99); Ag.e 2 : Daniel Valente da Silva Vigário; Ag.o 3 : Constantino José de Almeida e Silva, cc Elza Ferreira da Costa. Em Conferência, no Tribunal da Relação

Leia mais

Organização Judiciária - II

Organização Judiciária - II Organização Judiciária - II Ordem dos Advogados Luísa Cotrim dos Santos Programa da 2.ª Sessão Tribunais Judiciais Considerações gerais Jurisdição Divisão judiciária Segundo a LOFTJ (Lei n.º 3/99, de 13-01)

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 241/12.8TBMNC.G1 I RELATÓRIO Nos autos supra identificados a Srª Juiz do Tribunal Judicial de Monção proferiu despacho do seguinte teor: «Tendo tido intervenção no processo donde consta o acto cujo

Leia mais

PARECERES Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados

PARECERES Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados CONSULTA N.º 11/2009 Interpretação do art. 189º do EOA O Senhor Advogado, Dr.... vem solicitar que o emita parecer sobre a factualidade que passamos a enunciar: a. O Senhor Advogado consulente foi notificado,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Sobre o recurso extraordinário contra decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça. Hipóteses de cabimento Marcelo Moura da Conceição * De uma interpretação conjunta dos

Leia mais

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. 1. Qual a novidade? O CPC de 2015 procurou aprimorar a regra de

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. 1. Qual a novidade? O CPC de 2015 procurou aprimorar a regra de INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 1. Qual a novidade? O CPC de 2015 procurou aprimorar a regra de assunção de competência existente no art. 555, 1º do CPC/73, que permitia fosse o recurso julgado por

Leia mais

PARECER Nº 66/PP/2014-P

PARECER Nº 66/PP/2014-P PARECER Nº 66/PP/2014-P A Delegação de Paços de Ferreira da Ordem dos Advogados vem solicitar ao Conselho Distrital indicação sobre o procedimento a adoptar na nomeação de um patrono a um beneficiário

Leia mais

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição 1 Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA EM 26 DE MARÇO DE 2008 APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 18 DE ABRIL DE 2008 2 Regulamento

Leia mais

Projecto de Decreto-Lei que estabelece a sétima alteração ao Decreto-Lei n. 269/98, de 1 de Setembro (...)

Projecto de Decreto-Lei que estabelece a sétima alteração ao Decreto-Lei n. 269/98, de 1 de Setembro (...) Projecto de Decreto-Lei que estabelece a sétima alteração ao Decreto-Lei n. 269/98, de 1 de Setembro (...) Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público,

Leia mais

Título de injunção europeu

Título de injunção europeu PATRÍCIA PINTO ALVES Título de injunção europeu VERBO jurídico VERBO jurídico Título de injunção europeu: 2 Título de injunção europeu PATRÍCIA PINTO ALVES Mestre em Direito pela Escola de Direito da Universidade

Leia mais

PROVIMENTO N.º 2/2013. (Juízo de Execução

PROVIMENTO N.º 2/2013. (Juízo de Execução PROVIMENTO N.º 2/2013 (Juízo de Execução de Ovar) Considerando a entrada em vigor no pretérito dia 1 de setembro do novo Código de Processo Civil, aprovado em anexo à Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, que

Leia mais

Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2016/2017 Mariana França Gouveia

Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2016/2017 Mariana França Gouveia Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2016/2017 Mariana França Gouveia PROGRAMA I Introdução 1. O novo Código de Processo Civil: o processo legislativo e as alterações mais importantes a gestão

Leia mais

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM SEDE DE PROCESSO DE EXECUÇÃO

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM SEDE DE PROCESSO DE EXECUÇÃO De boas MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM SEDE DE PROCESSO DE EXECUÇÃO INTRODUÇÃO A instalação deste Juízo e a reunião de todas as acções executivas pendentes na Ilha da Madeira, impôs a necessidade de articular

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2012.0000111145 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0260447-87.2011.8.26.0000, da Comarca de, em que são agravantes DENISSON MOURA DE FREITAS e MARIA

Leia mais

Processo de arbitragem

Processo de arbitragem Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

Código de Processo Civil

Código de Processo Civil Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código de Processo Civil 2011 22ª Edição Actualização nº 2 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Actualização nº 2 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA

Leia mais

<CABBCBBCCADACABACBBCAADCBADAADDCBAAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

<CABBCBBCCADACABACBBCAADCBADAADDCBAAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. AÇAO DE COBRANÇA. INTERPOSIÇÃO DO RECURSO DE APELAÇÃO. - No Processo Civil a petição de interposição da apelação, bem como suas razões,

Leia mais

ACTA DE REUNIÃO DE TRABALHO

ACTA DE REUNIÃO DE TRABALHO NOME Teresa Maria de Melo Madail Fátima Varela Agentes de Execução INTERVENIENTES FUNÇÃO Juiz de Direito titular do Juízo de Execução de Águeda Escrivã do Juízo de Execução de Águeda Agentes de Execução

Leia mais

PN ; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

PN ; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 4112.03-5; Ag.: TC Porto, 3º J (1684A. 02) Ag.e1: ; Ag.o2: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O Ag.e não se conforma com as decisões sucessivas através das quais (i) lhe não

Leia mais

Unificação das formas de processo tramitação da ação administrativa. Dinamene de Freitas Assistente da FDUL

Unificação das formas de processo tramitação da ação administrativa. Dinamene de Freitas Assistente da FDUL Unificação das formas de processo tramitação da ação administrativa Dinamene de Freitas Assistente da FDUL Tópicos da apresentação Alguns aspetos da tramitação da ação administrativa (AA) na aproximação

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças Sumário Capítulo 1 Prazos 1.1. Forma de contagem: somente em dias úteis 1.2. Prática do ato processual antes da publicação 1.3. Uniformização dos prazos para recursos 1.4. Prazos para os pronunciamentos

Leia mais

CUSTAS JUDICIAIS. A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações.

CUSTAS JUDICIAIS. A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações. CUSTAS JUDICIAIS A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações. I Regime Geral - Aplica-se aos processos iniciados entre 1 de Janeiro de 1997 e 19 de Abril de 2009;

Leia mais

Comprova, ao final, o preparo recursal.

Comprova, ao final, o preparo recursal. MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DO QUARTO JUÍZO CÍVEL DA COMARCA DE UBERABA/MINAS GERAIS. Autos nº. Quarta Secretaria Cível Recurso de apelação BANCO XXXXX., já qualificado nos autos epigrafados da AÇÃO MONITÓRIA

Leia mais

Número:

Número: Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual 30/09/2016 Número: 0857074-64.2016.8.10.0001 Classe: MANDADO DE SEGURANÇA Órgão julgador: 4ª Vara da Fazenda

Leia mais

ANDAMENTO SIGNIFICADO O QUE DEVO FAZER? O processo está na fase inicial, ganhou um número e foi distribuído a um Juiz. Está no início.

ANDAMENTO SIGNIFICADO O QUE DEVO FAZER? O processo está na fase inicial, ganhou um número e foi distribuído a um Juiz. Está no início. ANDAMENTO SIGNIFICADO O QUE DEVO FAZER? Distribuição /Atribuição Ordinária Instantânea Recebimento do Setor de Distribuição Autos Com (conclusão) Juiz Para Ato Ordinatório (Registro Terminal) Expedido/Extraído/Lavrado

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1

Sumário. Capítulo 1 A Situação Concreta Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Sumário Capítulo 1 A Situação Concreta... 1 1.1. Exposição da Situação Concreta e de suas mais de 50 Petições Vinculadas...1 Capítulo 2 Petições Cíveis: Procedimento Comum... 7 2.1. Petição Inicial...7

Leia mais

ESPOLIO DE INGEBORG SCHOTT

ESPOLIO DE INGEBORG SCHOTT EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ERRO DE DIGITAÇÃO. TROCA DE UMA LETRA NA GRAFIA DA PALAVRA EFETIVAMENTE. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO NO ACÓRDÃO.

Leia mais

Parecer pelo conhecimento do conflito, para que seja declarada a competência da Justiça Federal.

Parecer pelo conhecimento do conflito, para que seja declarada a competência da Justiça Federal. Nº 5459/2014 ASJCIV/SAJ/PGR Relator: Ministro Marco Aurélio Suscitante: Juiz Federal da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do DF Suscitado: Tribunal Superior do Trabalho Interessados: Cristiano Gomes

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0000.15.033552-9/000 Númeração 0335529- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Audebert Delage Des.(a) Audebert Delage 18/08/2015 28/08/2015 EMENTA: CONFLITO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO MARANHÃO AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Requerente: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Requeridas: MARIA DEUSDETE LIMA, MARIA IRENE DE ARAUJO SOUSA, RAIMUNDA DAMIANA PEREIRA DECISÃO Trata-se de Ação Civil

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO PROCESSUAL CIVIL II: A ACÇÃO DECLARATIVA Parte II (3.º ANO- Noite) PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO PROCESSUAL CIVIL II: A ACÇÃO DECLARATIVA Parte II (3.º ANO- Noite) PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA DIREITO PROCESSUAL CIVIL II: A ACÇÃO DECLARATIVA Parte II (3.º ANO- Noite) PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA Ano Lectivo: 2015/2016, 2.º Semestre Equipa docente: José

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC)

ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Revogou a Sentença nº 5/2016 - SRATC ACÓRDÃO N.º 20/2016- PL-3.ª SECÇÃO 4ROM-SRA/2016 (P. n.º 1/2014-M-SRATC) Descritores: Extinção do procedimento por responsabilidades sancionatórias /prescrição/ artigo

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2014.0000566560 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 9295174-21.2008.8.26.0000, da Comarca de Guarulhos, em que são apelantes ADRIANA PAULINO COSTA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

Coimbra - Juízos Cíveis de Coimbra ,50 (Quinze Mil e Vinte e Cinco Euros e Cinquenta Cêntimos) Un. Orgânica: 1º Juízo Cível

Coimbra - Juízos Cíveis de Coimbra ,50 (Quinze Mil e Vinte e Cinco Euros e Cinquenta Cêntimos) Un. Orgânica: 1º Juízo Cível REFª: 4157380 REQUERIMENTO EXECUTIVO TRIBUNAL COMPETENTE, TÍTULO EXECUTIVO E FACTOS Finalidade: Tribunal Competente: Forma: Especie: Valor da Execução: Nº Processo: Objecto da Execução: Título Executivo:

Leia mais

Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 3. O que muda na competência cível (com consideração do novo RLOSJ)

Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 3. O que muda na competência cível (com consideração do novo RLOSJ) 1 Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 3. O que muda na competência cível (com consideração do novo RLOSJ) O presente paper constitui uma actualização do paper intitulado Apontamentos sobre a nova

Leia mais

O Ministério Público e a tutela dos interesses difusos na Comarca de Lisboa

O Ministério Público e a tutela dos interesses difusos na Comarca de Lisboa O Ministério Público e a tutela dos interesses difusos na Comarca de Lisboa A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa tem vindo, ao longo do tempo, a dar nota pública das várias vertentes da actividade

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Organização Judiciária Programa I Introdução 1 Conceito e âmbito da organização judiciária: 1.1. Considerações preliminares 1.2. Conceito 1.3. Âmbito 2 Noções fundamentais

Leia mais

28/04/13 <NÚMERODETOKENSNODOCUMENTO \18><COMPOSIÇÃODEACÓRDÃOEMENTA \TEXTO="(INSIRA AQUI O TÍTULO DA EMENTA)^P^

28/04/13 <NÚMERODETOKENSNODOCUMENTO \18><COMPOSIÇÃODEACÓRDÃOEMENTA \TEXTO=(INSIRA AQUI O TÍTULO DA EMENTA)^P^ Número do processo: 70050364199 Comarca: Comarca de Santa Maria Data de Julgamento: 29-08-2012 Relator: Isabel Dias Almeida ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA IDA Nº 70050364199

Leia mais

Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2015/2016 Mariana França Gouveia

Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2015/2016 Mariana França Gouveia Direito Processual Civil Declarativo Ano lectivo 2015/2016 Mariana França Gouveia PROGRAMA I Introdução 1. O novo Código de Processo Civil: o processo legislativo e as alterações mais importantes a gestão

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO A C Ó R D Ã O CSJT VMF/mahe/cp PEDIDO DE PROVIDÊNCIA PEDIDO DE IMPLANTAÇÃO DE JORNADA DE SEIS HORAS EM TURNO ÚNICO PARA OS SERVIDORES DA. Ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho compete, por força

Leia mais

A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS

A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS A ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR NOS PROCESSOS COM LIDES ENVOLVENDO SINDICATOS E SERVIDORES PÚBLICOS Maria Clara Lucena Dutra de Almeida Procuradora Federal Especialista em Direito Constitucional

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS FACULDADE DE DIREITO Direito Processual do Trabalho Profª. Ms. Tatiana Riemann DISSÍDIO COLETIVO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS FACULDADE DE DIREITO Direito Processual do Trabalho Profª. Ms. Tatiana Riemann DISSÍDIO COLETIVO DISSÍDIO COLETIVO 1. Conceito - Dissídio coletivo é o processo que vai dirimir os conflitos coletivos do trabalho, por meio do pronunciamento do Poder Judiciário, criando ou modificando condições de trabalho

Leia mais

AGRAVO REGIMENTAL NA APELAÇÃO CÍVEL Nº ( ) DE GOIÂNIA DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER RELATÓRIO E VOTO

AGRAVO REGIMENTAL NA APELAÇÃO CÍVEL Nº ( ) DE GOIÂNIA DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER RELATÓRIO E VOTO AGRAVO REGIMENTAL NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 56173-45.2012.8.09.0051 (201290561737) DE GOIÂNIA AGRAVANTE AGRAVADO RELATOR CÂMARA OTAILDO LUIZ LIMA ESTADO DE GOIÁS DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER 4ª CÍVEL RELATÓRIO

Leia mais

A C Ó R D Ã O. ACORDA, em Turma, a Terceira Câmara Civil do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais, NEGAR PROVIMENTO.

A C Ó R D Ã O. ACORDA, em Turma, a Terceira Câmara Civil do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais, NEGAR PROVIMENTO. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO CAUTELAR PREPARATÓRIA DÉBITO CONTRAÍDO COM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DESCONTO EM CONTA CORRENTE VENCIMENTOS DEBITADOS EM CONTA LIMINAR QUE REDUZIU O PERCENTUAL

Leia mais

CLÍNICAS FORENSES PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS

CLÍNICAS FORENSES PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS CLÍNICAS FORENSES PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS MARÇO 2006. ÍNDICE 1. Boas Vindas. 3 2. Horário e Funcionamento.. 4 3. Metodologia das Sessões....... 5 4. Programa...... 6 5. Calendarização das

Leia mais

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO MOBILIÁRIO ADMINISTRATIVO E DE ESCRITÓRIO PARA A UCCI BENTO XVI ENTRE: Primeiro Contraente: União das Misericórdias Portuguesas, com sede na Rua de Entrecampos,

Leia mais

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Sumário LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Capítulo 1 Da Jurisdição...3 1.1. Conceito de Jurisdição... 5 1.2. Exercício da Jurisdição Quem Exerce a Jurisdição?...15 1.3. Características da Jurisdição...17

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI RELATÓRIO A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (RELATORA): Trata-se de mandado de segurança impetrado contra o Juiz de Direito da 2ª

Leia mais

PN ; Ag: TC Porto (Família e Menores) 2º J, 1ª sec ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO:

PN ; Ag: TC Porto (Família e Menores) 2º J, 1ª sec ( Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: PN 3133.06-5; Ag: TC Porto (Família e Menores) 2º J, 1ª sec ( Ag.e: Agºs: Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. INTRODUÇÃO: (1) Discorda a ag.e da decisão de 1ª instância, que indeferiu requerimento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2013.0000212885 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0184534-27.2010.8.26.0100/50000, da Comarca de São Paulo, em que é embargante MARIO ITO

Leia mais