Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 3. O que muda na competência cível (com consideração do novo RLOSJ)

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1 1 Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 3. O que muda na competência cível (com consideração do novo RLOSJ) O presente paper constitui uma actualização do paper intitulado Apontamentos sobre a nova versão da LOSJ: 2. O que muda na competência cível. Nesta versão actualizada considera-se o novo RLOSJ (DL 86/2016, de 27/11). Os artigos sem indicação de qualquer diploma pertencem à nova versão da LOSJ. I. Enquadramento geral 1. Generalidades No que respeita à competência cível, as alterações introduzidas pela L 40-A/2016, de 22/12, na LOSJ restringem-se aos tribunais de 1.ª instância e, mesmo assim, não podem ser qualificadas como muito significativas. Atendendo à necessária estabilidade do sistema, é naturalmente algo que merece ser enaltecido. O DL 86/2016 cria novos juízos de família e menores (art. 5.º, n.º 1), de competência genérica (art. 7.º, n.º 1) e de proximidade (art. 8.º) e altera a área de competência territorial de alguns juízos de família e menores (art. 5.º, n.º 2) e de alguns outros juízos (art. 7.º, n.º 2). A nova distribuição dos tribunais de 1.ª instância pode ser consultada no Anexo I / Mapa III do RLOSJ. 2. Novas designações 2.1. Enunciado Uma boa parte das alterações introduzidas na LOSJ em matéria de competência decorre de uma mera mudança terminológica nos tribunais de 1.ª instância de competência especializada, de acordo com o disposto no art. 81.º, n.º 3. Em concreto, o esquema é o seguinte (cf. art. 4.º L 40- A/2016; art. 2.º DL 86/2016): As instâncias centrais passam a ser denominadas como juízos centrais cíveis (cf. art. 81.º, n.º 3, al. a)); As instâncias locais passam a ter a designação de juízos locais cíveis (art. 81.º, n.º 3, al. b)); As secções de família a menores passam a designar-se como juízos de família e menores (cf. art. 81.º, n.º 3, al. g)) As secções de trabalho passam a ser nomeadas como juízos do trabalho (cf. art. 81.º, n.º 3, al. h));

2 2 As secções de comércio adquirem a designação de juízos de comércio (cf. art. 81.º, n.º 3, al. i)); As secções de execução são renomeadas como juízos de execução (art. 81.º, n.º 2, al. j). Esta alteração terminológica teve como consequência que cerca de 25 preceitos (entre artigos e números de artigos) foram alterados apenas para ficarem em concordância com a nova terminologia Aplicação Todas as referências feitas à anterior estrutura judiciária dos tribunais judiciais de 1.ª instância devem considerar--se correspondentemente feitas para as novas designações (art. 5.º DL 86/2016). II. Estrutura do tribunal de comarca 1. Generalidades O art. 79.º continua a estabelecer que os tribunais de 1.ª instância são, em regra, os tribunais de comarca. O art. 80.º, n.º 2 (não alterado), dispõe que os tribunais de comarca podem ser de competência genérica e de competência especializada. Segundo o disposto no novo art. 81.º, n.º 1, o tribunal de comarca pode desdobrar-se em juízos de competência especializada, juízos de competência genérica e juízos de proximidade. Esta formulação é mais consentânea com a nova versão da LOSJ do que o inalterado art. 80.º, n.º Concretização 2.1. Juízos de competência especializada a) De acordo com o disposto no art. 81.º, n.º 3, a LOSJ admite, entre outros, os seguintes juízos de competência especializada do tribunal de 1.ª instância: Juízo central cível (art. 81.º, n.º 3, al. a)): Juízo local cível (art. 81.º, n.º 3, al. b)); Juízo de família e menores (art. 81.º, n.º 3, al. g)); Juízo do trabalho (art. 81.º, n.º 3, al. h)); Juízo de comércio (art. 81.º, n.º 3, al. i)); Juízo de execução (art. 81.º, n.º 3, al. j)).

3 3 Em comparação com a versão anterior, a novidade consiste em estabelecer que os juízos de competência especializada são desdobramentos do próprio tribunal de comarca (e não, como sucedia na anterior versão, desdobramentos da instância central). b) Esta nova sistematização permitiu incluir o juízo local cível entre os tribunais de competência especializada do tribunal de comarca (cf. art. 81.º, n.º 3, al. b)). Poder-se-ia pensar que, como a competência dos tribunais de competência especializada é delimitada em função da matéria, isto levaria a concluir que os juízos locais cíveis seriam tribunais de competência material residual: tudo o que não pertencesse à competência material de outro juízo de competência especializada pertenceria à competência material do juízo local cível. A verdade é que, sob um ponto de vista técnico, a opção de qualificar os juízos locais cíveis como juízos de competência especializada não deixa de ser discutível, dado que a competência residual desses juízos depende não apenas da matéria, mas também do valor e da forma de processo. Em concreto: decorre do disposto nos art. 117.º, n.º 1, al. a), e 130.º, n.º 1, que um processo declarativo cível de valor igual ou inferior a ,00 ou que siga, qualquer que seja o seu valor, a forma de processo especial é da competência do juízo local cível (tal como antes era da competência da instância local), sendo assim evidente que a competência deste juízo não é delimitada em função da matéria Juízos de competência genérica Além de um ou vários juízos de competência especializada, o tribunal de 1.ª instância pode comportar um ou vários juízos de competência genérica (art. 80.º, n.º 2 (não alterado) e 81.º, n.º 1). III. Repartição da competência 1. Competência material O art. 40.º, n.º 2, mantém o regime da repartição da competência material entre os juízos de competência especializada e os tribunais de competência territorial alargada. As alterações limitam-se a adaptar o preceito à nova terminologia dos juízos de competência especializada do tribunal de comarca. 2. Competência em função do valor O art. 41.º mantém a distribuição da competência em função do valor entre os juízos centrais cíveis e os juízos locais cíveis nas acções declarativas cíveis de processo comum. Apenas se introduziram algumas adaptações terminológicas.

4 4 IV. Juízos centrais cíveis A competência dos juízos centrais cíveis consta do art. 117.º. A competência não difere daquela que era atribuída às anteriores secções cíveis. Em concreto, os juízos centrais cíveis têm competência para: A preparação e o julgamento das acções declarativas cíveis de processo comum de valor superior a ,00 (art. 117.º, n.º 1, al. a) (não alterado)); Exercer, no âmbito das acções executivas de natureza cível de valor superior a ,00, as competências previstas no Código do Processo Civil, em circunscrições não abrangidas pela competência de juízo ou tribunal (art. 117.º, n.º 1, al. b); apenas alterado na denominação dos tribunais); Preparar e julgar os procedimentos cautelares a que correspondam acções da sua competência (art. 117.º, n.º 1, al. c) (não alterado) Exercer as demais competências conferidas por lei (art. 117.º, n.º 1, al. d) (não alterado). Também se mantém a competência residual dos juízos centrais cíveis em matéria de comércio (art. 117.º, n.º 2) e a aquisição de competência por esses juízos quando, nos processos pendentes, se verifique uma alteração do valor susceptível de determinar a sua competência (art. 117.º, n.º 3). Este último caso constitui uma excepção à regra da perpetuatio fori (cf. art. 38.º, n.º 2). V. Juízos locais cíveis A competência cível dos juízos locais cíveis corresponde à competência das anteriores instâncias locais de competência genérica. Em especial, mantém-se a competência residual dos juízos locais cíveis: estes juízos são competentes para as causas que não sejam atribuídas a outros juízos ou tribunal de competência territorial alargada (art. 130.º, n.º 1). Além disso, os juízos locais cíveis são competentes, na área cível, para: Exercer, no âmbito do processo de execução, as competências previstas no Código de Processo Civil, onde não houver juízo de execução ou outro juízo ou tribunal de competência especializada competente (art. 130.º, n.º 2, al. c); o preceito corresponde, com pequenas alterações, à anterior al. d) do n.º 1); Cumprir os mandados, cartas, ofícios e comunicações que lhes sejam dirigidos pelos tribunais ou autoridades competentes (art. 130.º, n.º 2, al. e); é a anterior al. f) do n.º 1); Exercer as demais competências conferidas por lei (art. 130.º, n.º 2, al. f); é a anterior al. g) do n.º 1).

5 5 VI. Juízos de competência genérica 1. Delimitação da competência A competência dos juízos de competência genérica coincide, em matéria cível, com a competência dos juízos locais cíveis (art. 130.º, n.º 1 e 2). Isto significa que, à semelhança dos juízos locais cíveis, os juízos de competência genérica possuem tanto uma competência residual geral (cf. art. 130.º, n.º 1), como uma competência residual específica (cf. art. 130.º, n.º 2). Parece ser claro que, apesar da redacção do art. 130.º, n.º 2, a competência global dos juízos de competência genérica não coincide com a competência dos juízos locais cíveis. Por exemplo: a instrução criminal (cf. art. 130.º, n.º 2, al. a)) pode ser da competência dos juízos de competência genérica, mas não é certamente da competência do juízo local cível. Do mesmo modo, as competências previstas no Código de Processo Civil no âmbito da execução (cf. art. 130.º, n.º 2, c)) podem da competência do juízo local cível ou do juízo de competência genérica, mas não são certamente da competência do juízo local criminal. Teria sido desejável uma melhor técnica legislativa na construção do regime que consta do art. 130.º, n.º Delimitação territorial O Mapa III constante do Anexo I do RLOSJ mostra que, numa mesma comarca, podem coexistir juízos locais cíveis e juízos de competência genérica. Como bem se compreende, estes juízos possuem, no entanto, uma diferente competência territorial. Por exemplo: na Comarca de Aveiro, há os Juízos locais cíveis de Aveiro, de Águeda, de Ovar e de Santa Maria da Feira e, com uma diferente área territorial, os Juízos de competência genérica de Albergaria-a-Velha., de Anadia, de Arouca, de Castelo de Paiva, de Espinho, de Estarreja, de Ílhavo, da Mealhada, de Oliveira do Bairro, de São João da Madeira, de Vagos e de Vale de Cambra. VII. Competência para a execução 1. Regime geral A competência dos juízos centrais e dos juízos locais cíveis para a execução consta dos art. 117.º, n.º 1, al. b), e 130.º, n.º 2, al. c). Essa competência não é distinta daquela que estava atribuída às anteriores secções cíveis da instância central e às secções de competência genérica da instância local.

6 6 2. Multas, custas e indemnizações A nova redacção do art. 131.º atribui competência executiva ao próprio tribunal (qualquer que seja) que tenha proferido a decisão relativa a multa, a custas ou a indemnização. Trata-se de uma boa inovação legislativa. VIII. Juízos de proximidade 1. Generalidades O art. 80.º, n.º 2 (não alterado), qualifica os tribunais de 1.ª instância como tribunais de competência genérica ou tribunais de competência especializada. O art. 81.º, n.º 1, estabelece que os tribunais de comarca se desdobram em juízos de competência especializada, de competência genérica e de proximidade. Da conjugação de ambos os preceitos é possível concluir que os juízos de proximidade não são nem tribunais de competência genérica, nem tribunais de competência especializada. Como os tribunais de 1.ª instância só podem ser juízos de competência genérica ou juízos de competência especializada, há que concluir que os juízos de proximidade não são sequer tribunais. Esta conclusão que, como se vê, é imposta pela LOSJ é coerente com a competência que está atribuída aos juízos de proximidade. 2. Competência funcional 2.1. Generalidades A competência dos juízos de proximidade decorre do disposto no art. 130.º, n.º 5 e Concretização a) Em concreto, os juízos de proximidade possuem competência para: Assegurar a realização das audiências de julgamento ou outras diligências processuais que sejam determinadas pelo juiz competente, nomeadamente quando daí resultem vantagens para a aquisição da prova ou as condições de acessibilidade dificultem gravemente a deslocação dos intervenientes processuais (art. 130.º, n.º 5, al. b); cf., no mesmo sentido, art. 82.º, n.º 1); Prestar informações de carácter processual, no âmbito dos tribunais sediados na respectiva comarca, em razão do especial interesse nos actos ou processos, desde que observadas as limitações previstas na lei para a publicidade do processo e segredo de justiça (art. 130.º, n.º 6, al. a); o preceito corresponde à anterior al. b) do n.º 4);

7 7 Proceder à recepção de papéis, documentos e articulados destinados a processos que corram ou tenham corrido termos em qualquer tribunal sediado na comarca (art. 130.º, n.º 6, al. b); o preceito corresponde à quase totalidade da anterior al. c) do n.º 4); Operacionalizar e acompanhar as diligências de audição com recurso a equipamento tecnológico que permita a comunicação, por meio visual e sonoro, em tempo real (art. 130.º, n.º 6, al. c); o preceito é semelhante à anterior al. d) do n.º 4); b) Do exposto é possível concluir o seguinte: à semelhança do que sucedia com as anteriores secções de proximidade, os novos juízos de proximidade são competentes apenas para a prática de determinados actos processuais, ou seja, os juízos de proximidade possuem somente uma competência funcional. Dado que os juízos de proximidade não possuem uma competência delimitada em função da matéria, do valor, da hierarquia e do território que são os critérios aferidores da competência jurisdicional (cf. art. 37.º, n.º 1), esses juízos não podem ser qualificados como tribunais, mas antes, como decorre do disposto no novo art. 81.º, n.º 1, como desdobramentos (não jurisdicionais) de tribunais. 3. Consequências da caracterização 3.1. Falta de competência jurisdicional A circunstância de os juízos de proximidade não poderem ser qualificados como tribunais (tal como também acontecia com as anteriores secções de proximidade) tem importância prática. Uma das consequências da não aferição da competência dos juízos de proximidade pelos critérios da competência jurisdicional é a de que nenhuma acção pode ser proposta nesses juízos (no sentido de que nenhuma acção pode ser instaurada num juízo de proximidade como tribunal competente para apreciar a acção). Assim, por exemplo, não é possível considerar nenhum juízo de proximidade como o tribunal competente em função do território segundo qualquer dos critérios que constam dos art. 70.º a 84.º CPC Consequências da falta de competência Dado que nenhum juízo de proximidade tem competência para apreciar uma acção, colocase a questão de saber como proceder quando lhe seja apresentada ou dirigida uma petição inicial. Dado que o art. 558.º CPC (relativo à recusa da petição inicial pela secretaria) não prevê a situação (porque está construído para a hipótese de a petição inicial ser entregue ou dirigida a um tribunal, ou seja, a um órgão com competência jurisdicional), impõe-se integrar a lacuna através da construção de uma regra hipotética (cf. art. 10.º, n.º 3, CC). Esta regra só pode ser a de que a petição inicial deve ser recusada pelo juízo de proximidade.

8 8 Note-se, aliás, que, como não se trata de uma falta de competência jurisdicional do juízo de proximidade para a apreciação de uma acção, mas antes de uma falta de competência jurisdicional tout court, nem sequer é possível aplicar o regime da incompetência que consta do CPC, dado que este pressupõe que o órgão no qual a petição inicial é entregue é um órgão jurisdicional e que é outro o tribunal competente para apreciar a causa. Se assim não se entendesse, ter-se-ia que aceitar que aquele regime de incompetência também seria aplicável quando uma petição inicial fosse apresentada num serviço administrativo. IX. Sucessão no tempo 1. Regra da perpetuatio fori Em regra, os processos pendentes mantêm-se nos juízos resultantes da sua redenominação (art. 9.º, n.º 1, DL 86/2016). 2. Remessa de processos 2.1. Regime geral a) Transitam para os novos juízos de família e menores e para os novos juízos de competência genérica (todos eles criados pelo DL 86/2016), de acordo com as regras de competência material e territorial, entre outros, os seguintes processos em que não tenha sido proferida decisão final: Os processos da jurisdição cível, incluindo os tutelares cíveis, a requerimento de qualquer sujeito processual, apresentado até 30 dias após a data da entrada em funcionamento do novo juízo, excepto se nessa data já se tiver iniciado a audiência de discussão e julgamento (art. 9.º, n.º 2, al. a), DL 86/2016); Os processos de promoção e protecção, por iniciativa do juiz ou a requerimento do Ministério Público, dos pais, do representante legal ou de quem tenha a guarda de facto, apresentado até 30 dias após a data da entrada em funcionamento do novo juízo, excepto se nessa data já se tiver iniciado o debate judicial (art. 9.º, n.º 2, al. b), DL 86/2016). b) A remessa do processo principal compreende a de todos os apensos, ainda que de diferente natureza (art. 9.º, n.º 5, DL 86/2016). O regime de remessa de processos também é aplicável às causas incidentais pendentes de decisão final, que constituam dependência de outro processo, desde que neste já tenha sido proferida decisão final transitada em julgado (art. 9.º, n.º 3, DL 86/2016).

9 Regime especial Após o trânsito em julgado da decisão final proferida nos processos que não tenham transitado para os novos juízos, todos os incidentes e acções que devam correr nos próprios autos ou por apenso são da competência do novo juízo, para onde devem ser oficiosamente remetidos ou ao qual devem ser oficiosamente requisitados (art. 9.º, n.º 4, DL 86/2016). Parece que, na parte final do preceito ( novo juízo [ ], ao qual ), se pretendia antes estatuir que os processos devem ser oficiosamente requisitados ao (antigo) juízo onde se encontrem. X. Apreciação final Qualquer observador que analise a LOSJ e a geografia dos tribunais de 1.ª instância dirá que a LOSJ é uma boa lei de organização judiciária, mas que a sua implementação geográfica não é a mais desejável. Como consequência de vários factores nos quais há certamente que incluir a dificuldade de compatibilizar a especialização dos tribunais com a proximidade perante os interessados, bem como o número de juízes e magistrados do Ministério Público, a distribuição dos tribunais de 1.ª instância no território nacional traduziu-se num rendilhado muito pouco uniforme e conducente a que processos do mesmo tipo sejam da competência de tribunais de diferente espécie. A análise que é feita pelo Prof. Vieira Cura na sua obra Curso de Organização Judiciária (2.ª ed., 2014) é muito ilustrativa do que acaba de se afirmar. É claro que não seria realista pensar que o novo RLOSJ poderia alterar substancialmente o panorama. Todavia, agora que se volta a falar de um Pacto para a Justiça, talvez fosse possível colocar como objectivo estratégico caminhar progressivamente para uma maior uniformização na repartição geográfica dos tribunais e na distribuição dos processos pelos tribunais. M. Teixeira de Sousa

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