FUNDAMENTOS ECOLÓGICOS PLANEJAMENTO RAD

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUNDAMENTOS ECOLÓGICOS PLANEJAMENTO RAD"

Transcrição

1 FUNDAMENTOS ECOLÓGICOS IMPORTANTES PARA O PLANEJAMENTO RAD Departamento de Engenharia Florestal/DEF Lab. de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Prof. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com

2 SUCESSÃO ECOLÓGICA: SUBSTITUIÇÃO GRADUAL DE ESPÉCIES ATÉ O ESTABELECIMENTO DE UMA COMUNIDADE CLÍMAX (EQUILIBRADA) ESPECIMES (PIONEIROS) SERES (INTERMEDIÁRIOS) CLÍMAX (EQUILÍBRIO) Chegada de pioneiros Aparecimento, extinções e alterações na abundância de populações Estabilidade composição comunidades na das LÍQUENS MUSGOS FLORESTA ( ) ALGAS X FUNGOS ( ) ERVAS GRAMÍNEAS ARBUSTOS

3 COMO PODE OCORRER? Resumindo... Processo de recuperação da forma e da função que consiste em alterações graduais, ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos e da reação destes últimos sobre o ambiente.

4 PROCESSO DE SUCESSÃO Processo complexo: Grande número de espécie; Modificações ambientais diferenciadas; Comportamento diferenciado frente as modificações ambientais.

5

6 SUCESSÃO PRIMÁRIA Estabelecimento de seres vivos em um meio nunca antes povoado. Ex: Lava vulcânica recém-solidificada Colonizaçãol i ã de rochas nuas; Lagos formados por retração de geleira.

7 SUCESSÃO SECUNDÁRIA Inicia-se em área já habitada, após a ocorrência de perturbações, e é influênciada pelo tipo de comunidade pré-existente. Ocorre em áreas desnudadas. d d Ex: Enchentes, desmatamento enchentes, queda de árvores, incêndios, áreas agrícolas ou pastagens degradadas abandonadas.

8 RESULTADO DA SUCESSÃO FLORESTAL - Estabilização do meio físico e da comunidade; - Aumento da complexidade estrutural e funcional do ecossistema; CLÍMAX

9 Exemplo de Sucessão primária ROCHA NUA Liquens Samambaias e musgos Mudanças completas na composição da comunidade e nas características do solo Arbustos Floresta em clímax: estável, madura.

10 Sucessão secundária: surge em um meio anteriormente povoado, que sofreu alterações de caráter natural ou antropogênico, cujas comunidades vão sendo substituídas em função da variável tempo. O processo inicia-se quando a vegetação de uma área foi parcial ou totalmente removida após um distúrbio natural ou antrópico;

11 CAUSAS DA SUCESSÃO SECUNDÁRIA Perturbação: Qualquer evento que rompe a estrutura do ecossistema, da comunidade ou da população proporcionando alterações na disponibilidade de recursos, disponibilidade de substrato ou ambiente físico: Fluxo de lava Ciclones Incêndios Inundações Queda de árvores e ramos

12 Mas existe um solo bem desenvolvido, ou mesmo um banco de propágulos (sementes e partes vegetativas vivas) da comunidade anterior para recomeçar o processo. OutrosO exemplos: Processo de sucessão em plantações e pastagens; Florestas t após corte raso ou incêndios e clareiras surgidas nas florestas devido à morte equeda de grandes árvores;

13 A maior parte da vegetação das zonas tropicais i do mundo é constituída por vegetação secundária, devido ao intenso ritmo de devastação das áreas primárias; A floresta tropical apresenta um padrão sucessional em forma de mosaico, onde coexistem áreas ricas em espécies nativas de diferentes grupos ecológicos, com áreas desprovidas de vegetação arbórea.

14 FATORES DETERMINANTES DA S. SECUNDÁRIA A Sucessão secundária pode ser rápida ou lenta, sendo esta velocidade influenciada por uma conjunto de fatores: - Tamanho da clareira: Qto > mais lenta sucessão - Composição florística remanescente: presença de banco de sementes, indivíduos remanescentes ou capacidade de rebrota favorecem uma rápida sucessão. Qdo isso não existe a sucessão passa a depender exclusivamente de propágulos vindos de outros lugares. - Proximidade da fonte de propágulos: Qto mais próximo mais rápido a sucessão. Áreas de mineração Áreas destinadas a RAD A matriz vegetacional em que a AD está inserida Recuperação em matriz de monocultura

15 - Mecanismos de dispersão de sementes: tipo de síndrome e capacidade d de chegar até a AD. - Tipo e intensidade do distúrbio: dependendo do tipo ou intensidade pode influenciar na sucessão permitindo-a ocorrer de modo natural ou necessitando de intervenção antrópica. Ex: Sucessão do Cerrado pós fogo e cultivos agrícolas. A maior dificuldade em recuperar AD ocorre quando o solo foi degradado, através da eliminação de suas camadas superficiais, compactação excessiva e erosão acentuada. - Predação de sementes e plântulas: ataque aos bancos C ti ã i t ífi d t - Competição interespecífica: pode atrasar o processo de sucessão (crescimento mais lento)

16 MODELOS DE SUCESSÃO ECOLÓGICA APLICADO A RAD Connel e Slatyer (1977) propuseram três modelos descrevendo diferentes mecanismos que podem explicar as mudanças ocorridas ao longo de um processo sucessório. Modelo Facilitador: As espécies de início da sucessão (pioneiras) podem alterar de tal forma as condições, ou a disponibilidade de recursos de um habitat que a entrada de novas espécies torna-se possível.

17 Espécies Pioneiras Alteram as Habitat mais Surgem novas condições e os favorável espécies recursos

18 As espécies tardias poderiam chegar e estabelecer-se logo no sistema, porém a dispersão de seus propágulos e seu crescimento seria muito mais lenta do que o das pioneiras; O modelo da tolerância pode explicar a sucessão secundária observada em campos abandonados.

19 Modelo Inibidor: Contrariamente ao processo de facilitação, algumas espécies inibem mudanças futuras e impedem a entrada de outras espécies na seqüência. As espécies tardias se acumulam gradativamente, e repõem as pioneiras somente quando elas morrem.

20 Comunidade proclímax: Quando o clímax dificilmente é atingido em certa área devido a distúrbios persistentes como: erosão; vento; pastoreio; cultivo da terra; e corte seletivo de árvores.

21 Composição da comunidade clímax: depende das propriedades físicas do habitat local e do clima da região; Estudos de dinâmica sucessional Necessitam de levantamentos periódicos de maneira a fornecer dados que permitam conhecer os padrões de comportamento das espécies nas comunidades;

22 Mecanismos de sucessão e regeneração natural Ocorrência de clareiras; Banco de sementes; Banco de plântulas; Chuva de sementes.

23 GRUPO ECOLÓGICO Conceito criado de acordo com o comportamento das espécies florestais nos processos de sucessão ecológica, que ocorre por meios naturais quando surgem clareiras na floresta tropical por queda ou morte de árvores. Tal mecanismo é responsável pela auto-renovação das florestas tropicais, com a cicatrização de locais perturbados ou clareiras que surgem a cada instante em diversos pontos da mata.

24 GRUPOS ECOLÓGICOS OU CATEGORIAS SUCESSIONAIS: As florestas tropicais são como mosaicos complexos, onde machas com diferentes com diferentes estruturas e composição ocorrem lado a lado e se relacionam. - Quais são? - Quais as suas características?

25 TOLERÂNCIA É o termo que expressa a relativa capacidade de uma árvore para competir sob condições de pouca iluminação e elevada competição radicular. Espécies tolerantes: se reproduzem e formam dosséis na sombra, debaixo das copas das árvores menos tolerantes e inclusive debaixo de sua própria sombra.

26 Espécies intolerantes: se reproduzem com êxito somente quando se encontram em área aberta ou o dossel de copas é muito ralo. Para as florestas tropicais as espécies pertencentes às diferentes fases do processo de sucessão são classificadas em três grupos: pioneiras, secundárias e clímax. Em outra denominação, muito usada atualmente as secundárias e clímax são classificadas como clímax exigentes de luz e clímax tolerantes à sombra, respectivamente.

27 TABELA 1 Característica das espécies de acordo com o grupo ecológico. Onde: anemo = anemocórica, zoo= zoocórica, auto = autocórica; orto= ortodoxas, reca = recalcitrantes

28 Grupos Ecológicos Características Secundárias Secundárias Pioneiras Iniciais Tardias Climáticas Crescimento muito rápido rápido médio lento ou muito lento Madeira muito leve leve mediamente dura dura e pesada Tolerância à sombra muito intolerante intolerante intolerante no estágio juvenil tolerante Altura das árvores 20 a 30 (alguns até 30 a 45 (alguns até 4 a (m) 50) 60) Regeneração banco de sementes banco de plântulas banco de plântulas banco de plântulas ampla (zoocoria: restrita (gravidade); alta diversidade ampla (zoocoria: ampla (zoocoria: Dispersão de principalmente pelo de animais); poucas espécies de grandes animais); sementes vento pelo vento, a animais); pelo vento, restrita (gravidade) grande distância Tamanhos de frutos e sementes pequeno Dormência das induzida (foto ou sementes termorregulada) Idade da 1. prematura (1 a reprodução (anos) 5) Tempo de vida muito curto (anos) (menos de 10) Ocorrência capoeiras, bordas de matas, clareiras médias e grandes a grande distância médio sem prematura (5 a 10) pequeno à médio mas sempre leve sem relativamente tardia (10 a 20) curto (10 a 25) longo (25 a 100) florestas secundárias, bordas de clareiras, clareiras pequenas Adaptado de Ferreti et al (1995 e Barbosa (2000) florestas secundárias e primárias, bordas de clareiras e clareiras pequenas, dossel floresta e subbosque grande e pesado inata (imaturidade do embrião) tardia (mais de 20) Muito longo (mais de 100) florestas secundárias em estágio avançado de sucessão, florestas primárias, dossel e sub-bosque

29 Chuva de Sementes Representa as sementes que chegam ao solo através de mecanismos de dispersão e que ainda não foram incorporadas ao banco de sementes do solo (Martinez-Ramos & Soto-Castro 1993).

30 Origem dos propágulos Próprio local (autóctones) Outras localidades (alóctones) Importância da fauna na dispersão Sindrome de dispersão em florestas tropicais 60 a 90% das sementes são dispersas via zoocórica Relação entre as plantas e os animais Processo de conexão entre as áreas Importância das aves frugivoras

31 Distância das áreas da fonte produtora Quanto maior a distância menor será o número de sementes presentes na chuva de sementes Quanto maior a distância maior será a probabilidade de recrutamento (Wijdeven & Sander, 2000).

32 As funções da chuva de sementes Formação do banco de plântulas Formação do banco de sementes Fonte de propágulos para a regeneração natural

33 Banco de plântulas

34 A CHUVA DE SEMENTES NA RAD Chegada de sementes colonização Formar novo banco de sementes do solo Geralmente recebem sementes em pouca quantidade Considerada o principal fator limitante da regeneração de áreas degradadas Condição agravada pela distância de fragmentos florestais distância i diversidadeid d equantidade d desementes dispersores ausentes

35 Estratégias para incrementar a chuva de sementes na área em recuperação MANUTENÇÃO DOS DISPERSORES NA ÁREA: escolha de espécies oferta de alimento e abrigo poleiros para forrageio e descanso Técnicas de Restauração

36 Transposição da chuva de sementes: Alimenta o banco de sementes local e iniciai i uma entrada mensal de material il genético que no futuro poderá garantir os recursos de forma distribuída no tempo

37

38 ASPECTOS ECOLÓGICO DO BANCO DE SEMENTES E SEU PAPEL NA RESTAURAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

39 Banco de Sementes do Solo Agregado de sementes não germinadas potencialmente capazes de substituir plantas adultas (Grime (1989); É um depósito de elevada densidade d de sementes de várias espécies em estado de latência, contendo, principalmente, espécies pioneirasdalling i et al. (1998).

40 Importância do banco sementes Importante fonte de propágulos Estabelecimento de populações Manutenção M t ã da diversidade id d de espécies Recrutamento de novos indivíduos em fases iniciais da sucessão (Tekle & Bekele, 2000).

41 Estratégias: Germinação rápida Formação de banco de sementes

42 BANCO DE SEMENTES Sementes viáveis no solo e na serapilheira Etd Estado de ltê latência Sistema dinâmico chuva de sementes

43 Dinâmica de sementes no banco

44 Dispersão de sementes Filtro histórico Barreiras geográficas Filtro fisiológico Capacidade de se manter viável no banco Filtro biótico Predação, doenças Banco de sementes

45 GRUPOS DE SEMENTES Recalcitrantes: grandes, altas taxas de metabolismo e respiração, não sobrevivem sob condições secas ou de alta umidade, viabilidade curta. Ortodoxas: pequenas, com baixas taxas de metabolismo e respiração, sobrevivem a baixa umidade e temperatura, maior viabilidade banco de sementes.

46 Evolução das sementes permanecer ou não no banco. Para permanecer característica de dormência (não germinar e manter a viabilidade). Vantagem ecológica reduzir a probabilidade das sementes germinarem em períodos inadequados ao seu desenvolvimento.

47 MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA DORMÊNCIA Tegumento duro ou impermeável Embrião fisiologicamente imaturo Substâncias inibidoras (ácido abscísico) Embrião dormente - sementes de árvores e arbustos e algumas herbáceas da zona temperada, espécies lenhosas Combinação de causas

48 FATORES QUE QUEBRAM DORMÊNCIA Flutuações da temperatura impermeável) (tegumento Estratificação f ã (embrião fisiologicamente imaturo) Choque térmico (embrião dormente) Água (substâncias inibidoras) Luminosidade (fotoblásticas positivas) Microorganismos (tegumento duro) Trato digestivo de animais

49 TIPOS DE BANCO DE SEMENTES Transitórios: com sementes que germinam dentro de um ano após o início da dispersão. Persistentes: com sementes que permanecem no solo por mais de um ano reserva do potencial genético acumulado.

50 LONGEVIDADE DAS SEMENTES Sementes permanecem viáveis enterradas no solo por períodos consideráveis. Beal (1879) 50 sementes de 20 espécies 100 anos depois 21 sementes viáveis de Verbascum blattaria 1 semente de V. thapsus 1 semente de Malva rotundifolia

51 FUNÇÕES DO BANCO DE SEMENTES Manutenção da diversidade genética nas comunidades e populações. Recolonização natural da vegetação em ambientes perturbados. Promoção da sucessão ecológica. Plântulas emergentes reduzem a erosão e a perda de nutrientes. Alimento para animais (Bracatinga).

52 AÇÃO DO BANCO DE SEMENTES EM AÇÃO DO BANCO DE SEMENTES EM ÁREAS DEGRADADAS POR FOGO

53 Áreas de depleção flutuações sazonais do nível da água

54 Esquema de Amostragem do Banco de sementes do solo

Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Áreas Degradadas

Departamento de Engenharia Florestal Laboratório de Conservação de Ecossistemas e Recuperação de Áreas Degradadas GRUPO ECOLÓGICO Conceito criado de acordo com o comportamento das espécies florestais nos processos de sucessão ecológica, que ocorre por meios naturais quando surgem clareiras na floresta tropical por

Leia mais

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede517.htm

Leia mais

Conceitos florestais e Sucessão Ecológica

Conceitos florestais e Sucessão Ecológica CAMPUS NILO PEÇANHA PINHEIRAL Disciplina: Ecologia Florestal Conceitos florestais e Sucessão Ecológica Prof a. Dr a. Cristiana do Couto Miranda O que é Floresta? Qual é a importância? VÁRIOS TIPOS DE FLORESTAS

Leia mais

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE DIEGO DANTAS AMORIM Contado: diego.dantas@ifmg.edu.br Engenheiro Agrônomo Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE Msc. em Agricultura Tropical Universidade Federal do Espírito Santo

Leia mais

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos SUCESSÃO ECOLÓGICA É a substituição sequencial de espécies em uma comunidade. Compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax. Engenharia Civil Disciplina Ecossistemas

Leia mais

BIOLOGIA. aula Sucessão ecológica

BIOLOGIA. aula Sucessão ecológica BIOLOGIA aula Sucessão ecológica SUCESSÃO ECOLÓGICA É a sequência de mudanças pelas quais uma comunidade passa ao longo do tempo. É a substituição sequencial de espécies em uma comunidade. Durante esse

Leia mais

Sucessão ecológica. Disciplina de Biologia Profa. Daniela Bueno Suda5. Livro 3, Parte III Cap 12

Sucessão ecológica. Disciplina de Biologia Profa. Daniela Bueno Suda5. Livro 3, Parte III Cap 12 Sucessão ecológica Disciplina de Biologia Profa. Daniela Bueno Suda5 Livro 3, Parte III Cap 12 Sucessão ecológica Ø Alterações graduais, ordenadas e progressivas no ecossistema resultante da ação con7nua

Leia mais

Comunidade é a assembléia de populações de várias espécies que vivem no mesmo lugar.

Comunidade é a assembléia de populações de várias espécies que vivem no mesmo lugar. Comunidade é a assembléia de populações de várias espécies que vivem no mesmo lugar. Interações interespecíficas = relações entre espécies em uma comunidade Exemplos: competição, predação, herbivoria,

Leia mais

Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas. LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi

Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas. LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Restauração de Matas Ciliares e Áreas Degradadas LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi DEGRADAÇÃO AMBIENTAL COMO PROCESSO Vantagens Indiretas da Presença de Florestas Nativas POLINIZAÇÃO

Leia mais

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 LCB 0217 Dr. Sergius Gandolfi & Dr. Flávio B. Gandara Departamento de Ciências Biológicas - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de

Leia mais

Renascimento de florestas

Renascimento de florestas Renascimento de florestas regeneração na era do desmatamento Robin L. Chazdon SUMÁRIO 1. Percepções sobre florestas tropicais e regeneração natural... 15 1.1 Visão cíclica das florestas... 15 1.2 A resiliência

Leia mais

SILVICULTURA. Enga Agra Clélia Maria Mardegan

SILVICULTURA. Enga Agra Clélia Maria Mardegan SILVICULTURA Enga Agra Clélia Maria Mardegan ECOLOGIA FLORESTAL GRUPOS ECOLÓGICOS, DINÂMICA DE CLAREIRAS, SUCESSÃO SECUNDÁRIA, RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA. ESTRUTURA DAS FLORESTAS TROPICAIS Restauração e Sucessão

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Leitura do texto: Mudanças

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades II

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades II BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Comunidades II Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades - Padrões espaciais - Padrões temporais

Leia mais

Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David

Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA Prof. Oriel Herrera Bonilla Monitores: Giuliane Sampaio John David Fortaleza - CE Versão 2010 Ecossistemas Duas fontes

Leia mais

SUCESSÃO ECOLÓGICA PROF. ÉDER

SUCESSÃO ECOLÓGICA PROF. ÉDER SUCESSÃO ECOLÓGICA PROF. ÉDER Processo gradativo de colonização de um habitat, no qual a composição das comunidades - e do próprio ambiente se altera ao longo do tempo. Ao longo da sucessão, as características

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Sucessão ecológica. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Sucessão ecológica. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Tipos de sucessão ecológica I Conceitos fundamentais: Sucessão é uma série de mudanças progressivas

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Leitura do texto introdutório

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria

Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria urso de Graduação em Engenharia Ambiental Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria Ecologia de comunidades: Abordagem geral sobre Distúrbios: Fragmentação de hábitats, efeito de borda, ecologia da

Leia mais

Ecologia. -Sucessão Ecológica -Dinâmica das populações -Magnificação e eutrofização Luciana Ramalho

Ecologia. -Sucessão Ecológica -Dinâmica das populações -Magnificação e eutrofização Luciana Ramalho Ecologia -Sucessão Ecológica -Dinâmica das populações -Magnificação e eutrofização Luciana Ramalho - 2018 Sucessão Ecológica Alteração das comunidades ao longo do tempo Sucessão Ecológica Sequência de

Leia mais

SUCESSÃO ECOLÓGICA LCB Prof. Sergius Gandolfi (Texto adaptado - Meiners, J. S. and Pickett, S.T.A. (2011) Succession.)

SUCESSÃO ECOLÓGICA LCB Prof. Sergius Gandolfi (Texto adaptado - Meiners, J. S. and Pickett, S.T.A. (2011) Succession.) SUCESSÃO ECOLÓGICA LCB1402 2011 - Prof. Sergius Gandolfi (Texto adaptado - Meiners, J. S. and Pickett, S.T.A. (2011) Succession.) Sucessão ecológica num sentido estrito refere-se à revegetação de uma área

Leia mais

CORREÇÃO ROTEIRO SUCESSÃO ECOLÓGICA, RELAÇÕES ECOLÓGICAS E DINÂMICA DE POPULAÇÃO APOSTILA 11 PROVA MENSAL 4º. BIMESTRE

CORREÇÃO ROTEIRO SUCESSÃO ECOLÓGICA, RELAÇÕES ECOLÓGICAS E DINÂMICA DE POPULAÇÃO APOSTILA 11 PROVA MENSAL 4º. BIMESTRE CORREÇÃO ROTEIRO SUCESSÃO ECOLÓGICA, RELAÇÕES ECOLÓGICAS E DINÂMICA DE POPULAÇÃO APOSTILA 11 PROVA MENSAL 4º. BIMESTRE 1º. O que podemos entender por sucessão ecológica e quais seus tipos? PROCESSO GRADUAL

Leia mais

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências

Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências Restauração Florestal com Alta Diversidade: id d Vinte Anos de Experiências Seminário sobre a Restauração e Conservação de Matas Ciliares Salvador - 13 de agosto de Sergius 2009 Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

Leia mais

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Monitoramento de áreas em

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 27 SUCESSÃO ECOLÓGICA Alterações nas condições ambientais Substrato aberto Organismos se estabelecem Novos organismos se estabelecem Estabilização da comunidade e das condições

Leia mais

Populações em Ecossistemas. Sucessão Ecológica. Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos

Populações em Ecossistemas. Sucessão Ecológica. Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos Sucessão Ecológica Profª Msc. Brenda Fürstenau Colégio Estadual Julio de Castilhos Hábitos alimentares dos animais Se comem plantas herbívoros. Exemplos: bovinos, ovelha, girafa. Se comem predominantemente

Leia mais

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO ANEXO 2 DETECÇÃO DO DESMATAMENTO VERIFICAÇÃO DE CAMPO, DADOS DETER, DADOS PRODES, IMAGEM MODIS E TM/LANDSAT PERCURSO 2 Coordenadas: S 11,21 o ; W 55,58 o DESCRIÇÃO PONTO 5 Classificação: Degradação l

Leia mais

Os OITO Elementos da Restauração. Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP

Os OITO Elementos da Restauração. Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP Os OITO Elementos da Restauração Sergius Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP COEXISTÊNCIA ENTRE ECOSSISTEMAS NATURAIS E AGROECOSSISTEMAS 1.Diagnóstico 2.Prescrição = Terapias / Cirurgias 3.Acompanhamento O primeiro

Leia mais

ECOLOGIA DEFINIÇÃO: ESTUDO DAS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O MEIO AMBIENTE. IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA

ECOLOGIA DEFINIÇÃO: ESTUDO DAS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O MEIO AMBIENTE. IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA ECOLOGIA DEFINIÇÃO: ESTUDO DAS RELAÇÕES DOS SERES VIVOS ENTRE SI E COM O MEIO AMBIENTE. IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA RACIONALIZAÇÃO DOS DESMATAMENTOS E DA EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS CONTROLE DA POLUIÇÃO

Leia mais

Dr. Sergius Gandolfi

Dr. Sergius Gandolfi Restauração Ecológica LCB 1402 Aula 2-2016 Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@usp.br Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal - Departamento de Ciências Biológicas Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Enriquecimento da Mata Nativa

Enriquecimento da Mata Nativa Enriquecimento da Mata Nativa Gera Marina M. Ferraz. Lima, Andre Luis Parreira Moraes, Alex Sandro Lopez Rodrigues, Robson Kupper Fogaça Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva RESUMO Essa

Leia mais

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA IFRJ- CAMPUS NILO PEÇANHA PINHEIRAL DESFLORESTAMENTO DA MATA ATLÂNTICA Profa. Cristiana do Couto Miranda Ecossistema em equilíbrio funções Serviços ambientais Interações meio biótico (organismos vegetais,

Leia mais

METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA A DEGRADADOS

METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA A DEGRADADOS METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA A RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS DEGRADADOS Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM Departamento

Leia mais

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

Restauração Florestal de Áreas Degradadas Restauração Florestal de Áreas Degradadas Seminário Paisagem, conservação e sustentabilidade financeira: a contribuição das RPPNs para a biodiversidade paulista 11/11/ 2016 Espírito Santo do Pinhal (SP)

Leia mais

Restauração ecológica

Restauração ecológica BIE 037 Conservação da Biodiversidade 203 Restauração ecológica Leandro Reverberi Tambosi letambosi@yahoo.com.br Restauração ecológica O que é restauração ecológica? Por que restaurar? Restauração, recuperação

Leia mais

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradas. Aula 2. Matas Ciliares: Nomenclatura e Conceito. Contextualização

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradas. Aula 2. Matas Ciliares: Nomenclatura e Conceito. Contextualização Recuperação de Áreas Degradas Aula 2 Prof. Prof. Francisco W. von Hartenthal Organização da Aula Conceito, Importância e Recuperação da Mata Ciliar 1.Conceitos e funções da mata ciliar 2.Cenário de degradação

Leia mais

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO

DETECÇÃO DO DESMATAMENTO ANEXO 1 DETECÇÃO DO DESMATAMENTO VERIFICAÇÃO DE CAMPO, DADOS DETER, DADOS PRODES, IMAGEM MODIS E TM/LANDSAT PERCURSO 1 Coordenadas: S 11,94 o ; W 55,46 o DESCRIÇÃO PONTO 264 Classificação: Degradação

Leia mais

Quando os colonizadores portugueses iniciaram as primeiras plantações no território brasileiro, usaram conhecimentos dos índios para obter sucesso

Quando os colonizadores portugueses iniciaram as primeiras plantações no território brasileiro, usaram conhecimentos dos índios para obter sucesso SUCESSÃO ECOLÓGICA Quando os colonizadores portugueses iniciaram as primeiras plantações no território brasileiro, usaram conhecimentos dos índios para obter sucesso nas colheitas. A maioria das tribos

Leia mais

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Vegetação e sua importância,

Leia mais

Sucessão Ecológica. 17 fev. 01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto

Sucessão Ecológica. 17 fev. 01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto Sucessão Ecológica 17 fev 01. Resumo 02. Exercício de Aula 03. Exercício de Casa 04. Questão Contexto RESUMO A sucessão ecológica é um processo de instalação e desenvolvimento de uma comunidade ao longo

Leia mais

Bio. Semana 3. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri)

Bio. Semana 3. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri) Semana 3 Rubens Oda Alexandre Bandeira (Rebeca Khouri) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

Leia mais

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação ou Mosaicos Naturais Fragmentação Processo no qual um habitat contínuo é dividido

Leia mais

Fundamentos de la Restauración Ecológica de Bosques

Fundamentos de la Restauración Ecológica de Bosques Fundamentos de la Restauración Ecológica de Bosques Cali, Colombia - Diciembre 1 al 6 de 2013 SUCESIÓN ECOLÓGICA Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@usp.br Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal - Departamento

Leia mais

FORMAÇÕES VEGETAIS DA TERRA

FORMAÇÕES VEGETAIS DA TERRA FORMAÇÕES VEGETAIS DA TERRA A VEGETAÇÃO NOS ECOSSISTEMAS Relações entre elementos naturais Ecossistema É combinação, coexistência e interação dos elementos bióticos (seres vivos) e abióticos rochas, solos

Leia mais

DIVERSIDADE. Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007

DIVERSIDADE. Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007 DIVERSIDADE Priscila Rosa PGECOL Outubro 2007 O QUE É DIVERSIDADE? Número de espécies encontradas em uma comunidade -RIQUEZA UNIFORMIDADE medida da distribuição no número de indivíduos entre as espécies

Leia mais

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Disseminação e Sobrevivência

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Disseminação e Sobrevivência MATOLOGIA Disseminação e Sobrevivência 1 Cronograma da aula Reprodução Dispersão Banco de sementes Germinação e dormência Aspectos importantes de manejo 2 Reprodução Tipos: Sexuada (fusão dos gametas masculino

Leia mais

Modelos de Abundância Padrões de Diversidade

Modelos de Abundância Padrões de Diversidade DIVERSIDADE A Riqueza de espécies e equabilidade C ALFA: Especiação/Dispersão Extinção/Exclusão Competitiva BETA: Variações Espacias e Temporais Climáticas /Edáficas Sucessão Ecológica GAMA: Região / Paisagem

Leia mais

FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP

FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP FFA Aula 3 Fatores ambientais Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP Contextualização Espécie X = Archontophoenix cunninghamiana Fragmento florestal urbano = Reserva Florestal do IB-USP (RFIB) Foto:

Leia mais

3 Conceitos básicos. Danilo Sette de Almeida

3 Conceitos básicos. Danilo Sette de Almeida 3 Conceitos básicos Danilo Sette de Almeida SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros ALMEIDA, DS. Conceitos básicos. In: Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online].3rd ed. rev. and enl. Ilhéus,

Leia mais

TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA

TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA CURSO: GEOGRAFIA DISCIPLINA: BIOGEOGRAFIA DOCENTE: DR. MARCOS ROBERTO MARTINES DISCENTE: TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO SÃO MIGUEL ARCANJO/SP 15/12/2018 ATIVIDADE 1: Coleta

Leia mais

Origem, genética e evolução das plantas daninhas

Origem, genética e evolução das plantas daninhas Origem, genética e evolução das plantas daninhas 1. Introdução ü entender as relações das plantas daninhas com o ambiente é importante na escolha das técnicas de manejo na agricultura ü conceitos básicos

Leia mais

Modelos de recuperação de áreas degradadas

Modelos de recuperação de áreas degradadas Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Professora Assistente CESIT-UEA Modelos de recuperação de áreas degradadas O que escolher fazer de acordo com a situação da área e o objetivo da recuperação Conteúdo

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS 3 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS O projeto Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro de redução de emissões de Gases de Efeito de

Leia mais

8 Pontos básicos para desenvolvimento de projetos de restauração ecológica

8 Pontos básicos para desenvolvimento de projetos de restauração ecológica 8 Pontos básicos para desenvolvimento de projetos de restauração ecológica Danilo Sette de Almeida SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros ALMEIDA, DS. Pontos básicos para desenvolvimento de projetos

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Condições e recursos Programa Introdução Módulo I: Organismos Forrageamento Mecanismos de defesa Seleção sexual e cuidado parental Condições

Leia mais

Reflexão Histórica das Metodologias de Restauração Ecológica de Florestas Tropicais

Reflexão Histórica das Metodologias de Restauração Ecológica de Florestas Tropicais Reflexão Histórica das Metodologias de Restauração Ecológica de Florestas Tropicais LERF www.lerf.esalq.usp.br André G. Nave Ricardo Ribeiro Rodrigues Estado de São Paulo Desmatamento da Amazônia Ano

Leia mais

ATIVIDADES REVISÃO. Prova trimestral -2º trimestre 2011

ATIVIDADES REVISÃO. Prova trimestral -2º trimestre 2011 ATIVIDADES REVISÃO Prova trimestral -2º trimestre 2011 1. Uma diferença entre sucessão ecológica primária e sucessão ecológica secundária é a) o tipo de ambiente existente no início da sucessão. b) o tipo

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Produtividade primária Energia solar Produtores Fotossíntese Compostos orgânicos Produtividade primária Produtividade bruta quantidade de material

Leia mais

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves Camila Cristiane Isabella Introdução Matriz: Área heterogênea Unidades de não-habitat que apresentam condições mais ou

Leia mais

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Estudo científico de como preservar a diversidade da vida. # Análise das causas de ameaça e extinção. # Produção de medidas que visem preservar

Leia mais

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos História de vida Investimento de recursos (energia) Taxas vitais: sobrevivência, crescimento e reprodução História de vida Adaptações comportamentais e fisiológicas dos organismos (tempo de vida, reprodução,

Leia mais

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro Biomas Terrestres Prof. Bosco Ribeiro Introdução São regiões de grande extensão onde se desenvolveu, predominantemente, um determinado tipo de vida, as quais são, em grande parte, distribuídas pela superfície

Leia mais

Colonização de pastagens abandonadas: um aprendizado para restauração?

Colonização de pastagens abandonadas: um aprendizado para restauração? Mesa Redonda: A importância de chegar primeiro : o papel da ordem de chegada (efeitos de prioridade) durante a sucessão e seu potencial para restauração ecológica Colonização de pastagens abandonadas:

Leia mais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Agroecologia e Sistemas Agroflorestais Deixai-nos amar as árvores As árvores nos querem bem Nos seus brotos verdes Corre o sangue eterno de Deus. Outrora a madeira quis endurecer Então Cristo nela se pendurou

Leia mais

CONCEITOS DE ECOLOGIA. É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937)

CONCEITOS DE ECOLOGIA. É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937) CONCEITOS DE ECOLOGIA É a ciência das biocenoses (Clemens, 1916) É a história natural científica que se relaciona à sociologia e economia dos animais (Elton,1937) É a ciência que estuda as leis que regem

Leia mais

Resolução SMA - 8, de

Resolução SMA - 8, de Resolução SMA - 8, de 7-3-2007 Altera e amplia as resoluções SMA 21 de 21-11-2001 e SMA 47 de 26-11-2003. Fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas e dá providências correlatas.

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO Fotos : K. Carvalheiro/BID INFORMATIVO 3 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS 2016 PROJETO RAD COM PASTAGEM OU FLORESTA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Leia mais

BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA

BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA // QUESTÃO 01 - (Ufrgs 2016) Os ecossistemas naturais terrestres passam por mudanças através da sucessão ecológica. Em relação a esse processo, é correto afirmar que

Leia mais

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da espécie: Citrus sinensis limão-cravo I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008) Nome da pessoa que realizou a análise: Renata Martins

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Condições e recursos BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Condições e recursos Programa Introdução Módulo I: Organismos Forrageamento & Mecanismos de defesa Reprodução: seleção sexual e cuidado

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Modelos de Restauração de Matas de Galeria e Ciliares

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Modelos de Restauração de Matas de Galeria e Ciliares Experiências em Recuperação Ambiental Código Florestal Modelos de Restauração de Matas de Galeria e Ciliares Modelos de Restauração de Matas de Galeria e Ciliares 1. Bioma: Cerrado 2. Fitofisionomia (IBGE,

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas.

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas. Conteúdo: Constituição do Solo mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas água húmus ar Solo é o nome dado à parte superficial da litosfera constituída pela mistura de matéria

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM ALTO POTENCIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM ALTO POTENCIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Julho de 2017. IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM ALTO POTENCIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO SUMÁRIO EXECUTIVO Equipe e responsabilidades: Coordenação executiva: D ra. Coordenação de Ecologia

Leia mais

Equilíbrio dinâmico dos ecossistemas

Equilíbrio dinâmico dos ecossistemas Equilíbrio dinâmico dos ecossistemas 1 Alterações do meio e das populações Algumas alterações do meio e das populações são sazonais e portanto cíclicas. Identifica-as 2 Alterações do meio e das populações

Leia mais

Roteiro para a elaboração de projeto para a recuperação de áreas degradadas: INTRODUÇÃO Importância do projeto; Obrigações legais;

Roteiro para a elaboração de projeto para a recuperação de áreas degradadas: INTRODUÇÃO Importância do projeto; Obrigações legais; DISCIPLINA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS AULA 5 RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE REMANESCENTES FLORESTAIS Profº Dr Rafael Montanari Roteiro para a elaboração de projeto para a recuperação de áreas degradadas: INTRODUÇÃO

Leia mais

Estratégias reprodutivas de espécies de Caatinga e Cerrado e como as mesmas podem ser usadas nos Planos de Recuperação

Estratégias reprodutivas de espécies de Caatinga e Cerrado e como as mesmas podem ser usadas nos Planos de Recuperação Estratégias reprodutivas de espécies de Caatinga e Cerrado e como as mesmas podem ser usadas nos Planos de Recuperação Prof. Paulo Roberto de Moura Souza Filho Professor Adjunto do Centro Multidisciplinar

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Variação da diversidade de aracnídeos ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos: Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas

Leia mais

Dispersão. Biogeografia. Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade

Dispersão. Biogeografia. Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade Biogeografia Dispersão Maratona de Biogeografia Fundamentos de Ecologia e Modelagem Ambiental Aplicados à Conservação da Biodiversidade Vivian F. Renó 29/03/2012 O que é dispersão? Movimento de um organismo

Leia mais

Viveiricultura e Sementes florestais Profa. Cristiana C. Miranda

Viveiricultura e Sementes florestais Profa. Cristiana C. Miranda Viveiricultura e Sementes florestais Profa. Cristiana C. Miranda Adaptado de Érika Cortinez- UFRRJ Contextualizando Cadeia Produtiva da Restauração Florestal SEA, 2010 Viveiros florestais permanentes Tem

Leia mais

Silvicultura de nativas aplicada a restauração de APP e RL

Silvicultura de nativas aplicada a restauração de APP e RL Silvicultura de nativas aplicada a restauração de APP e RL Ana Paula Corrêa do Carmo 28/10/09 Reunião Técnica IPEF Silvicultura de Nativas aplicada à restauração: Conceitos e ações prioritárias Restauração

Leia mais

A comunidade é um conjunto de populações de diferentes espécies existentes num determinado espaço durante um período de tempo

A comunidade é um conjunto de populações de diferentes espécies existentes num determinado espaço durante um período de tempo Comunidade A comunidade é um conjunto de populações de diferentes espécies existentes num determinado espaço durante um período de tempo Pode ser caracterizada pela -composição de espécies -diversidade

Leia mais

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PRADs realidade desde a sua fundação, porem sem foco da restauração dos ambientes naturais; 1990 convênio entre

Leia mais

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. João Antonio Pereira Fowler Analista A da Embrapa Florestas

BENEFICIAMENTO DE SEMENTES. João Antonio Pereira Fowler Analista A da Embrapa Florestas BENEFICIAMENTO DE SEMENTES João Antonio Pereira Fowler Analista A da Embrapa Florestas BENEFICIAMENTO Extração de sementes dos frutos Tipo de fruto Procedimento de extração Frutos secos deiscentes: (vagens

Leia mais

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre Thomas Panagopoulos Prof. Auxiliar Tecnicas de engenharia natural (biotecnical stabilization) Objectivos tecnicos - Preparação do substrato Falta de

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Comunidades I Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades - Padrões espaciais - Padrões temporais

Leia mais

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra Geologia e conservação de solos Luiz José Cruz Bezerra SOLO É a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre.

Leia mais

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Colégio São Paulo Bioma se adapt ações Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Pantanal - O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno; - A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos

Leia mais

Adequação Ambiental e Restauração Florestal. Pedro H. S. Brancalion Laboratório de Silvicultura Tropical (LASTROP/ESALQ/USP)

Adequação Ambiental e Restauração Florestal. Pedro H. S. Brancalion Laboratório de Silvicultura Tropical (LASTROP/ESALQ/USP) Adequação Ambiental e Restauração Florestal Pedro H. S. Brancalion Laboratório de Silvicultura Tropical (LASTROP/ESALQ/USP) O programa de Adequação Ambiental da ESALQ Termo de Ajustamento de Conduta Grupo

Leia mais

População conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem juntos em uma mesma área geográfica no mesmo intervalo de tempo (concomitantemente)

População conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem juntos em uma mesma área geográfica no mesmo intervalo de tempo (concomitantemente) Conceitos Básicos de Ecologia Professora: Patrícia Hamada Colégio HY Três Lagoas, MS População conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem juntos em uma mesma área geográfica no mesmo intervalo

Leia mais

Recuperação de áreas degradadas. Procedimentos para recomposição da vegetação

Recuperação de áreas degradadas. Procedimentos para recomposição da vegetação Recuperação de áreas degradadas Procedimentos para recomposição da vegetação 1 Conceitos básicos Conceitos básicos Matas Ciliares: são formações vegetais do tipo florestal que se encontram associadas aos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO SUBSTRATO E ETAPAS DA RAD

CARACTERIZAÇÃO DO SUBSTRATO E ETAPAS DA RAD CARACTERIZAÇÃO DO SUBSTRATO E ETAPAS DA RAD Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com DETALHAMENTO DA ÁREA A SER RECUPERADA Caracterização do substrato Reafeiçoamento Drenagem RetaludamentoR

Leia mais

ECOSSISTEMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA

ECOSSISTEMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA ECOSSISTEMA Prof.: Dr. ORIEL HERRERA Monitores: John David & Giuliane Sampaio Fortaleza/CE Versão 2010 ECOSSISTEMA

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

Prof. Pedro Brancalion

Prof. Pedro Brancalion Prof. Pedro Brancalion Conceitos 1. Exame (diagnóstico ambiental) 2.Prescrição de um tratamento (métodos de restauração ecológica) 3.Acompanhamento (monitoramento) Demandas de monitoramento Cumprimento

Leia mais

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Igor Pinheiro da Rocha Engenheiro Florestal, M.Sc. Qual é a importância dos fatores ambientais sobre as características

Leia mais

WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães

WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães Steven Kuzma io WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães Jorge Fernandes jorge.fernandes@lpn.pt O que é a Saúde da Floresta? Definir pode ser confuso porque é

Leia mais

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia 2017 Ecologia de Comunidades LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Aula 2 Caracterização da Vegetação e Fitogeografia Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769-1859) FITOGEOGRAFIA

Leia mais