LÍNGUA E IDENTIDADE: ELOS QUE SE FORTALECEM. PALAVRAS-CHAVE: Língua; Variações linguísticas; Preconceito Linguístico.

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1 LÍNGUA E IDENTIDADE: ELOS QUE SE FORTALECEM Andréia Angela de Oliveira (PPGL-UEMS) 1 andreiaangela1991@hotmail.com Elza Sabino da Silva Bueno (UEMS) 2 elza@uems.br RES UMO: O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre a concepção de língua, linguagem e sua relação com a sociedade e com a identidade social do falante, pois a língua é um fato social (SAUSSURE, 1989) sendo produzida socialmente pelos falantes no seio da comunidade onde eles vivem, refletindo características inerentes à própria comunidade, sejam elas social, cultural, regional que demarcam e definem os grupos de falantes. Em muitas situações, tais grupos são classificados de forma pejorativa, pois muitas pessoas geram preconceitos a respeito das variações linguísticas, o que pode levar ao preconceito linguístico (BAGNO, 2007), principalmente o falar das pessoas das camadas sociais menos favorecidas. Faz-se também uma reflexão acerca do papel da sociolinguística e como esta auxilia no entendimento da heterogeneidade da língua portuguesa falada no Brasil, que por sua vez apresenta uma cultura complexa, oriunda das influências de outros povos, e de outras culturas. PALAVRAS-CHAVE: Língua; Variações linguísticas; Preconceito Linguístico. ABSTRACT: The objective of this work is to present a study about the conception of tongue, language and its relation with the society and with the social identity (SAUSSURE, 1989) being social produced by the speakers among the community where they live, reflecting common characteristics of this proper community, being it social, cultural, regional that marks and defines the speakers groups. In many situations, this groups are classifieds in a bad way because many people create preconception about the linguistics variations and this may guide to linguistics preconception (BAGNO, 2007), manly the way of speak of the social unfavored ones. It is made also a reflection about the role of the sociolinguistic and how it helps on understanding the diversity of the Portuguese spoken on Brazil, that on its side shows a complex culture, came from influences of other people and other cultures. KEYWORDS: Tongue; linguistics variation; linguistic preconception. 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS/Campo Grande, Professora da Rede Pública de Ensino em Sidrolândia- MS, E- mail: andreiaangela1991@hotmail.com 2 Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS/Campo Grande, Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Letras PROFLETRAS da UEMS/Dourados-MS, e Professora dos cursos de Graduação em Letras da UEMS/Dourados, elza@uems.br Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

2 1 Introdução Com o passar do tempo surgem estudos e pesquisas com relação à língua, a linguagem, a cultura, a construção de identidade e o ensino de língua materna. De forma geral, este leque de teorias e descobertas tem se tornado uma fonte inesgotável, de conhecimento e de novas descobertas que contribuem para o entendimento e aceitação da construção e formação da identidade cultural do país. Tais estudos voltam-se às novas descobertas a cerca da língua e dos fatores que contribuem para a sua variação e para a influência dela no comportamento linguístico da sociedade. Geralmente, quando uma pessoa reporta-se a outra de uma maneira diferente, manifestando características presentes na sua fala espontânea, esta se torna um divisor de águas, de grupos, que muitas vezes são redistribuídos e organizados na sociedade brasileira, em dois grandes grupos distintos, ao primeiro pertence à classe social menos privilegiada e do segundo faz parte uma classe considerada culta, com uma maior ascensão política e econômica, cuja língua é empregada de acordo com as normas estabelecidas pela escola por questões profissionais, contrárias às formas agramaticais, menos prestigiosas oriundas e pertencentes às classes menos favorecidas da sociedade. Diante do exposto e considerando a linguística como o estudo científico da linguagem humana, em que Ferdinand de Saussure é considerado seu precursor (SAUSSURE, 1989), vale ressaltar que o estudo entre a língua e a sua articulação com a sociedade recebeu, a partir dos anos 60, o nome de sociolinguística e tem como um de seus precursores o americano William Labov (2008) cujo principal objetivo é estudar as línguas e sua relação com as comunidades que as usam como meio de interação social. Por meio de seus estudos, Labov demonstrou que toda língua é formada por diferentes formas de uso, a depender de quem a utiliza, da idade do falante, do contexto social, do gênero, da região onde se encontra do nível de escolarização, entre outros fatores que podem influenciar a fala de diversos grupos em distintos lugares do mundo. Neste artigo apresenta-se uma reflexão a respeito da concepção de língua, linguagem e sua relação com a sociedade, pois a língua é um fato social (SAUSSURE, 1989) é produzido socialmente, pelos falantes no seio da comunidade, refletindo Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

3 características inerentes à própria comunidade, sejam elas social, cultural ou regional que demarcam e definem os grupos de falantes envolvidos no processo da comunicação. Muitas vezes, tais grupos são classificados pejorativamente, principalmente com o falar de pessoas pertencentes às camadas sociais menos favorecidas (BAGNO, 2007). Neste estudo aponta-se também uma reflexão acerca do papel da sociolinguística e como estes estudos vêm auxiliando o entendimento da heterogeneidade linguística da língua portuguesa falada no Brasil, lembrando que a sociolinguística tem como objeto de estudo a Língua, a Cultura, a Sociedade e a intersecção entre esse tripé e como as manifestações deste tripé constroem e reconstroem no dia a dia uma língua cada vez mais brasileira, que muda com as transformações e com as influências oriundas de diferentes idiomas, de diferentes povos e épocas que por sua vez fazem parte da bagagem cultural do país. A língua portuguesa falada no Brasil apresenta características que despertam e afloram o conhecimento e o interesse de pesquisadores relacionados aos estudos linguísticos. Tais características surgem como um enigma que precisa ser desvendado, e há uma gama de pistas que precisam ser seguidas para que haja sucesso nesta missão. As características mencionadas presentes na língua portuguesa constituem o que os linguistas classificam de variações. As inúmeras variações linguísticas existentes garantem-nos que há uma heterogeneidade presente no português falado nas diferentes regiões do país, com traços peculiares que a fazem uma das línguas mais ricas do mundo. A estas particularidades dar-se o nome de variações linguísticas, assunto deste estudo. Variação linguística são características presentes em todas as línguas vivas que se identifica por se tratar de uma forma diferenciada, sistemática e coerente, levando em conta fatores externos que influenciam e caracterizam tal variação como aspectos históricos, geográficos, sociais e até mesmo culturais. A Variação, neste sentido, resume uma particularidade diferenciada que um dado falante ou grupo de falantes apresenta m dentro do mesmo idioma. Tal variação é, na maioria das vezes, manifestada oralmente, Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

4 pois no momento da escrita faz-se necessário o uso da linguagem na sua modalidade padrão, (MOLLICA & BRAGA, 2008). 2 Breve histórico dos estudos sociolinguísticos Os estudos da linguagem foram aprofundados no século XX, pelos linguistas Ferdinand de Saussure e Avran Noam Chomsky. Saussure, no início do século XX, com seu Curso de linguística geral, inaugura a linguística moderna, delimitando e definindo o objeto de estudo dessa nova ciência, sendo considerado um marco na história da linguística estruturalista, em que a língua é tomada em si mesma, separada de fatores externos, sendo vista como uma estrutura autônoma, valendo pelas relações de natureza linguística que se estabelecem entre seus elementos. Saussure (1989) acreditava que a língua não pertencia aos indivíduos, mas era um fenômeno social, de todo o grupo, contudo, ele não estava interessado nas relações entre língua e sociedade, mas sim nas relações internas da língua com os signos linguísticos. Os estudos de Saussure contribuíram para o desenvolvimento da linguística enquanto ciência, além de exercer forte influência na literatura e na cultura. Nos Estados Unidos, a partir da década de 1960, para Avran Noam Chomsky e a corrente gerativista, a língua era concebida como um sistema de princípios universais e tida como um conhecimento intuitivo que as pessoas têm da sua língua materna. Esse conhecimento é denominado de competência. Para Chomsky esse conhecimento (competência) era estável, diferente da performance de um falante que poderia variar de um momento para outro. Tanto Saussure como Chomsky acreditava que as línguas eram estáveis para permitir que fossem descritas como sistemas perfeitos e invariáveis. Assim, tanto na abordagem estruturalista para Saussure como na gerativista para Chomsky a língua é vista como uma realidade abstrata, desvinculada de fatores históricos e sociais. Como uma reação a essas duas correntes, a Sociolinguística desponta nos Estados Unidos na década de 1960, tendo Willian Labov (2008) como um Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

5 de seus precursores. Foi Labov quem sistematizou e insistiu na relação entre língua e sociedade. Outra contribuição importante dos estudos de Labov foi à sistematização das variações existentes na língua falada. Por meio de suas pesquisas, em 1963, na Ilha de Martha s Vineyard, no Estado de Massachusetts nos Estados Unidos, onde Labov através da Teoria da Variação, conseguiu comprovar a influência de fatores extralinguísticos, como idade, classe social, nível de escolaridade, sexo, entre outros fatores que ressaltam uma interdependência entre a fala e o contexto social do falante. A partir de meados do século XX, a área da linguística passa por mudanças significativas. Neste impasse surge a chamada virada paradigmática, em que os estudos linguísticos passam a se interessar não só pelo sistema da língua em si, mas também pelo seu uso, surgindo diversos campos de investigação que promovem uma relação mais objetiva, onde a linguística articula-se com a filosofia e com outras ciências humanas como a psicologia, a antropologia, a semiótica, entre outras. Para a Sociolinguística, o ser humano é por natureza plurilíngue já que usa diferentes línguas simultaneamente, pois estas se apresentam de diversos modos, dependendo da situação à qual o falante esteja inserido, por exemplo, no ambiente familiar usa-se uma forma de comunicação, geralmente mais espontânea, informal, fragmentada. Já no âmbito do trabalho ou escolar as pessoas são influenciadas, por terem que interagir com outras pessoas, que por sua vez cultivam outras formas de uso da língua, neste caso há uma preocupação, com o que se diz, e como se diz, em que a língua passa a ser monitorada e reproduzida com um maior nível de formalidade, dificilmente se apresenta fragmentada. A sociolinguística, sendo uma das subáreas da Linguística, afirma Mollica e Braga (2008, p. 9) [...] estuda a língua em uso no seio das comunidades de fala, voltando a atenção para um tipo de investigação que correlaciona aspectos linguísticos e sociais. Em suma, a Sociolinguística se ocupa de questões como variação e mudança linguística, bilinguismo, contato linguístico, línguas minoritárias, entre outras. Ao se ater à relação língua e sociedade, a Sociolinguística retoma os usos linguísticos de falantes em distintos contextos sociais e nas mais variadas situações. Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

6 Para Mollica e Braga (2008, p. 9), todas as línguas apresentam um dinamismo inerente, o que significa dizer que elas são heterogêneas [...]. Assim sendo, o objeto de análise da Sociolinguística são as variações que ocorrem na língua falada que, diferentemente do olhar do estruturalismo e do gerativismo, é tomada como entidade concreta e heterogênea, na relação com seus usuários nos seus diversos contextos de uso da língua. Entre língua e sociedade não existe uma relação de mera casualidade. Já antes mesmo do nascimento, o falante está cercado por uma série de signos linguísticos e após o nascimento lhe são apresentadas inúmeras possibilidades comunicativas, o gesto, as expressões faciais, com o tempo a fala, que surge por meio da imitação ou da assimilação. Com o passar do tempo o falante percebe, conscientemente ou inconscientemente, que há uma necessidade de se portar de diversas formas, a depender do ambiente ao qual esteja inserido. Neste caso o falante compreende que precisa fazer uma mudança linguística em seu próprio repertório de fala, em prol dos objetivos que almeja e para ser entendido no seio da comunidade da qual faz parte como membro e falante de um mesmo código linguístico. 3 Concepções de língua Língua é muito mais do que apenas sua denominação, lexical ou gramatical. É mais do que um amontoado de palavras ou um conjunto de expressões usadas aleatoriamente. A língua de um indivíduo, de uma sociedade ou de um grupo social é seu próprio retrato, pois ela é o reflexo das inúmeras transformações e fatores sociais expostos como o local de origem, a cultura, grau de escolaridade, a posição social, entre outros fatores que se tornam característicos e contribuem para a construção da história de vida de cada falante, refletida na sua maneira de falar, a sua língua. A língua é uma forma de linguagem, umas das ferramentas mais importantes no processo de comunicação e interação entre o homem e o mundo ao seu entorno. A língua assim como a religião, a culinária, as vestimentas, os costumes, também integra a Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

7 cultura de uma comunidade, de grupo de falantes, de um povo e até mesmo de uma nação, pois traz consigo características inerentes ao grupo que a conserva, que a explora e a utiliza em seu dia a dia, independente de sua manifestação. A língua pode ser definida como um sistema abstrato de regras gramaticais em seus múltiplos seguimentos: fonológico (sons), morfológico (formas), sintático (estruturação frasal), pragmático (uso) e semântico (significação). Pode ser representada de forma oral, por meio da oralidade ou de forma visual por meio da escrita. Em ambos os processos são considerados tanto o emissor como o receptor da mensagem transferida ou pretendida, "a língua é vista como um código, ou seja, como um conjunto de signos que se combinam segundo regras, e que é capaz de transmitir mensagem e informações de um emissor a um receptor" (TRAVAGLIA, 2002, p.22), em que o emissor codifica, o receptor decodifica; portanto, ambos devem dominar o mesmo código linguístico para garantir o sucesso da comunicação por meio da transmissão de informações. Cada língua é adaptada pelo falante que a usa segundo suas reais necessidades, como por exemplo, os esquimós que possuem uma lista de palavras para classificar e identificar os vários tipos de neve, o que para eles é essencial, já que uma dada palavra pode identificar uma provável avalanche, ou uma tempestade de neve, o que pode ocasionar por sua vez na segurança do indivíduo, da sua família e de toda a sua comunidade. A língua é uma construção humana, desenvolvida por uma sociedade, que está em constante processo de mudanças e de transformações se renova continuadamente. Utilizada como principal ferramenta de construção e reconstrução entre as sociedades, seu domínio, seja de forma oral ou escrita é classificado como essencial já que é por meio desta que se desenvolve a comunicação e a troca de conhecimentos e de informações, colaborando para a construção e aperfeiçoamento dos conhecimentos produzidos e transmitidos de uma geração para outra. Entendendo por língua, em sua essência, um sistema de sons ou de gestos que possuem significados e são organizados sintaticamente para viabilizar a interação Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

8 humana (MARTELOTTA, 2008). Não podendo ser considerada imutável já que ela evolui e se transforma no tempo e no espaço. A língua é o veículo pelo qual a linguagem se manifesta e se desenvolve, por meio da interação social, com a troca de saberes e do acesso às informações com outros elementos que constroem e disseminam a cultura do povo que a utiliza. Para Cunha e Cintra (1985, p. 01) a língua é um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos. É o meio através ao qual uma coletividade se expressa, concebe o mundo e age sobre ele. Tomando por base os autores mencionados, é importante ressaltar que estes trazem uma definição de língua como sistema gramatical e na sequência destacam a importância do seu uso pela coletividade, ou seja, sua relação com a sociedade a qual pertence dentro da vertente sociolinguística. Para Saussure, no início do século XX, a partir da publicação do Curso de Linguística Geral (1989), onde define o objeto da Linguística, afirma que a linguística é constituída por todas as manifestações da linguagem humana, o autor faz uma diferenciação na própria linguagem, considerando a língua como essencial e a fala como secundária no processo da linguagem. Saussure (1989) diferenciou a assimilação da língua pelos grupos sociais, ao ressaltar que: A língua existe na coletividade sob a forma duma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos. Trata-se, pois, de algo que está em cada um deles, embora seja comum a todos e independe da vontade dos depositários (SAUSSURE, 1989, p. 27). Assim, a língua não funciona apenas como um elemento de interação entre o indivíduo e a sociedade a que pertence, pois é por meio da língua que toda a realidade se transforma em signo, pela associação de significantes e significados. Para Saussure, língua não é nada mais que um sistema de valores puros. Uma vez que o indivíduo não pode criar uma língua, ou modificá-la, compreende-se que a língua é um fato social ela não existe senão em virtude duma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade, Saussure (1989, p. 102). Um único indivíduo não é capaz de criar, recriar Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

9 ou modificar uma língua sem que os demais falantes, conscientemente, estejam em comum acordo. Para Monteiro (2008), a língua é vista como um conjunto estruturado de normas sociais, sendo assim ela recebe influências do meio social, constrói a história do povo que a utiliza e que interage por meio desta, assim é compreensível que a língua não pertence a um único indivíduo, ela pertence a um grupo de indivíduos, que em suma, dividem suas histórias, seu contexto social, sua cultura. Os PCNs (1998, p. 24) afirmam que língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem significar o mundo e a realidade, o documento ainda justifica seu aprendizado e sua assimilação, pois: aprendê-la é aprender não só as palavras, mas os seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio social entendem e interpretam a realidade e a si mesmas. Durante a formação integral do indivíduo, saber empregar e respeitar a língua de um povo ou comunidade é essencial é um dever de todo cidadão. 4 As variedades linguísticas do português falado no Brasil Todos os países possuem uma língua oficial, sua escolha é definida por meio de políticas linguísticas bem definidas. A língua oficial de um país é utilizada em todos os seguimentos políticos, educacionais entre outros, ou seja, em todas as suas esferas legislativo, executivo e judiciário por meio delas os governos conduzem seus trabalhos, tanto externo (internacional) ou interno. A língua oficial geralmente é uma das línguas faladas pela população, mas nem sempre é a língua materna, apreendida no ambiente familiar. No Brasil o idioma oficial é a língua portuguesa, embora sejamos um país plurilíngue, ou seja, um país com várias línguas como as línguas indígenas, as de região de fronteira, além das línguas estrangeiras praticadas em pequenas comunidades como Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

10 em alguns quilombos, e em regiões de grande fluxo migratório oriundos principalmente da Europa, da América Central e da Ásia. Segundo Bagno (2007, p. 09) existe uma regra de ouro da Linguística que diz: só existe língua se houver seres humanos que a falem, pois do que adiantaria a existência de uma dada língua se não houvesse quem a partilhasse. Nada mais seria do que uma das inúmeras línguas que se perderam ao longo do tempo por não existirem mais falantes capazes de transmitir seus ensinamentos sobre a língua a outros falantes pertencentes a esta cultura, outra razão para equipararmos língua à cultura. Se não há quem as julgue importantes e quem de fato as transmita com qualidade e segurança aos seus descendentes, a língua assim como a cultura podem se perder com o tempo, uma vez que todo indivíduo carrega uma bagagem cultural herdada do seu âmbito familiar, outra oriunda das amizades e dos lugares frequentados e uma terceira bagagem esta relacionada à língua imposta pelo meio social acadêmico. Esta bagagem linguística é o resultado de influências que o falante recebe ao longo de sua trajetória, já que está exposto a diferentes situações de comunicação. Em cada país há uma variedade linguística portadora de maior prestígio social, classificada como língua padrão. É a variedade indicada e utilizada no âmbito educacional e em contextos que se exige um grau maior de formalidade. Esta variedade também tem um maior status social, o que gera principalmente dentro da língua portuguesa um abismo em que de um lado consta a norma padrão classificada como variedade de prestígio, pertencente a um pequeno grupo considerado culto, e na outra extremidade deste abismo encontra-se um imenso grupo de falantes de uma das muitas variedades linguísticas da língua portuguesa contrárias à norma dita padrão, ensinada na escola e utilizada pelos meios de comunicação. Do ponto de vista linguístico, Bagno (2007) afirma que todas as variedades de uma mesma língua possuem o mesmo valor, não existindo assim uma variedade melhor e mais bonita que outra. Todas são empregadas com objetivos e funções de garantir a comunicação. Infelizmente do ponto de vista político e social, não se consegue fazer a mesma distinção, neste caso específico hierarquicamente existe uma variedade e melhor Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

11 do que outra, a variedade dita padrão. O fato é que a confusão pode ser identificada na própria classificação, pois, norma padrão é mais uma das variedades linguísticas, porém é considerada como uma variedade de referência, modelo para as demais variedades. McCleary (2007) menciona que o que determina e classifica uma variedade padrão é a importância econômica, política e cultural do local onde ela é usada. Este processo pode acontecer de forma natural, por meio de influências que o centro do poder tem sobre outras regiões, ou pode contar com uma ação política específica ou com uma produção cultural gerada pelo centro do poder. A variedade padrão não é restrita a uma única região, a um grupo específico, ela representa todo um país. As pessoas que vivem na várias regiões de um país podem fazer uso de um dialeto ou variedades específicas da sua região, mas quando interagem com a variedade padrão, elas a compreendem e percebem que a aquela variedade apenas é uma língua modelo. Num país como o Brasil, que apresenta um multidialetalismo de diversas ordens (social, geográfico, histórico, situacional) a norma padrão cumpre um efeito unificador, neutralizando a variação, propiciando maior possibilidade de comunicação entre usuários tão diversos de uma mesma língua. A norma padrão é mais aplicada à escrita, pois dentro desta modalidade da língua, ao contrário da fala, há uma ausência de interlocutores, de elementos extralinguísticos e situacionais como expressões faciais, em que a norma padrão recebe um papel de homogeneizar algo naturalmente heterogêneo, oportunizando uma comunicação facilitada, e ajudando a língua a cumprir sua função que é a comunicação, por meio da socialização e da interação social. Assim, a norma padrão restringe-se quase que exclusivamente a modalidade escrita, salvo algumas situações em que seu uso faz-se necessário na forma oral, já que a norma padrão é um modelo ideal de língua que deve ser usado pelas autoridades, pelos órgãos oficiais, pelos jornalistas, escritores e outros. Bagno (2007, p. 52) afirma que em todas as línguas do mundo existe um fenômeno chamado variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

12 os lugares, pois a variação é um fenômeno comum e natural a todas as línguas. É quase impossível falar em língua sem pensar em variação e mudança linguística. Ao se deparar com as manifestações destas variações na linguagem, muitas pessoas acabam por criar e aprofundar o que se conhece por preconceito linguístico, uma vez que tais manifestações nada mais são do que o resultado da carga linguística do falante, ou seja, ele vai interpretar os fatos da língua de acordo com a sua experiência de mundo e experiências de leituras anteriores. Assim, podemos analisar a língua falada como um reflexo que engloba os fatores de identificação social do falante e a relação que este mantém com sua comunidade de fala. 5 Preconceito linguístico e variação linguística O pensamento ensaiado nos falantes sobre o Brasil ser um país monolíngue ainda é extremamente veiculado, pela escola, pelas instituições sociais, políticas, religiosas, e, de modo especial, pela mídia. A afirmação de um Brasil monolíngue gera um sério problema o que muitos estudiosos denominam o preconceito linguístico, uma vez que a crença de que há uma variante linguística certa ou melhor é tão equivocada em termos estritamente linguísticos como a ideia difundida de que existem línguas superiores e línguas inferiores, Bagno (2007). Embora, obviamente, haja diferenças estruturais, sintáticas, fonológicas e semânticas entre as variedades linguísticas pertencentes a uma mesma língua, não há como se afirmar que uma língua é mais desenvolvida ou mais completa do que qualquer outra, pois todas elas servem como meio de interação para expressar a cultura do povo que a utiliza no dia a dia. Todas as línguas do mundo apresentam uma gramática que permite que seus falantes as utilizem com diferentes finalidades e de modos distintos, satisfazendo suas necessidades psicológicas e sociais de forma efetiva, conforme Bagno (2007). Se uma língua ou uma de suas variedades linguísticas torna-se mais prestigiada por uma comunidade do que por outra, isso não é resultado de diferenças entre suas propriedades Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

13 gramaticais, mas sim de fatores políticos, econômicos e sociais. Assim, a afirmação de que há uma variedade prestigiosa sobre uma variedade estigmatizada em uma língua é equivocada e revela, a ignorância e o preconceito de quem afirma e acredita ser esta uma verdade absoluta. Nesta vertente, acredita-se ser a língua padrão um caminho para ascensão social, e que quem não a domina é marginalizado e ridicularizado, principalmente no momento de preencher uma vaga profissional no mercado de trabalho, ou utilizá-la em uma situação que exige um grau maior de formalidade, como em um vestibular ou entrevista de emprego. Essa variante padrão, no entanto, é considerada por algumas pessoas como representante de uma parte da população brasileira, uma pequena parcela da população, onde estão concentrados os poderes econômico e político do país. Muito fácil de equipar que o modo de falar bem ou falar correto pertence à classe dominante da sociedade, a elite propriamente dita, e a expressão falar mal ou falar errado corresponde à classe de menor prestígio social, a classe marginalizada da população. Conforme Bagno (2007) há no Brasil uma mitologia do preconceito linguístico que prejudica a educação e a formação do cidadão. Dentro deste contexto, o autor enumera e desmitifica oito mitos referentes ao tema e referentes ao uso da língua nas diferentes situações de interação social. O preconceito linguístico é na verdade um preconceito social, Bagno (2007), afirmar que uma pessoa ou um grupo é inferior porque fala de uma forma e não de outra é mais uma das muitas formas de se afirmar e perpetuar o preconceito linguístico. Em que pessoas que se qualificam melhores do que outras julgam um grupo social diferente do grupo social ao qual pertencem. Discriminando sem fundamentos, os falantes classificados como inferiores. Para que este problema seja amenizado, é necessário conhecimento sobre os fatores condicionantes de uma variedade e quais suas implicações para toda a sociedade pois na medida em que não se reconhecem os problemas de comunicação entre falantes de diferentes variedades da língua, nada se faz também para resolvê-los (BORTONI-RICARDO, 1984, p. 9). Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

14 Pesquisas científicas já constataram que não existe uma língua melhor do que outra, e que uso ou a escolha de uma variedade em detrimento a outras variedades não tem relação com a capacidade cognitiva do falante. Pior do que julgar uma variedade é fazer o julgamento do falante desta, associando um argumento negativo e pejorativo em que se considera que ao utilizar uma expressão errada o falante possua pouca capacidade intelectual. Bagno (2007, p.39) afirma que a persistência do preconceito linguístico, objetiva a conservação da ideologia e do poder das classes dominantes. Acrescenta que a ânsia de preservar a língua em sua pureza faz parte de um planejamento social no qual as academias de língua instituídas como autoridade única e absoluta desempenham um papel importante. Cabe ressaltar a importância da escola como referência que pode criar condições para que haja a quebra deste preconceito ou simplesmente sustentar esta ideia, formando outros milhões de pessoas com pensamento, e ideias cristalizadas, pejorativos e negligenciadas, colaborando com esta sina de unidade linguística na língua portuguesa que já duram séculos. Um dos fatores que colabora para a construção e disseminação do preconceito linguístico é associar a gramática normativa como modelo padrão ideal de uma língua. Acredita-se que o domínio da gramática normativa garante leitores/escritores críticos e ativos, falantes cultos, com maiores chances de poder e prestígio dentro da sociedade. Essa noção desequilibrada é largamente difundida, tanto nas escolas, nos manuais de gramatica e nas suas mais variadas formas de veiculação. Gnerre (1998, p.25) diz que a gramática normativa escrita é um resto de épocas em que as organizações dos Estados eram explícitas e autoritárias ou centralizadas. Para Perini (1997, p.48) gramática é a matéria que ninguém aprende. Pode-se dizer que a língua padrão, nas concepções da gramática, está desvinculada da realidade. Um exemplo é o uso da mesóclise, cujo não uso é considerado erro pela gramática tradicional. Mas ninguém faz uso desta regra em suas falas cotidianas. Vale ressaltar que neste trabalho não se afirma que é desnecessário o ensino da norma padrão, mas as Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

15 outras variedades da língua não devem ser analisadas numa perspectiva pejorativa da língua e deixadas para segundo plano. O preconceito linguístico em si acaba sendo mais uma forma da classe detentora do poder político e econômico, persuadir as classes menos favorecidas, por meio da marginalização linguística, refletida nos contratos, diagnósticos clínicos e até mesmo na própria constituição federal, que pode, às vezes, privar o cidadão de requerer seus próprios direitos. Considerações finais Toda a língua se transforma, evolui e se modifica conforme a necessidade do grupo que a utiliza como veículo de interação social. Tais mudanças podem ser influenciadas por fatores externos como meio social, geográfico, político, a situacionalidade, faixa etária, entre outros. Essas mudanças que implicam em variações não são aceitas por todos os membros de uma nação como uma particularidade presente na fala do indivíduo, que muitas das vezes, é uma marca de sua própria identidade social. Muitos estudiosos, e pessoas com maior prestígio social geram inúmeros preconceitos oriundos destas variações. A língua portuguesa é tão rica quanto as mais de seis mil línguas espalhadas por todo o mundo. No Brasil há muitas culturas, originarias de influências de outros povos, de outras línguas, de outras culturas e por meio das miscigenações desses grupos distintos é natural que haja muitas variações presentes no idioma nacional. Levando em consideração a grande dimensão territorial do país, e a tamanha desigualdade social existente em todo o território nacional, é evidente que todas essas características sejam refletidas na língua por meio de suas variações, que ilustram a história do país, do seu povo, dos seus costumes e da sua cultura. Diante deste contexto, é primordial saber empregar e respeitar as variações sem gerar preconceitos para com a comunidade ou falante seja este representante de Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

16 qualquer classe social, religião, etnia, morador da zona rural, da zona urbana, área central ou periferia, escolarizado ou analfabeto, pois cada indivíduo carrega consigo características que devem ser valorizadas e respeitadas e não diferenças que devem ser geradoras de preconceitos e discriminação. Referências BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é como se faz? Ed. Loyola, BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, BORTONI-RICARDO, S.M Problemas de comunicação interdialetal. Revista Tempo Brasileiro, 78/79: BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a Sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, BRASIL. MEC/SEF Parâmetros Curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília, DF: MEC/SEF, BRASIL. /SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília, DF BUENO, Elza Sabino da Silva Bueno. Nós, a gente e o boia-fria uma abordagem sociolinguística. São Paulo: Arte e Ciência/Dourados-MS: UEMS, CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Filipe Lindley. Nova gramática de português contemporânea. 2 ed Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, CUNHA, Celso e FERNANDES, Edicléa Mascarenhas. Sociolinguística: a língua e sua variações -Ulbra. Disponível em: Acesso em: 21/04/2015 GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, MARTELOTTA, Mário Eduardo et alii. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, MCCLEARY, Leland. Sociolinguística Curso de Licenciatura e Letras-Libras. UFSC, Disponível em:<http: em 08 dezembro Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

17 MOLLICA, Maria Cecília, BRAGA, Maria Luísa. (Orgs.) Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, MONTEIRO, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis: Vozes, SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultris, TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2 º graus/ Luiz Carlos Travaglia. 5 ed. São Paulo: Cortez, Recebido Para Publicação em 17 de fevereiro de Aprovado Para Publicação em 07 de julho de Web-Revista SOCIODIALETO NUPES DD / LALIMU, v. 6, nº 18, mai./

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