COMPARATIVE ANALYSIS FOR SPECIFICATION OF THE ELECTRIC POWER SUPPLY CONTRACT OF AN INDUSTRY

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1 ANÁLISE COMPARATIVA PARA ESPECIFICAÇÃO DO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UMA INDÚSTRIA Jan Henrique Santos Ferraz, Décio Bispo, Ciciane Chiovatto Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Uberlândia MG. Resumo - Este trabalho tem como objetivo elucidar os principais conceitos relativos ao sistema de tarifação de energia elétrica, tanto para os consumidores cativos, quanto para os especiais, visto que estes conhecimentos são de extrema importância na decisão pela implantação de qualquer programa de eficiência energética. Ao fim, através de estudo de caso de duas unidades consumidoras reais, faz-se a apuração dos custos nos ambientes de contratação livre e cativo, verificando a viabilidade da migração ao mercado livre de energia. Palavras-Chave Ambiente de Contratação Livre, Comercialização de Energia, Consumidor Especial, Gestão de Contratos de Energia, Tarifação de Energia Elétrica. COMPARATIVE ANALYSIS FOR SPECIFICATION OF THE ELECTRIC POWER SUPPLY CONTRACT OF AN INDUSTRY Abstract - This study aims to elucidate the main concepts related to the electric tariff system, for both captive consumers and for the special, whereas these skills are extremely important on implementation decision by any of the energy efficiency program. In the end, through a case study two real consumer units, it is the determination of costs in Free and Captive Contracting Ambiences, checking the viability of migration to the free energy market. 1Keywords Free Contracting Ambience, Trading Energy, Special consumer, Energy Contracts Management, Energy Tariffs. I. INTRODUÇÃO No Brasil, a energia elétrica sempre foi vista como um serviço público subordinado ao Estado o que fez com que grandes estatais tomassem conta do setor. Isso só foi mudar a partir de 1996, com a implementação do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (Projeto RE- SEB) que teve como grande resultado a desverticalização das empresas de energia elétrica em segmentos, incentivando a competição nos segmentos de geração e comercialização e mantendo sob monopólio natural os setores de transmissão e distribuição. Desde então busca-se regulamentar e fortalecer o atual modelo do setor, até se chegar ao patamar atual onde o que se tem é a convivência entre dois mercados, um aberto à competição e outro regulado, onde atuam as distribuidoras e há controle estreito do Estado. O principal objetivo é que este ambiente competitivo chegue ao consumidor residencial. Hoje, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) atende a grandes consumidores com demanda superior a 3 MW (e tensão superior a 69 kv dependendo da data da ligação do consumidor) e, através de fontes incentivadas (Pequenas Centrais Hidrelétricas, Solar, Eólica e Biomassa) atende também a consumidores com demanda superior a 500 kw, denominados consumidores especiais. Assim, o ACL representa uma nova oportunidade de reduzir custos nas faturas de energia elétrica. Compreender então como os valores das mesmas são calculados, tanto no mercado cativo através das estruturas tarifárias convencional e horossazonais quanto no mercado livre, se torna extremamente importante para que se tome decisões relacionadas a programas de eficiência energética. Neste artigo, faz-se inicialmente a revisão dos conceitos quanto ao mercado cativo, posteriormente tem-se os principais conceitos referentes ao ACL e por fim tem-se o estudo de caso de duas unidades consumidoras, onde primeiramente se faz o confronto dos custos entre as estruturas tarifárias horossazonais e a seguir faz-se o comparativo entre aquela estrutura que oferece menores custos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e os custos no ACL. II. O MERCADO REGULADO As tarifas cobradas dos consumidores cativos, aqueles que adquirem energia da concessionária local, são resultantes de contratos firmados entre a distribuidora e os Agentes Vendedores (Geradores, Comercializadores, Autoprodutores e Produtores Independentes de Energia) através de leilões no ACR, e resultam de todos os custos incorridos na cadeia de produção da energia elétrica desde a geração até a comercialização, sendo o preço da energia negociado em leilão apenas um dos componentes das tarifas de fornecimento. Para os consumidores cativos do Grupo A, existem duas estruturas tarifárias, a Estrutura Tarifária Convencional e a Estrutura Tarifária Horossazonal, as quais serão tratadas nos itens seguintes. Por consumidores do Grupo A entende-se por aquelas unidades consumidoras com tensão de fornecimento igual ou superior a 2,3 kv ou atendidas em tensão inferior a esta a partir de sistema subterrâneo, dividido em subgrupos por tensão de fornecimento, conforme Tabela I.

2 TABELA I Subdivisão dos consumidores do Grupo A conforme tensão de fornecimento. [1] Subgrupo A1 A2 A3 A3a A4 AS A. Estrutura Tarifária Convencional Tensão de fornecimento Superior a 230 kv De 88 kv a 138 kv De 69 kv 30 kv a 44 kv De 2,3 kv a 25 kv Inferior a 2,3 kv (atendido por sistema subterrâneo) Caracterizada pela aplicação de tarifas de energia elétrica e demanda de potência, independentemente das horas de utilização do dia ou do período do ano. O valor da fatura de uma unidade faturada na estrutura tarifária convencional, sem a incidência de impostos, pode ser calculado da seguinte forma: ( ) (1) VPF - Valor Parcial da Fatura, em reais (R$). C TC DF TD - Consumo, em quilo-watt-hora (kwh); - Tarifa de consumo (R$/kWh); - Demanda faturada, em quilo-watt (kw); - Tarifa de demanda de potência (R$/kW). B. Estrutura Tarifária Horossazonal Caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e demanda de potência ativa diferenciadas de acordo com o horário do dia (ponta ou fora de ponta) e pelo período do ano (períodos seco e úmido). 1) Tarifa Horossazonal Azul: modalidade estruturada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e do período do ano, bem como de tarifas de demanda de potência diferenciadas de acordo com o horário de utilização. [2] Portanto, o valor da fatura de energia elétrica de uma unidade faturada na Tarifa Azul, sem a incidência de impostos, pode ser calculado de acordo com a equação (2), a seguir: f: índice que indica o horário fora de ponta; p: índice que indica o horário de ponta; s: índice que indica o período seco ou úmido. (2) 2) Tarifa Horossazonal Verde: modalidade estruturada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e do período do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência. O valor da fatura de energia elétrica de um consumidor faturada na Tarifa Verde, sem a incidência de impostos, pode ser calculado de acordo com a equação (3), a seguir: ( ) (3) Ressalta-se novamente que as tarifas de consumo são alteradas de acordo com o período do ano, seco ou úmido. C. Tarifas de Ultrapassagem Caso os valores de demanda medida excedam em 5% (cinco por cento) a demanda contratada será aplicada a tarifa de ultrapassagem. A tarifa de ultrapassagem corresponde ao valor da tarifa de demanda multiplicado por dois. [1] Assim, teremos para a Tarifa Convencional e Verde, a parcela de ultrapassagem cobrada, sem a incidência de impostos, de acordo com a equaçao (4). ( ) (4) FDU - Faturamento por Demanda de Ultrapassagem (R$); DM - Maior demanda medida no período de faturamento (kw); DC - Demanda contratada (kw); TU - Tarifa de Ultrapassagem, correspondente ao dobro da tarifa de demanda no respectivo posto horário (R$/kW). Para a Tarifa Horossazonal Azul, a equação (4) também se aplica, porém há de se observar o posto horário em que acontece a ultrapassagem. D. Impostos Sobre os valores das faturas de energia elétrica incide ainda a cobrança de impostos, são eles: PIS/PASEP: Programa de Integração Social e de Formação de Patrimônio do Servidor Público, tem como finalidade financiar o Seguro Desemprego e o abono aos empregados que recebem até dois salário mínimos. COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, destinada a financiar as despesas da área de saúde, Previdência e Assistência Social. A cobrança do PIS, PASEP e COFINS é faturada de acordo com a equação (5): ] (5) A PPC - Soma das alíquotas do PIS, PASEP e COFINS, considerada de 6% (seis por cento); A ICMS - Alíquota referente ao Imposto sobre Cisrculação de Mercadorias e Serviços (ICMS), considerando uma

3 unidade industrial, no estado de Minas Gerais a alíquota utilizada foi de 18% (dezoito por cento); ICMS: Tem alíquota definida por lei estadual Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, destinada a financiar as despesas da área de saúde, Previdência e Assistência Social. ] (6) V ICMS : valor a ser pago pelo consumidor, em reais, pelo ICMS; A ICMS : alíquota referente ao ICMS, dado em porcentagem. III. O MERCADO LIVRE DE ENERGIA Desde 2004, através das Leis [3] e [4], de 15 de março de 2004, e pelo Decreto n o de 30 de julho de 2004 [5] o Governo lançou as bases para o atual modelo. As principais alterações deste modelo se deram quanto a comercialização, na qual foram instituídos dois ambientes de contratação, são eles: Ambiente de Contratação Regulada: ambiente em que participam os Agentes Vendedores (Geradores, Comercializadores, Produtores Independentes, Autoprodutores) e os agentes compradores (Distribuidores) que participam de leilões de compra e venda de energia elétrica. Ambiente de Contratação Livre: ambiente em que participam os agentes geradores, comercializadores, produtores independentes, importadores e exportadores de energia e os consumidores livres. Os acordos de compra e venda de energia são celebrados através de contratos bilaterais. A. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) A CCEE tem como finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) nos ambientes de contratação regulada e livre. A empresa que queira proceder qualquer operação no mercado livre deve se registrar como Agente da CCEE. Os Agentes da CCEE são divididos nas classes de Agentes de Geração, de Comercialização e de Distribuição. [6] Todos os contratos firmados entre Agentes da CCEE devem ser registrados pela mesma, incluindo os montantes de energia contratados e os prazos de vigência dos contratos. Entre outras responsabilidades, a CCEE tem também que apurar o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), divulgado semanalmente, por região e patamar de carga. O PLD tem um papel importantíssimo no ACL, pois é ele quem valora a energia no caso de o consumo ou a geração ter um valor superior ou inferior àquele montante contratado. B. O Consumidor Livre O consumidor livre é aquele que atendendo aos requisitos exigidos pela legislação vigente, exerce o direito de escolher o(s) seu(s) fornecedor(es) de energia. Atualmente os requisitos a serem atendidos são os expostos na Tabela II. TABELA II Requisitos mínimos para migração ao ACL. Demanda Tensão mínima de Data de ligação Fonte de energia mínima fornecimento do consumidor 3 MW 69 kv Até 08/07/1995 Independe 3 MW Independe Após 08/07/1995 Independe 500 kw Independe. Independe Incentivada O consumidor que opte por migrar ao ACL e que pelos requisitos estabelecidos pela legislação só possa adquirir energia de fontes incentivadas (PCH s, solar, eólica, biomassa) são denominados consumidores especiais. Aos consumidores especiais concede-se descontos nas Tarifas de Uso do Sistema e a possibilidade de agrupar diversas unidades a fim de se obter a demanda mínima de 500 kw, desde que possuam o mesmo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou estejam localizadas em áreas contíguas.[7] C. Os custos mensais do consumidor livre O custo final do consumidor livre não depende apenas do preço livremente negociado, a seguir são relacionadas as parcelas que resultam no custo final do consumidor especial. Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD Fio): tem preço regulado e sua cobrança efetuada como a demanda no mercado cativo, ou seja sempre será considerada a demanda faturada a maior entre a medida e a contratada e tem preço diferenciado por posto horário (ponta e fora de ponta). Aos consumidores especiais há o percentual de desconto de 50%, contudo de acordo com a Resolução ANEEL n o 77 [9] deverá haver a parcela sujeita ao desconto e a parcela não sujeita ao desconto, isto porque há uma componente desta tarifa referente a perdas comerciais e sobre esta componente o desconto não deve incidir. O cálculo do valor da TUSD Fio para consumidores especiais é dado pela equação (7) e deve ser calculado para ambos os postos horários. Quanto às tarifas de ultrapassagem, estas se dão da mesma forma do mercado cativo. - É o valor pago pela parcela de demanda a distribuidora, de acordo com o posto horário; - É a demanda medida em seu respectivo posto horário, em kw; - É o valor da tarifa sujeita ao desconto, em seu respectivo posto horário, em R$/kW; - É o valor da tarifa de demanda não sujeita ao desconto, em seu respectivo posto horário, em R$/kW; - É o índice que indica o posto horário. (7) TUSD Encargos: a TUSD Encargos tem como objetivo restituir a concessionária dos encargos e tributos os quais a distribuidora é obrigada a repassar aos órgãos competentes, essa tarifa é cobrada sobre a energia consumida. A TUSD Encargos tem seu preço regulado.

4 O valor da parcela pelas tarifas de uso, para consumidores especiais, pode ser calculada de acordo com a equação (8): ( ) (8) - Valor pago a distribuidora afim de ressarcí-la de encargos e tributos cobrados pelo fornecimento do serviço, em reais; - Tarifa de uso do sistema de distribuição referente aos encargos, em R$/kWh; - Energia consumida no horário de ponta, em kwh; - Energia consumida no horário fora de ponta, em kwh. Energia: a energia tem seu preço livremente negociado entre o consumidor e o gerador ou comercializador. Como prática no mercado, o preço dado é único, não havendo diferenciação entre o horário de ponta e fora de ponta. O cálculo do valor pago pela energia é dado pela equação (9): ( ) (9) : é o valor pago ao fornecedor de energia escolhido pela energia, em R$/kWh; : energia consumida no horário fora de ponta; : energia consumida no horário de ponta; : tarifa(s) de energia, negociada(s) livremente com o(s) fornecedor(es) de energia (R$/kWh). Perdas: referente a perdas técnicas (devido a fenômenos físicos) e não técnicas (furtos de energia, erros de medição). Através dos dados de medição a CCEE apura qual o volume de perdas no sistema e rateia entre os seus agentes. [8] Para efeito de simulação o percentual de perdas considerado fica em torno de 2,5% da energia contratada. O cálculo é dado pela equação (10). : é o valor pago pelas perdas existentes no sistema, em reais. (10) Impostos: parcela correspondente ao pagamento de impostos federais (PIS, PASEP e COFINS) e estaduais (ICMS). Para efeito de simulação considera-se a soma das alíquotas de PIS, PASEP e COFINS como 6% para a parcela de tarifas reguladas (TUSD e TUSD Encargos) e alíquota de 9,25% para as tarifas livremente negociadas (energia e perdas elétricas). Sendo assim o cálculo do valor pago referente a PIS, PASEP e COFINS será dividido nas equações (11) e (12). ] (11) : é o valor pago pelo consumidor livre pelos tributos PIS, PASEP e COFINS sobre a parcela regulada; : é a soma das alíquotas de PIS, PASEP e COFINS, incidente sobre a parcela regulada (TUSD e TUSD Encargos). Já para a parcela que depende do valor livremente negociado (Energia e Perdas elétricas) o cálculo será realizado da seguinte forma: ] (12) : é o valor pago pelo consumidor livre pelos tributos PIS, PASEP e COFINS sobre a parcela livremente negociada; : é a soma das alíquotas de PIS, PASEP e COFINS, incidente sobre a parcela livremente negociada (TUSD e TUSD Encargos). Os cálculos dos valores do ICMS são efetuados da mesma forma do mercado cativo, de acordo com a equação (13), e tem a mesma alíquota. [ ( ) ] (13) : é o valor que o consumidor livre paga pelo ICMS. Encargos de Serviços do Sistema (ESS): visam recuperar os custos incorridos para manutenção da confiabilidade e estabilidade do Sistema Interligado Nacional. Encargo de Energia de Reserva (EER): visa custear a contratação de energia de reserva destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Contribuição associativa CCEE: a CCEE, como organização civil, de direito privado, e sem fins lucrativos tem seus custos totais rateados entre os seus agentes, proporcionalmente à energia comercializada pelo agente. IV. ESTUDO DE CASO Será apresentado um estudo de caso com o objetivo de verificar a viabilidade econômica da migração de duas unidades ao mercado livre. Ambas as unidades utilizadas para o estudo pertencem ao Subgrupo A4 e, possuem os requisitos para migração ao ACL, individualmente, através da compra de energia incentivada. Na Tabela III, tem-se as demandas contratadas e classificação das unidades estudadas. TABELA III Atual situação contratual das unidades estudadas. Unidade 1 Unidade 2 Atual modalidade tarifária Tarifa Horossazonal Azul Tarifa Horossazonal Azul Classificação Rural Industrial Demanda contratada 410 kw 650 kw (ponta) Demanda contratada (fora de ponta) 580 kw 750 kw A. Cálculo dos custos do consumidor cativo Para efeito de comparação com o mercado livre, fez-se a análise tarifária para cada uma das unidades, buscando aquela que resultasse em menores custos.

5 Para isso foram obtidos os dados de demanda contratada, demanda medida e consumo em ambos os postos horários durante o período de novembro de 2009 a outubro de Algumas considerações foram levadas em conta, como mostrado abaixo: As tarifas adotadas estão de acordo com a Resolução ANEEL n o 960, de 06 de abril de 2010; As cobranças por excedentes de reativos foram desconsideradas; Adoção da soma das alíquotas de PIS, PASEP e COFINS fixa em 6% (seis por cento). A alíquota do ICMS aplicada a estas unidades por estarem localizadas no estado de Minas Gerais é de 18% (dezoito por cento); Para a Unidade 1, há de se considerar o seguinte fato: como esta unidade se trata de uma granja, esta é classificada como Rural e por isso tem desconto de 10% nas tarifas de demanda e consumo. E ainda, a demanda faturada será a maior entre a demanda medida e 10% da maior demanda contratada; [1] Foram comparadas apenas as Tarifas Azul e Verde, pois conforme Resolução ANEEL n o 414, consumidores que possuam demanda contratada igual ou superior a 300 kw em qualquer dos segmentos horários devem ser incluídas nas estruturas tarifárias horossazonais; Para as simulações tarifárias foram utilizadas as equações (1) a (6). Nas simulações feitas para ambas as unidades a Tarifa Horossazonal Azul se mostrou a opção que gerou menores custos, isto pode ser explicado pelo perfil de consumo das unidades, visto que no horário de ponta não há redução significativa de demanda e o consumo se mantém muito próximo do horário fora de ponta. Na Figura 1 tem-se o comparativo de gastos anuais obtidos com as simulações para as duas unidades analisadas. se saber se estas atendem aos requisitos mínimos estabelecidos pela legislação vigente para a migração ao ACL (Tabela II). De acordo com a Tabela III, percebe-se que as unidades estudadas podem adquirir energia no mercado livre, porém apenas energia proveniente de fontes incentivadas, ou seja como consumidor especial. Para as unidades em análise foram utilizadas as equações (7) a (13), porém alguns custos tem seu valor calculado pela CCEE e só podem ser determinados após a migração, por isso foram admitidas as seguintes considerações: As cobranças por excedentes de reativos foram desconsideradas nesta análise; O ESS teve seu valor estimado pela comercializadora CEMIG GT, dado por 5,00 R$/MWh; O EER teve seu valor estimado pela CEMIG GT, com contribuição mensal de R$ 500,00; A contribuição mensal associativa para custeio da CCEE, estimada em R$ 350,00 mensais; Já que a empresa não possui equipe qualificada para gestão dos contratos e representação na CCEE, foi incluído o custo de administração cobrado pela comercializadora por este serviço. O valor considerado é de 15% da economia gerada com a migração. Parte-se então para a comparação dos custos com energia elétrica entre o ACR e o ACL para as duas unidades estudadas. Para isso utilizou-se os mesmos dados da análise tarifária anterior. Na Figura 2 tem-se o comparativo de gastos entre o ACL e o ACR para as duas unidades. Para a Unidade 1 o ambiente regulado se mostra o mais vantajoso, isso se explica pelos benefícios que esta unidade possui por ser classificada como Rural, o que não existe no mercado livre. Já para a unidade 2, a migração ao ACL se mostra benéfica, pois trouxe economia anual em torno de 4,79%. Uma justificativa para que isso aconteça é de que o consumo desta unidade se mantém quase constante durante todo o dia. Fig. 1. Comparativo de gastos anuais entre as tarifas horossazonais, em ambas unidades analisadas. Em ambos os casos, a Tarifa Verde se mostrou 5,3% mais cara que a Tarifa Azul. Portanto, em caso de permanência no mercado cativo, o que se verifica é que os contratos estão adequados, pois não se identificou a necessidade de alteração de demanda contratada e a atual estrutura tarifária se mostra a que acarreta em menores custos. Portanto, os valores obtidos na Tarifa Azul serão os parâmetros de comparação com os valores do ACL. B. Cálculo dos custos mensais do consumidor livre Antes de se partir para a análise dos custos no mercado livre, é necessária a verificação dos dados das unidades para Fig. 2. Comparativo de gastos anuais entre o ACR e o ACL. C. Custos de implantação Para migração ao ACL, o consumidor precisa ter o seu Sistema de Medição e Faturamento (SMF) adequado, pois a CCEE precisa ter acesso aos dados de medição. [10] Feita consulta a CEMIG GT, o custo para a aquisição dos equipamentos seria de R$ ,00 (quinze mil novecentos e sessenta reais). Contudo, a adaptação do sistema não consiste apenas do valor do equipamento, há que se apurar custos com o projeto executivo a ser aprovado pela concessionária, possível ampliação da subestação e, custos

6 provenientes do desligamento da unidade. Enfim, os custos estimados para o caso das unidades estudadas seriam de R$ ,00 (trinta e cinco mil reais). D. Tempo de retorno do investimento Haverá um custo inicial caso se opte pela migração vindo da adequação do SMF. Como a migração se mostrou viável apenas para a Unidade 2, a análise do tempo de retorno será feita apenas para esta. O método usado será o do Payback descontado [11], considerando o valor da inflação em 6,0% ao ano. Na Unidade 2, o vencimento do contrato se dá em junho, por isso o tempo de retorno será calculado a partir deste mês, como mostrado na Tabela IV. TABELA IV Cálculo do tempo de retorno do investimento no SMF. Mês Capitais (em R$) Retorno mensal Capital acumulado , , , , , , , , , , , , , ,81-895, , , ,42 E. Flexibilidade do contrato Como a migração se mostra viável, devemos então assegurar de que o consumidor não terá gastos inesperados, já que a margem de economia é baixa. Por isso devemos analisar a flexibilidade do contrato. A flexibilidade determina o quanto o consumidor pode oscilar o seu consumo em um mês, impondo um limite inferior e um superior o qual o seu consumo pode oscilar, sem que este fique exposto ao PLD. Foi obtido então o consumo médio mensal da Unidade 2, e este foi comparado com o consumo ao longo do período analisado, verificando qual a flexibilidade necessária. O valor obtido para o montante de energia a ser contratado foi de 0,53 MW médios com flexibilidade de 15% para mais ou para menos, conforme ilustra a Figura 3. Fig. 3. Acompanhamento de consumo mensal. Unidade 2. V. CONCLUSÕES Apesar de o número de consumidores potencialmente livres ter aumentando bastante com a Resolução ANEEL n o 247/2006 [7] o que se percebe é que a migração ao ACL por parte de consumidores especiais trás uma margem de economia muito baixa, até por isso torna-se preciso assegurar que os contratos estejam bem adequados ao perfil de consumo da unidade, para que se evite a exposição ao PLD ou a penalidades impostas pela CCEE. Ainda sobre os consumidores especiais o que se percebe é que a margem de economia cresce quando o consumo no horário de ponta se mostra constante na comparação com o consumo do restante do dia. Ou seja, unidades que possuam esta característica e possuam alto fator de carga na ponta tem maior margem de economia no ACL. O Sistema de Medição e Faturamento também representa um empecilho à migração, principalmente àqueles consumidores que pretendam agrupar unidades, pois o mesmo necessitará adequar o SMF em cada unidade o que acarreta em maiores custos na implantação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica (2010). Resolução Normativa n o 414 de 09 de setembro de Estabelece, atualiza e consolida as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. [2] A. H. M. Santos e Outros. Conservação de energia elétrica: Eficiência Energética de Equipamentos e Instalações. Itajubá: FUPAI, p. [3] Brasil, Lei n o de 15 de março de Autoriza a criação da Empresa de Pesquisa Energética EPE e dá outras providências. Acesso em 01 de março de 2011 em: [4] Brasil, Lei n o de 15 de março de Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica e dá outras providências. Acesso em 01 de março de 2011 em: [5] Brasil, Decreto n o de 30 de julho de Regulamenta a comercialização de energia elétrica, o processo de outorga de concessões e autorizações de geração de energia elétrica e dá outras providências. Acesso em 01 de março de 2011 em: [6] CCEE, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (2011). Acesso em 22 de fevereiro de 2011 em: [7] Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica (2006). Resolução Normativa n o 247. Acesso em 25 de fevereiro de 2011 em: [8] E. B. Ribeiro, and M. A. Saidel (2009). As Novas Regras de Comercialização para Consumidores Especiais e Implicações na Gestão de Contratos. XIII Eriac - Décimo Tercer Encuentro Regional Iberoamericano De Cigré.

7 [9] Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica (2004). Resolução Normativa n o 77. Acesso em 28 de fevereiro de 2011 em: [10] ONS, Operador Nacional do Sistema. Submódulo Medição para faturamento: visão geral. Acesso em 01 de março de 2011 em: [11] M. P. A. Spritzer (2009). Gerenciamento de Projetos: Análise de viabilidade de projetos. Uberlândia: Fundação Getúlio Vargas.

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