Enfoque teórico-metodológico para aferição dos Custos de Produção e Valor Agregado em Sistemas Agroindustriais Familiares de base Ecológica (SAFEs)

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1 Enfoque teórico-metodológico para aferição dos Custos de Produção e Valor Agregado em Sistemas Agroindustriais Familiares de base Ecológica (SAFEs) Prof. Dr. Marcio Gazolla UTFPR Campus Pato Branco/PR (Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR)

2 1. ASPECTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DA TEORIA SISTÊMICA: OS SISTEMAS AGRÁRIOS E PRODUTIVOS

3 O ponto de partida: a Teoria Sistêmica... Ideia de que existem sistemas complexos na sociedade (sistemas políticos, tecnológicos, sociais, etc.), em diferentes níveis e configurações societárias (MORAN, 2000); O sistema agrário seria um destes sistemas no caso do estudo da agricultura e do desenvolvimento rural (MAZOYER; ROUNDART, 2010; GUIA METODOLÓGICO FAO-INCRA): Se constituem devido a evolução e diferenciação da agricultura, São históricos e localizados, De acordo com as práticas sociais dos agricultores e outros atores rurais, É necessário conhecê-los em diferentes regiões, contextos históricos e socioeconômicos, A avaliação socioeconômica dos mesmos é fundamental para seu melhor conhecimento e entendimento regional e local,

4 Teoria Sistêmica: Alguns conceitos Um Sistema é um modelo intelectual para representar organizações ou objetos concretos. Segundo Le Moigne (1984): Sistema como um objeto que, dentro de um meio ambiente e dotado de finalidade, exerce uma atividade e vê sua estrutura evoluir ao longo do tempo, embora não perdendo sua identidade. Segundo Rosnay (1975): Sistema é um conjunto de elementos em interação dinâmica, organizado em função de um objetivo.

5 Os Sistemas Produtivos Agropecuários São uma combinação de meios de produção (natureza, trabalho, tecnologias e capital) transformados em bens e serviços, segundo determinados objetivos coprodução entre natureza e trabalho; Um conjunto de recursos mobilizados para a obtenção de um resultado econômico por meio de atividades agropecuárias; As atividades produtivas podem ser competitivas por recursos, mas também podem ser complementares ou suplementares entre si; Analisar um objeto complexo é primeiramente delimitá-lo, distingui-lo dos outros que são da mesma natureza - classificação, tipologia, etc...;

6 Os Sistemas Produtivos Agropecuários Considerar o funcionamento de um sistema como uma combinação de funções complementares, que asseguram a circulação interna dos fluxos de matéria, energia, valor, etc. e as trocas do sistema com o exterior; Os sistemas de produção, seriam subsistemas dentro da noção de sistema agrário, que estariam colocados a nível das unidades de produção na agricultura (Sistema Agrário UP como um sistema Subsistemas produtivos dentro da UP: 3 níveis): Analisar os sistemas produtivos presentes em uma propriedade (vegetais, animais e de transformação), As técnicas e tecnologias usadas, bem como sua produtividade, A combinação dos fatores de produção (terra-natureza, tecnologias, força de trabalho e capital), Avaliação socioeconômica dos mesmos CUSTOS E VALOR AGREGADO,

7 A unidade de produção vista como um sistema...

8 Os processos decisórios em torno da unidade de produção...

9 Os Sistemas Agroindustriais Familiares de Base Ecológica (SAFEs) O sistema de produção, neste caso, são chamados de Sistemas Agroindustriais Familiares de Base Ecológica (SAFEs), pois: É baseado na gestão e força de trabalho familiar predominantemente, É subdividido em dois subsistemas: produção das matérias primas e agroindustrialização, São lastreados na agricultura de base ecológica, Diversificados em produtos, atores sociais, processos produtivos e mercados construídos, A ideia é analisá-los sem perder de vista essa diversidade social, produtiva, econômica e ecológica POR ISSO, A ANÁLISE SISTÊMICA!,

10 2. REPRODUÇÃO SOCIAL E DESEMPENHO ECONÔMICO DAS UNIDADES FAMILIARES (DE BASE ECOLÓGICA)

11 Reprodução e desempenho econômico das unidades familiares Um primeiro conceito importante é o de reprodução social (MARX): Uma unidade de produção se reproduz quando fornece renda suficiente para assegurar a reprodução social dos agentes econômicos dela dependentes; Nível de reprodução social : patamar de renda que a unidade de produção deve gerar para que os agentes econômicos que dela dependem diretamente se mantenham na mesma categoria social (produtores familiares, capitalistas, médios produtores, etc.); Essa renda deve permitir um nível adequado de suprimentos das necessidades do grupo familiar: alimentação, saúde, habitação, educação, lazer, bem estar social, etc.;

12 Nível de Reprodução Simples (NRS) È a renda mínima necessária a reprodução social do agricultor e sua família, ao longo do tempo; O indicador utilizado, geralmente, é o custo de oportunidade do trabalho, medido em salários mínimos nacionais ou regionais; Salários mínimos/uths; Unidades não conseguem permanecer por muito tempo produzindo na agricultura se ficarem abaixo deste valor médio; 1 UTH: É um indivíduo adulto, trabalhando 8 horas/dia (em torno de 300 dias/ano);

13 Resultado econômico e reprodução das unidades familiares. Fonte: Lima et al (1995).

14 Valor Agregado: Bruto (VAB) e Líquido (VAL) È uma medida de resultado econômico que avalia as atividades produtivas da unidade, independente se o agricultor é ou não proprietário dos meios de produção (terra, trabalho, capital, tecnologias); O valor agregado é obtido da transformação e conjugação dos quatro fatores de produção nos processos produtivos, através do trabalho humano (MARX); Mede, especificamente, o valor NOVO agregado gerado, na unidade de produção, durante o período de um ano; Pode ser medido na forma bruta (VAB) e líquido (VAL);

15 Valor Agregado: Bruto (VAB) e Líquido (VAL) È obtido pela seguinte equação: VA = PB - CI - D Onde: PB: Produção Bruta, CI: Consumo Intermediário, D: Depreciações dos bens de capital fixo,

16 Valor Agregado: Bruto (VAB) e Líquido (VAL) Cálculo do VAB e do VAL: VAB = PB - CI VAL = VAB - D Onde: PB: Produção Bruta, CI: Consumo Intermediário, D: Depreciações dos bens de capital fixo,

17 O Valor Agregado Bruto (VAB) e Líquido (VAL) da unidade de produção. Fonte: Lima et al (1995).

18 Produção Bruta (PB) È a produção gerada pela unidade de produção familiar, em um ano; Geralmente é obtida multiplicando-se os produtos e alimentos gerados pelos seus respectivos preços recebidos pelos agricultores, no processo de comercialização; Compõem a PB: Produtos comercializados durante o ano, O autoconsumo familiar, A produção estocada, A variação dos rebanhos de animais, Outras fontes de renda dos membros da unidade de produção,

19 Produção Bruta (PB) A PB é obtida da seguinte equação: PB = Q x P Onde: Q: Quantidade do produto vendido, P: Preço do produto vendido, OBS: Deve ser sempre calculada por produto e alimento em específico, pois cada um tem uma unidade de medida diferente (Litros, Quilos, Gramas, arrobas, etc...)

20 O Consumo Intermediário (CI) Representa o valor dos insumos e serviços destinados ao processo de produção, excetuando-se a força de trabalho contratada no sistema produtivo; Calcula-se o CI multiplicando cada insumo e/ou serviço unitário pelos preços de mercado que foram adquiridos ou computando-se o seu valor interno a unidade de produção; Geralmente são adquiridos de outros agentes de produção para a agropecuária (sementes, fertilizantes, corretivos, rações, energia, etc.) e processamento agroindustrial (sal, açúcar, aditivos alimentares, embalagens, energia elétrica, etc.); Por que são chamados de intermediários?: Por que através do trabalho socialmente aplicado nos mesmos e em conjugação com os demais meios de produção (tecnologia, capital e natureza) são transformados integralmente em produtos mais elaborados e de maior valor;

21 Depreciações (D) É definida como a desvalorização dos elementos de capital fixo da unidade de produção, devido ao uso, passar do tempo e obsolescência tecnológica; Incide somente sobre os capitais fixos da unidade: prédios, instalações, máquinas, equipamentos, cercas, pomares, entre outros; A Depreciação (D) é progressiva e contínua, devendo ser descontada uma pequena parcela por ano, dependendo do valor do bem de capital fixo e da vida útil que possui (em anos); Há vários métodos de cálculos da depreciação: linear, dos juros, nº naturais, percentagem constante, etc.;

22 Depreciações (D) O método Linear é de fácil aplicação, cálculo e adequação aos diferentes bens de capital fixo a serem depreciados. Por isso, é muito utilizado: Onde: D: Depreciação, VN: Valor de novo ou atual do bem, VF: Valor final ou residual do bem, D = VN VF / Nº Nº: Anos de vida útil (restantes) do bem,

23 Renda Agrícola (Agroindustrial) (RA ou RAI) Representa a parcela do Valor Agregado que fica em posse do agricultor, servindo para remunerar o trabalho familiar e aumentar seu patrimônio (reinvestir no sistema produtivo); O que não for usado para suprir as necessidades do grupo familiar, poderá ser aplicado novamente no sistema de produção para diferentes fins: Compra de terras, construções novas, ampliações de instalações, Aumento do patrimônio de máquinas e equipamentos, Construção de cercas, renovação de pomares, aquisição de animais de trabalho, Outras finalidades: poupança, guarda em espécie, pagamento de estudos de filhos, etc.

24 Renda Agrícola (Agroindustrial) (RA ou RAI) A renda é a principal medida de resultado econômico de uma unidade de produção, no período de um ano; Ela é calculada pela seguinte equação: Onde: RAI: Renda Agroindustrial, VA: Valor Agregado, DVA: Divisão do Valor Agregado, RAI = VA - DVA

25 A composição da renda das unidades familiares

26 Divisão do Valor Agregado (DVA) A renda é a parte da riqueza gerada na unidade de produção que cabe ao agricultor, após a distribuição do DVA; O VA gerado é dividido com outros agentes econômicos, públicos e privados, que auxiliaram na geração de riqueza no sistema de produção; Assim, uma parte do VA vai para o Estado (por exemplo, na forma de pagamento de impostos e taxas), para agentes que trabalham diretamente no processo produtivo (ex.: salários) e organizações profissionais, que, em alguns casos, reinvestem estes valores em infra estrutura e serviços em benefício aos agricultores;

27 Divisão do Valor Agregado (DVA) Para cálculo do DVA, deve-se descontar do VAL, as seguintes rubricas: Arrendamentos pagos a proprietários fundiários, Impostos e taxas pagos ao Estado:. Ex.: Funrural, ITR, etc..., Encargos financeiros devidos ao bancos, Salários de profissionais e trabalhadores contratados, Outros gastos (agroindústrias): taxas sanitárias, ambientais, licenças, jurídicas, fiscais, etc.,

28 O processo de formação da RAI no sistema de produção. Fonte: Lima et al (1995).

29 Ponto de Nivelamento (PN) É definido como a parte da Produção Bruta (PB) que é usada para cobrir os custos de produção, mais especificamente o Consumo Intermediário (CI) e a Divisão do Valor Agregado (DVA); È definido como o quanto da PB precisa-se, para cobrir estes dois conjuntos de custos produtivos; É um indicador econômico importante, pois mostra se as unidades de produção conseguem ou não remunerar, pelo menos, a parcela dos custos (variáveis?) existentes (DVA e CI); Uma UP que não consegue fazer isso, possivelmente, não sobrevive muito tempo na agricultura;

30 As possibilidades e alcances analíticos deste enfoque teórico-metodológico Análises pontuais de sistemas de produção (mais complexa a separação dos custos especialmente) ( olhar por produto ou alimento produzido ou processado ), Análises mais integradas e sistêmicas dos sistemas produtivos que compõem uma unidade de produção ( olhar o todo da UP ), Modelagens e análises baseadas nas UTHs e Superfície Agrícola Ùtil (SAU) que são indicadores comuns aos sistemas produtivos: UTHs: D/UTHs; CI/UTHs; VAB/UTHs; VAL/UTHs; RAI/UTHs, etc., SAU: D/SAU; CI/SAU; VAB/SAU; VAL/SAU; RAI/SAU, etc., Ponto de Nivelamento (PN) e Nível de Reprodução Simples (NRS);

31 3. ALGUNS DADOS ILUSTRATIVOS DESTA METODOLOGIA: A PESQUISA COM 12 SAFEs DA MICRORREGIÃO DE FREDERICO WESTPHALEN/RS

32 Custos e percentuais sobre o custo total (CT) da Depreciação (D), Consumo Intermediário (CI) e Divisão do Valor Agregado (DVA). SAFEs Depreciação (R$) D/CT (%) CI (R$) CI/CT (%) DVA (R$) DVA/CT (%) SAFE ,60 19, ,00 63, ,79 16,72 SAFE ,00 18, ,00 67, ,34 14,74 SAFE ,00 26, ,00 64, ,32 12,27 SAFE ,00 49, ,00 35, ,14 14,60 SAFE ,00 57, ,00 12, ,14 30,56 SAFE ,60 4, ,18 84, ,70 11,75 SAFE ,00 27, ,00 59, ,33 12,76 SAFE ,00 29, ,00 43, ,00 27,71 SAFE ,00 35, ,50 52, ,35 12,31 SAFE ,00 1, ,67 89, ,54 9,07 SAFE ,00 22, ,00 48, ,70 28,83 SAFE ,00 6, ,60 79, ,70 14,53 Média ,02 24, ,33 58, ,17 17,15

33 Valores por hectare (R$/ha) do Consumo Intermediário (CI), Depreciação (D) e Divisão do Valor Agregado (DVA) e Custo Total (CT) das cadeias produtivas SAFEs CI (R$/ha) D (R$/ha) DVA (R$/ha) SAFE 1 (mel, frutas, peixe; diversificado) 5.992, , , ,51 SAFE 2 (derivados de milho e gado corte) 2.884,64 773,60 632, ,51 SAFE 3 (erva mate ecológica de barbaquá) 1.996,52 812,81 379, ,62 SAFE 4 (Derivados de cana; diversificado) 1.540, ,09 629, ,34 SAFE 5 (Derivados de cana) 739, , , ,79 SAFE 6 (Derivados de frutas e hortaliças; div.) 2.548,87 126,91 356, ,95 SAFE 7 (Derivados de uva; diversificado) 1.064,58 483,81 226, ,84 SAFE 8 (somente mel) 1.692, , , ,00 SAFE 9 (Derivados de cana e frutas; diversif.) 923,57 628,73 217, ,12 SAFE 10 (Frangos coloniais; diversificado) ,55 620, , ,98 SAFE 11 (Derivados de cana; grãos) 1.440,89 668,22 854, ,55 SAFE 12 (Erva mate, peixes e grãos) 7.602,03 587, , ,84 Média 5.348, , , ,25 CT (R$)

34 Valor Agregado Bruto (VAB), Valor Agregado Líquido (VAB) e Renda Agroindustrial (RAI), em relação à Produção Bruta (PB) dos SAFEs SAFEs VAB (R$) VAB (%) VAL (R$) VAL (%) RAI (R$) RAI (%) SAFE ,99 71, ,39 62, ,60 54,67 SAFE ,99 76, ,99 70, ,65 65,35 SAFE ,98 76, ,98 66, ,66 62,08 SAFE ,98 73, ,98 36, ,84 26,03 SAFE ,00 94, ,00 69, ,86 55,59 SAFE ,81 52, ,21 49, ,51 43,09 SAFE ,99 58, ,99 40, ,66 31,25 SAFE ,00 91, ,00 85, ,00 79,25 SAFE ,48 84, ,48 73, ,13 69,56 SAFE ,31 49, ,31 48, ,77 43,68 SAFE ,49 73, ,49 60, ,79 44,55 SAFE ,39 36, ,39 31, ,69 19,72 Média ,37 69, ,35 57, ,18 49,57

35 Valores por hectare (R$/ha) da Produção Bruta (PB), Valor Agregado Bruto (VAB), Valor Agregado Líquido (VAL) e Renda Agroindustrial (RAI) das cadeias produtivas SAFEs PB (R$/ha) VAB (R$/ha) VAL (R$/ha) RAI (R$/ha) SAFE 1 (mel, frutas, peixe; diversificado) , , , ,83 SAFE 2 (derivados de milho e gado corte) , , , ,09 SAFE 3 (erva mate ecológica de barbaquá) 8.409, , , ,09 SAFE 4 (Derivados de cana; diversificado) 5.827, , , ,83 SAFE 5 (Derivados de cana) , , , ,22 SAFE 6 (Derivados de frutas e hortaliças; diversif.) 5.327, , , ,76 SAFE 7 (Derivados de uva; diversificado) 2.581, , ,18 806,72 SAFE 8 (somente mel) , , , ,00 SAFE 9 (Derivados de cana e frutas; diversificado) 5.815, , , ,08 SAFE 10 (Frangos coloniais; diversificado) , , , ,47 SAFE 11 (Derivados de cana; grãos) 5.344, , , ,04 SAFE 12 (Erva mate, peixes e grãos) , , , ,61 Média , , , ,23

36 Valores per capita (R$/UTH) da Produção Bruta (PB), Valor Agregado Bruto (VAB), Valor Agregado Líquido (VAL) e Renda Agroindustrial (RAI) das cadeias produtivas SAFEs PB (R$) VAB (R$) VAL (R$) RAI (R$) SAFE 1 (mel, frutas, peixe; diversificado) , , , ,80 SAFE 2 (derivados de milho e gado corte) , , , ,22 SAFE 3 (erva mate ecológica de barbaquá) , , , ,16 SAFE 4 (Derivados de cana; diversificado) , , , ,61 SAFE 5 (Derivados de cana) , , , ,22 SAFE 6 (Derivados de frutas e hortaliças; diversif.) , , , ,76 SAFE 7 (Derivados de uva; diversificado) , , , ,33 SAFE 8 (somente mel) , , , ,50 SAFE 9 (Derivados de cana e frutas; diversificado) , , , ,38 SAFE 10 (Frangos coloniais; diversificado) , , , ,19 SAFE 11 (Derivados de cana; grãos) , , , ,39 SAFE 12 (Erva mate, peixes e grãos) , , , ,56 Média , , , ,34

37 Ponto de Nivelamento (PN) e Nível de Reprodução Simples (NRS) das cadeias produtivas SAFEs PN NRS PN c/ NRS PN c/ (R$) PN (%) (R$) (R$) NRS (%) SAFE 1 (Mel, frutas, peixe; div.) ,33 24, , ,45 51,19 SAFE 2 (Der. milho e gado corte) ,13 15, , ,73 38,97 SAFE 3 (Er. mate eco. barbaquá) ,33 21, , ,10 62,72 SAFE 4 (Der. cana; diversif.) ,94 63, , ,86 137,05 SAFE 5 (Derivados de cana) ,36 35, , ,04 114,60 SAFE 6 (Der. frutas/hort.; div.) 9.322,69 16, , ,93 81,74 SAFE 7 (Der. uva; diversif.) ,44 47, , ,18 99,41 SAFE 8 (somente mel) ,32 11, , ,39 55,70 SAFE 9 (Der. cana e frutas; div.) ,89 15, , ,50 54,74 SAFE 10 (Frangos coloniais; div.) ,11 6, , ,70 12,56 SAFE 11 (Der. cana; grãos) ,81 27, , ,14 39,97 SAFE 12 (Er. mate, peixes e grãos) ,51 42, , ,97 55,39 Média ,49 27, , ,17 67,00

38 4. OUTROS MÉTODOS DE CÁLCULO DO DESEMPENHO ECONÔMICO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO (FAMILIARES?)

39 Outros métodos de cálculo do desempenho econômico das unidades de produção Esta é uma das metodologias disponíveis, havendo outras, por exemplo, a baseada na Teoria Microeconômica da Firma; Nesta abordagem, a renda agrícola representa o saldo resultante da diferença entre o Produto Bruto (PB) e os Custos Totais Produção (CTP); Os CTP são formados por uma parcela fixa e outra que é variável, dependendo de cada situação e sistema de produção em específico; Ainda, nesta abordagem, se imputa custo de oportunidade a força de trabalho operante nos sistemas produtivos, inclusive, os familiares; Um bom exemplo, desta metodologia, está contido em Hofmann et al (1989): A administração da empresa agrícola ;

40 Renda Agrícola (RA) Segundo este enfoque teórico-metodológico, a RA é calculada da seguinte forma: Onde: RA: Renda agrícola, PB: Produto Bruto, CTP: Custo Total de Produção, RA = PB - CTP

41 Os Custos Totais de Produção (CTP) Os Custos Totais de Produção seriam formados por parcelas fixas (CF) e variáveis (CV); Custos Fixos (CF): São todos aqueles que não variam segundo o volume ou tamanho do processo produtivo e, incidem em mais de um ciclo econômico de produção (em mais de uma safra agrícola). Ex.: as depreciações e impostos; Custos Variáveis (CV): são todos os custos que variam em função do volume de produção ou do tamanho do sistema produtivo e, geralmente, incidem somente em um ciclo técnico de produção (uma safra agrícola). Ex.: insumos agropecuários e agroindustriais; CTP = CF + VC

42 Margem Bruta (MB) Por esta abordagem, pode-se calcular também a Margem Bruta (MB) como indicador de desempenho econômico da unidade de produção; Cálculo: Onde: MB: Margem Bruta, PB: Produto bruto, CV: Custos variáveis de produção, MB = PB - CV

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