CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E A A V ALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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1 4- ARTIGO CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E A A V ALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Lair Levi Buarque3 Quando a criança domina a fase alfabética da escrita, em que a representação das unidades sonoras mínimas da palavra - os fonemas - deve ser feita pelas letras, o domínio da ortografia da língua Portuguesa passa a constituir o grande desafio para os professores. É nesse momento que estes profissionais percebem, muitas vezes surpresos, que o entendimento da representação alfabética da língua não garante que a criança lide com a ortografia sem apresentar algumas dificuldades para representar completa e adequadamente os segmentos sonoros presentes nas palavras, ainda que haja uma determinada regularidade na língua Portuguesa (Faraco, 1992) Por outro lado, a observação da leitura das crianças constitui um outro fator de surpresa para os professores, pois muitas vezes há crianças que lêem, mas pouco ou nada compreendem do texto escrito.(buarque, Higino, Miranda, Dubeux e Pedrosa, 1992). Essas observações indicam que existem dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita que fogem à expectativa e ao domínio dos professores. É importante ressahar que, segundo as mais recentes pesquisas (Nunes, Buarque e Bryant, 1992), as crianças com dificuldades de aprendizagem apresentam inteligência normal ou superior, mas possuem um desempenho abaixo do esperado, a partir de seu quociente de inteligência, 3 Professora do Departamento de Psicologia da UFPE 40 Tóp. Educ., Recife, v. 13, n. 0 1/2, p , 1995

2 numa área específica de aprendizagem. Assim conceituada, a população escolar com dificuldade de aprendizagem, em falantes da língua inglesa, por exemplo, apresenta um percentual estimado em tomo de 5%. Mas, no Brasil, qual é este índice? Atualmente, e já há bastante tempo, os índices de repetência e evasão (Parahyba, in Brandão, Baeta e Rocha, 1986) nas primeiras e segundas séries da rede pública de ensino revelam números alarmantes de crianças que não alcançam êxito na alfabetização. Entretanto, não se pode absolutamente afirmar que esta é, por si, a população que apresenta dificuldades de aprendizagem, embora nela possam estar também as crianças que as apresentam Um dos problemas cruciais para se traçar este perfil da população escolar é a ausência de instrumentos adequados para a avaliação de problemas dessa natureza. Nos países em que já há essa estimativa populacional são utilizadas avaliações específicas, denominadas de "testes de idade de leitura" e cuja padronização é revista periodicamente. Neles, aspectos como idade cronológica, avaliação de inteligência e série são fatores tratados estatisticamente a fim de permitir apontar o desempenho esperado em leitura e escrita. Constituirão o grupo aas crianças com dificuldades de aprendizagem aquelas cujo desemj?enho observado, em leitura e escrita, estiver abaixo do esperado. E importante ressaltar que a correlação entre inteligência e desempenho em leitura não é perfeita, daí a necessidade de avaliações e considerações complementares. Na evolução das pesquisas nessa área, as hipóteses de natureza perceptual - como a neurológica da dominância cerebral, e a das conexões entre os estímulos visuais e auditivos - fracassaram (a evolução histórica dessas pesquisas pode ser vista em Nunes, Buarque e Bryant, 1992), o que demandou novos esforços dos pesquisadores. Resultante disso, surgiram as investigações de natureza lingüística que, ao contrário das perceptuais, apontam a possibilidade de um déficit nessa área nas crianças com dificuldades Tóp Educ., Recife, v. 13, n. 0 1/2, p ,

3 de aprendizagem, o que evidencia a necessidade de se considerar esse fator na ocasião da avaliação. A grande controvérsia nessa área refere-se à natureza dessas dificuldades: serão elas qualitativamente diferentes das apresentadas pelas demais crianças quando se alfabetizam? Ou será a diferença de natureza quantitativa? Estudos epidemiológicos foram realizados na Inglaterra e os resultados obtidos apontam na direção de uma diferença quantitativa, o que significa dizer que as crianças que se enquadram nesse grupo não apresentam dificuldades de aprendizagem que sejam diferentes das evidenciadas pelas demais crianças. Como consequência, repercussões notáveis se farão sobre os métodos a serem utilizados com essas crianças que, por demandarem maior atenção, também exigirão mais tempo para vencer suas dificuldades, mas não necessitarão de métodos diferenciados para vencê-las. Embõra não tenhamos, em língua portuguesa, os instrumentos adequados para realizar investigações dessa natureza, o nosso sistema educacional tem que lidar com esse tipo de problema e, frequentemente, a equipe encarregada de avaliar essa parcela da população é composta de pedagogos, psicólogos, assistente social, fonoaudiólogo e médico aos quais é solicitado, não raro, um diagnóstico. Mas, se não temos os instrumentos adequados, como estamos avaliando? A busca da resposta a esta pergunta motivou uma pesquisa nos pareceres emitidos por 22 profissionais de instituições públicas (Buarque, 1989), sendo 13 psicólogos e 9 pedagogos, bem como psicólogos que atuavam em consultórios particulares. A análise foi centrada nos laudos de crianças que foram enviadas para diagnóstico em razão de suas dificuldades de aprendizagem e os resultados indicaram que: 42 Tóp. Educ., Recife, v. 13, /2, p , 1995

4 1- quanto ao detalhamento dos laudos, os profissionais da área particular faziam referências aos instrumentos utilizados, ao contrário dos da área pública. Nestes, era possível deduzir os instrumentos da avaliação porque a síntese diagnóstica frequentemente utilizava os termos próprios dos subtestes do WISC (Wechsler Intelligence Scale for Children). 2- a análise do desempenho das crianças em leitura e escrita não foi realizada pelos profissionais das instituições públicas, embora houvesse referências a inversão de letras e números; por outro lado, os psicólogos dos consultórios particulares informaram resultados em ditados, leitura e interpretação de textos. 3- nenhum profissional das duas áreas, solicitou que essas crianças realizassem tarefas de análise fonológica, embora houvesse informações ocasionais de trocas de fonemas na fala e informações relativas ao subitem ''informações"do WISC. 4- todos os profissionais, indistíntamente, fizeram referências à motricidade, à rapidez de execução, ao traçado da letra, aspectos hoje considerados periféricos à aprendizagem da língua; a lateralidade ainda foi objeto de consideração por parte dos profissionais da área particular. 5- as orientações para tratamento sugeriam, por parte dos profissionais das instituições públicas, atendimento individualizado e acompanhamento de natureza pedagógica, assim como um treinamento nas habilidades correspondentes a subtestes do WISC, como "estimular análise e síntese perceptiva, estruturação temporaf'; já os profissionais das clínicas particulares sugeriam um atendimento mais diversificado, como psicomotricidade, psicoterapia, acompanhamento psicopedagógico, bem como sugestão de expor a criança mais intensamente à atividade de leitura e interpretação de textos. Tóp Educ., Recife, v. 13, n. 0 1/2, p ,

5 Quando comparadas as linguagens dos laudos verificou-se que a intersecção das duas áreas - Psicologia e Pedagogia - transformou-se, na realidade, em superposição como o demonstram os extratos abaixo: "Deficiência em Junções básicas como coordenação motora, orientação espacial e temporal, análise e síntese perceptiva. Dificuldade de concentração" "Ausência de análise e síntese perceptiva, orientação espacial, memória imediata, coordenação viso-motora, capacidade de memorização e abstração" À luz dessa perspectiva, a análise dos laudos emitidos, respectivamente, por uma pedagoga e uma psicóloga, traduzem a dificuldade que essas áreas vêm enfrentando na delimitação de suas fronteiras, pois embora constituam um campo comum, elas têm o seu objeto próprio de conhecimento. Uma outra consequência é que o diagnóstico das crianças com dificuldades de aprendizagem, baseado nos pareceres desses dois profissionais distintos, traduz a idéia de que estão sendo avaliados diferentes aspectos que se complementam e conferem a veracidade requerida, em prejuízo da criança que tem sua situação corroborada por dois profissionais autônomos. Outra conclusão referente às diferenças entre esses profissionais refere-se ao encaminhamento das crianças avaliadas: no setor público, elas poderão ser devolvidas para as classes regulares, sem atendimento específico às dificuldades que determinaram seu encaminhamento, bem como poderão ser enviadas para as -classes especiais, área de deficiência mental, ainda que em suas sínteses diagnósticas não haja referência a um déficit de inteligência, uma vez que não existe, oficialmente, o reconhecimento de dificuldades específicas de leitura e escrita. Já na área particular as crianças per- 44 Tóp. Educ., Recife, v. 13, n. 0 l/2, p , 1995

6 manecem em suas classes de origem, recebendo o atendimento especializado de profissionais espe-cializados como fonoaudiólogos e psicólogos. As implicações dessas diferenças são cruciais para a trajetória escolar dessas crianças e determinam, via de regra, resultados deletérios para as crianças oriundas da camada popular, clientela da escola pública. Ainda que houvesse diferenças entre as avaliações diagnósticas emitidas por pedagogas e psicólogas das áreas pública e particular, é notório que os resultados das pesquisas sobre as dificuldades de aprendizagem têm produzido pouco ou nenhum impacto sobre a prática clínica desses profissionais. Evidente que os diagnósticos não poderiam se apoiar na defasagem entre o desempenho esperado e o observado em leitura, pois esses parâmetros são inexistentes no Brasil, mas deveriam refletir fatores como a análise fonológica, a consciência gramatical, a leitura e a interpretação de textos diversos. A carência de estudos brasileiros nessa direção é uma dificuldade concreta para a prática clínica desses profissionais, aliado ao fato de que o fracasso escolar nas séries iniciais do primeiro grau, sob o peso de fatores de ordem social, dificulta as pesquisas que poderiam obter medidas padronizadas para a população. A avaliação diagnóstica de crianças com dificuldades de aprendizagem é, portanto, um procedimento em construção no Brasil, necessitando de estudos de natureza populacional que possam delinear o perfil dessa parcela de alunos que, ao contrário do esperado, enfrenta dificuldades na aquisição da leitura e escrita. Tóp Educ., Recife, v. 13, n. 0 1/2, p ,

7 REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS BUARQUE, L. L. Avaliação Psicopedagógica do aiwlo repetente: concepções subjacentes - Anais do Simpósio Latino-Americano de Psicologia do Desenvolvimento. Recife, Ed. Universitária da UFPE, pp , BUARQUE, L. L., lllgino, Z., MIRANDA, E., DUBEUX, M.H., PEDROSA, I. Avaliação do Desempenho da Rede Pública Escolar do Estado de Pernambuco na Área de Linguagem Estudos em Avaliação Educacional, Fudação Carlos Chagas, 5, pp , FARACO, C. A. Escrita e Alfabetização. São Paulo: Contexto, NUNES,T., BUARQUE, L.L., BRY ANT, P. Dificuldades na Aprendizagem da Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Cortez Editora, PARAHYBA, M. I. C. in Brandão, Z., Baeta, A. B., Rocha, A. D. Evasão e Rçpetência no Brasil: a Escola em Questão. Rio de Janeiro: Dois Pontos Editora, Tóp. Educ., Recife, v. 13, n. 0 1/2, p , 1995

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