Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo"

Transcrição

1 Acórdãos STA Processo: 0206/12 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: DERRAMA TRIBUTAÇÃO SOCIEDADE Sumário: Nº Convencional: JSTA000P14385 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: FAZENDA PÚBLICA Recorrido 1: A..., S.A. Votação: UNANIMIDADE Aditamento: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo I - De acordo com o actual regime da derrama que resulta da Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei nº 2/2007, de 15/1, a derrama passou a incidir sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC. II - Sendo aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, face à redacção do art. 14º da referida LFL (na redacção anterior à Lei nº 64-B/2011, de 30/12 OE para 2012) a derrama devia incidir sobre o lucro tributável do grupo e não sobre o lucro individual de cada uma das sociedades. Texto Integral Texto Integral: Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: RELATÓRIO 1.1. A Fazenda Pública recorre da sentença que, proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, julgou procedente a impugnação judicial deduzida por A, S.A. contra o acto de autoliquidação de IRC, relativo ao exercício de 2007, no valor de , A recorrente termina as alegações formulando as conclusões seguintes: I) Com a introdução da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, deu-se uma alteração substancial da natureza e do regime da derrama. II) O nº 1 do artigo 14º da citada lei pressupõe uma modificação de fundo no modo de cálculo da derrama, ao passar a ter como base o lucro tributável e não a colecta. III) Assim passam a poder existir sujeitos passivos sem colecta, mas sujeitos ao pagamento da derrama. IV) Por outro lado, sendo a derrama uma taxa proporcional, não tem em conta os vários regimes de redução de taxa do IRC.

2 V) Nestes termos, face ao regime anterior são penalizados os rendimentos sujeitos a taxas de IRC menores, já que em termos de derrama, passam a ser tributados por uma taxa igual a todos os sujeitos passivos do município em causa. VI) No que concerne aos Grupos de Sociedades e ao seu Regime Especial de Tributação (RETGS), dado que a derrama passou a ter como base o lucro tributável, ou seja, uma incidência mais a montante que anteriormente, devem ser acolhidas as regras do CIRC, também até ao momento de determinação do lucro tributável, porque de seguida, se seguem as regras próprias da derrama, isto é, a aplicação da taxa. VII) De facto, no RETGS, não existindo colecta respeitante a cada uma das sociedades, existe e é necessária a determinação do lucro tributável de cada uma delas, sendo esta, também, uma operação que se situa a montante e que corresponde, ao que está determinado no nº 1 do artigo 14º da Lei das Finanças Locais, o qual estipula que a derrama é lançada sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na (respectiva) área geográfica VIII) Isto é, desde o momento em que é determinado um lucro tributável, sujeito e não isento para efeitos de IRC, a liquidação da derrama, passa a reger-se pelas regras próprias, de acordo com o que estipula o citado nº 1 do artigo 14º da LFL naquela redacção. IX) Certo é que, esta é a forma mais directa de fazer corresponder a receita da derrama ao Município onde o correspondente rendimento é efectivamente gerado. X) E se, nos termos do nº 1 do artigo 70º do CIRC, o lucro tributável do grupo é calculado através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais, tal significa que anteriormente já foi calculado, para cada uma das sociedades, um lucro ou um prejuízo, sendo esse resultado que, nos termos do nº 1 do artigo 14º da Lei 2/2007, deve servir de base ao apuramento da derrama, não tendo relevância, para este efeito, o lucro tributável do grupo, que é posterior. XI) Com efeito, não subsiste qualquer impossibilidade de liquidar a derrama individual de cada sociedade, tendo em conta que o objecto da sua incidência real foi deslocado da colecta do IRC para o lucro tributável sujeito a esse imposto e esse lucro tributável existe, o que não acontecia com a colecta. XII) Alteração que permite atender com maior acuidade à conexão geográfica entre o Município e a derrama que lhe é conferida, quanto aos rendimentos gerados na sua área.

3 XIII) Este entendimento da Administração Tributária que decorre dos termos da lei, corresponde ao divulgado através do Ofício Circulado nº da Direcção de Serviços de IRC de 14 de Abril de XIV) Posteriormente, contudo, veio este Venerando Supremo Tribunal Administrativo, designadamente no Ac. nº 0909/10 de 2 de Fevereiro de 2011 citado na douta sentença recorrida, sufragar entendimento diverso. XV) Sucede que, como decorre da douta sentença recorrida e do entendimento expresso neste Acórdão, no seguimento dos ensinamentos de Saldanha Sanches, existe uma autonomia entre IRC e a Derrama. XVI) Autonomia essa que, não obstante a partilha de alguns elementos com o IRC, ao nível da incidência e determinação do lucro tributável, implica, contrariamente ao decidido na sentença recorrida, a não consideração daquele especial regime de tributação de IRC para efeitos de derrama. XVII) Isto porque, no caso das sociedades abrangidas pelo RETGS, é inegável que cada uma das sociedades que integram o perímetro é sujeito passivo de IRC, sendo igualmente incontestável que todas elas geram rendimentos sujeitos a IRC. XVIII) Acrescendo que, em momento algum é consagrada qualquer situação de não sujeição, de isenção, ou de exclusão de tributação para estas sociedades ou os seus rendimentos. XIX) Verificam-se deste modo as condições, expressamente, previstas na lei para a sujeição a derrama nos moldes que a Administração Tributária advoga. XX) Sendo que igualmente, é a interpretação que melhor se coaduna com o espírito da lei, e a melhor forma de conferir exequibilidade ao instrumento de financiamento dos municípios que se consubstancia na derrama. XXI) E se é certo que, como se dá conta na douta sentença recorrida, que o legislador do artigo 14º da LFL não foi muito profícuo na redacção das regras próprias da derrama, também é certo que, no que concerne à base de incidência, o nº 1 do artigo 14º da LFL expressamente determina a aplicação das regras do IRC, mas não de todas indiscriminadamente. XXII) O legislador, neste caso, foi explícito e estipulou que a derrama incidirá sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC dos sujeitos passivos referidos na norma. XXIII) Ou seja, não determinou a aplicação das regras do IRC em bloco, diferentemente do que sucede no art. 13º nº 1. XXIV) Se a lei da derrama não estabelece expressamente a aplicação

4 de um regime especial como é o do RETGS, este regime não poderá ser aplicável. Não se verificando nesta situação qualquer lacuna da lei. XXV) A LFL, ao determinar a incidência da derrama sobre o lucro tributável dos sujeitos passivos para efeitos de IRC, não convocando as regras do RETGS, acolhe as regras do CIRC, mas apenas até ao momento da determinação do lucro tributável de cada sujeito passivo, antes do cálculo do lucro tributável do grupo. XXVI) Com efeito, para efeitos de cálculo do lucro tributável do grupo, quando aplicável o RETGS, é necessário que seja apurado previamente o lucro tributável de cada sociedade, só operando o RETGS após o lucro tributável de cada elemento do grupo estar apurado. XXVII) Por outro lado, este regime será o que melhor concretiza a deliberação do Município, sendo-lhe devida a derrama que efectivamente corresponde ao rendimento gerado na sua área. XXVIII) No RETGS, os lucros tributáveis de determinadas sociedades podem ser absorvidos pelos prejuízos de outras, sendo que determinado município onde está instalada determinada sociedade que produziu lucro tributável pode deixar de auferi-lo se o grupo, no seu conjunto, apresentar prejuízo. XXIX) As razões subjacentes ao estabelecimento do RETGS por parte do legislador prendem-se com a intenção de dar tratamento em sede de IRC a uma realidade económica que vê os grupos de sociedades, em determinadas condições, como uma única entidade (cf. preâmbulo do Dec. Lei 414/97 de 31 de Dezembro). XXX) O Estado optou, neste caso, pela realização de um fim público que entendeu superior ao da satisfação das necessidades colectivas, ou fins para que o imposto foi criado. XXXI) As entidades tributadas em sede de IRC que beneficiam do RETGS, podem ver diminuídas as contribuições que lhes cabem na justa distribuição do dever tributário, mas contribuem com outros valores colectivos qualificados pelo Estado como superiores. XXXII) No entanto, haverá que ponderar se este objectivo de política do imposto estadual se deverá projectar também na derrama, que é um imposto municipal. XXXIII) E, também a distinção entre impostos estaduais e municipais nos leva à conclusão de que o RETGS não é aplicável em sede de derrama. XXXIV) Os impostos estaduais têm por fundamento a existência de necessidades colectivas gerais e destinam-se à criação e aplicação de meios de satisfação de tais necessidades, devendo caber a todos os cidadãos o dever contributivo. Os impostos municipais baseiam-se em

5 necessidades exclusivamente locais, cabendo o dever contributivo aos cidadãos a que tais necessidades respeitem. XXXV) Nesta medida, os superiores valores colectivos gerais que motivaram a introdução do RETGS parece não poderem vir a coincidir com os valores que subjazem a qualquer deliberação do lançamento da derrama. XXXVI) Sendo que os Municípios, se assim o entenderem as respectivas Assembleias Municipais, podem, eles próprios, estipular taxas reduzidas de derrama, nos termos do nº 4 do artigo 14º da LFL, bem como conceder isenções totais ou parciais relativamente aos impostos e outros tributos próprios (artigo 12º da LFL) XXXVII) A sentença recorrida, ao assim não entender, apresenta-se ilegal por desconformidade com os preceitos acima assinalados, não merecendo por isso ser confirmada. Termos em que, com o mui douto suprimento de V. Exas., deverá ser considerado procedente o recurso e revogada a douta sentença recorrida, como é da Direito e Justiça Contra-alegou a recorrida, formulando, a final, as conclusões seguintes: 1. Os presentes autos respeitam à autoliquidação de Derrama do ano de 2007, efectuada pela recorrida, na qualidade de sociedade dominante de um grupo de sociedades, tributadas pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS). 2. Em causa está o montante de ,17, efectivamente pago pela recorrida, a título de Derrama, cujo apuramento se efectuou através somatório dos montantes das Derramas apuradas individualmente ao nível das sociedades dependentes que compõem o Grupo A. 3. O Tribunal a quo considerou que esta fórmula de apuramento da Derrama dos Grupos é ilegal, atendendo a que sendo aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedade, a derrama deve incidir sobre o lucro tributável do grupo e não sobre o lucro individual de cada uma das sociedades, posição essa com a qual o Representante da Fazenda Pública não concorda, razão pela qual apresentou o presente recurso. 4. Ora, a sentença proferida não padece de qualquer erro, não é censurável do ponto de vista jurídico-legal devendo, porque conforme com as disposições legais aplicáveis, manter-se na ordem jurídica. 5. Com efeito, como é sabido, a aplicação do RETGS tem subjacente a existência de um conjunto de regras específicas de apuramento e quantificação do lucro tributável do Grupo: as sociedades nele

6 envolvidas irão ver o seu resultado fiscal apurado de forma conjunta, compensando os prejuízos apurados por algumas delas contra os resultados positivos apurados por outras. 6. O RETGS propicia um verdadeiro mecanismo de ponderação de lucros e prejuízos fiscais ao nível do Grupo para efeitos de apuramento do correspondente lucro tributável agregado. 7. Desta forma, resulta claro que o lucro tributável individual de cada uma das sociedades pertencentes ao Grupo constitui, para efeitos do RETGS, um simples elemento material positivo que concorre para a determinação do resultado tributável. 8. Ora, a ratio do RETGS i.e., abstracção da individualidade jurídica de cada uma das sociedades que compõem o Grupo, optando por tributá-las como uma unidade, através da sociedade dominante deve ser também respeitada no domínio da determinação da Derrama incidente sobre o IRC pelo qual é responsável esse mesmo Grupo. 9. Com a tributação de um Grupo de sociedades ao abrigo do RETGS, a base de incidência da Derrama coincidirá com o lucro tributável do Grupo, apurado nos termos descritos, e já não com o lucro tributável das sociedades que individualmente o compõem. 10. De facto, nos termos do nº 1 do artigo 14º da Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território (sublinhado nosso). 11. De acordo com a lei designadamente da conjugação do nº 1 do artigo 64º do CIRC com o nº 1 do artigo 14º da Lei das Finanças Locais o lucro tributável que serve como base de incidência para efeitos de aplicação da taxa de Derrama é exactamente o mesmo lucro tributável do Grupo, lucro este que é calculado através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais de cada uma das sociedades pertencentes ao grupo. 12. Pois sem prejuízo dos lucros tributáveis das sociedades dominadas poderem ser considerados elementos materiais positivos do lucro tributável do Grupo, ou seja, contributos positivos sujeitos e não isentos de IRC, a verdade é que a base de incidência da Derrama no âmbito do RETGS não pode ser apurada a montante, por

7 referência a tais componentes positivas do lucro tributável do Grupo que mais não são do que meras parcelas de uma soma aritmética, ditada pelo disposto no artigo 64º do CIRC, sem substância fiscal alguma, mas deverá antes ser apurada sobre uma realidade que se posiciona a jusante: sobre o próprio conceito de lucro tributável agregado do Grupo, na medida em que é este o montante que se encontra na base do apuramento da matéria colectável do Grupo em cada exercício. 13. Nestes termos, atendendo a que a actual base de incidência da Derrama é o lucro tributável, importa referir que o mesmo, para estes efeitos, consiste no resultado imediatamente antecedente à matéria colectável, não se confundindo, por conseguinte, com qualquer outra realidade, ainda que impropriamente designada pelo mesmo nome o lucro tributável das sociedades dominadas pertencentes a um dado Grupo. 14. Assim sendo, deve concluir-se que o conceito de lucro tributável a que se refere a nova Lei das Finanças locais, no nº 1 do seu artigo 14º, subsume-se no mesmo conceito (facto tributário) a que se refere o CIRC, e em cuja definição não se enquadram os lucros das sociedades individuais que se encontram sujeitas ao RETGS, mas sim o pressuposto de ordem genérica: o lucro tributável do Grupo artigo 64º do CIRC. 15. Além do mais, o STA veio já firmar a sua posição neste exacto sentido: quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a derrama deve incidir sobre o lucro tributável do grupo e não sobre o lucro individual de cada uma das sociedades (acórdão datado de 2 de Fevereiro de 2011, proferido no âmbito do processo nº 0909/10 e, mais recentemente, no acórdão do STA, proferido no âmbito do recurso nº 0309/11, datado de 22 de Junho de 2011). 16. Deste modo, deve o recurso ser julgado improcedente, mantendose a sentença proferida, com todas as consequências legais, nomeadamente a restituição à recorrida da quantia de ,17, paga indevidamente, acrescida dos respectivos juros legais. Termos em que requer a V. Exas. se dignem julgar o presente recurso improcedente, mantendo-se a sentença proferida na ordem jurídica com todas as demais consequências legais O MP emitiu Parecer no sentido da improcedência do recurso, nos termos seguintes: «A recorrente acima identificada vem sindicar a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, exarada a fls. 154/167, em 21 de

8 Setembro de A sentença recorrida julgou improcedente a impugnação judicial deduzida da autoliquidação de IRC, na parte relativa à derrama, do exercício de 2007, no entendimento de que a derrama no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS) incide sobre o lucro tributável do grupo e não sobre o lucro tributável de cada uma das sociedades que integram o grupo. A recorrente termina as suas alegações com as conclusões de fls. 200/204, que, como é sabido, delimitam o objecto do recurso, nos termos do estatuído nos artigos 684º/3 e 685º-A/l do CPC, e que aqui se dão por inteiramente reproduzidas. A recorrida contra-alegou, tendo concluído nos termos de fls. 224/227, que aqui, também, se dão por inteiramente reproduzidos para todos os efeitos legais. Sobre a questão, ora, em análise, já este STA se pronunciou nos acórdãos de e ((1) Proferidos nos recursos números 0909/10 e 225/05, respectivamente, disponíveis no sítio da Internet tendo sustentado que a derrama incide sobre o lucro tributável do grupo e cuja fundamentação subscrevemos, por inteiro, uma vez que a recorrente nenhum argumento decisivo e novo trouxe à liça e que possa determinar uma mudança de posição sobre a questão decidenda. Efectivamente, nos termos do disposto no artigo 14º/l da Lei das Finanças Locais (Lei 2/2007, de 15 de Janeiro), «Os Municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território». No presente grupo de sociedades a sociedade dominante, nos termos do estatuído no artigo 63º/1 (actual artigo 69º/1) do CIRC optou pela aplicação do regime especial de determinação da matéria colectável em relação a todas as sociedades do grupo. Da conjugação do estatuído no artigo 64º/l (actual artigo 70º) do CIRC com o artigo l4º/1 da citada LFL, resulta que o lucro tributável que serve de base de incidência para efeitos de aplicação da taxa de derrama é, justamente, o lucro tributável do grupo, que é calculado através da «soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais de cada uma

9 das sociedades pertencentes ao grupo». De facto, inexiste qualquer outro normativo que estatua, de forma autónoma, a determinação do lucro tributável para efeitos de incidência da derrama no RETGS. Termos em que deve negar-se provimento ao presente recurso jurisdicional, mantendo-se a sentença recorrida na ordem jurídica.» 1.5. Corridos os vistos legais, cabe decidir. FUNDAMENTOS 2. Na sentença recorrida julgaram-se provados os factos seguintes: A. A impugnante enquadra-se no regime especial de tributação dos grupos de sociedades, sendo a sociedade dominante (Docs. 1 e 2 da petição inicial e processo administrativo tributário/reclamação graciosa apensos). B. Nessa qualidade, no dia 30/05/2008, submeteu via internet a declaração Modelo 22 do Grupo, relativa ao exercício de 2007, procedendo à autoliquidação do imposto apurado por referência ao dito exercício, no montante de ,49 (Docs. 1 e 2 da PI e PAT/RG apensos). C. Nesta declaração, foram inscritos os seguintes montantes: Quadro 09 Apuramento da Matéria Colectável Soma algébrica dos ,43 Resultados Fiscais Lucros distribuídos 409,10 Valor líquido ,53 Prejuízos fiscais dedutíveis ,11 Matéria colectável 0,00 Quadro 10 Cálculo do Imposto Benefícios fiscais ,27 Pagamento especial por ,17 conta Total das deduções ,44 Retenções na Fonte ,60 IRC a pagar ,60 Derrama ,17 Tribulações autónomas ,92 Total a pagar ,49

10 (Docs. 1 e 2 da PI e PAT/RG apensos). D. Na declaração foi inscrito o montante de ,17 a título de derrama, valor obtido através somatório dos montantes das derramas apuradas individualmente ao nível das sociedades dependentes que compõem o Grupo A : B,S.A., C, D, E, S.A., F, G, H e I, em conformidade com a orientação emitida através do ofício-circulado nº 20132, de 14/04/2008, da Direcção de Serviços do IRC (Docs. 1 e 2 da PI e PAT/RG apensos). E. A impugnante procedeu ao pagamento da autoliquidação de IRC do exercício de 2007, no valor de ,49, no dia 30/05/2008 (fls. 62) Enunciando como questão essencial a decidir a de saber se a derrama, no âmbito do regime especial de tributação dos grupos de sociedades, incide sobre o lucro tributável do grupo, como sustenta a impugnante, ou sobre o lucro tributável de cada uma das sociedades que integram o grupo, como sustenta a AT, a sentença recorrida depois de afastar a aplicabilidade da doutrina administrativa constante do Ofício Circulado nº 20132, de 14/4/2008, veio a julgar procedente a impugnação, por adesão à fundamentação constante dos acs. desta Secção do STA, de 2/2/2011 e 22/06/2011 (proferidos nos processos nº 0909/10 e nº 0225/05), no sentido de que, sendo aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a derrama deve incidir sobre o lucro tributável do grupo e não sobre o lucro individual de cada uma das sociedades. E porque a impugnante pediu, igualmente, a restituição do que pagou e o pagamento dos juros legais, contados desde a data do pagamento, a sentença (considerando o disposto no art. 43º da LGT e que o desaparecimento do acto tributário de autoliquidação, seja por força da satisfação da reclamação graciosa, seja por obra da procedência da impugnação judicial, impõe à AT que reconstitua a situação jurídica hipotética que existiria caso não tivesse sido praticado o acto tributário anulado, o que inclui, necessariamente, a restituição da quantia que ao contribuinte foi indevidamente exigida e que ele satisfez, como também a reconstituição da situação o pagamento de juros indemnizatórios) veio, consequentemente, a condenar a entidade demandada a restituir à impugnante o montante autoliquidado a título de derrama e a pagar juros indemnizatórios sobre este montante, contados desde a data do seu pagamento até à data da emissão da respectiva nota de crédito a favor da impugnante A recorrente discorda do assim decidido, alegando, como resulta

11 das Conclusões do recurso, em síntese e no essencial: - Com a Lei nº 2/2007, de 15/1 (Lei das Finanças Locais), foram substancialmente alterados a natureza e o regime da derrama, sendo que o nº 1 do seu art. 14º pressupõe uma modificação de fundo no respectivo modo de cálculo, ao passar a ter como base o lucro tributável e não a colecta, passando, pois, a poderem existir sujeitos passivos sem colecta, mas sujeitos ao pagamento da derrama. - No que concerne aos Grupos de Sociedades e ao seu Regime Especial de Tributação (RETGS), dado que a derrama passou a ter como base o lucro tributável, ou seja, uma incidência mais a montante que anteriormente, devem ser acolhidas as regras do CIRC, também até ao momento de determinação do lucro tributável, porque de seguida, se seguem as regras próprias da derrama, isto é, a aplicação da taxa - Ora, não existindo no RETGS colecta respeitante a cada uma das sociedades, existe, contudo, e é necessária a determinação do lucro tributável de cada uma delas, sendo esta, também, uma operação que se situa a montante e que corresponde, ao que está determinado no citado nº 1 do art. 14º da Lei 2/2007, que estipula que a derrama é lançada sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na (respectiva) área geográfica, pelo que desde o momento em que é determinado um lucro tributável, sujeito e não isento para efeitos de IRC, a liquidação da derrama, passa a reger-se pelas regras próprias, de acordo com o que estipula esse normativo, naquela redacção. - E se, de acordo com o disposto no nº 1 do art. 70º do CIRC, o lucro tributável do grupo é calculado através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais, tal significa que anteriormente já foi calculado, para cada uma das sociedades, um lucro ou um prejuízo, sendo esse resultado que, nos termos do dito nº 1 do art. 14º da Lei 2/2007, deve servir de base ao apuramento da derrama, não tendo relevância, para este efeito, o lucro tributável do grupo, que é posterior, não subsistindo qualquer impossibilidade de liquidar a derrama individual de cada sociedade, tendo em conta que o objecto da sua incidência real foi deslocado da colecta do IRC para o lucro tributável sujeito a esse imposto e esse lucro tributável existe, o que não acontecia com a colecta. - Apesar do entendimento da sentença e da jurisprudência do STA, existe uma autonomia entre o IRC e a Derrama e essa autonomia (que, todavia, partilha de alguns elementos com o IRC, ao nível da

12 incidência e determinação do lucro tributável) implica a não consideração daquele especial regime de tributação de IRC para efeitos de derrama, uma vez que, no caso das sociedades abrangidas pelo RETGS, é inegável que cada uma das sociedades que integram o perímetro é sujeito passivo de IRC, sendo igualmente incontestável que todas elas geram rendimentos sujeitos a IRC A recorrida e o MP pugnam pela confirmação do julgado, em consonância com a ali referenciada jurisprudência do STA. Assim, face ao teor das alegações e das contra-alegações do recurso, bem como do Parecer do MP, a questão essencial a decidir é a de saber se a derrama, no âmbito do regime especial de tributação dos grupos de sociedades (RETGS), incide sobre o lucro tributável do grupo, como sustenta a impugnante, ou sobre o lucro tributável de cada uma das sociedades que integram o grupo, como sustenta a AT. Vejamos O produto da cobrança de derramas lançadas nos termos do art. 14º da Lei nº 2/2007, de 15/1 (Lei das Finanças Locais) constitui hoje receita dos municípios (cfr. al. b) do art. 10º da mesma Lei). E no nº 1 daquele art. 14º dispõe-se que «Os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território.» (Refirase que, apesar de o art. 57º da Lei nº 64-B/2011 (OE para 2012) ter aditado um novo nº 8 a este artigo 14º (passando os anteriores nºs. 8 a 10 a constituir os actuais nºs. 9 a 11) e aquele novo nº 8 estabelecer que «Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a derrama incide sobre o lucro tributável individual de cada uma das sociedades do grupo, sem prejuízo do disposto no artigo 115º do Código do IRC», esta norma, sendo claramente inovadora, não se aplica ao caso vertente, em que está em causa o exercício de 2007 (só se a lei fosse interpretativa é que aplicaria a factos passados. E se o fosse, por certo o legislador não deixaria de o fazer constar do respectivo texto cfr. no mesmo sentido, o recente acórdão deste STA, de 2/5/2012, proferido no processo nº 0234/12). ) Por sua vez, no âmbito do REGTS, o nº 1 do art. 64º do CIRC (na redacção em vigor à data dos factos; após a renumeração operada pelo DL nº 159/2009, de 13/7, este artigo passou a corresponder ao actual art. 70º do CIRC) dispunha que o lucro tributável do grupo é calculado pela sociedade dominante, através da soma algébrica dos

13 lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais de cada uma das sociedades pertencentes ao grupo Considerada como imposto acessório do IRC, a cuja colecta acrescia, (Cfr., entre outros, os acs. do STA, de 23/9/1992, rec. nº , de 3/12/1997, rec. nº e de 17/10/2001, rec. nº ) ) a derrama deixou de ser, com a Lei nº 2/2007 (LFL - cfr. o seu art. 14º), um adicional ao IRC para passar a ser um adicionamento, pois que (atenta a técnica tributária utilizada para a definição da incidência e a determinação do montante do imposto a pagar), deixou de ser calculada por aplicação de uma taxa à colecta, passando a ser calculada por aplicação de uma taxa à matéria colectável. ( Cfr. Rui Duarte Morais, Passado, Presente e Futuro da Derrama, revista Fiscalidade, nº 38, Abril-Junho de 2009, pp. 109 e ss.; Sérgio Vasques, O Sistema de Tributação Local e a Derrama, Ibidem, p. 121; bem como Casalta Nabais, Direito Fiscal, 5ª edição, Almedina, Março de 2009, p. 62. ) Daí que, para alguns se possa agora considerar uma autonomia da derrama [Rui Morais salienta que o carácter acessório da derrama em relação ao IRC deve ser encarado como um mero expediente técnico (a dispensa de determinação autónoma da matéria colectável) e que estaremos, mais correctamente, perante um imposto dependente e não um imposto acessório e pois que os dois impostos são autónomos quanto aos fins que prosseguem (e não apenas quanto as respectivos "credores") deveriam, também, ser autónomas as próprias considerações que presidem à concessão de benefícios fiscais; e Saldanha Sanches sustenta que, de acordo com a actual redacção da LFL de 2007, «trata-se claramente de um imposto autónomo em relação ao IRC, pois todos os seus elementos estruturantes ora resultam apenas da lei (sujeito activo, margem de taxas), ou obedecem à intervenção da Autarquia Local (tributação ou não, taxas concretas), apenas comungando, para efeitos do seu cálculo e por simplicidade de gestão, de uma incidência objectiva comum. Mesmo com este objecto comum, admite-se a possibilidade de adaptação dos critérios de imputação do rendimento colectável do sujeito passivo (em atenção às características especiais deste) ao município, bem como a criação de um regime especial de taxas para empresas com baixos volumes de facturação. Existem, portanto, relações jurídico-fiscais claramente autónomas entre a derrama e o IRC, ao contrário do que se discutia nas anteriores LFLs, onde a derrama pressupunha a existência de uma colecta de IRC e donde, portanto, era legítimo concluir pela respectiva acessoriedade face a este imposto. Por isso, a liquidação da derrama só será afectada pela liquidação de IRC no

14 caso de o respectivo objecto, que é comum à base de incidência da derrama, sofrer alterações (v. g. uma anulação parcial da liquidação, com fundamento na incorrecta quantificação do lucro tributável, ou uma substituição da declaração que afecte também o lucro tributável). Mas já em face de quaisquer outros vícios conducentes à invalidade da liquidação de IRC, nomeadamente vícios formais (violação de formalidades essenciais, notificações ineficazes, etc ), a liquidação da derrama estará, por regra, imune. Ora, por tudo isto, impõe-se a conclusão no sentido da autonomia deste imposto, ainda e apesar de o Estado Central (Administração Fiscal) sempre manter um forte papel a desempenhar, como, aliás, sucede nos restantes impostos municipais - no que diz respeito aos actos materiais de liquidação e cobrança.] 4.3. A questão ora em apreciação foi já, porém, apreciada por este STA, nos acs. de 2/2/2011, proc. nº 0909/10, de 22/6/2011, proc. nº 0309/11 e de 2/5/2012, proc. nº 0234/12, os primeiros dos quais são citados, aliás, na sentença recorrida, aí se afirmando que, «não obstante a autonomização acima assinalada em relação à incidência, à colecta e à taxa do IRC, a derrama continua, todavia, a depender do regime do IRC em todos os outros campos que definem a sua relação jurídica tributária. Com efeito, além de remeter expressamente para o IRC na definição da sua base de incidência e dos seus sujeitos passivos, o regime da derrama é omisso quanto a regras próprias de determinação da matéria colectável, liquidação, pagamento, obrigações acessórias e garantias, para elencar apenas aquelas em que tradicionalmente se analisa a relação jurídica tributária. Ora, como sustenta Manuel Anselmo Torres, a propósito da relevância dos prejuízos fiscais na matéria colectável da derrama, in Fiscalidade nº 38, a fls. 159, a única via para integrar essas lacunas consiste em aplicar à derrama o regime previsto para o IRC. Na verdade, como refere o autor citado, só o CIRC nos permite concluir, por exemplo, que a derrama deve ser objecto de autoliquidação e paga até ao fim do 5º mês seguinte ao fim do período de tributação. E o mesmo deverá, quanto a nós, suceder no caso de grupos de sociedades. Prevendo o CIRC, nos seus artigos 69º a 71º, um regime especial de tributação dos grupos de sociedades, situação em que se encontra a impugnante, ora recorrida, e tendo esta optado, como a lei lhe faculta, pela aplicação desse regime para determinação da matéria colectável

15 em relação a todas as sociedades do grupo, a determinação do lucro tributável, para efeitos de IRC, é apurada através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações individuais das sociedades que pertencem ao grupo. E, assim determinado o lucro tributável para efeito de IRC, está necessariamente encontrada a base de incidência da derrama. Tal entendimento, sufragado na decisão recorrida, é o que melhor se harmoniza com os preceitos legais aplicáveis e em nada desvirtua os fins que a LFL pretende alcançar ou ofende qualquer norma ou princípio constitucional». E não aduzindo a recorrente Fazenda Pública novas razões que afastem a solução jurídica adoptada, que, aliás, subscrevemos como adjunto no citado ac. de 22/6/2011, no proc. nº 0309/11, julgamos que é de manter este entendimento. Acresce que não se vê que a tanto obste, sequer, a circunstância de os lucros individuais de cada empresa do grupo serem individualmente (por cada uma das sociedades) declarados: é que, como justamente aponta André Alpoim de Vasconcelos (Apuramento da derrama no âmbito do regime especial de tributação dos grupos de sociedades, Revista TOC nº Janeiro 2009, pp. 33 a 35. ) «os mesmos não têm efeitos de liquidação de imposto, mas tão-só efeitos declarativos e de controlo do lucro tributável agregado, apurado e comunicado pela sociedade dominante do grupo fiscal». Em face do exposto, impõe-se, pois, concluir que nos casos em que esteja em causa a aplicação do RTGS, a base de incidência da derrama para os efeitos do nº 1 do art. 14º da Lei nº 2/2007, de 15/1 (na redacção em vigor à data dos factos), será o lucro resultante da soma de lucros tributáveis e prejuízos fiscais individuais (resultado agregado), uma vez que apenas este se encontra sujeito a IRC (art. 64º, nº 1 do CIRC). E neste contexto, por não enfermar do erro de julgamento que lhe é imputado pela recorrente nem violar as disposições legais invocadas, deve ser confirmada a sentença recorrida que assim decidiu, improcedendo, portanto, as Conclusões do recurso. DECISÃO Nestes termos, acorda-se em, negando provimento ao recurso, confirmar a sentença recorrida. Custas pela recorrente. Lisboa, 5 de Julho de Casimiro Gonçalves (relator) - Lino Ribeiro - Dulce Neto.

16

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) FLASH NEWS FISCAL N.º 2 (IRC) PROPOSTA ORÇAMENTO DE ESTADO 2012 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Taxas de IRC É eliminada a taxa de 12,5% aplicável aos primeiros 12.500,00 de matéria

Leia mais

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património Foi hoje publicada a Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro, a qual vem agravar a tributação dos rendimentos

Leia mais

O IRC no Orçamento do Estado para 2012. Audit Tax Advisory Consulting

O IRC no Orçamento do Estado para 2012. Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Opção por período de tributação distinto do ano civil Período mínimo de vigência da opção: 5 anos Período mínimo poderá ser < 5 anos, se o s.p. passar a integrar grupo obrigado

Leia mais

4 de Setembro 2012 Direito Fiscal

4 de Setembro 2012 Direito Fiscal Orçamento Rectificativo Lei n.º 20/2012, DE 14 DE MAIO No âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira foi publicada, no passado dia 14 de Maio a Lei n.º 20/2012 (Lei 20/2012) que entrou

Leia mais

CAAD-Centro de Arbitragem Administrativa PROCESSO 54/2012 -T

CAAD-Centro de Arbitragem Administrativa PROCESSO 54/2012 -T CAAD: Arbitragem Tributária Processo n.º: 54/2012-T Tema: IRC CAAD-Centro de Arbitragem Administrativa PROCESSO 54/2012 -T DECISÃO ARBITRAL RELATÓRIO A- INTERESSADOS 1., Pessoa Colectiva n, com sede na,

Leia mais

SATAPOCAL - FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 2/2008/RC (Revisão de FAT 7/2003/RC)

SATAPOCAL - FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 2/2008/RC (Revisão de FAT 7/2003/RC) 1. QUESTÃO E SUA RESOLUÇÃO 1.1. QUESTÃO COLOCADA Que registos contabilísticos deve efectuar um município, relativamente à contracção de empréstimos de e ao seu pagamento junto das instituições de crédito?

Leia mais

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 19 de Dezembro de 2011 O IRC na receita fiscal -5,3% IRC Page 2/28 Artigos alterados 8.º - Período de tributação 10.º - Isenções 29.º - Depreciações 52.º

Leia mais

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL? EM QUE CONSISTE? As entidades devedoras de pensões, com exceção das de alimentos, são obrigadas a reter o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) no momento do seu pagamento ou colocação

Leia mais

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO APELANTE: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE PROCESSO Nº: 0801055-94.2014.4.05.8500 - APELAÇÃO RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL CONVOCADO GUSTAVO DE PAIVA GADELHA: Cuida-se de apelação da sentença que julgou procedentes os pedidos autorias,

Leia mais

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

IVA - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 53.º DO CÓDIGO DO IVA

IVA - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 53.º DO CÓDIGO DO IVA Classificação: 020.01.10 Seg.: P úbli ca Proc.: 2012 004921 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Of.Circulado N.º: 30138/2012 2012-12-27 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770 004 407 Sua Ref.ª: Técnico:

Leia mais

DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS

DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS Acórdãos STA Processo: 0371/07 Data do Acordão: 17/10/2007 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IRC DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO

Leia mais

RENDIMENTOS DE CAPITAIS

RENDIMENTOS DE CAPITAIS MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2016 R. P. 1 CATEGORIA E 2 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DECLARAÇÃO DE - IRS MODELO 3 Anexo E DE CAPITAIS 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S)

Leia mais

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A. PROCEDIMENTOS 1. O que é um Plano Municipal de Emergência (PME)? Um plano municipal de emergência de protecção civil é um documento formal que define

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Art. 12º; D. L. 21/2007. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: Art. 12º; D. L. 21/2007. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA Art. 12º; D. L. 21/2007. Renuncia à Isenção Operações Imobiliárias - Leasing imobiliário. Processo: nº 655, por despacho do Director Geral dos Impostos,

Leia mais

Custos do Mercado. Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série

Custos do Mercado. Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Custos do Mercado Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Regulamento n.º 2/2006, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Rectificação do Regulamento n.º 2/2006, de 5

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 18/XII Exposição de Motivos Nos últimos anos, os serviços e órgãos da administração directa e indirecta do Estado, bem como as Regiões Autónomas e as autarquias locais, têm, no âmbito

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES APOIO À REDUÇÃO DA PRECARIEDADE NO EMPREGO DOS JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL,

Leia mais

JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO

JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO TERMO: FEITO: REFERÊNCIA: RAZÕES: DECISÓRIO RECURSO ADMINISTRATIVO CONCORRÊNCIA Nº 010/2015-CEL/SEVOP/PMM Contra a DESCLASSIFCAÇÃO da proposta comercial da empresa

Leia mais

Portaria n.º 1098/2008

Portaria n.º 1098/2008 Portaria n.º 1098/2008 (Com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1254/2009 e pela Portaria n.º 479/2010) SUMÁRIO Aprova as taxas relativas a actos e serviços prestados no âmbito da propriedade

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO I. RELATÓRIO SE EMENTA AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da ARAUCÁRIA - PR, sendo Agravante LTDA. e Agravados CARVALHO DE OLIVEIRA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - BENEFÍCIO DE ORDEM EM RELAÇÃO AOS SÓCIOS DO DEVEDOR PRINCIPAL

Leia mais

- Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido

- Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido Processo n.º 298/2004 Data: 13/Janeiro/2005 Assuntos: - Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido SUMÁRIO:

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 810

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 810 Directriz de Revisão/Auditoria 810 CERTIFICAÇÃO DE CRÉDITOS INCOBRÁVEIS E DE DEDUÇÃO DE IVA Nos termos do n.ºs 9 e 10 do art.º 71.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Introdução Julho

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 693.014 RIO GRANDE DO SUL RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :VITOR ADALBERTO FRANÇA KESSLER : LUIS GUSTAVO SCHWENGBER E OUTRO(A/S)

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0252/14 Data do Acordão: 23-04-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS HIPOTECA

Leia mais

PROSPECTO INFORMATIVO Depósito Indexado - Produto Financeiro Complexo

PROSPECTO INFORMATIVO Depósito Indexado - Produto Financeiro Complexo Designação Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Caixa Eurovalor maio 2016_PFC Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito indexado não mobilizável antecipadamente, pelo

Leia mais

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS

OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS HUMANOS Relatório Dezembro 2013 Contactos do Recluso com o Exterior - O Direito de Visita Observatório dos Direitos Humanos http://www.observatoriodireitoshumanos.net/ dh.observatorio@gmail.com

Leia mais

INSTRUÇÃO INFORMÁTICA N.º 36/2007 CONTROLO DE PRAZOS DE REGULARIZAÇÃO DE SINISTROS DE DANOS MATERIAIS COM DANOS CORPORAIS

INSTRUÇÃO INFORMÁTICA N.º 36/2007 CONTROLO DE PRAZOS DE REGULARIZAÇÃO DE SINISTROS DE DANOS MATERIAIS COM DANOS CORPORAIS INSTRUÇÃO INFORMÁTICA N.º 36/2007 CONTROLO DE PRAZOS DE REGULARIZAÇÃO DE SINISTROS DE DANOS MATERIAIS COM DANOS CORPORAIS Objectivo Instruções para a constituição do ficheiro, em suporte informático, para

Leia mais

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS Acórdão: 15.672/02/1ª Impugnação: 40.10106969.03 Impugnante: Camargo Corrêa Cimentos S/A Proc. S. Passivo: Aloísio Augusto Mazeu Martins/Outro(s) PTA/AI: 01.000138181.29 Inscrição Estadual: 758.014206.0358

Leia mais

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 > Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 CONSULTA Foi solicitado a este Conselho, pela Ilustre Advogada Sr.ª Dr.ª, PARECER sobre as seguintes QUESTÕES: 1 É possível uma

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0831/11 Data do Acordão: 16-11-2011 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS IRC HIPOTECA PRIVILÉGIO

Leia mais

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL Regime fiscal das fundações Guilherme W. d Oliveira Martins FDL DUP e benefícios fiscais O regime fiscal das Fundações/IPSS depende da atribuição da declaração de utilidade pública a essas pessoas coletivas.

Leia mais

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS APÊNDICE 2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS (nota de primeira página) Projecto n :... Título do projecto:...... Nome completo do Beneficiário:... Morada:...... Formulário financeiro apresentado

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 3.007/2008 (Apensos os Projetos de Lei de nº 3.091/08 e 2.610/11) Dispõe sobre a incidência do imposto de renda na fonte incidente sobre lucros e dividendos

Leia mais

Ato Isolado - Tudo o que precisa de saber!

Ato Isolado - Tudo o que precisa de saber! Ato Isolado - Tudo o que precisa de saber! Conceito de Ato Isolado Enquadramento Fiscal (IRS e IVA) Obrigações Fiscais e Legais Emissão Fatura-Recibo (Portal das Finanças) Pedro Moura Webinar - Ato Isolado

Leia mais

REGULAMENTO DO AUTOCARRO E CARRINHA

REGULAMENTO DO AUTOCARRO E CARRINHA REGULAMENTO DO AUTOCARRO E CARRINHA REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO AUTOCARRO E CARRINHA DE NOVE LUGARES Preâmbulo Tendo em conta a nova realidade politica administrativa existente no território da União

Leia mais

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA www.fbladvogados.com A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA As Principais Linhas de Orientação ÍNDICE 1. O PERT: Missão e Objectivos 2. O Sistema Fiscal Angolano 2.1. A Tributação dos Rendimentos 2.2. A Tributação

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011 DOU de 8.2.2011 Dispõe sobre a apuração e tributação de rendimentos recebidos acumuladamente de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22

Leia mais

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014)

ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014) ESTATUTOS DA FUNDAÇÃO DOS LIONS DE PORTUGAL (Despacho da Presidência Conselho de Ministros de 23.10.2014) CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS Artigo Primeiro A Fundação dos Lions de Portugal é uma

Leia mais

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES 1. O QUE É UMA LEI DE BASES? Uma lei de bases é uma lei

Leia mais

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS Processo TCM nº 07970-14 Exercício Financeiro de 2013 Prefeitura Municipal de POÇÕES Gestor: Otto Wagner de Magalhães Relator Cons. Paolo Marconi PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO O Parecer

Leia mais

SINDICATO DOS MÉDICOS DA ZONA SUL

SINDICATO DOS MÉDICOS DA ZONA SUL 1 INFORMAÇÃO N.º 06/2012 Trabalho Extraordinário Médico. Regime Remuneratório 1. O regime remuneratório do trabalho extraordinário médico, por referência à área hospitalar, consta, desde há muito, do Decreto-Lei

Leia mais

Tunísia Atualizado em: 12-11-2015

Tunísia Atualizado em: 12-11-2015 Tunísia Atualizado em: 12-11-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores que sejam nacionais de Portugal ou da Tunísia, que estejam ou tenham estado sujeitos à legislação

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA O Tribunal de Relação de Lisboa, remeteu a este Conselho uma cópia do ofício n.º 48486, de 20-04-04, da ADSE, referente à deliberação da Junta Médica, a que tinha sido submetido o DR. (...). É do seguinte

Leia mais

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa Instruções para os trabalhadores a recibo verde da Câmara Municipal de Lisboa Os trabalhadores a recibo verde que configuram verdadeiros contratos de trabalho deverão proceder da seguinte forma: 1- Elaborar

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0409/11 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA RECLAMAÇÃO PRESCRIÇÃO DO

Leia mais

3450-C0160-1 2013-05-20 PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO. De 2012-01-01 a 2012-12-31 2012 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTAB.

3450-C0160-1 2013-05-20 PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO. De 2012-01-01 a 2012-12-31 2012 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTAB. MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 0 DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC MODELO Identificação da Declaração Data de Receção Comprovativo de Entrega da Declaração Modelo Via Internet Elementos para validação

Leia mais

: MIN. JOAQUIM BARBOSA

: MIN. JOAQUIM BARBOSA AGRAVO DE INSTRUMENTO 834.122 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. JOAQUIM BARBOSA :RB IMPRESSÕES SERIGRAFIAS LTDA :GABRIEL DINIZ DA COSTA :NADIA MARIA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01043/07 Data do Acordão: 06-03-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS AJUDAS DE CUSTO I As ajudas

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Representação nº 140/98 RECOMENDAÇÃO Nº 23/99 Trata o procedimento de representação formulada por Paulo Murilo Castilho Barone em face da recusa da Polícia Federal em São Paulo em lhe conceder passaporte

Leia mais

e Legislação Complementar

e Legislação Complementar CÓDIGO DO IRC 2012 e Legislação Complementar CÓDIGO DO IRC APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 442-B/88, DE 30 DE NOVEMBRO (INCLUI ALTERAÇÕES DA PROPOSTA DO ORÇAMENTO RETIFICATIVO) LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR PAGAMENTOS

Leia mais

CONSELHEIRO LUIZ CHOR

CONSELHEIRO LUIZ CHOR PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. 24 / 06 / 2015 Fls.: 05 SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL Sessão de 20 de maio de 2015 CONSELHO PLENO RECURSO Nº 39.843 ACÓRDÃO Nº 7.676 INSCRIÇÃO ESTADUAL Nº 81.624.704

Leia mais

PARECER N.º 2/CITE/2010

PARECER N.º 2/CITE/2010 PARECER N.º 2/CITE/2010 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, nos termos do n.º 1 e da alínea a) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

EMENTA. 2. Recurso parcialmente conhecido e improvido. ACÓRDÃO

EMENTA. 2. Recurso parcialmente conhecido e improvido. ACÓRDÃO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF (PR E SC) Nº 2002.70.11.010420-0/PR RELATOR : Juiz JOÃO BATISTA LAZZARI RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RECORRIDO : Clovis Juarez Kemmerich : ORLANDA

Leia mais

Ponto 10.1. Proposta das Normas do Orçamento Participativo de Pombal

Ponto 10.1. Proposta das Normas do Orçamento Participativo de Pombal Cópia de parte da ata da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Pombal nº0014/cmp/15, celebrada em 25 de Junho de 2015 e aprovada em minuta para efeitos de imediata execução. Ponto 10.1. Proposta das

Leia mais

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco SUMÁRIO EXECUTIVO Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão Business Travel Bradesco. IMPORTANTE: LEIA ESTE SUMÁRIO COM ATENÇÃO

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Apelação interposta em face da sentença que julgou procedente o pleito autoral, por considerar ilícita a majoração da taxa de ocupação dos

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMPA, Eng.º António Rebelo. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.03.15 N/Ref.ª: (...) S/Ref.ª: ( ) Porto,

Leia mais

Sessão de 02 de fevereiro de 2016 RECURSO Nº - 60.305 ACÓRDÃO Nº - 14.767 REDATOR CONSELHEIRO PAULO EDUARDO DE NAZARETH MESQUITA

Sessão de 02 de fevereiro de 2016 RECURSO Nº - 60.305 ACÓRDÃO Nº - 14.767 REDATOR CONSELHEIRO PAULO EDUARDO DE NAZARETH MESQUITA PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO ACÓRDÃO No D.O. 01 / 03 / 2016 Fls.: 17 SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL Sessão de 02 de fevereiro de 2016 PRIMEIRA CAMARA RECURSO Nº - 60.305 ACÓRDÃO Nº - 14.767 INSCRIÇÃO ESTADUAL Nº

Leia mais

Reenvios prejudiciais pelo Tribunal Arbitral Tributário Português (O Acórdão ASCENDI)

Reenvios prejudiciais pelo Tribunal Arbitral Tributário Português (O Acórdão ASCENDI) Reenvios prejudiciais pelo Tribunal Arbitral Tributário Português (O Acórdão ASCENDI) Rogério M. Fernandes Ferreira * Pedro Saraiva Nércio ** O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) pronunciou-se

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 789.497 DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :GILBERTO MARQUES DOS SANTOS JUNIOR ADV.(A/S) : JOÃO PAULO TODDE NOGUEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :AGEFIS

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0210/12 Data do Acordão: 21-11-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: RECLAMAÇÃO GRACIOSA IMPUGNAÇÃO TEMPESTIVIDADE NULIDADE DIREITO DE AUDIÇÃO Nº Convencional:

Leia mais

LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994

LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994 LEI 8.849, DE 28 DE JANEIRO DE 1994 Altera a legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, e dá outras providências. Faço saber que o presidente da República adotou a Medida Provisória

Leia mais

SUPERVISÃO Supervisão Comportamental

SUPERVISÃO Supervisão Comportamental ANEXO À INSTRUÇÃO N.º 12/2013 - (BO N.º 6, 17.06.2013) Temas SUPERVISÃO Supervisão Comportamental ANEXO II FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA EM MATÉRIA DE CRÉDITO AOS CONSUMIDORES, EM CASO DE CONTRATAÇÃO

Leia mais

Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha)

Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha) Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha) Linha de Crédito Bonificada com Garantia Mútua (atualizado a 30 de abril de 2014) UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Enquadramento

Leia mais

Parecer Jurídico Recibos Verdes e Progressão na Carreira no Ensino Particular e Cooperativo

Parecer Jurídico Recibos Verdes e Progressão na Carreira no Ensino Particular e Cooperativo Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades Parecer Jurídico Recibos Verdes e Progressão na Carreira no Ensino Particular e Cooperativo Na sequência de um parecer

Leia mais

MATÉRIA COLECTÁVEL. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS. PRAZO.

MATÉRIA COLECTÁVEL. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS. PRAZO. Página Web 1 de 8 Acórdãos STA Processo: 0244/06 Data do Acordão: 08-11-2006 Tribunal: PLENO DA SECÇÃO DO CT Relator: PIMENTA DO VALE Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IRC.

Leia mais

Programa Incentivo 2014. Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento

Programa Incentivo 2014. Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento Programa Incentivo 2014 Normas de execução financeira 1. Âmbito do financiamento As verbas atribuídas destinam-se a financiar o funcionamento da instituição de investigação científica e desenvolvimento

Leia mais

Estatuto dos Beneficios Fiscais

Estatuto dos Beneficios Fiscais Dedução ao rendimento Majoração à criação emprego para Jovens e empregados de longa duração Artº19º 14 x retribuição minima mensal garantida Valor = 14 x 485 eur = 6.790 eur 150% Este beneficio passa a

Leia mais

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo Relativo à aquisição de combustíveis (gasóleo e gasolina sem chumbo 95) para as viaturas da ASSOL pela forma prevista neste Caderno de Encargos. Ajuste

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE DO BANCO ESPIRITO SANTO NO ÂMBITO DAS ACTIVIDADES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1. Introdução O Banco Espírito Santo, S.A. (o Banco) desenvolve diversas

Leia mais

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS. CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR N 016, de 4 de junho de 1973 Altera dispositivos das Normas de Seguros Aeronáuticos Circular n 19/71, da SUSEP. O SUPERINTENDENTE

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0291/08 Data do Acordão: 25-06-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO BRANDÃO DE PINHO IRC LUCRO TRIBUTÁVEL PRINCÍPIO DA

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR PREÂMBULO A Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, diploma que estabelece, entre outros, o regime jurídico das autarquias locais, veio atribuir, no

Leia mais

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE ESPANHA PARA A REPRESSÃO DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGA NO MAR.

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE ESPANHA PARA A REPRESSÃO DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGA NO MAR. Resolução da Assembleia da República n.º 9/2000 Tratado entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha para a Repressão do Tráfico Ilícito de Droga no Mar, assinado em Lisboa em 2 de Março de 1998 Aprova

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 720.943 SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA RECDO.(A/S) :MÁRCIA

Leia mais

Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo

Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo Tabela do Imposto do Selo (Rectificado por Circular n.º 03/DLT/DNI/2012, de 5 de Julho) 1 Aquisição onerosa ou gratuita do direito

Leia mais

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB MANUAL DE PROCEDIMENTO 2013 REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB Artigo Assunto Página 1 Definições... 225 2 Conselho diretor... 225 3 Eleições e mandatos... 225 4 Deveres do conselho diretor...

Leia mais

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU Regulamento de Atribuição da Bolsa para Estudos sobre Macau Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento define as regras de atribuição da Bolsa para Estudos sobre Macau, adiante designada

Leia mais

Principais medidas decorrentes do Decreto-Lei 197/2012, de 24 de Agosto:

Principais medidas decorrentes do Decreto-Lei 197/2012, de 24 de Agosto: Principais medidas decorrentes do Decreto-Lei 197/2012, de 24 de Agosto: Artigo 29.º do CIVA 1 -Para além da obrigação do pagamento do imposto, os sujeitos passivos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo

Leia mais

Coordenação Geral de Tributação

Coordenação Geral de Tributação Fl. 10 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 9 Data 18 de março de 2013 Origem COCAJ ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF RENDIMENTOS COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA.

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Proc. n.º 2825/2015 Requerente: Fernando Requerida: S.A. 1. Relatório 1.1. O Requerente, alegando que a Requerida lhe solicita o pagamento da factura n.º 10072130333, de 07.07.2015, respeitante a acertos

Leia mais

Síntese de diversas matérias fiscais de maior relevo ocorridas na 2.ª quinzena de setembro de 2014 1 2

Síntese de diversas matérias fiscais de maior relevo ocorridas na 2.ª quinzena de setembro de 2014 1 2 Síntese de diversas matérias fiscais de maior relevo ocorridas na 2.ª quinzena de setembro de 2014 1 2 1 - Orçamento retificativo: - Lei n.º 75-A/2014, de 30 de setembro. Procede à segunda alteração à

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 72 71 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 32 - Data 18 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias Ementa: A parcela paga a

Leia mais

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte NEWSLETTER Contencioso Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte O acórdão do Tribunal Constitucional n.º 189/2016, de 30 de Março, julgou inconstitucional

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0892/08 Data do Acordão: 11-02-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS MAIS VALIAS TRANSMISSÃO ONEROSA

Leia mais

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO NORMA Nº: NIE-CGCRE-140 APROVADA EM DEZ/2015 Nº 01/07 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico

Leia mais

RESOLUGÃO CFP N 002/98 de 19 de abril de 1998. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUGÃO CFP N 002/98 de 19 de abril de 1998. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUGÃO CFP N 002/98 de 19 de abril de 1998 "Altera a Consolidação das Resoluções do Conselho Federal de Psicologia, aprovada pela Resolução CFP N 004/86, de 19 de outubro de 1986." O CONSELHO FEDERAL

Leia mais

CONTRIBUTO E PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO À LEI DO CINEMA PELA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CINEMA

CONTRIBUTO E PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO À LEI DO CINEMA PELA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE CINEMA NOTA PRÉVIA ESTE CONTRIBUTO DA APC É COMPLEMENTAR DO QUE ESTA ASSOCIAÇÃO SUBSCREVEU EM CONJUNTO COM OUTRAS ASSOCIAÇÕES E NÃO SE TRATA DE UMA PROPOSTA DE LEI NOVA MAS SIM UMA ANÁLISE À PROPOSTA DE LEI DA

Leia mais

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO

VOTO EM SEPARADO. AUTORIA: Senador RANDOLFE RODRIGUES I RELATÓRIO VOTO EM SEPARADO Perante a COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 43, de 2013 (nº 349, de 2001, na Câmara dos Deputados), primeiro signatário o Deputado

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 77/VIII ALTERA O REGIME PENAL DO TRÁFICO E DETENÇÃO DE ARMAS. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 77/VIII ALTERA O REGIME PENAL DO TRÁFICO E DETENÇÃO DE ARMAS. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 77/VIII ALTERA O REGIME PENAL DO TRÁFICO E DETENÇÃO DE ARMAS Exposição de motivos O regime criminal sobre tráfico e porte de armas, que tem hoje a sua sede no Código Penal e na Lei

Leia mais

Supremo Tribunal Administrativo:

Supremo Tribunal Administrativo: Acórdãos STA Processo: 01241/09 Data do Acordão: 24-03-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO DULCE NETO IRS MAIS VALIAS REINVESTIMENTO EMPRÉSTIMO

Leia mais

Câmara Municipal de Mealhada

Câmara Municipal de Mealhada Câmara Municipal de Mealhada Normas de funcionamento dos serviços da Componente de Apoio à Família nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar do Município da Mealhada NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

Leia mais