COMITÉ EDITORIAL CUERPO DIRECTIVO. Directora Carolina Cabezas Cáceres 221 B Web Sciences, Chile
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- Luana Escobar Maranhão
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2 CUERPO DIRECTIVO Directora Carolina Cabezas Cáceres 221 B Web Sciences, Chile Subdirector Eugenio Bustos Ruz 221 B Web Sciences, Chile Editor Juan Guillermo Estay Sepúlveda 221 B Web Sciences, Chile Cuerpo Asistente Traductora: Inglés Pauline Corthorn Escudero 221 B Web Sciences, Chile Traductora: Portugués Elaine Cristina Pereira Menegón 221 B Web Sciences, Chile Portada Felipe Maximiliano Estay Guerrero 221 B Web Sciences, Chile Asesoría Ciencia Aplicada y Tecnológica: 221 B Web Sciences Santiago Chile Revista Ciencias de la Documentación Representante Legal Juan Guillermo Estay Sepúlveda Editorial COMITÉ EDITORIAL Dra. Kátia Bethânia Melo de Souza Universidade de Brasília UNB, Brasil Dr. Carlos Blaya Perez Universidade Federal de Santa María, Brasil Ph. D. France Bouthillier MgGill University, Canadá Dr. Juan Escobedo Romero Universidad Autónoma de San Luis de Potosi, México Dr. Jorge Espino Sánchez Escuela Nacional de Archiveros, Perú Dra. Patricia Hernández Salazar Universidad Nacional Autónoma de México, México Dra. Trudy Huskamp Peterson Certiefd Archivist Washington D. C., Estados Unidos Dr. Luis Fernando Jaén García Universidad de Costa Rica, Costa Rica Dra. Elmira Luzia Melo Soares Simeão Universidade de Brasília, Brasil Lic. Beatriz Montoya Valenzuela Pontificia Universidad Católica del Perú, Perú Mg. Liliana Patiño Archiveros Red Social, Argentina Dr. André Porto Ancona Lopez Universidade de Brasília, Brasil Dra. Glaucia Vieira Ramos Konrad Universidad Federal de Santa María, Brasil Dra. Perla Olivia Rodríguez Reséndiz Universidad Nacional Autónoma de México, México
3 COMITÉ CIENTÍFICO INTERNACIONAL Dr. Héctor Guillermo Alfaro López Universidad Nacional Autónoma de México, México Dr. Eugenio Bustos Ruz Asociación de Archiveros de Chile, Chile Ph. D. Juan R. Coca Universidad de Valladolid, España Dr. Martino Contu Universitá Degli Studi di Sassari, Italia Dr. José Ramón Cruz Mundet Universidad Carlos III, España Dr. Carlos Tulio Da Silva Medeiros Inatituto Federal Sul-rio.grandense, Brasil Dr. Andrés Di Masso Tarditti Universidad de Barcelona, España Dra. Luciana Duranti University of British Columbia, Canadá Dr. Allen Foster University of Aberystwyth, Reino Unido Dra. Manuela Garau Universidad de Cagliari, Italia Dra. Marcia H. T. de Figueredo Lima Universidad Federal Fluminense, Brasil Dra. Rosana López Carreño Universidad de Murcia, España Dr. José López Yepes Universidad Complutense de Madrid, España Dr. Miguel Angel Márdero Arellano Insituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Brasil Dra. María del Carmen Mastropiero Archivos Privados Organizados, Argentina Dr. Andrea Mutolo Universidad Autónoma de la Ciudad de México, México Mg. Luis Oporto Ordoñez Director Biblioteca Nacional y Archivo Histórico de la Asamblea Legislativa Plurinacional de Bolivia, Bolivia Universidad San Andrés, Bolivia Dr. Alejandro Parada Universidad de Buenos Aires, Argentina Dra. Gloria Ponjuán Dante Universidad de La Habana, Cuba Dra. Luz Marina Quiroga University of Hawaii, Estados Unidos Dr. Miguel Ángel Rendón Rojas Universidad Nacional Autónoma de México, México Dra. Fernanda Ribeiro Universidade do Porto, Portugal Dr. Carlos Manuel Rodríguez Arrechavaleta Universidad Iberoamerica Ciudad de México, México Dra. Vivian Romeu Universidad Iberoamerica Ciudad de México, México Mg. Julio Santillán Aldana Universidade de Brasília, Brasil Dra. Anna Szlejcher Universidad Nacional de Córdoba, Argentina Dra. Ludmila Tikhnova Russian State Library, Federación Rusa Lic. María Auxiliadora Martín Gallardo Fundación Cs. de la Documentación, España
4 Indización Revista Ciencias de la Documentación, se encuentra indizada en: CATÁLOGO
5 ISSN Volumen 3 / Número 1 / Enero Marzo 2017 pp POSICIONAMENTO DEFENSIVO PARA O VOLEIBOL: SUGESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS DEFENSIVE POSITIONING FOR THE VOLLEYBALL: SUGGESTION EVIDENCE BASED Mg. Nelson Kautzner Marques Junior Universidad de Rio de Janeiro, Brasil kautzner junior@gmail.com Fecha de Recepción: 17 de diciembre de 2016 Fecha de Aceptación: 25 de diciembre de 2016 Resumo O objetivo do ponto de vista foi de sugerir um posicionamento defensivo diferente do tradicional. O trabalho evidenciou que a zona 2 e 4 que está na rede acontece poucos ataques direcionados para essa região. Mas o voleibol é cientificável, através da análise do jogo foi estabelecido várias vezes que poucos ataques são endereçados para essa região da quadra. Enquanto que os demais locais da quadra, principalmente no fundo da mesma (zona 1, 5 e 6), recebem mais ataques e a possibilidade de defesa é pequena dos jogadores porque o ataque é em alta velocidade. Então, as equipes de voleibol precisam estar mais atentas nas zonas do fundo da quadra (zona 1, 5 e 6), merecendo defender com quatro atletas ou utilizar o bloqueio triplo com a meta de melhorar o sistema defensivo. Em conclusão, o posicionamento defensivo recomendado nesse ponto de vista merece investigação para comprovar a sua eficácia. Palavras-Chaves Voleibol Análise do jogo Software Abstract The objective of the point of view was to suggest a different defensive positioning of the traditional. The point of view evidenced that the zone 2 and 4 that is located in the net occurs few attacks for this region. But the volleyball is scientific, through of the match analysis was established several moments that few attacks are for the zone 2 and 4. While other areas of the court, especially in the backcourt (zone 1, 5 and 6), receive more attacks and the possibility of defense is small of the volleyball players because the attack is at high speed. Then, the volleyball teams need of more attention in the backcourt zones (zone 1, 5 and 6) and should defend with four athletes or practice the triple block with the objective of improve the defensive system. In conclusion, the defensive positioning recommended at this point of view deserves study to check its effectiveness. Keywords Volleyball Match analysis Software
6 Introdução Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 53 A análise do jogo é utilizada para o treinador estudar a sua equipe e o adversário com o intuito de elaborar o treino, corrigir as falhas e detectar os pontos fortes e fracos do oponente visando levar vantagem na competição 1. Atualmente no voleibol de alto nível é fundamental a análise do jogo porque ela ajuda durante a partida e após, uma tomada de decisão racional do treinador no O que fazer e Como fazer para sua equipe atingir um máximo desempenho 2. Mas a mesma importância essa tarefa possui para as equipes da iniciação 3 e para times amadores do voleibol de alto rendimento. Portanto, a análise do jogo no voleibol pode ser realizada por softwares sofisticados que alguns times e seleções usam 4, com o scout elaborado no Excel de Marques Junior e Arruda 5 e pelo software Lince ( disponível na internet 6. Então, é conclusivo na literatura que a análise do jogo para uma equipe de voleibol é uma tarefa capital para a equipe jogar cada vez melhor e permite um conhecimento do seu sistema ofensivo e defensivo e também dos mesmos sistemas do adversário 7. O sistema defensivo é composto pelo bloqueio e pela defesa com o intuito de evitar que o ataque do oponente toque na quadra 8. O bloqueio atua para interceptar a bola visando o ponto ou amortecendo o ataque do oponente com a meta de facilitar a tarefa da defesa 9. Os jogadores de defesa tem o objetivo de evitar o toque da bola na quadra e que essa ação defensiva forneça um adequado contra-ataque para a sua equipe 10. Porém, através de evidências científicas 11 e da análise do jogo de algumas partidas, é possível sugerir um posicionamento defensivo diferente do utilizado tradicionalmente. 1 N. Marque Junior e D. Arruda, Análise do jogo de voleibol: ensino da execução dessa tarefa com Excel. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 10:57(2016): N. Silva; R. Marcelino; D. Lacerda and P. João, Monten J Sports Sci Med 5:1(2016): D. Arruda e N. Marque Junior, Estudos dos fundamentos de jovens jogadoras do voleibol feminino. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 9:56(2015): C. Matias e P. Greco. Análise do jogo nos jogos esportivos coletivos: a exemplo do voleibol. Pensar Prát 12:3(2009): N. Marque Junior e D. Arruda, Coeficiente de performance dos fundamentos do voleibol de uma equipe feminina sub 15: um estudo no campeonato do Paraná de Rev Observatorio Dep 1:4(2015): B. Gabin; O. Camerino; M. Anguera and M. Castañer, Lince: multiplatform sport analysis software. P Soc Behav Sci 46:-(2012): N. Porath; J. Nascimento; M. Milistetd; C. Collet e C. Oliveira, Nível de desempenho técnico-tático e a classificação final das equipes catarinenses de voleibol das categorias de formação. Rev Bras Ci Es 38:1(2016): A. Alcaraz; E. Ortega and J. Palao, Technical-tactical performance profile of the block and dig according to competition category in men`s volleyball. Motriz 22:2(2016): N. Marque Junior, Fundamentos que fazem ponto durante o jogo de voleibol: um estudo de correlação. Rev Observatorio Dep 1:3(2015): N. Marque Junior e D. Arruda, Fundamentos praticados por uma equipe feminina de voleibol sub 15 conforme o sistema de jogo: um estudo de correlação. Rev Observatorio Dep 2:3(2016): N. Marque Junior, Evidências científicas sobre os fundamentos do voleibol: importância desse conteúdo para prescrever o treino. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 7:37(2013):78-97 e N. Marque Junior
7 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 54 Qual posicionamento defensivo pode ser realizado pelas equipes de voleibol da iniciação ao alto rendimento não igual ao que é praticado atualmente? Consultando estudos atuais sobre análise do jogo do voleibol, nenhuma pesquisa informou nada sobre esse tema 12. Logo, o objetivo do ponto de vista foi de sugerir um posicionamento defensivo diferente do tradicional. Evidências sobre o posicionamento defensivo O posicionamento defensivo quando o ataque é realizado na zona 4 (acontece na entrada da rede) pelo jogador que está na ponta, com uma bola bem levantada, geralmente ocorre bloqueio duplo na zona 2 (acontece na saída da rede), um defensor fica na zona 4 (acontece na entrada da rede), dois atletas defendem na diagonal, entre a zona 5 e 6 e o último atleta, se posiciona na zona 1 para realizar a defesa na paralela 13. Caso o ataque do adversário ocorra na saída da rede, na zona 2, geralmente praticado pelo oposto, o posicionamento defensivo é igual ao que foi explicado no 1º parágrafo desse subcapítulo, mas os jogadores ficam defendendo no lado direito. A figura 1 ilustra essas explicações. e D. Arruda, Coeficiente de performance dos fundamentos do voleibol de uma equipe feminina sub 15: um estudo no campeonato do Paraná de Rev Observatorio Dep 1:4(2015): G. Costa; J. Ceccato; B. Evangelista; A. Freire; A. Oliveira; M. Milistetd; H. Rodrigues and H. Ugrinowitsch, Tactic determinants of game practiced by middle attacker in men`s volleyball. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 18:3(2016):371-9 and A. Sánchez; J. Rábago; M. Hernández; P. Marzo and A. Ureña, Participation in terminal actions according to the role of the player and his location on the court in top level men`s volleyball. Int J Perf Analysis Sport 15:2(2015): B. Rezende; R. Tabach; F. Santos; J. Salles Neto; G. Tenius, R. Giglio e M. Medina, A atual preparação da seleção brasileira de voleibol masculino. Rev Educ Fís 127(2003):80-8.
8 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 55 Figura 1 (A) Zona da quadra, (B) ataque na entrada da rede e posicionamento defensivo e (C) ataque na saída da rede e posicionamento defensivo Quando o ataque for dos 3 metros e pelas pontas (na zona 1 ou 5), o mesmo posicionamento defensivo costuma acontecer 14 ao que foi mostrado na figura 1, referente a tarefa ofensiva da rede pelas pontas. Os ataques pelo meio da rede geralmente são efetuados pelos centrais ou através de algumas combinações ofensivas onde o ponta e/ou o oposto atuam nesse trabalho ofensivo. O posicionamento defensivo mais usual costuma ocorrer através do bloqueio duplo, o ponta ou o oposto que não atuam no bloqueio fica na rede preparado para a defesa 15. No fundo da quadra, os jogadores que estão nas laterais (na zona 1 e 5), ficam próximo da linha dos 3 metros e o jogador que está no meio da quadra (na zona 6), se posiciona mais no fundo da quadra para defender nessa região. A figura 2 ilustra essas explicações. 14 C. Bizzocchi, O voleibol de alto nível. 2ª ed. (Barueri: Manole, 2004), American Volleyball Coaches Association, Coaching volleyball (Chicago: Master Press, 1997),
9 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 56 Figura 2 Ataque pelo meio da rede e posicionamento defensivo O ataque dos 3 metros pelo meio da quadra (na zona 6), os jogadores das laterais que estão defendendo (na zona 1 e 5), se localizam mais para dentro da quadra e mais para o fundo da mesma 16. Enquanto que o jogador da defesa do meio da quadra, da zona 6, fica localizado no fundo da quadra e o posicionamento da defesa forma uma circunferência semicircular. A figura 3 apresenta esse posicionamento defensivo. 16 C. Bizzocchi, O voleibol de alto nível. 2ª ed. (Barueri: Manole, 2004),
10 % de Defesas REVISTA CIENCIAS DE LA DOCUMENTACIÓN ISSN VOLUMEN 3 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2017 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 57 Figura 3 Ataque dos 3 metros pelo meio da rede e posicionamento defensivo Quais evidências científicas ou acontecimentos na partida que foram identificados pela análise do jogo e permitem uma sugestão de um novo posicionamento defensivo? Marques Junior 17 em sua revisão sobre o voleibol adulto de alto rendimento informou que a maioria das defesas aconteceram no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) e em menor percentual na rede (zona 2, 3 e 4). O gráfico 1 mostra esses resultados ,9 27, ,9 5,1 4,2 0 Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 1 Percentual (%) de defesas conforme a zona da quadra do voleibol adulto de alto rendimento 17 N. Marque Junior, Evidências científicas sobre os fundamentos do voleibol: importância desse conteúdo para prescrever o treino. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 7:37(2013):78-97.
11 % de Defesas REVISTA CIENCIAS DE LA DOCUMENTACIÓN ISSN VOLUMEN 3 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2017 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 58 O leitor observou no gráfico 1, que a zona 4 e 2 são na rede e se localizam na entrada da rede e na saída da rede, foram onde ocorreram os percentuais mais baixos de defesa, ou seja, provavelmente menos ataques são direcionados para essas regiões. O estudo de Mesquita et al. 18 sobre o voleibol masculino de alto nível na Liga Mundial de 2004, identificou maior quantidade de defesas no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) do que na rede (zona 2, 3 e 4). O gráfico 2 apresenta esse resultado Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 2 Percentual (%) de defesas conforme a zona da quadra do voleibol masculino na Liga Mundial de 2004 Palao e Ibarra 19 verificaram a eficácia da defesa de uma equipe feminina do voleibol profissional da Europa que campeã de três disputas (Liga Nacional, Copa Nacional e Copa de Equipes Tops). Os resultados foram similares aos outros estudos, exceto a zona 3 na rede que teve um valor mais alto durante o treino (ver gráfico 3) e na zona 2 que teve resultado igual ao da zona 6 na competição (ver gráfico 4). O gráfico 3 e 4 apresentam esses achados. 18 I. Mesquita; F. Manso and J. Palao, Defensive participation and efficacy of the libero in volleyball. J Hum Mov Stu 52: (2007): J. Palao and M. Ibarra, Defence efficacy in practice and competition. A case study in women`s volleyball. Central Eur J Sport Sci Med 12:4(2015):25-34.
12 % de Defesas % de Defesas REVISTA CIENCIAS DE LA DOCUMENTACIÓN ISSN VOLUMEN 3 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2017 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág , ,9 81, ,7 61, Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 3 Percentual (%) de defesas no treino conforme a zona da quadra de uma equipe feminina do voleibol profissional da Europa ,9 96,6 91,3 91, ,8 73, Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 4 Percentual (%) de defesas na competição conforme a zona da quadra de uma equipe feminina do voleibol profissional da Europa A explicação de Kao et al. 20 é que o fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) permite uma melhor trajetória para o voleibolista fazer ponto porque o bloqueio tem menos chance de interferir no ataque, é mais fácil dos cortadores direcionarem a bola para essa região e são poucos atletas para defender em uma zona de 6 metros, por esse motivo acontecem mais ataques para esse local da quadra. 20 S. Kao; R. Sellens and J. Stevenson, A mathematical model for the trajectory of a spiked volleyball and its coaching application. J Appl Biomech 10:2(1994):
13 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 60 O mesmo ocorreu no voleibol de dupla na areia, a maioria dos ataques bem sucedidos foram para o fundo da quadra (zona 1, 5 e 6 com 87,2% de ataques) e em menor percentual foi efetuado para próximo da rede (zona 2, 3 e 4 com 12,6% de ataques) 21. Nesses três estudos do voleibol adulto de alto rendimento foi evidenciado um maior percentual de defesas no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) e um menor valor de defesas na rede (zona 2, 3 e 4), principalmente nas pontas nas zonas 2 e 4. A figura 4 apresenta os valores desses três estudos do voleibol adulto de alto rendimento. Figura 4 Percentual (%) de defesas dos três estudos voleibol adulto de alto rendimento Outras categorias também tiveram resultados parecidos com o do voleibol adulto de alto rendimento. Nos dados não publicados de Marques Junior e Arruda 22 de uma equipe feminina sub 15 que disputou no ano de 2015 a final do 3º lugar da Taça Curitiba (jogou 3 sets) e a final 21 N. Marques Junior, Evidências científicas sobre os fundamentos do voleibol na areia. Lecturas: Educ Fís Dep 15:166(2012): N. Marque Junior e D. Arruda, Coeficiente de performance dos fundamentos do voleibol de uma equipe feminina sub 15: um estudo no campeonato do Paraná de Rev Observatorio Dep 1:4(2015):
14 % de Defesas % de Defesas REVISTA CIENCIAS DE LA DOCUMENTACIÓN ISSN VOLUMEN 3 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2017 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 61 do 3º lugar da 1ª Etapa do Estadual do Paraná (jogou 4 sets), foram evidenciados valores elevados de defesa no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) e menores percentuais de defesas na rede (zona 2, 3 e 4). O gráfico 5 e 6 mostras esses resultados Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 5 Percentual de defesa da final do 3º lugar da Taça Curitiba de 2015 de uma equipe feminina sub Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 6 Percentual de defesa da final do 3º lugar da 1ª Etapa do Estadual de 2015 de uma equipe feminina sub 15 Os resultados da Taça Curitiba da equipe feminina sub 15 foram similares ao do voleibol adulto de alto rendimento, a zona 2 e 4 ocorreram menos defesas dos voleibolistas. Mas na 1ª Etapa do Estadual, a zona 4 as voleibolistas efetuaram menos defesas e a zona 2 e 3 o percentual de defesas foram próximos. Em ambos os campeonatos, o percentual de defesas no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) foram muito maiores do que na rede (zona 2, 3 e 4).
15 % de Defesas % de Defesas REVISTA CIENCIAS DE LA DOCUMENTACIÓN ISSN VOLUMEN 3 NÚMERO 1 ENERO/MARZO 2017 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 62 O autor desse ponto de vista praticou análise do jogo com o scout elaborado no Excel de Marques Junior e Arruda 23 de duas partidas do 2º turno do Campeonato Carioca Master de 2016 na fase de grupos da categoria 35 anos ou mais. As partidas foram entre Street Volley/Barra Music x Lazio (jogaram 3 sets) e Friburguense x Lazio (jogaram 3 sets). Somente uma equipe de cada jogo foi analisada, os times estudados foram Street Volley/Barra Music e Friburguense. Os resultados desses times foram idênticos ao do voleibol adulto de alto rendimento, ou seja, no fundo da quadra aconteceram mais defesas (zona 1, 5 e 6) do que na rede (zona 2, 3 e 4). A zona 2 e 4 foram as regiões da quadra com menor percentual de defesas. O gráfico 7 e 8 mostra esses resultados Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 7 Percentual de defesa da equipe Street Volley/Barra Music em um jogo do Campeonato Carioca Master de 2016 da categoria 35 anos ou mais Zona 1 (fundo) Zona 5 (fundo) Zona 6 (fundo) Zona 2 (rede) Zona 3 (rede) Zona 4 (rede) Gráfico 8 Percentual de defesa da equipe do Friburguense em um jogo do Campeonato Carioca Master de 2016 da categoria 35 anos ou mais 23 N. Marque Junior e D. Arruda, Coeficiente de performance...
16 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 63 As quatro análises dos jogos dos dados não publicados foram evidenciado um maior percentual de defesas no fundo da quadra (zona 1, 5 e 6) e um menor valor de defesas na rede (zona 2, 3 e 4), principalmente nas pontas nas zonas 2 e 4. A figura 5 apresenta os valores dos jogos de uma equipe feminina sub 15 e das equipes do voleibol master. Figura 5 Percentual (%) de defesas das análises do jogo de dados não publicados Após essas evidências, o autor do ponto de vista sugere um novo posicionamento defensivo quando acontecer ataque na rede e na tarefa ofensiva dos 3 metros. Mas outras referências reforçam ainda mais esse novo posicionamento defensivo. Para Dantas 24, o princípio da especificidade estabelece que todo treino merece ser elaborado conforme as exigências específicas da performance da modalidade. Logo, o treino de defesa na zona 2 e 4 do voleibol que é na rede, deve ser menor do que nas demais 24 E. Dantas, A prática da preparação física. 3ª ed. (Rio de Janeiro: Shape, 1995),
17 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 64 zonas porque ocorre um percentual inferior de defesas nessas regiões. Então, Barbanti 25 concluiu: o treino precisa estar relacionado com as características e necessidades do esporte treinado, ou seja, a zona 2 e 4 merece menos sessão de defesa. Para Mourinho 26, os jogos esportivos coletivos são cientificáveis porque eles são previsíveis, através da análise do jogo é possível conhecer as características de uma equipe e elas tendem ocorrer em outras partidas. Portanto, no voleibol, a análise do jogo identificou em vários estudos que a zona 2 e 4 (na rede) a participação defensiva é mínima. Marques Junior escreveu informações importantes para as equipes efetuarem um novo posicionamento defensivo, sendo o seguinte: Um ataque do voleibol atinge de 100 a 160 km/h ou mais, tornando as chances de defesa mínima. O voleibolista tem pouca chance de defesa porque o acontecimento é neurofisiológico, ou seja, o tempo de reação prémotor o atleta gasta um tempo de 85 a 90% pela análise visual, auditiva e sensorial para determinar a direção e a velocidade da bola, acontecendo o planejamento motor da futura ação da defesa. Imediatamente acontece o tempo de reação motor, onde o esportista inicia a intenção do movimento, mas não ocorre ação, somente quando o impulso nervoso chega aos músculos, é efetuada a defesa no tempo de movimento, essas duas fases o jogador costuma gastar um tempo de 5 a 10%. A única maneira do voleibolista praticar a defesa é pela antecipação, prevendo o local que vai ser desferido o ataque e deslocando antes da bola ser atacada 27. É possível concluir embasado no princípio da especificidade que, a zona 2 e 4 merece ser pouco treinada a defesa porque o voleibol é cientificável, através da análise do jogo foi estabelecido várias vezes que poucos ataques são endereçados para essa região da quadra. Enquanto que os demais locais da quadra, principalmente no fundo da mesma (zona 1, 5 e 6), recebem mais ataques e a possibilidade de defesa é pequena dos jogadores porque o ataque é em alta velocidade e a defesa do voleibolista é uma ação que depende da neurofisiologia, ou seja, o atleta precisa se antecipar para fazer uma adequada defesa, caso isso não ocorra, as chances de defesa são mínimas. Então, as equipes de voleibol precisam estar mais atentas nas zonas do fundo da quadra (zona 1, 5 e 6), merecendo mais proteção nessa região para os jogadores conseguirem defender e possibilitar o contraataque. Através dessas informações, como o técnico merece orientar os jogadores de voleibol para fazer um novo posicionamento defensivo? Sabendo que poucos ataques acontecem na zona 2 e 4 (na rede) e muitas cortadas são direcionadas para o fundo da quadra (zona 1, 5 e 6), basta o atleta da zona 2 ou da 4 se deslocar para o fundo da quadra, com o intuito da equipe ter quatro defensores nessa região. 25 V. Barbanti, Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas (Barueri: Manole, 2010), B. Oliveira; N. Amieiro; N. Resende e R. Barreto, Mourinho: porquê tantas vitórias? (Lisboa: Gradiva, 2006). p N. Marques Junior, Execução dos fundamentos do voleibol na areia embasado na literatura científica. Rev Bras Ci Mov 23:4(2015), 197.
18 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 65 Por exemplo, se o adversário estiver fazendo um ataque na zona 4 (entrada da rede), com uma bola bem levantada, vai ocorrer bloqueio duplo com o central e o oposto na zona 2 (saída da rede). O ponta que está na zona 4, onde ocorrem poucos ataques, vai se deslocar para a zona 5, com a meta de ter três defensores na diagonal e um defensor na paralela. O terceiro defensor da diagonal pode ficar como responsável para defender as bolas que batem no bloqueio e vão para o fundo da quadra, similar ao que os norteamericanos do voleibol masculino realizaram no bicampeonato olímpico de 1984 e Caso o ataque do adversário ocorra na saída da rede, na zona 2, geralmente praticado pelo oposto, o posicionamento defensivo é igual ao que foi explicado no exemplo, mas os jogadores ficam defendendo no lado direito. A figura 6 ilustra essas explicações. 28 N. Marques Junior, A contribuição norte-americana para o voleibol. Lecturas: Educ Fís Dep 20:203(2015):1-11.
19 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 66 Figura 6 (A) Zona da quadra e (B) ataque na entrada da rede e novo posicionamento defensivo Mas se o mesmo ataque da figura 6 estiver difícil de defender na diagonal e na paralela, basta o técnico orientar os jogadores para eles se posicionarem com dois voleibolistas em cada região da quadra. A figura 7 ilustra essas explicações. Figura 7 Ataque na entrada da rede e novo posicionamento defensivo
20 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 67 Quando o ataque for pela ponta, mas da linha dos 3 metros (zona 1 ou 5), o mesmo posicionamento defensivo merece seguir os ensinamentos da figura 6 e 7. Para o ataque no meio da rede existe algum novo posicionamento defensivo? Anteriormente foi ensinado que a zona 2 e 4 que se encontram na rede, são desferidos poucos ataques. Também foi informado que as chances de defesa do voleibolista após um ataque são mínimas. Barros 29 afirmou que o ataque no meio da rede através de bolas velocidade são difíceis de serem bloqueados e a probabilidade de defesa é muito pouca. Porém, geralmente as equipes do voleibol costumam realizar bloqueio duplo quando o ataque é pelo meio da rede 30, baseado nas informações anteriores, recomenda-se utilizar bloqueio triplo ou o jogador da zona 2 ou 4 que não está no bloqueio, deve recuar para participar mais da defesa. A figura 8 mostra esse posicionamento defensivo. Figura 8 Ataque pelo meio da rede e os jogadores estão fazendo o bloqueio triplo A figura 9 apresenta uma das maneiras de defender com quatro jogadores no fundo da quadra, embora esse sistema defensivo seja difícil de ser realizado porque o recuo do jogador da zona 2 ou 4 para o fundo da quadra em alta velocidade é lento quando comparado ao ataque pelo meio da rede, podendo ficar deficiente a defesa com quatro atletas. Logo, o ideal é a equipe sempre fazer o bloqueio triplo quando a bola for atacada pelo meio da rede. 29 J. Barros, Voleibol moderno: Sistema defensive. (Rio de Janeiro: GPS, 1994), American Volleyball Coaches Association, Coaching volleyball. (Chicago: Master Press, 1997),
21 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 68 Figura 9 Ataque pelo meio da rede e os jogadores se posicionando para defender com dois jogadores em cada lateral da quadra O segundo posicionamento com quatro na defesa consiste do jogador da rede que não fez o bloquei em se deslocar para a lateral da quadra (para a zona 1 ou 5), um outro defensor vai permanecer na lateral da quadra e dois voleibolistas vão se posicionar no meio da quadra para a defesa. A figura 10 ilustra essas explicações.
22 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 69 Figura 10 Ataque pelo meio da rede e os jogadores se posicionando para defender com um jogador em cada lateral da quadra e com dois voleibolistas no meio da quadra Quando o bloqueio for duplo e o ataque for pelo meio da quadra, mas da linha dos 3 metros, o posicionamento merece ser igual ao da figura 10, tendo os jogadores das laterais mais para o fundo da quadra. A figura 11 ilustra essas explicações.
23 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 70 Figura 10 Ataque pelo meio da rede dos 3 metros e os jogadores se posicionando para defender com um jogador em cada lateral da quadra e com dois voleibolistas no meio da quadra O leitor do ponto de vista conheceu um novo posicionamento defensivo que foi sugerido baseado em evidências científicas e de dados não publicados de análise do jogo. Porém, essa maneira de defesa precisa ser testada pelos envolvidos no voleibol para verificar a sua eficácia.
24 Conclusões Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 71 O ponto de vista informou ao leitor que na rede são direcionados menos ataques, principalmente para a zona 2 e 4. Sabendo dessas informações, o estudo sugeriu o posicionamento defensivo com quatro jogadores ou a realização do bloqueio triplo. Em conclusão, o posicionamento defensivo recomendado nesse ponto de vista merece investigação para comprovar a sua eficácia. Referências Alcaraz, A., Ortega, E., Palao, J. Technical-tactical performance profile of the block and dig according to competition category in men`s volleyball. Motriz 22:2(2016): American Volleyball Coaches Association. Coaching volleyball. (Chicago: Master Press, 1997) Arruda, D., Marque Junior, N. Estudos dos fundamentos de jovens jogadoras do voleibol feminino. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 9:56(2015): Barbanti, V. Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. (Barueri: Manole, 2010) Barros, J. Voleibol moderno: Sistema defensive. (Rio de Janeiro: GPS, 1994) Bizzocchi, C. O voleibol de alto nível. 2ª ed. (Barueri: Manole, 2004) Costa, G., Ceccato, J., Evangelista, B., Freire, A., Oliveira, A., Milistetd, M., Rodrigues, H., Ugrinowitsch, H. Tactic determinants of game practiced by middle attacker in men`s volleyball. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 18:3(2016): Dantas, E. A prática da preparação física. 3ª ed. (Rio de Janeiro: Shape, 1995) Gabin, B., Camerino, O., Anguera, M., Castañer, M. Lince: multiplatform sport analysis software. P Soc Behav Sci 46:(2012): Kao, S., Sellens, R., Stevenson, J. A mathematical model for the trajectory of a spiked volleyball and its coaching application. J Appl Biomech 10:2(1994): Marque Junior, N. Evidências científicas sobre os fundamentos do voleibol: importância desse conteúdo para prescrever o treino. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 7:37(2013): Marque Junior, N. Fundamentos que fazem ponto durante o jogo de voleibol: um estudo de correlação. Rev Observatorio Dep 1:3(2015): Marques Junior, N. Execução dos fundamentos do voleibol na areia embasado na literatura científica. Rev Bras Ci Mov 23:4(2015): Marques Junior, N. A contribuição norte-americana para o voleibol. Lecturas: Educ Fís Dep 20:203(2015):1-11.
25 Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências pág. 72 Marque Junior, N., Arruda, D. Coeficiente de performance dos fundamentos do voleibol de uma equipe feminina sub 15: um estudo no campeonato do Paraná de Rev Observatorio Dep 1:4(2015): Marque Junior, N., Arruda, D. Análise do jogo de voleibol: ensino da execução dessa tarefa com Excel. Rev Bras Prescr Fisio Exerc 10:57(2016): Marque Junior, N., Arruda, D. Fundamentos praticados por uma equipe feminina de voleibol sub 15 conforme o sistema de jogo: um estudo de correlação. Rev Observatorio Dep 2:3(2016): Matias, C., Greco, P. Análise do jogo nos jogos esportivos coletivos: a exemplo do voleibol. Pensar Prát 12:3(2009):1-16. Mesquita, I., Manso, F., Palao, J. Defensive participation and efficacy of the libero in volleyball. J Hum Mov Stu 52: (2007): Oliveira, B., Amieiro, N., Resende, N., Barreto, R. Mourinho: porquê tantas vitórias? (Lisboa: Gradiva, 2006) Palao, J., Ibarra, M. Defence efficacy in practice and competition. A case study in women`s volleyball. Central Eur J Sport Sci Med 12:4(2015): Porath, P., Nascimento, J., Milistetd, M., Collet, C., Oliveira, C. Nível de desempenho técnico-tático e a classificação final das equipes catarinenses de voleibol das categorias de formação. Rev Bras Ci Es 38:1(2016): Rezende, B., Tabach, R., Santos, F., Salles Neto, J., Tenius, G., Giglio, R., Medina, M. A atual preparação da seleção brasileira de voleibol masculino. Rev Educ Fís:127 (2003):80-8. Sánchez, A., Rábago, J., Hernández, M., Marzo, P., Ureña, A. Participation in terminal actions according to the role of the player and his location on the court in top level men`s volleyball. Int J Perf Analysis Sport 15:2(2015): Silva, N., Marcelino, R., Lacerda, D., João, P. Monten J Sports Sci Med 5:1(2016): Para Citar este Artículo: Marques Junior, Nelson Kautzner. Posicionamento defensivo para o voleibol: sugestão baseada em evidências. Rev. Cs. Doc. Vol. 3. Num. 1. Enero - Marzo 2017, ISSN , pp Las opiniones, análisis y conclusiones del autor son de su responsabilidad y no necesariamente reflejan el pensamiento de la Revista Ciencias de la Documentación. La reproducción parcial y/o total de este artículo debe hacerse con permiso de Revista Ciencias de la Documentación.
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