A PRODUÇÃO IMOBILIÁRIA PARA EMPRESAS NA CIDADE DE SÃO PAULO: A AÇÃO DA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA CB RICHARD ELLIS E O NOVO CENTRO DE NEGÓCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A PRODUÇÃO IMOBILIÁRIA PARA EMPRESAS NA CIDADE DE SÃO PAULO: A AÇÃO DA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA CB RICHARD ELLIS E O NOVO CENTRO DE NEGÓCIOS"

Transcrição

1 Gerônimo Santos Almeida Unicamp A PRODUÇÃO IMOBILIÁRIA PARA EMPRESAS NA CIDADE DE SÃO PAULO: A AÇÃO DA CONSULTORIA IMOBILIÁRIA CB RICHARD ELLIS E O NOVO CENTRO DE NEGÓCIOS INTRODUÇÃO A metrópole de São Paulo é hoje um importante centro de gestão da economia e do território brasileiro. Essa função exercida por São Paulo gerou a necessidade de uma nova organização espacial para atender aos interesses e necessidades das empresas hegemônicas ali instaladas. Dentre as necessidades, destaca-se a produção imobiliária para as grandes empresas a partir das ações de empresas de consultoria imobiliária e de novos objetos técnicos construídos para atender tais interesses. As mudanças estruturais pelas quais passaram a economia mundial e seus reflexos nas economias nacionais deixaram marcas bastante significativas na configuração espacial e na forma de produção das cidades. A cidade de São Paulo se insere neste contexto trazendo as suas especificidades de metrópole situada num país subdesenvolvido. A cidade afirma sua onipresença no território a partir da mudança de função, assumindo dessa forma, a produção de informação para comandar a economia e organização do território brasileiro. Dessa maneira, é estruturada na cidade uma série de serviços para atender essas novas demandas. A cidade incorpora um novo sistema técnico hegemônico a serviço das grandes corporações que ali se instalaram e um novo sistema de ações para colocar em funcionamento e consolidar esse novo sistema técnico. Surgem, nesse contexto, objetos informacionais, como os assim chamados, edifícios inteligentes. Destacam-se as ações das consultorias que legitimam e dão base à essa nova forma de ocupação do espaço e o poder público que busca criar as macro-estruturas necessárias às ações. 1

2 Na cidade de São Paulo tem uma grande importância a empresa de consultoria CB Richard Ellis na produção e conformação dos edifícios inteligentes, elegendo, seletivamente, regiões da cidade para o arranjo desses edifícios. RESULTADOS PRELIMINARES A cidade de São Paulo é hoje o grande centro de gestão do território brasileiro (Roberto Lobato Correa, 1994), pois além da incontestável importância no que diz respeito a produção e comando do setor industrial, a cidade assume após os anos 1980 um papel central na prestação dos chamados dos serviços avançados ou setor quaternário da economia retratado por Tomelin (1988). A cidade, que desde o início do século XX adquiriu um caráter de centro irradiador da modernidade no país, acolhe, hoje, a função de comando econômico-financeiro do território brasileiro, é o expoente máximo do período da informação e comunicação retratado por Santos (1994). Diversos estudiosos da cidade de São Paulo (Cordeiro, 1980; Frugoli, 2000; Souza, 1994), após analisar a produção dessas novas áreas consideradas por Santos (1994) indicam a existência de três centros de poder na história da cidade de São Paulo, cada um deles para atender as necessidades de um dado período. Segundo esses autores o primeiro desses centros teve sua maior expressão no início do século XX, impulsionado pelo comércio cafeeiro, o centro da cidade (hoje Centro Antigo) foi abrigo tanto do poder político como do poder econômico até meados dos anos Ali concentraram-se as sedes de grandes empresas, algumas indústrias e grandes bancos que tiveram um papel muito importante na organização do espaço da cidade e do território brasileiro. Em um segundo momento, Cordeiro (1980) assinala o deslocamento das sedes das empresas do Centro Antigo para a Avenida Paulista entre os anos de 1960 e 1970, quando São Paulo consolidou-se como metrópole nacional em função, principalmente, da sua expressão industrial. Segundo Frugolli (2000), a verticalização da Avenida Paulista se fez com edifícios mais funcionais aos desejos das grandes empresas, tendo em vista o adensamento e a difícil circulação no Centro Antigo da cidade. A centralidade da Avenida Paulista recebia em ritmo acelerado as 2

3 sedes de grandes financeiras e empresas nacionais e multinacionais, além das instituições de grande peso político como as Federações da Indústria, Comércio. Explicitavam-se, já nesse período, ações de corporativização do espaço na cidade de São Paulo. Souza (1994) chama atenção para a valorização do solo urbano em direção a região sudoeste da cidade a partir da Avenida Paulista, durante a década de Nessa região da cidade foi impulsionada a constituição do Novo Centro de Negócios na metrópole de São Paulo, que passou a sediar grandes corporações nacionais e internacionais. A região sudoeste conhecida também como quadrante sudoeste teve seus primeiros grandes investimentos no setor imobiliário no fim dos anos de 1970, com a construção do Centro Empresarial São Paulo, em 1977, localizado na Avenida das Nações Unidas marco do início da produção imobiliária para as grandes corporações. A partir disso, a construtora Bratke-Collet construiu uma série de edifícios de alto padrão para escritórios na Avenida Luís Carlos Berrini, promovendo, assim, de acordo com Frugolli (2000), uma reestruturação monopolista, na medida em que a Avenida teve como maior estruturadora uma única empresa. A década de 1990 presenciou o surgimento de uma produção imobiliária para as empresas, ou seja, os megaprojetos imobiliários estruturados nos eixos envolvendo a Avenida Faria Lima, Avenida Luís Carlos Berrini e a Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros). Essa mudança de centralidade é verificada pela migração das sedes das grandes empresas na capital. Trata-se de uma área que passou a contar com sistemas técnicos especializados, edifícios inteligentes, redes telemáticas, sistema viário acessível aos aeroportos, grandes estacionamentos, dentre outros (Castillo e Silva, 2007; Fix, 2001). O surgimento dessas áreas responde à mudança de função da cidade e à estruturação de um novo setor econômico baseado na comunicação e informação, exemplificado pelo adensamento do setor quaternário na cidade. A produção imobiliária para as grandes empresas é acompanhada e gerenciada por empresas transnacionais de consultoria e gestão imobiliária, as quais ganharam muito destaque na reorganização do mercado imobiliário voltado para edifícios de escritório em grandes cidades na década de As empresas de consultoria imobiliária têm a função, de acordo com Silva (2001), de contribuir para o alargamento dos contextos da globalização, sendo, pois, estrategistas 3

4 na instalação das empresas nas grandes cidades selecionadas e de acelerar, no caso de São Paulo, os processos de corporativização do espaço urbano. No Novo Centro de Negócios em São Paulo tem destaque as multinacionais como a CB Richard Ellis. Empresas desse tipo atuam na venda, locação, administração, marketing e promoção de um determinado tipo de ocupação espacial baseado na racionalidade técnica, científica e informacional afim de atender aos anseios das grandes corporações internacionais localizadas na cidade de São Paulo. Portanto, tais empresas são responsáveis pela efetivação do Novo Centro de Negócios de São Paulo, destinado a atender as necessidades de um mundo das redes, exigente de tecnologia. Os investimentos nesses edifícios consolidaram a região Sudoeste da cidade como a área que mais cresceu na década de 1980 a 1990, concentrando o maior volume de investimentos da construção civil (Carlos, 2001; Silva, 2001). Carlos (2001) aponta esse aumento no fluxo de investimentos como sendo reflexo da produção de prédios de escritórios que fazem uso das modernas tecnologias computacionais e de telecomunicações. Segundo Neves (2002), além dos atrativos das tecnologias de informação, esses projetos também buscam edificações com menores custos e que contam com vãos livres (sem pilares) para que ofereçam uma maior flexibilidade à empresa. Além disso, contam com a presença de sistema de ar-condicionado central, de detecção e de socorro para casos de incêndios e modernos equipamentos de segurança. O conceito de flexibilidade é de grande valor para as grandes corporações. De acordo com as consultorias imobiliárias esses novos edifícios devem atender as necessidades de seus usuários como a otimização da estrutura física, sistema computacionais, serviços e gerenciamento, com a capacidade de evoluir por meio da incorporação, a qualquer momento, de novos recursos tecnológicos. Silva (2001) retrata os edifícios inteligentes como um novo sistema de objetos informacionais, dada as grandes diferenças técnicas encontradas nesses em relação aos edifícios tradicionais. A autora afirma, ainda, que são objetos estrategicamente elaborados para a realização dos eventos globais que demandam tecnologia da informação para unificar o comando da produção dispersa, produzindo, assim, em São Paulo um espaço da globalização. 4

5 O aumento significativo da construção de edifícios informatizados para empresas apontou a tendência de mudança de funções da cidade em direção às atividades típicas do setor quaternário. Cabe entender, então, quais seriam os motivos dessa densidade de escritórios voltados às empresas do grande capital, entender o arranjo dos chamados edifícios inteligentes na reorganização espacial da cidade, a ação das grandes empresas de consultoria imobiliária internacionais atuantes na cidade, bem como o papel do Estado nessa reestruturação. De acordo com Frugolli (2000), até o início da década 1990, havia uma rarefação de infra-estruturas urbanas na região, que também era marcada pela singularidade de seus usuários. Entretanto, após esse período houve uma intensificação dos investimentos públicos na área. Podem ser tomados como exemplos o prolongamento da Avenida Faria Lima e a construção da Avenida Águas Espraiadas, no contexto das Operações Urbanas Faria Lima e Águas Espraiadas, respectivamente (Fix, 2000; Carlos, 2000; Frugolli, 2000). Além disso, foram construídas grandes redes de cabos de fibra óptica, fato que demonstra, pois, a elevada demanda por alta tecnologia de informações por parte das empresas alí instaladas, reforçando ainda mais o conteúdo de globalização da área. No sistema capitalista, a lógica da acumulação de capitais, transforma a produção em mercadoria. Nesse contexto, os edifícios inteligentes e as ações das consultorias imobiliárias são elementos procurados pelo mercado e leva as cidades a tornarem-se atraentes e competitivas (Carlos, 1994). Essas duas variáveis de análise são marcos da passagem do modelo industrial para o terciário avançado ou quaternário, por meio das suas características e conteúdos científicos e informacionais. Portanto, a importância dessa pesquisa se dá no âmbito do estudo da produção e circulação de informações, em um processo de corporativização da cidade de São Paulo e da transformação dessa em mercadoria. Pretende-se estudar as novas materialidades e as ações que possibilitam conduzir o alargamento dos contextos da globalização no país, a partir da análise do arranjo dos edifícios inteligentes a das ações de consultoria imobiliária em São Paulo na conformação do Novo Centro de Negócios. OBJETIVO 5

6 O entendimento do papel da Informação na produção do espaço urbano na cidade de São Paulo a partir de seu Novo Centro de Negócios. Esse entendimento será feito através da análise das ações conformativas de grandes empresas de consultoria imobiliária que atuam na cidade bem como do arranjo dos edifícios inteligentes - objetos informacionais que estruturam sua paisagem. Para tanto, será investigado como se deu a formação do Novo Centro de Negócios e quais foram os fatores implicados nesse processo. Serão analisados os papéis das empresas de consultoria imobiliária como a CB Richard Ellis, bem como as ações do Estado na produção da infra-estrutura urbana e, o arranjo e estrutura técnica dos edifícios inteligentes no período atual, relacionado-os às ações das empresas de consultoria imobiliária. Será realizada, também, uma cartografia dos chamados edifícios inteligentes ou flexíveis na cidade, além do inventário dos tipos de empresas que fazem uso de tais edifícios, relacionando-as com a produção e circulação de informações na cidade de São Paulo e seus desdobramentos territoriais. METODOLOGIA Esta pesquisa será desenvolvida a partir da concepção de espaço geográfico conceituado Santos (1996a) como um conjunto indissociável, solidário, e contraditório de sistema de objetos e sistema de ações. Para Castillo e Silva (2007), os objetos, no período atual, são técnico-informacionais tanto no que concerne a materialidade pois carregam um enorme volume de informação para serem produzidos e manuseados, como as funcionalidades pois são desenvolvidos com a finalidade de arranjar e distribuir informações. Tomando os edifícios inteligentes como um desses objetos, podemos dizer que eles abrigam e ajudam a colocar em movimento (na medida em que são edifícios automatizados) os sistemas de ações das corporações. Parte-se do pressuposto de que, impreterivelmente, o espaço é equipado para facilitar a circulação de informação. Na área de estudo da cidade de São Paulo, nota-se um adensamento técnico-informacional inigualável no território brasileiro, dada a presença de uma vasta rede de 6

7 comunicação dotada de características particulares para atender as demandas da globalização (circulação e informação). Como expõe Santos (1996b), a busca incessante por maior fluidez é baseada nas redes técnico-científicas, as os edifícios inteligentes são os nós dessas redes de difusão de informação. Os edifícios inteligentes indicam o padrão de acumulação do capital, que gera uma economia intensamente competitiva, e são maneiras de se conduzir o alargamento dos contextos da globalização, já que as empresas hegemônicas, especialmente as de atuação em escala planetária, necessitam de aportes da informação para gerir os níveis da produção e circulação de seus bens e produtos. Nesse sentido, as empresas de consultoria são importantes agentes na busca das estratégias para ampliar a fluidez de um território para grandes empresas especialmente as de atuação planetária. (Silva, 2001). As grandes consultorias imobiliárias têm o papel de homogeneização dos espaços a fim de facilitar as ações de outras empresas, contribuindo fortemente para a segregação sócio-espacial nas cidades (especialmente nos países pobres) quando criam áreas totalmente alheias a outras áreas da cidade. Essas empresas são produtoras, assim, de pontos na cidade a partir do que Santos (1997) chama de verticalidades. A integração das cidades com as redes mundiais se dá a partir de pontos específicos no seu território, através de vetores da integração hierárquica (verticalidades), necessária em todos os lugares da produção globalizada e controlada à distância. Podemos, portanto, inferir que a região objeto de nosso estudo é fortemente produzida pelos vetores das verticalidades. É, também, espaço luminoso pelas suas características que seriam mais suscetíveis de participar de uma regularidade e de uma lógica obediente aos interesses das grandes empresas (Santos e Silveira, 2002). O, assim denominado, Quadrante Sudoeste de São Paulo abriga um setor de serviços altamente especializado que articula espaços com uma racionalidade e eficiência assentada na competitividade e estabelecidas por padrões impostos mundialmente (Carlos, 2001). As duas variáveis aqui selecionadas para atender a conformação do novo centro de negócios na cidade de São Paulo fazem parte e abrigam o setor quaternário da economia. São pensadas técnica-cientificamente para produzir um espaço racionalizado para a atuação das 7

8 grandes empresas multinacionais. Dessa forma, analisaremos essas variáveis à luz do conceito de setor quaternário desenvolvido por Tomelin (1988). São Paulo seria no território brasileiro um espaço de fluxos, onde, segundo Santos (1994), os suportes essenciais são artefatos destinados a facilitar a fluidez e autorizar o movimento dos fatores essenciais da economia globalizada. Tomamos os edifícios inteligentes e as consultorias imobiliárias como esses artefatos usados para colocar em prática uma dada racionalidade do espaço. Dessa maneira, não se pode negar a internacionalização das relações a partir da cidade de São Paulo, e, assim, tê-la como um espaço da globalização, onde há uma forte tensão entre a localidade e a globalidade. Porém, é necessário considerar a cidade de São Paulo no contexto sócio-espacial brasileiro, entendo as funções e características específicas de uma cidade que abriga serviços globais em um país da periferia do capitalismo mundial. Partindo-se desses pressupostos e tendo os edifícios inteligentes e as empresas de consultoria imobiliária como novos vetores da produção da cidade moderna, buscaremos entender a lógica da reestruturação urbana da metrópole paulista. BIBLIOGRAFIA CARLOS, A. F. A.(1994). A reinvenção das cidades para um mercado mundial. Tese de doutorado, FFLCH USP. São Paulo, CARLOS, A. F. A. (2001). Espaço-Tempo na Metrópole: a fragmentação da vida cotidiana. Ed. Contexto. São Paulo. CORDEIRO, H. K. (1980) O centro da Metrópole Paulista: expansão recente. Tese de doutorado, FFLCH USP. São Paulo. CORREA, R. L. (1994). Centros de gestão do território: uma nota. In: Revista Território, Vol. 1, Nº 1. São Paulo. FIX, Mariana. (2001). Parceiros da exclusão, duas histórias da construção de uma nova cidade em São Paulo: Faria Lima e Águas Espraiadas. Ed Boi Tempo, São Paulo. 8

9 FIX, Mariana. (2007). São Paulo cidade global: fundamentos financeiros de uma miragem. Ed. Boi tempo. São Paulo. FRUGOLLI, Heitor. (2000). Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. Edusp, São Paulo. NEVES, Raíssa P. A. A. (2002). Espaços arquitetônicos de alta tecnologia: Os edifícios inteligentes. Dissertação de mestrado, USP, Escola de engenharia de São Carlos. São Carlos. MONBEIG, Pierre. (1958). Aspectos geográficos do crescimento de São Paulo. Ed. Anhembi, São Paulo. SANTOS, Milton. (1990) Metrópole corporativa e fragmentada: o caso de São Paulo. Ed Nobel, São Paulo. SANTOS, Milton. (1996). A urbanização brasileira. Ed. Hucitec, São Paulo. SANTOS, Milton. (1997). A Natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. Ed. Hucitec. SANTOS, Milton. (1994) Por uma economia política da cidade. Ed. Hucitec, São Paulo. SANTOS, Milton. (1996) Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. Ed. Hucitec, São Paulo. SANTOS, M. SILVEIRA, M. L. (2002). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo. SILVA, A. M. B; CASTILLO, R. (2007) Dinâmicas atuais da metrópole paulista: a promoção imobiliária para empresas. Boletim de Geografia, v. 19, nº 1, p Maringá-PR. SILVA, A M. B. (2001). A contemporaneidade de São Paulo: a produção e o novo uso do território brasileiro. Tese de doutorado, FFLCH USP. São Paulo. SOUZA, M. A. (1994). A identidade da metrópole: a verticalização em São Paulo. Ed Hucitec, São Paulo. TASCHNER, S. P.; BOGUS, L. M. M. (2001). São Paulo, uma metrópole desigual. EURE, vol.27, nº 80, Santiago, Chile. TOMELIN, M. (1988). O quaternário: o seu espaço e poder. Ed. UNB. Brasília. 9

RESENHA Globalização e agricultura:

RESENHA Globalização e agricultura: RESENHA ELIAS, D. Globalização e agricultura: A região de Ribeirão Preto SP. Coleção Campi; 21. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. Diana Mendonça de Carvalho Mestre pelo Núcleo de Pós-Graduação

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 02 PROCESSOS DE URBANIZAÇÃO PELO MUNDO

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 02 PROCESSOS DE URBANIZAÇÃO PELO MUNDO GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 02 PROCESSOS DE URBANIZAÇÃO PELO MUNDO Como pode cair no enem (ENEM) As afirmativas a seguir relacionam-se ao tema as cidades e a produção do espaço. Analise-as. I) A delimitação

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR Edital nº 42,

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA LOGÍSTICO DE MATO GROSSO DO SUL: UMA NOVA RURALIDADE 1

REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA LOGÍSTICO DE MATO GROSSO DO SUL: UMA NOVA RURALIDADE 1 Ana Carolina Torelli Marquezini Faccin Universidade Federal da Grande Dourados caroltorelli.faccin@gmail.com REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA LOGÍSTICO DE MATO GROSSO DO SUL: UMA NOVA RURALIDADE 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO circuit Ricardo Castillo Samuel Frederico RESUMO: O propósito deste artigo é demonstrar a importância

Leia mais

CÓDIGO DISCIPLINA SERIAÇÃO IDEAL

CÓDIGO DISCIPLINA SERIAÇÃO IDEAL CÓDIGO DISCIPLINA SERIAÇÃO IDEAL - Geografia do comércio, transportes 4 o ano/2º semestre e serviços DOCENTE RESPONSÁVEL: OBRIG./OPT./EST. PRÉ/CO-REQUISITOS ANUAL/SEMESTRAL Optativa Lic. e Bach. - Semestral

Leia mais

DIA E HORÁRIO Terça-feira das 14h às 17h

DIA E HORÁRIO Terça-feira das 14h às 17h CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA ELETIVA: POLÍTICA METROPOLITANA: MÉTODO, CONCEITOS E ALCANCE PROFESSORES: CAROLINA HELDT CARGA HORÁRIA 60 H/A ANO LETIVO 2018 1º SEMESTRE DIA E HORÁRIO Terça-feira

Leia mais

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional As Fases da revolução Tecnológica Na segunda Revolução Industrial, o aprimoramento do taylorismo

Leia mais

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR Geografia Urbana IMPORTÂNCIAS LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; FORTE PERSPECTIVA DE EXPANSÃO; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR A URBANIZAÇÃO É

Leia mais

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP Introdução: Vitor Koiti Miyazaki Faculdade de Ciências

Leia mais

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações 1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção

Leia mais

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Mesa de Diálogo 2 PRODUÇÃO do ESPAÇO PÚBLICO em SÃO LUIS, MARANHÃO. A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Frederico Lago Burnett Professor Adjunto III UEMA São Luis, Ma. Dezembro, 2014 CIDADE:

Leia mais

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA EIXO TEMÁTICO: O MUNDO 1 O ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o espaço geográfico como resultante das interações históricas entre sociedade e natureza

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO CÓDIGO UNIDADE 042 CÓD. CURSO CURSO 42501 COMUNICAÇÃO SOCIAL HAB: JORNALISMO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO 250.3102.3 GEOGRAFIA HUMANA E ECONÔMICA PROFESSOR (A) OBJETIVOS 1ª 02 34

Leia mais

LOGÍSTICA: produção de informações e uso do território brasileiro

LOGÍSTICA: produção de informações e uso do território brasileiro LOGÍSTICA: produção de informações e uso do território brasileiro Leandro Trevisan Doutorando em Geografia Universidade Estadual de Campinas leandro.trevisan@ige.unicamp.br RESUMO Assistimos no período

Leia mais

ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO)

ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO) ANÁLISE TERRITORIAL DE GOIÁS VIA FUNDO CONSTITUCIONAL DO CENTRO-OESTE (FCO) Júlio César Pereira Borges Universidade Estadual de Goiás - Unidade de Iporá jcesar.ueg@gmail.com Introdução Propõe-se com esse

Leia mais

Sumário. Prefácio História de um Livro Introdução Primeira Parte. Uma Ontologia do Espaço: Noções Fundadoras

Sumário. Prefácio História de um Livro Introdução Primeira Parte. Uma Ontologia do Espaço: Noções Fundadoras Sumário Prefácio História de um Livro... 13 Introdução... 17 Primeira Parte Uma Ontologia do Espaço: Noções Fundadoras 1. As Técnicas, o Tempo e o Espaço Geográfico... 29 Introdução... 29 A Negligência

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 1. (UEMG) circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PROJETO: Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PROJETO: Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional Bernardo Mançano Fernandes Antonio Thomaz Júnior Carlos Alberto Feliciano Eduardo Paulon Girardi Everaldo Santos Melazzo João Osvaldo

Leia mais

São Cristóvão, SE, abril de 2013 Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Alves França Orientadora/NPGEO/UFS

São Cristóvão, SE, abril de 2013 Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Alves França Orientadora/NPGEO/UFS PREFÁCIO As novas dinâmicas urbano-regionais impostas pelo movimento do capital, intensificadas pelo meio técnico-científico-informacional, têm exigido dos pesquisadores um esforço concentrado para explicar

Leia mais

O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO O Processo de Globalização O que é: Fenômeno de integração econômica e cultural em consequência da intensificação das trocas internacionais de mercadorias e da circulação de pessoas, capitais (dinheiro)

Leia mais

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Universidade Federal do Rio de Janeiro marceloc_silva@yahoo.com.br Marcelo de Castro Silva 1 INTRODUÇÃO:

Leia mais

A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da interferência das Gestões municipais.

A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da interferência das Gestões municipais. Universidade Federal de Goiás Instituto de Estudos Sócio Ambientais Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia I E S A A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da

Leia mais

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - GEOGRAFIA

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - GEOGRAFIA GEOGRAFIA QUESTÃO 1 Leia o texto abaixo e responda. A poluição do ar provoca doenças respiratórias no ser humano, deteriora prédios e monumentos históricos, afeta a vida das plantas, animais e até mesmo

Leia mais

Meio Natural, Meio Técnico e Meio Técnico-Científico- Informacional

Meio Natural, Meio Técnico e Meio Técnico-Científico- Informacional Meio Natural, Meio Técnico e Meio Técnico-Científico- Informacional Meio Natural ou Pré-Técnico Meio Técnico Meio Técnico- Científico- Informacional Evolução Meio Natural ou Pré-Técnico Técnico Técnico-Científico-

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ARQ431 Planejamento Urbano Regional

Programa Analítico de Disciplina ARQ431 Planejamento Urbano Regional 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Arquitetura e Urbanismo - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

República Conceitos básicos

República Conceitos básicos República Conceitos básicos Estado: e a formação de um povo. Território:, ou seja, representa a base física limitada por suas fronteiras. República Conceitos básicos Povo: é todo o, regulamentados por

Leia mais

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual

Leia mais

15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. A globalização como agente de um território fragmentado: o entorno da ferrovia

15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. A globalização como agente de um território fragmentado: o entorno da ferrovia 15ª Semana de Tecnologia Metroferroviária A globalização como agente de um território fragmentado: o entorno da ferrovia Este trabalho tem por objetivo buscar uma refleção sobre o papel do processo de

Leia mais

Geografia - 6º AO 9º ANO

Geografia - 6º AO 9º ANO 5ª Série / 6º Ano Eixos norteadores Temas Conteúdo Habilidades Competências A Geografia como uma - Definição de Geografia - Noções de tempo e -Compreender processos - Identificar diferentes formas de representação

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial 4-2011 Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL EIXO TEMÁTICO I MUNDO COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. Entender a reestruturação do espaço mundial

Leia mais

David Augusto Santos. I O Livro didático da escola

David Augusto Santos. I O Livro didático da escola Do conceito de cidade do livro didático para uma leitura das territorialidades da cidade de São Caetano do Sul: análise de uma experiência no ensino médio. David Augusto Santos Diversos são os debates

Leia mais

Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local.

Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local. GLOBALIZAÇÃO Embora tenha suas origens mais imediatas na expansão econômica ocorrida após a Segunda Guerra e na Revolução Técnico-científica ou Informacional, a globalização é a continuidade do longo processo

Leia mais

LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO

LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO LIVROS & AUTORES AGRICULTURA, TERRITÓRIO E GLOBALIZAÇÃO No Brasil um conjunto de geógrafos há alguns anos dedica-se à análise da agricultura (o campo ou a agropecuária, de modo geral), visando compreender

Leia mais

FORMAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E AS FORMAS DE HABITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE - MT

FORMAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E AS FORMAS DE HABITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE - MT FORMAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E AS FORMAS DE HABITAÇÃO NO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE - MT Pós graduanda em Geografia pela adriane.wander@hotmail.com Adriane Vieira da Silva Universidade Federal do Mato Grosso

Leia mais

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS 1966 28 4 Fany 1971 33 2 Fany 1977 39 3 Fany Aspectos geográficos de um centro industrial: Jundiaí em 1962 Formas de projeção espacial

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES 47 A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES Nathália Oliveira Silva Costa 1 ; Alexandre Carvalho de Andrade 2. 1 nathaliacosta40@hotmail.com;

Leia mais

Rede densa de cidades e dinâmicas territoriais urbanas: o desenvolvimento de Mogi-Guaçu (SP) 1

Rede densa de cidades e dinâmicas territoriais urbanas: o desenvolvimento de Mogi-Guaçu (SP) 1 Rede densa de cidades e dinâmicas territoriais urbanas: o desenvolvimento de Mogi-Guaçu (SP) 1 RESUMO Ulysses Melo Carvalho Mestrando Universidade Federal do Rio Grande do Sul ulyssesgeo@gmail.com A cidade

Leia mais

BUILD TO SUIT. Parceira da sua empresa para crescer.

BUILD TO SUIT. Parceira da sua empresa para crescer. BUILD TO SUIT Parceira da sua empresa para crescer. ATUAÇÃO A empresa também atua na área de investimentos, na terceirização de ativos imobiliários corporativos por meio de soluções sob medida para empresas

Leia mais

PROJETO MILÊNIO: rio, Coesão Social e Governança a Democrática. Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário

PROJETO MILÊNIO: rio, Coesão Social e Governança a Democrática. Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário PROJETO MILÊNIO: Observatório rio das Metrópoles: Território, rio, Coesão Social e Governança a Democrática Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário rio-turísticas na transformação

Leia mais

POROSIDADE TERRITORIAL E FLUXOS INTERNACIONAIS DE MERCADORIAS: A ATUAÇÃO DAS TRADINGS COMPANIES NA CIDADE DE SÃO PAULO

POROSIDADE TERRITORIAL E FLUXOS INTERNACIONAIS DE MERCADORIAS: A ATUAÇÃO DAS TRADINGS COMPANIES NA CIDADE DE SÃO PAULO POROSIDADE TERRITORIAL E FLUXOS INTERNACIONAIS DE MERCADORIAS: A ATUAÇÃO DAS TRADINGS COMPANIES NA CIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO Rafael Muniz Pacchiega AGB São Paulo Universidade de São Paulo rafaelpacchiega@usp.br

Leia mais

Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades. Avanços tecnológicos transportes e comunicações

Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades. Avanços tecnológicos transportes e comunicações Globalização conexão dos lugares, mercados e desigualdades Avanços tecnológicos transportes e comunicações Redes Interligam e estruturam relações entre diversos pontos do mundo Circulação de mercadorias,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. A reestruturação do espaço mundial:modos de 1. Entender a reestruturação

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional PROJETO: Desenvolvimento do campo e da cidade: perspectiva multidimensional Bernardo Mançano Fernandes Antonio Thomaz Júnior Carlos Alberto Feliciano Eduardo Paulon Girardi Everaldo Santos Melazzo João

Leia mais

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO 25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO Nome do Aluno: Maria Jozeane Nogueira 1 ; Nome do

Leia mais

PONTE LAGUNA 1. O CONTEXTO

PONTE LAGUNA 1. O CONTEXTO PONTE LAGUNA 1. O CONTEXTO As Operações Urbanas Consorciadas são um instrumento de desenvolvimento urbano utilizado pelo município de São Paulo, baseado num planejamento de médio e longo prazo, e apoiado

Leia mais

METAMORFOSES METROPOLITANAS E REGIONAIS

METAMORFOSES METROPOLITANAS E REGIONAIS METAMORFOSES METROPOLITANAS E REGIONAIS O urbano, o regional e a metropolização do espaço Sandra Lencioni (Universidade de São Paulo USP) Oséias Teixeira da Silva (Instituto Federal Fluminense IFF) RESUMO

Leia mais

Comércio Dinâmicas, Números, Tendências. Isabel Francisco Faro, DIA ABERTO AO CONHECIMENTO

Comércio Dinâmicas, Números, Tendências. Isabel Francisco Faro, DIA ABERTO AO CONHECIMENTO Comércio Dinâmicas, Números, Tendências Isabel Francisco Faro, 2017.10.25 DIA ABERTO AO CONHECIMENTO AGENDA Enquadramento e dinâmicas em curso Alguns números - caracterização Tendências Enquadramento do

Leia mais

A URBANIZAÇÃO PELA INDUSTRIALIZAÇÃO: MODIFICAÇÃO DO ESPAÇO PELA CRIAÇÃO DO DISTRITO INDUSTRIAL RENAULT EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS- BAIRRO BORDA DO CAMPO.

A URBANIZAÇÃO PELA INDUSTRIALIZAÇÃO: MODIFICAÇÃO DO ESPAÇO PELA CRIAÇÃO DO DISTRITO INDUSTRIAL RENAULT EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS- BAIRRO BORDA DO CAMPO. A URBANIZAÇÃO PELA INDUSTRIALIZAÇÃO: MODIFICAÇÃO DO ESPAÇO PELA CRIAÇÃO DO DISTRITO INDUSTRIAL RENAULT EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS- BAIRRO BORDA DO CAMPO. Helen Caroline Cunha BARBOSA Universidade Federal

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA. GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas)

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA. GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas) DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas) Prof. Amélia Luisa Damiani Prof. Ana Fani Alessandri Carlos * Programa do curso/ conteúdo O programa da disciplina

Leia mais

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH SEMINÁRIO NACIONAL AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: 9, 10 e 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH Jupira Mendonça Luciana Andrade Alexandre Diniz História marcada

Leia mais

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO Tipos de urbanização: Países centrais x Países periféricos Aglomerados urbanos: Metrópoles, Áreas metropolitanas, Megalópoles, Megacidades e Cidades globais

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO Planeta em mutação

GLOBALIZAÇÃO Planeta em mutação GLOBALIZAÇÃO Planeta em mutação GLOBALIZAÇÃO: O QUE É. A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre os países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo.

Leia mais

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES A GEOGRAFIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO I) Espacialidade do Modo de produção capitalista - a valorização do

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

1 O PROBLEMA Introdução. De acordo com Castells,

1 O PROBLEMA Introdução. De acordo com Castells, 1 O PROBLEMA 1.1. Introdução De acordo com Castells, Um novo mundo está tomando forma neste milênio. Originou-se mais ou menos no fim dos anos 60 e meados da década de 70 na coincidência histórica de três

Leia mais

O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO. Porto Alegre 2015

O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO. Porto Alegre 2015 O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO Porto Alegre 2015 INDUSTRIALIZAÇÃO NO CAMPO: IMPUSIONA A MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA, CONCENTRANDO TERRAS E DIMNUINDO A OFERTA DE POSTOS DE TRABALHOS REPULSÃO MIGRAÇÃO CAMPO-CIDADE

Leia mais

O Processo de Globalização

O Processo de Globalização O Processo de Globalização O Processo de Globalização O que é: Fenômeno de integração econômica e cultural em consequência da intensificação das trocas internacionais de mercadorias e da circulação de

Leia mais

Regionalização Brasileira Divisão Político - Administrativa

Regionalização Brasileira Divisão Político - Administrativa Regionalização Brasileira Divisão Político - Administrativa Divisão Político - Administrativa O Brasil está dividido em cinco Regiões. Essa configuração foi proposta pelo IBGE desde 1970, com uma alteração

Leia mais

a) Centros megalopolitanos

a) Centros megalopolitanos 1) Como se sabe, a mundialização da economia capitalista é um processo que se intensifica nos dias atuais. A formação dos grandes monopólios capitalistas denominados transnacionais que, em diferentes localidades,

Leia mais

A Criação de Espaços Particulares

A Criação de Espaços Particulares A Criação de Espaços Particulares dos jardins aos espaços condominiais Verticalização Sílvio Soares MACEDO PAISAGISMO BRASILEIRO (São Paulo, 2012) EDUSP e EDUNICAMP Corredores verticais de Curitiba PR.

Leia mais

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia - Pedro Pinchas Geiger (1967) - Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país, em três Regiões

Leia mais

O QUE É GLOBALIZAÇÃO BLOCO 14. GEOGRAFIA Prof. Ronaldo Costa Barbosa

O QUE É GLOBALIZAÇÃO BLOCO 14. GEOGRAFIA Prof. Ronaldo Costa Barbosa O QUE É GLOBALIZAÇÃO BLOCO 14 Com a popularização dos meios de transportes, hábitos de consumo tendem a ser compartilhados diariamente, por pessoas de diversas culturas e países. Mundo Global (Globalização):

Leia mais

AMAZÔNIA, AGRONEGÓCIO E EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA

AMAZÔNIA, AGRONEGÓCIO E EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA AMAZÔNIA, AGRONEGÓCIO E EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA LUS, D. A.; SILVA, R. G. C., SANTOS, S. P. Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Laboratório de Geografia e Planejamento Ambiental (LABOGEOPA):

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas,

Leia mais

SuperNet Engenharia de Redes. Soluções de Infraestrutura

SuperNet Engenharia de Redes. Soluções de Infraestrutura SuperNet Engenharia de Redes Soluções de Infraestrutura Sobre a SuperNet 2 Sobre nós A Super Net Engenharia de Redes, foi criada com o propósito de prover o mercado de redes, com soluções que satisfaçam

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI)

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI) ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO Similaridades, diferenças e usos da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI) Aula baseada em dois artigos: Comportamento e Estratégias de Organizações em

Leia mais

A MODERNIDADE DO ESPAÇO BRASILEIRO ATRAVÉS DO SISTEMA NACIONAL DO TELEX (SNTx)

A MODERNIDADE DO ESPAÇO BRASILEIRO ATRAVÉS DO SISTEMA NACIONAL DO TELEX (SNTx) A MODERNIDADE DO ESPAÇO BRASILEIRO ATRAVÉS DO SISTEMA NACIONAL DO TELEX (SNTx) HELENA KOHN CORDEIRO E DENISE APARECIDA BOVO Depto. Geografia/UNESP/Rio Claro/São Paulo/Brasil 1.- O período Técnico-científico

Leia mais

Seminário NORTE 2015 O Desenvolvimento Regional no Novo Horizonte Europeu: O caso do Norte de Portugal 25.Maio.2005 DINÂMICAS TERRITORIAIS TERESA SÁ MARQUES Dinâmicas e Desafios Territoriais Teresa Sá

Leia mais

Sociedade em Rede - Informação e Comunicação: Uma contribuição metodológica para o estado do Pará, Brasil. Vinicius Etchebeur Medeiros Dória

Sociedade em Rede - Informação e Comunicação: Uma contribuição metodológica para o estado do Pará, Brasil. Vinicius Etchebeur Medeiros Dória Sociedade em Rede - Informação e Comunicação: Uma contribuição metodológica para o estado do Pará, Brasil. Vinicius Etchebeur Medeiros Dória Roteiro Contexto Objetivo Área de estudo Materiais Método Resultados

Leia mais

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Clélio Campolina Diniz 1 1. Fundamentos conceituais e históricos O processo de desenvolvimento é, por natureza, desequilibrado no território, como está historicamente comprovado e como atestam os clássicos

Leia mais

REDE DENSA DE CIDADES E DINÂMICAS TERRITORIAIS URBANAS: O DESENVOLVIMENTO DE MOGI-GUAÇU (SP) 1

REDE DENSA DE CIDADES E DINÂMICAS TERRITORIAIS URBANAS: O DESENVOLVIMENTO DE MOGI-GUAÇU (SP) 1 Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-9 REDE DENSA DE CIDADES E DINÂMICAS TERRITORIAIS URBANAS: O DESENVOLVIMENTO DE MOGI-GUAÇU (SP) 1 2 Resumo

Leia mais

O TERRITÓRIO DOS HOMENS LENTOS: OS MOTOTAXISTAS E FRETISTAS NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO del-rei-mg

O TERRITÓRIO DOS HOMENS LENTOS: OS MOTOTAXISTAS E FRETISTAS NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO del-rei-mg 393 O TERRITÓRIO DOS HOMENS LENTOS: OS MOTOTAXISTAS E FRETISTAS NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO del-rei-mg Krishna Kelly Bastos Ferreira krishna-kelly@hotmail.com Curso de Geografia UFSJ Bruno Henrique dos Santos

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA

OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA Andreia Neres Alves 1 ; Kelly Bessa 2 1 Aluna do Curso de Geografia;

Leia mais

AEAMESP 21ª. Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

AEAMESP 21ª. Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA Avaliação do potencial mercadológico de empreendimentos ferroviários Diego Daniel Rodrigues Orlando Gonçalves Faya Junior Renata Marie Miyasaki 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP TRABALHO

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Globalização

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Globalização Globalização Globalização 1. Um mundo onde o tempo voa No céu noturno de Memphis, nos Estados Unidos, as luzes dos aviões competem com as estrelas. São cargueiros. Entre 11 da noite e 3 da manhã, eles

Leia mais

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO:

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO: URBANIZAÇÃO CONCEITO: É a transformação de espaços naturais e rurais em espaços urbanos, concomitantemente à transferência em larga escala da população do campo para a cidade êxodo rural em razão de diversos

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina GEO232 Geografia da Indústria e do Comércio

Programa Analítico de Disciplina GEO232 Geografia da Indústria e do Comércio 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Geografia - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA:

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: A construção do conhecimento geográfico; A institucionalização da geografia como ciência; As escolas do

Leia mais

Aula 10 Urbanismo e projeto urbano

Aula 10 Urbanismo e projeto urbano Aula 10 Urbanismo e projeto urbano Questão central Algo mudou na gestão urbana e no planejamento urbano? O que mudou e quais as razões da mudança? HARVEY, D. Do gerenciamento ao empresariamento VAINER,

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD GEOGRAFIA: PARANÁ LEITURAS E INTERAÇÃO 2018 OBRAS APROVADAS MATERIAL DE DIVULGAÇÃO ESCALA E LEYA EDUCAÇÃO O conteúdo deste fascículo foi desenvolvido pela Escala

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA EDITAL Nº 01/2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA EDITAL Nº 01/2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA EDITAL Nº 01/2018 O DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DO INSTITUTO DE AGRONOMIA da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro faz saber que de acordo com a Deliberação

Leia mais

CIDADES MÉDIAS DO RIO GRANDE DO NORTE: UM OLHAR A PARTIR DO PERFIL SÓCIOESPACIAL DE CAICÓ/RN

CIDADES MÉDIAS DO RIO GRANDE DO NORTE: UM OLHAR A PARTIR DO PERFIL SÓCIOESPACIAL DE CAICÓ/RN CIDADES MÉDIAS DO RIO GRANDE DO NORTE: UM OLHAR A PARTIR DO PERFIL SÓCIOESPACIAL DE CAICÓ/RN Alexsander Pereira Dantas Departamento de História e Geografia - UFRN alex.pdantas@yahoo.com.br Ana Vilma de

Leia mais

ESTADO, GLOBALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL

ESTADO, GLOBALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina : SISTEMAS AGRÁRIOS DE PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADO,

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A PROGRAMAÇÃO DOS PROJETOS NO ENSINO DE ENGENHARIA CIVIL CONSIDERANDO AS NECESSIDADES ATUAIS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO

O PLANEJAMENTO E A PROGRAMAÇÃO DOS PROJETOS NO ENSINO DE ENGENHARIA CIVIL CONSIDERANDO AS NECESSIDADES ATUAIS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO O PLANEJAMENTO E A PROGRAMAÇÃO DOS PROJETOS NO ENSINO DE ENGENHARIA CIVIL CONSIDERANDO AS NECESSIDADES ATUAIS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO Myrian T. Sassaki Santos myrianss@sc.usp.br Escola de Engenharia de

Leia mais

REDES E TECNOLOGIA POR UMA BREVE ANÁLISE DO TERRITÓRIO PAULISTA 1

REDES E TECNOLOGIA POR UMA BREVE ANÁLISE DO TERRITÓRIO PAULISTA 1 REDES E TECNOLOGIA POR UMA BREVE ANÁLISE DO TERRITÓRIO PAULISTA 1 Alex Marighetti alex_marighetti@ig.com.br Mestrando em Geografia UNESP Faculdade de Ciências e Tecnologia Presidente Prudente Situação:

Leia mais

I ENCONTRO DE URBANISMO REABILITAÇÃO URBANA: Novas Realidades Novas Políticas

I ENCONTRO DE URBANISMO REABILITAÇÃO URBANA: Novas Realidades Novas Políticas COLÉGIO DOS ARQUITECTOS URBANISTAS I ENCONTRO DE URBANISMO REABILITAÇÃO URBANA: Novas Realidades Novas Políticas COIMBRA 26 DE SETEMBRO 2018 Auditório CCDR Centro REABILITAÇÃO URBANA: Novas Realidades,

Leia mais

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Luciane Tasca AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Dos Planos aos Projetos de Intervenção Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR 2010 2 INTRODUÇÃO 1. JUIZ DE FORA: HISTÓRICO DO SEU

Leia mais

A PAISAGEM COMO FOMENTO À ATIVIDADE TURÍSTICA NA OCUPAÇÃO DA ORLA E ÁREA CENTRAL DE TORRES/RS: APONTAMENTOS PRELIMINARES

A PAISAGEM COMO FOMENTO À ATIVIDADE TURÍSTICA NA OCUPAÇÃO DA ORLA E ÁREA CENTRAL DE TORRES/RS: APONTAMENTOS PRELIMINARES A PAISAGEM COMO FOMENTO À ATIVIDADE TURÍSTICA NA OCUPAÇÃO DA ORLA E ÁREA CENTRAL DE TORRES/RS: APONTAMENTOS PRELIMINARES Autores : Ana Karollina ESPÍNDULA; Patrícia Fagundes GOMES; Fabrine dos Santos GARCIA;

Leia mais

DE OLHO NO FUTURO: COMO ESTARÁ GOIÂNIA DAQUI A 25 ANOS? Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3

DE OLHO NO FUTURO: COMO ESTARÁ GOIÂNIA DAQUI A 25 ANOS? Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3 Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3 GOIÂNIA, 13/11/2013 Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3 1 Esta apresentação

Leia mais

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional.

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Sobre o Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Além da sede nacional, em Brasília, a instituição conta com pontos de atendimento nas 27 Unidades

Leia mais

Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO. Cecilia Maria Pereira Martins. METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território

Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO. Cecilia Maria Pereira Martins. METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Distinguir as variadas abordagens de território. Cecilia Maria

Leia mais

Disciplina DESENVOLVIMENTO URBANO

Disciplina DESENVOLVIMENTO URBANO FORMALIZAÇÃO Universidade Federal de Pernambuco Disciplina DESENVOLVIMENTO URBANO Prof as.: Maria Angela Souza, Norma Lacerda e Ana Cristina Fernandes Programa: Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano

Leia mais

Pobreza urbana e novos nexos do planejamento em Campinas SP ( ) Palavras Chave: Campinas, urbanização, usos do território e periferização

Pobreza urbana e novos nexos do planejamento em Campinas SP ( ) Palavras Chave: Campinas, urbanização, usos do território e periferização Pobreza urbana e novos nexos do planejamento em Campinas SP (1990-2009) RESUMO Ana Paula Mestre AGB Campinas Universidade Estadual de Campinas ana.mestre@yahoo.com.br Esse trabalho visa discutir as relações

Leia mais

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS 1 TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS Graciele da Silva Neiva 1 ; Prof. Dr. Marcos Kazuo Matushima 2 Área

Leia mais

URBANTEC BRASIL. Smart solutions for better cities. Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities

URBANTEC BRASIL. Smart solutions for better cities. Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities URBANTEC BRASIL Smart solutions for better cities NIVEA OPPERMANN DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROGRAMA DE CIDADES Um produto do WRI Ross Center for Sustainable Cities Programa de Cidades Tornando

Leia mais

O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA NO/DO TERRITÓRIO DE RIO VERDE GO: MUDANÇAS NA RELAÇÃO CAMPO-CIDADE

O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA NO/DO TERRITÓRIO DE RIO VERDE GO: MUDANÇAS NA RELAÇÃO CAMPO-CIDADE O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA NO/DO TERRITÓRIO DE RIO VERDE GO: MUDANÇAS NA RELAÇÃO CAMPO-CIDADE INTRODUÇÃO Benjamin de Lacerda Júnior Universidade de Rio Verde Fesurv benjamim@fesurv.br As

Leia mais