Elaboração do Plano Director do Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala NOTA CONCEITUAL. Setembro, ProSAVANA-PD
|
|
- Brenda Filipe Castel-Branco
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Elaboração do Plano Director do Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala NOTA CONCEITUAL 1. Propósito do Plano Director do Desenvolvimento Agrícola do ProSAVANA 2. Perfil da Área Alvo 3. Condições Atuais e Questões 4. Zoneamento 5. Direcionamento do Desenvolvimento Agrícola 6. Papéis e Benefícios dos Principais Atores na Implementação do Plano Director 7. Considerações Sociais e Ambientais Anexo.1 Opiniões e Demandas manifestadas nas Reuniões realizadas nos Distritos e Comentários Anexo.2 Expectativa Populacional, Área Plantada e Produção Agrícola Anexo.3 Componentes dos Projectos do ProSAVANA-PI & ProSAVANA-PEM Setembro, 2013 ProSAVANA-PD
2 Propósito da Nota Conceitual A Nota Conceitual foi preparada para ser discutida entre as partes envolvidas (stakeholders) sobre o Corredor de Nacala, no âmbito dos entendimentos da atual condição e do direcionamento do desenvolvimento agrícola, com base na visão da Equipa do Estudo do ProSAVANA-PD.A equipeécomposta porprofissionaisdoministério da Agriculturade Moçambique e especialistasenviados pelo programa de cooperação triangular entre Moçambique, Japão e Brasil a pedido do Governo de Moçambique. Deve-se observar que esta Nota Conceitual não é um resumo do plano director. Trata-se de documento que está aberto para ser discutido de forma a envolver as partes interessadas(stakeholders)num nível mais profundono processo de elaboração do plano director.
3 1. Propósito do Plano Director do Desenvolvimento Agrícola do ProSAVANA O ProSAVANA é um programa triangular de cooperação para o Desenvolvimento Agrícola da Savana em Moçambique (ProSAVANA). O Governo de Moçambique elaborou o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA) como a estratégia de desenvolvimento agrícola nacional, que deverá ser considerada a base para a formulação de planos de desenvolvimento do setor agrícola. O Programa ProSAVANA está alinhado com a visão e os objetivos do PEDSA.A visão, missão e objectivos do ProSAVANA estão mostrados abaixo.. Visão Melhorar a vida dos habitantes do Corredor de Nacala, através do desenvolvimento agrícola e regional, inclusivo e sustentável. Missão (1) Melhorar e modernizar a agricultura para aumentar a produtividade, a produção, e diversificar a produção agrícola. (2) Gerar empregos através do investimento agrícola e criação de uma cadeia de abastecimento. Objectivo Criar novos modelos de desenvolvimento agrícola, considerando-se aspectos ambientais, socioeconómicos, e buscando um desenvolvimento agrícola/rural/regional orientado para o mercado de forma competitiva. O programa ProSAVANA visa melhorar a qualidade de vida dos habitantes do Corredor de Nacala, por meio do aumento da renda familiar, promovendo o desenvolvimento agrícola e regional, de forma sustentável, considerando aspectos socioeconómicos e os recursos naturais. Desta forma o alvo do ProSAVANA abrange todas as categorias de produtores agrícolas que trabalham na área, conforme sua escala de produção, como: pequenos, médios e grandes agricultores; tipo de gestão agrícola, como: agricultor singular, organização de agricultores e agricultura empresarial; e gênero. Os pequenos agricultores, que constituem a maioria dos agricultores da região, dependem da agricultura de subsistência e possuem acesso bastante limitado a uma renda que não resulte da atividade agrícola. A maioria dos habitantes locais vive sob circunstâncias de limitada interação econômica com outras localidades. Para distribuir para a área rural, os frutos do crescimento económico recente do país, que tem tido um desempenho relativamente satisfatório, é necessário estabelecer-se um sistema que permita a circulação do aumento da riqueza da área urbana para a área rural. Considera-se aqui, que a base da redução da pobreza e da melhoria da vida dos agricultores está ligada ao melhoramento da produtividade dos principais produtos agrícolas e a criação de uma rede eficiente de distribuição de produtos para as áreas urbanas
4 Para transformar a visão acima em realidade, o PROSAVANA definiu que sua missão é aumentar a produtividade e diversificar a produção agrícola, bem como a criação de empregos. De forma mais específica, o programa pretender aumentar e estabilizar o lucro do agricultor, através do aumento da produtividade, melhoramento da tecnologia agrícola, aumento da produção, em termos de expansão vertical e horizontal, e adiversificação da produção agrícola pela combinação de culturas alimentares e culturas de rendimento. Ao mesmo tempo, pretende-se maximizar o efeito do aumento dos produtos agrícolas para elevar a renda do agricultor, por meio da geração de valor agregado, assegurando o mercado, melhoramento da rede de distribuição e desenvolvimento do agro-processamento na área. Além disso, espera-se que, durante o esforço para aumentar os produtos agrícolas e gerar valor agregado, ocorra a criação de empregos na área, como resultado da promoção do crescimento de actividades económicas relevantes e o desenvolvimento de vários agronegócios, tais como a cadeia de abastecimento e serviços relacionados com a produção agrícola,distribuição de produtos agrícolas e a indústria de processamento. Quanto às considerações práticas sobre a Missão, é necessário garantir-se a sustentabilidade da agricultura regional através do uso adequado dos recursos naturais e terras agrícolas, tendo em conta o meio ambiente, aspectos socioeconómico, e dando a máxima consideração à proteção dos direitos dos habitantes locais sobre o uso desses recursos. O ProSAVANA é composto por três projectos 1. ProSAVANA-PI: Projecto de Melhoria da Capacidade de Pesquisa e Transferência de Tecnologia com vista ao Desenvolvimento da Agricultura no Corredor de Nacala, Moçambique. ProSAVANA-PD: Projecto de Apoio ao Plano Director com vista ao Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala, em Moçambique. ProSAVANA-PEM: Projecto de Criação de Modelos de Desenvolvimento Agrícola Comunitários com Melhoria do Serviço de Extensão Agrária com vista ao Desenvolvimento da Agricultura no Corredor de Nacala, em Moçambique. O objectivo do Prosavana-PD é formular o Plano Director do Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala (P/D). O P/D deve indicar medidas e actividades necessárias para melhorar e modernizar a agricultura regional, gerando valor agregado e promovendo diversas actividades económicas relevantes para a agricultura. Espera-se que o direcionamento e a visão de futuro indicados pelo P/D sejam a base da criação de novos modelos de desenvolvimento agrícola, levando em consideração o meio ambiente, os aspectos socioeconómicos, e buscando uma agricultura orientada para o mercado de forma competitiva. 1 Os componentes dos Projectos do ProSAVANA PI e PEM estão descritos no Anexo
5 2. Perfil da Área Alvo (1) Área alvo do Plano Director A área alvo do Plano Director abrange a área do Corredor de Nacala, que é composta por 19 distritos das Províncias de Nampula, Niassa e Zambézia. A área física da área alva é de km2, com uma população estimada em aproximadamente habitantes em 2011 (Estimativa do Censo Populacional do INE). Província de Nampula: Província do Niassa: Província da Zambézia: Monapo, Meconta, Muecate, Mogovolas, Rapale (Nampula), Murrupula, Mecubúri, Ribáuè, Lalaua, Malema Chimbunila (Lichinga), N Gauma, Mandimba, Cuamba, Sanga, Majune, Mecanhelas Gurué, Alto Molocué (2) Condições Naturais A temperatura média anual varia de 25 a 26 ºC na área da costa oriental e de 22 a 23ºC na área ocidental interna, enquanto que no planalto de Lichinga chega a menos de 22 ºC. A temperatura média mensal varia de 18,5 a 26,5 ºC, com temperaturas mais altas durante a estação das chuvas (de novembro a abril) em comparação com a estação de seca (de maio a outubro). A precipitação média anual varia de a mm na maior parte do Corredor de Nacala, em algumas regiões a variação é de 800 a mm como em Monapo, Meconta, Mogovolas e parte de Malema e Cuamba. Já em Gurué, Alto Molocué e Sanga a precipitação média fica acima de Em algumas áreas montanhosas de Gurué a precipitação anual fica acima de mm. A região leste é caracterizada por uma costa plana e baixa. A altitude aumenta em direção a oeste, com -3-
6 uma zona montanhosa com picos proeminentes que se estendem até a região central. Existe uma área massiva de montanhas íngremes na região sul, sendo o Monte Namuli seu ponto mais alto (2.419m). Na parte central da região oeste, a topografia é amplamente marcada pela várzea ao longo dos lagos na fronteira do Malaui. O planalto de Lichinga se estende pela região noroeste com uma relativa altitude elevada. No extremo oeste, há um declínio até às margens do Lago Niassa. Quase todas as bacias hidrográficas do Corredor de Nacala desaguam no Oceano Índico, com algumas poucas exceções desaguando no Lago Niassa. As maiores bacias são aquelas dos rios Rovuma e Lurio. A média anual de escoamento atinge, no total, aproximadamente milhões m 3 /ano, apresentando, assim, um grande potencial para o desenvolvimento hídrico uma vez que o volume disponível é muito superior à demanda. Entretanto, a irregularidade da distribuição das águas e a capacidade de armazenagem potencial devem ser consideradas. Com relação às águas subterrâneas,os aquíferos na maior parte do Corredor de Nacala possuem uma produtividade limitada ouinsignificante. Os principais tipos de solo no Corredor de Nacala são lixisolos, ferralsolos, arenosolos, etc. A informação sobre a fertilidade dos solos é bastante limitada. Entretanto, resultados preliminares de análises de solo do Corredor de Nacala mostram que os solos são quase neutros ou apenas levemente ácidos, com exceção de várias amostras colhidas no Distrito de Gurué, e o nível de nutrientes de nitrogênio, fósforo e potássio é razoável ou deficiente, sendo especialmente baixo em potássio. (3) Condições Socioeconómicas O uso da terra na área alvo está representado abaixo. Existem 5 reservas nacionais protegidas localizadas dentro ou na fronteira da área alvo. Área (km 2 ) Porcentagem Área cultivada 37,451 35% Pastagem e arbusto 10,700 10% Floresta 57,781 54% Outros 1,070 1% TOTAL 107, % Área cultivada incluí: culturas em campos, culturas de arbustos, culturas florestais (florestas parcialmente cultivadas) e áreas de agricultura de pousio. A população total na área alvo está estimada em em Comparando os distritos, a densidade populacional varia de 3,0 (Majune) a 97,2 habitantes/km 2 (Monapo), com uma média de 40,1 pessoas/km 2. Uma família é composta., em média, por 4,9 membros. A expectativa é de que a taxa de - 4 -
7 crescimento populacional fique em 1,8% por ano de 2011 a A população economicamente ativa nos distritos, representa, em média, 51,6% da população total, sendo que 40,4% da população ativa não tem emprego. A área de cobertura média de um hospital, centro de saúde ou posto de saúde está estimada em 430 km² (equivalente a um raio de 11,7km). A mortalidade infantil atinge 101,34 por nascimentos*. Quanto ao fornecimento de água nas áreas rurais, 55.7% das famílias usam poços rasos, 29,2% pegam água dos rios ou lagos, enquanto apenas 2,3% têm acesso à água de torneira. A taxa de famílias que usam eletricidade é de 6,5%, e chegam a níveis tão baixos quanto 3,4,%, se os municípios de Nampula e Lichinga não forem considerados. A densidade de estradas nos distritos é 47,8m/km 2 em média. A taxa de matrículas escolares nas áreas rurais da região norte de Moçambique, incluindo o Corredor de Nacala, estava, em 2008, em 67,5%, no caso da escola primária e 6,4% na escola secundária. A taxa de alfabetização por faixa etária varia de 16,8% (acima de 60 anos) a 53,0% (entre 15 e 19 anos), mostrando uma taxa consideravelmente baixa no caso das mulheres. A tabela a seguir apresenta a taxa de alfabetização por província em Província Homens Mulheres Total Nampula 58.6% 23.9% 41.2% Niassa 57.1% 22.8% 39.2% Zambézia 63.9% 22.3% 41.6% O setor agrícola, incluindo a pecuária, florestamento e pesca, ocupa 80,6% da população empregada ou autônoma*. O PIB Regional e o índice de pobreza ao nível das províncias são mostrados abaixo: Província PIB regional per capitaem 2009 (USD) Taxa de pobreza 2008/09 (%) Nampula Niassa Zambézia *Nestes números não estão computados os distritos de Mecubúri, Lalaua, Mecanhelas, Majune e Sanga por falta de dados disponíveis
8 3. Condição Atual e Questões (1) Coleta de Dados/Informações, Pesquisa de Campo e Discussões para a Análise da Situação Atual O Estudo de preparação do Plano Director utilizou várias abordagens. A Equipa do Estudo revisou, estudou e analisou relatórios, planos, regulamentos, e outros documentos existentes, além de dados fornecidos pelo MINAG, DPAs, SDAEs e outras instituições públicas e privadas. Além das revisões e análises,foram realizadas pesquisas de campo para que se pudesse entender a real situação atual. Durante as pesquisas de campo, foram conduzidas entrevistas com os SDAEs, com produtores individuais, organizações de produtores e empresas privadas. Os SDAEs apresentaram agricultores, como exemplos, e a Equipa do Estudo também entrevistou outros produtores. Em paralelo às pesquisas feitas pela Equipa, uma empresa Moçambicana foi contratada e realizou uma pesquisa sobre a organização de produtores e comércio. A pesquisa sobre as organizações de produtores abrangeu entrevistas com mais de 150 organizações, sendo 3 federações, 14 fóruns, e 140 organizações individuais (associações e cooperativas). Para a coleta de informações detalhadas, foram realizados quatro workshops, que contaram com a participação de representantes das organizações de produtores ao nível dos fóruns distritais, conduzidos por especialistas locais e com a participação da Equipa do Estudo em locais estratégicos: Monapo, Malema na província de Nampula; Gurué na província da Zambézia e Mandimba na província do Niassa. Para a pesquisa em comércio, as entrevistas foram realizadas com as DPAs de Nampula, Zambézia e Niassa e com 14 conselhos dos Governos districtais* 2 incluindo produtores, comerciantes, transportadores e aduanas. Em cada districto, dez locais foram selecionados para preencherem questionário, como pontos de rota e exemplos. Durante os Estudos, foram realizadas reuniões com as partes interessadas (stakeholders)em três ocasiões, com o objetivo de compartilhar o plano de estudo e determinar os desejos e preocupações da população local. A primeira série de reuniões foi realizada em abril de 2012, em Nampula, Lichinga, Quelimane e Alto Molocué.A segunda foi realizada em novembro de 2012, em Nampula e Maputo e a terceira foi realizada em março de A tabela a seguir descreve a localização de cada uma, assim como o número e a afiliação dos participantes. Além disso, os contrapartes das DPAs e a Equipa do Estudo realizaram encontros distritais em todos os 19 distritos. Os encontros ocorreram em dois níveis nas províncias de Nampula e Zambézia conforme grau de envolvimento prévio dos participantes com os trabalhos. Um encontro foi realizados ao nível do Conselho Consultivo com a presença adicional de membros do governo; e o outro foi realizado ao nível dos produtores locais, os quais foram convidados por cada posto administrativo do districto. Um total de pessoas participaram destes encontros realizados para explicar o ProSAVANA e expressaram seus comentários, expectativas e preocupações. 2 * A área do Estudo consistia de 14 distritos no início dos estudos. No estudo, 5 distritos nomeadamente Mecanhelas, Sanga, Mecubúri, Lalaua e Majune foram inclusos na área de estudo a pedido do Governo Moçambicano
9 Número de Participantes nas Reuniões das Partes Interessadas (Stakeholders) Rondas 1 as reuniões (Abril 2012) 2 as reuniões (Novembro 2012) 3 a reunião (Março 2013) Local Nampula Lichinga Quelimane Alto Molocué Nampula Maputo Maputo Nampula Agricultores Empresas privadas Organizações públicas ONGs e Doadores Desconhecido Sub-Total Total Geral Fonte: Equipa do Estudo * Membros e funcionários das Equipas do Estudo não foram contados. (2) Agricultura A agricultura de pousio 3 predomina na área do Estudo. O sistema de cultivo requer uma vasta área de pousio, que é de 2 a 5 vezes maior do que a área realmente cultivada. A agricultura de pousio deve ser é um sistema agrícola que consome os recursos da terra, embora muitos agricultores locais se preocupem em manter a fertilidade do solo, reservando um período de pousio e um sistema agrícola misto ou intercalado. A relativamentebaixa densidade populacional e a precipitação anual na área do Estudo permite que os agricultores locais continuem com a agricultura de pousio de base sustentável, sem causar graves danos ao meio ambiente. A unidade de rendimento das principais culturas na área do Estudo é muito baixa, sendo muito inferior ao potencial de rendimento emquase todas as culturas. Por exemplo, o rendimento do milho, que é uma cultura básica, na área do Estudo é de apenas 1,3t/ha, enquanto o rendimento na África do Sul é de 4,7t/ha (acima de 3 vezes). A estratégia básica da agricultura de pousio é restaurar a fertilidade do solo, mantendo um certo período de pousio, no lugar de empregar medidas artificiais. Além disso, os agricultores tendem a escolher uma estratégia de cultivo contínuo com baixo uso de insumos e baixo retorno, em vez de uma estratégia ambiciosa, devido ao padrão de precipitação instável e a insegurança sobre o direito à terra. Embora os agricultores possam facilmente aumentar a produtividade de muitas culturas, a sua única preocupação, atualmente, é com o aumento da produção por meio da expansão das áreas de cultivo. Muitos produtores consideram que o fator que mais limita a expansão é a pequena força de trabalho familiar, conforme explicado no subcapítulo 3. (3). Estima-se que a actual densidade populacional na área do Estudo, que é de 40,1 hab/ km 2 em 2001, aumente para 71,8hab/km 2 em De forma genérica, a estima-se que qualquer tipo de agricultura de pousio possa alimentar apenas no máximo 40 habitantes/ km 2,mesmo que se considere alimentos complementares que vêm de outras actividades, como a caça e recolha. A condição que permite a 3 Como definição para este Estudo, a agricultura de pousio é tida como um sistema no qual um período relativamente curto de produção agrícola contínua é seguido de um relativamente longo período de pousio, um repouso da terra com regeneração da vegetação secundária
10 manutenção do agricultura de pousio de forma sustentável está colapsando rapidamente devido ao alto crescimento populacional (ver Anexo-1) Em alguns locais da área do Estudo, especialmente nas áreas férteis e de fácil acesso, já surgem conflitos de terra entre as pessoas. Os agricultores na área do Estudo devem compreender a situação actual que a terra ficará saturada com o aumento da população, e que estão perdendo a base que sustenta a continuidade da agricultura de pousio sustentável. Com relação a culturas importantes, como o milho, mandioca, mapira, leguminosas, amendoim, arroz e soja,informações como área plantada,produtividade (t/ha), produção e valores na área do Estudo em 2020 e 2030 encontram-se estimados no Estudo do Plano Director. De acordo com a estimativa, a produção seria muito superior à demanda local, com exceção do trigo e arroz, e as pessoas na área do Estudo poderiam consumir calorias suficientes (2.300 kcal/dia/pessoa, em 2020, e 2.500kcal/dia/pessoa em 2030). No entanto, o aumento da produção das culturas através da melhoria da produtividade deve ser um prérequisito essencial. Se os conflitos de terra que surgem devido ao aumento da população, como mencionado acima não forem seriamente reconhecidos pelas pessoas, os agricultores continuarão a praticar a agricultura de pousio. Enquanto eles continuarem a mudar de área de plantio em intervalos por vários anos, não se sentirão suficientemente incentivados a melhorar a estrutura e fertilidade dos solos, usando insumos e tecnologia para o aumento da produção. Com o passar do tempo, aumentará o risco potencial de continuar o cultivo sustentável, devido à deterioração do solo causada por um período de pousio reduzido e rápido desmatamento. Conclusão, a transição da agricultura de pousio para uma agricultura fixa é a principal premissa para o aumento da produtividade através da introdução de tecnologia da agricultura intensiva. A transição também promove o uso eficiente da terra, através da transferência de terras em pousio em terras cultivadas, e a conservação do meio ambiente, que formam a base da agricultura. (3) Gestão das Áreas de Cultivo (Machambas) A agricultura na área do Estudo é caracterizada por uma agricultura de pequena escala (tamanho médio das propriedades: 1,25ha na Província de Nampula, 1,29ha na Província da Zambézia e1,82ha na Província do Niassa). Quase todos os agricultores na área do Estudo são classificados como pequenos agricultores sendo (99,7% na província de Nampula, 99,9%na província da Zambézia e 99,9% na província do Niassa). *Nota: Os pequenos agricultores são produtores que cultivam uma área não irrigada <10 ha. Os agricultores que cultivam de 1 a 2ha de terras agrícolas em sua maioria depende da agricultura de subsistência, e produzem milho, mandioca, mapira, amendoim e leguminosas para consumo próprio. As culturas são normalmente cultivadas misturadas no mesmo campo, enquanto os agricultores que cultivam - 8 -
11 > 5ha, diversificam, produzindo também culturas de rendimento, como o algodão, tabaco e hortícolas. O sistema de família nuclear é dominante na área do Estudo. Uma família é geralmente composta por marido e mulher, e de 3 a 5 filhos solteiros. Como é o homem adulto que assume a responsabilidade pela obtenção e cultivo da terra, muitas famílias de agricultores podem alocar apenas um número limitado de força de trabalho, devido a este sistema familiar nuclear, embora haja um sistema de cooperação mútua entre os parentes. Esta é a principal limitação para a expansão das áreas para cultivo dasfamílias de agricultores. A real ocupação das terras é a evidência mais importante para se declarar que o agricultor tem direito sobre uma parcela de terras, de acordo com o sistema tradicional de gestão de terras. Quanto menor a área realmente cultivada pelos agricultores, maior é a perda deles sobre o direito à terra. O contrário também é verdade. Assim, cada agricultor se sente fortemente incentivado a expandir sua própria área de cultivo. Os agricultores que gerenciam uma terra relativamente grande, ampliam sua área de cultivo através da contratação da mão-de-obra. Por outro lado, famílias de agricultores que não conseguem mobilizar suficientes homens adultos, como por exemplo viúvas e casais de idosos, ficam em uma condição desvantajosa. Os pequenos agricultores geralmente dependem da agricultura de subsistência, e não têm um excedente substancial de produtos agrícolas. Eles vendem seus excedentes a intermediários ou às vezes para consumidores em suas próprias machambas ou em algum mercado localizado nas proximidades. Muitos pequenos agricultores não obtêm renda das suas atividades agrícolas (estimado em cerca de 50%), e a maioria desses pequenos agricultores que vendem seus produtos, conseguem uma renda limitada, apenas algumas centenas ou milhares de MT/ano. A recolha de madeira para lenha, carvão e outros bens de valor retirados da floresta são uma importante fonte de renda para muitos pequenos agricultores, ao mesmo tempo que são usados para consumo próprio. Mão-de-obra agrícola sazonal é uma fonte importante de renda para os agricultores de pequena escala. Entretanto, estas oportunidades podem ser bastante limitadas até mesmo nas áreas rurais. Outros tipos de trabalhos são bastante limitados para agricultores. A acessibilidade a uma renda não agrícola influencia enormemente a renda total dos agricultores. Uma pessoa bem sucedida em um negócio próprio geralmente tem uma boa rede de contatos em sua aldeia. A questão principal do desenvolvimento rural em Moçambique seria a incorporação, na economia rural, dos benefícios gerados pelo recente crescimento económico nacional. Isto poderia impulsionar a economia rural e desencadear o desenvolvimento auto-sustentável. A melhoria da vida dos habitantes da área rural poderá ser alcançada após este desenvolvimento. Muitos habitantes, que são na sua maioria pequenos agricultores, estão envolvidos com uma vida de auto-suficiência, e uma boa conexão entre a actividade económica que eles exercem com a economia externa pode ser a base de uma incorporação justa. Para acelerar esta conexão, as seguintes premissas devem ser concretizadas: a. Produção aumentada de cultivos alimentares básicos - 9 -
12 b. Diversificação de produtos agrícolas, incluindo os produtos processados c. Desenvolvimento de um sistema regular de distribuição de produtos agrícolas, especialmente para zonas urbanas (4) Condições Actuais de Comercialização, Logística e Processamento de Produtos Agrícolas. Devido às condições precárias das estradas e outros factores limitantes no Corredor de Nacala, toda a cadeia de suprimentos agrícolas, envolvendo a promoção e distribuição de insumos agrícolas, como sementes de qualidade e fertilizantes, a introdução de máquinas agrícolas e instalações de pós-colheita, bem como sistemas de distribuição e de processamento ainda não foram bem estabelecidos, o que tem dificultado o desenvolvimento do agronegócio na área. Como resultado, os agricultores que vivem nas áreas rurais têm enfrentado dificuldades para encontrar mercados para seus produtos, enquanto, por outro lado, o agronegócio tem enfrentado o desafio na recolha e compra de quantidades suficientes de produtos de qualidade para processamento e comercialização. As indústrias de agro-processamento que operam no Corredor de Nacala são preponderantemente fábricas de processamento primário de tabaco, algodão e castanha de caju, que são as principais culturas de rendimento na área, além de moageiras de grãos de pequena escala, enquanto o número de agroindústrias que operam no processamento secundário para produzir produtos de valor agregado é bastante limitado. Assim, é pouco provável que haja um aumento de oportunidade de emprego para a população local no sector agroindustrial. A fábrica de processamento primário de castanha de caju é uma indústria de mão-de-obra intensiva, que oferece oportunidades de emprego para a população local. No momento, cerca de 10 fábricas de processamento de castanha de caju operam no Corredor de Nacala. Moageiras de pequena escala de milho e mandioca para uso doméstico e o processamento primário para a comercialização nos mercados locais, localizam-se apenas nos centros de alguns distritos. Embora a maioria dos produtos agrícolas da região seja produzida por pequenos agricultores, a produtividade é baixa devido ao uso limitado de insumos agrícolas, como sementes de qualidade e fertilizantes, e é resultado do cultivo não intensivo. Além disso, pequenos agricultores e associações de agricultores têm enfrentado dificuldades para encontrar compradores e organizar o transporte dos produtos para o mercado, uma vez que muitos compradores relutam em ir às vilas rurais para a compra de produtos. Em termos de produção agrícola, algumas empresas de agronegócio têm implementado a agricultura sob contrato com pequenos agricultores e associações/grupos de agricultores para produção de soja, milho, gergelim, e outros. Uma vez que as empresas de agronegócio tendem a mostrar mais interesse em se envolverem com a agricultura sob contrato, há um potencial para promover amplamente este tipo de abordagem no Corredor de Nacala. Durante os anos recentes, alguns exemplos têm sido encontrados no Corredor de Nacala, onde empresas de agronegócio estabeleceram um sistema de produção sob contrato com agricultores de pequena escala. O sistema promove técnicas de cultivo melhorado, complementando o insuficiente sistema de extensão
13 agrícola do setor público e assegurando a estabilidade do mercado. Por meio do sistema de produção sob contrato, os agricultores locais esperam se beneficiar com mercados estáveis, obtendo insumos agrícolas de qualidade e adquirindo técnicas de cultivo melhorado, enquanto as empresas de agronegócio esperam se beneficiar ao reduzir custos de investimentos iniciais e assegurando quantidades estáveis de produtos. (5) Situação Actual do Uso de Recursos Naturais Recursos hídricos: Devido ao mau funcionamento e abandono da rede de observação hídrica após os anos de 1990, os dados de vazão dos rios representam uma limitação séria para a avaliação da situação hidrológica na área alvo. No entanto, de uma forma geral, a região tem um grande potencial para o desenvolvimento hídrico e a quantidade de água disponível é muito maior do que a estimativa da demanda, mesmo que 30% da vazão seja reservada para fins ecológicos e de conservação. Por outro lado, deve-se considerar que existe uma distribuição desigual do fluxo dos rios em termos de tempo, tanto ao longo do ano, como a cada ano e, assim, a falta de uso e instalações de armazenamento seriam um constrangimento para o desenvolvimento. A parte oriental da Província de Nampula é caracterizada por uma vazão menor,onde a concentração do desenvolvimento é observado em algumas bacias hidrográficas, como a de Monapo. Considerando o aumento da demanda pelo abastecimento hídrico urbano e rural devido ao crescimento da população, irrigação e desenvolvimento industrial, há uma preocupação de que o equilíbrio dos recursos hídricos entre demanda e disponibilidade torne-se seriamente comprometida no futuro. Recursos florestais: A floresta cobre cerca de 54% da área alvo com maior percentual na região Noroeste. Porém, o desmatamento tem sido observado até mesmo dentro das reservas florestais, designadas como nacionais, é isto tem ocorrido de forma particularmente rápida na Província de Nampula. Os principais factores que contribuem para o desmatamento incluem: incêndio florestal associado à agricultura de pousio; desmatamento florestal para a obtenção de terras; retirada de madeira ilegal ou excessiva; invasão causada pela demanda por madeira, lenha e carvão vegetal; e o insuficiente reflorestamento. Embora as florestas naturais sejam protegidas por diferentes instrumentos legais, devido à sua importância para as comunidades rurais tradicionais, a conversão da floresta para outros usos da terra é considerada bastante viável se todos os procedimentos legais forem devidamente cumpridos. Não existem estratégias oficiais de conservação de bacias hidrográficas e de florestas ao nível nacional e provincial. Existe um arcabouço jurídico bem estruturado que assegura o uso sustentável dos recursos naturais. Entretanto, devido à fragilidade de sua execução e fiscalização, alguns casos de conflitos têm sido observados entre comunidades locais e projectos de investimento, em termos de uso e gestão dos recursos naturais, como o solo/terra, água, florestas e fauna bravia. Se a atual condição continuar, surgirá uma situação ambivalente onde o enorme potencial de recursos hídricos permanecerá subdesenvolvido em algumas regiões, enquanto outras regiões com baixo potencial sofrerão com a falta de água de forma mais intensa. O desflorestamento e a fragmentação das florestas irão
14 continuar, e além disso, a diminuição dos períodos de pousio resultará na degradação do solo e no declínio da produtividade da terra. Conflitos quanto ao uso de recursos naturais, que dificultarão alcançar o desenvolvimento agrícola sustentável, serão mais frequente com a pressão do crescimento populacional, caso o governo não tome medidas de correção e prevenção. (6) Constrangimentos ao Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala Os constrangimentos ao desenvolvimento agrícola no Corredor de Nacala sob o aspecto da melhoria de vida dos habitantes, que é uma visão do ProSAVANA, estão apresentados na Figura1. Os pequenos agricultores dominam a produção agrícola no Corredor de Nacala e seu principal estilo de cultivo é a "agricultura de pousio baseada na prática de corte e queima". A agricultura de pousio foi seleccionada pelos agricultores como sendo uma abordagem estável e sustentável da produção agrícola de baixo impacto ambiental, sob a condição de uma densidade populacional relativamente baixa. No entanto, o pré-requisito da adequabilidade e sustentabilidade, que é a baixa densidade populacional, não tem se mantido, devido ao recente aumento da população na área. A agricultura de pousio, que é um estilo de produção com baixo uso de insumos e baixa produtividade, torna-se um dos principais constrangimentos para o aumento da produtividade e da produção. Ao mesmo tempo, limita a melhoria da qualidade e da diversificação da produção agrícola, assim como restringe o aumento do volume dos produtos comercializados, de modo que a comercialização, distribuição e o processamento de produtos agrícolas não têm sido desenvolvidos na área. Figure-1 Constrangimentos ao Desenvolvimento Agrícola a partir do Aspecto da Melhoria da Vida dos Habitantes Isso traz dificuldades para o agricultor assegurar um mercado estável e preços de venda mais elevados
15 Como resultado, os agricultores na área não conseguem aumentar sua renda a partir da agricultura, devido à baixa produtividade, baixos preços de venda e falta de mercado. Por outro lado, devido ao nãodesenvolvimento de indústrias agro-processadoras e não-agrícolas na área, as oportunidades de trabalhado para os habitantes, fora do setor agrícola, são bastante limitadas. Considerando a atual situação da produção e agricultura na Área do Corredor de Nacala, os pontos abaixo são considerados questões-chave para superar os constrangimentos e melhorar a vida dos habitantes: a. Aumento da produtividade, produção e diversificação da produção agrícola; b. Desenvolvimento do mercado, distribuição e indústrias de processamento, e fornecimento de insumos que proporcionem aumento dos produtos agrícolas para o benefício financeiro dos agricultores; c. Uso sustentável dos recursos naturais e das áreas para a agricultura, de forma a preservar o desenvolvimento agrícola regional estável e sustentável rumo ao futuro. 4. Zoneamento (1) Zoneamento O zoneamento foi feito para examinar o direcionamento do desenvolvimento agrícola de acordo com características regionais na área do Estudo. Cada districto da área do Estudo foi avaliada, recebendo uma pontuação, após a quantificação de várias características, com base na coleta de informações realizadas durante o Estudo. Por fim, diversos districtos com pontuação similares foram agrupados como uma zona, considerando sua localidade geográfica. Os seguintes três fatores chaves foram considerados para o zoneamento: l l l Urgência na transformação do agricultura de pousio Receptividade dos agricultores locais a novas tecnologias agrícolas Compatibilidade das condições da produção local com uma agricultura diversificada Os seguintes dados dos districtos foram analisados para o zoneamento Factores Chave Dados dos Districtos Analisados 1. Urgência na transformação l Densidade populacional do agricultura de pousio l % de área de floresta 2. Receptividade dos agricultores locais a novas tecnologias agrícolas 3. Compatibilidade das condições da produção local com uma agricultura diversificada l % de DUAT de floresta l % população que trabalha (idade: 16 65) l Taxa de adesão no ESG-I&II (idade: 10 14) l % e pessoas idosas (idade: acima 65) l Mapa de adaptabilidade de culturas (temperatura, chuvas, solo e declive) l Mapa de uso da Terra l Densidade populacional da área rural l Taxa de alfabetização (idade: 15 65) l % de área cultivada l Densidade das estradas (apenas estradas principais l Densidade de ferrovia l Suprimento e consumo de lenha (metodologia FAO WISDOM) A área do Estudo foi dividida em seis zonas após o zoneamento, como mostra a Figura
16 Figura-2 Resultado do zoneamento (2) Potencial do Desenvolvimento Agrícola por Zona Zona Factores Chave Observações Vantagens/Oportunidades Desvantagens e Ameaças I Médio Baixo Baixo - Médio II Baixo - Alto III Baixo - Médio Médio - Alto Baixo - Médio Baixo - Alto Médio - Alto l Bom acesso ao porto de Nacala & cidade de Nampula l Alto % de área com solo fértil l Alto % de área de cultivo de culturas não alimentares plantadas l Alto potencial para pequenas bombas de irrigação l Bom mercado (alta população urbana) l Amplamente cultivada & área de pousio l Alto potencial para pequenas bombas de irrigação l Espera-se a melhoria do acesso à cidade de Nampula & Cuamba l Grande área cultivada l Alto % de área de solo fértil l Alto % de área de cultivos não alimentares l Alta capacidade de recursos hídricos e muitos cursos de rios IV Médio Baixo Baixo l Alta precipitação l Clima fresco l Alta capacidade de recursos hídricos l Bom acesso para as províncias do sul l Redução das áreas para cultivo, devido ao desenvolvimento de indústrias e aumento da população em Monapo l Redução das áreas para cultivo, devido ao desenvolvimento de indústrias e aumento da população em Nampula l Baixo % de área de floresta l Grandes áreas de concessão de mineração em Lalaua e Alto Molocué l Grandes áreas de concessões de florestas & DUATs em Ribaué, Malema e Lalaua l Áreas de cultivo limitadas (área de montanha) l Rede de estradas rurais não desenvolvida V Médio Baixo - Alto l Parada estratégica de redes de l Rápido aumento da população
17 VI Médio - Alto Médio Baixo Baixo - Alto ferrovia e estrada (ponto de cruzamento) l Ligação próxima com o mercado do Malaui l Alto potencial para sistemas de irrigação por bomba ao longo do RioLurio l Alta precipitação l Clima fresco l Alta urbanização de Lichinga l Bom acesso à cidade de Cuamba e Pemba l Muitos cursos de rios (áreas limitadas para cultivo no futuro próximo) em Mecanhelas e N Gauma l Grande área de concessão de mineração em N Gauma l Baixo % de área com solo fértil l Grande área de concessão de mineração l Grandes áreas de concessões de florestas & DUATs em Majune e Lichinga l Rede de estradas rurais não desenvolvida l Longa distância dos grandes mercados 5. Direcionamento do Desenvolvimento Agrícola (1) Conceito Básico do Desenvolvimento Agrícola O Plano Director do Desenvolvimento Agrícola no Corredor de Nacala está sendo elaborado com base no Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA) como a estratégia maior, assim como a visão e missão do ProSAVANA. Com base na análise da situação actual e os constrangimentos dos agricultores, agricultura e área rural no Corredor de Nacala, a abordagem básica e a estratégia de desenvolvimento do Plano Director foram examinados a partir dos 3 seguintes aspectos mencionados na visão e missão do ProSAVANA a. Aumento da produtividade e diversificação da agricultura b. Estabelecimento de cadeias de valor agrícolas c. Garantir o uso sustentável dos recursos naturais Considerando o ano meta do PEDSA, outros planos de desenvolvimento do governo, outros planos de desenvolvimento agrícolas similares, e os requisitos para um período preparatório significativo, devido à baixa taxa de alfabetização da população, o ano meta do Plano Diretor ficou estabelecido como 2030, dividido em duas fases: 1) sete anos para o período de preparação, 2) cinco anos para o período do desenvolvimento e 3) cinco anos para o período do desenvolvimento total das operações. Os beneficiários alvos da implementação do Plano Director são os agricultores de pequena e média escala no Corredor de Nacala. (2) Aumento da Produção e Produtividade e Diversificação da Agricultura Culturas Estratégicas a. Alimentos básicos: milho, mandioca, feijão comum, feijão nhemba e amendoim b. Culturas de Rendimento: soja,batata, hortícolas, caju, algodão e tabaco. c. Outras culturas consideráveis: gergelim, girassol e chá
18 A criação de animais não é popular na área do Estudo devido à alta incidência da mosca tse-tse e tripanosomiasis, além de outros vários constrangimentos básicos. O frango possui um potencial economicamente alto quando se considera as condições atuais. Com o desenvolvimento da indústria do frango, a demanda por matéria prima para ração, especialmente a soja e o milho, deverá aumentar. As indústrias se tornarão bons compradores destes cultivos dos agricultores, e irão prover oportunidades de emprego para eles. O potencial de desenvolvimento de outras criações que não o frango, na área do Estudo, é relativamente baixa. Existem vários constrangimentos fundamentais enraizados que impendem o engajamento de agricultores, em geral, na pecuária. Uma nova estratégia de cultivo que objectiva aumentar a produção por meio do melhoramento da fertilidade do solo, é recomendada aos agricultores na área do Estuado, para aumentar a produtividade. As seguintes medidas são recomendadas para facilitar esta mudança. (i) Melhoria dos direitos sobre a terra dos agricultores singulares (aquisição de DUAT) (ii) Prover incentivos aos agricultores para facilitar a transição da agricultura de pousio para uma agricultura fixa (combinado com a aquisição de DUAT) (iii) Desenvolvimento e disseminação de tecnologia agrícola melhorada para apoiar a transição (iv) Acesso aumentado a insumos agrícolas a preços acessíveis, especialmente sementes de qualidade e fertilizantes químicos (v) Melhoria do sistema de informação de mercado acessível para os agricultores (vi) Estabelecimento de sistemas de micro crédito/financiamento direcionado a agricultores em geral Os projetos para materializar as medidas acima serão sugeridos no Plano Diretor de Desenvolvimento de acordo com as estratégias mencionadas abaixo: Estratégia de Desenvolvimento Aquisição de DUAT entre produtores de pequena e média escala Melhoramento dos serviços de apoio técnico Medidas Fornecer títulos de terra (DUAT) para agricultores de pequena e média escala para assegurar o direito de uso da terra pelos agricultores locais Fortalecer a pesquisa agrícola de forma a desenvolver e transferir uma tecnologia agrícola apropriada no Corredor de Nacala Fortalecer os serviços de extensão agrícola para promover a agricultura voltada para o mercado e a transformação da agricultura não intensiva para intensiva; na área do Projeto Estabelecer um modelo para desenvolver agricultores líderes que possam disseminar a nova tecnologia de cultivo e juntar-se a trabalhos implementados pela associação Fomentar pessoas capazes que exerçam papel de liderança no desenvolvimento agrícola na comunidade Desenvolver distribuidores qualificados que forneçam serviços de consultoria agrícola sobre tecnologia a agricultores, como um serviço complementar aos seus negócios
19 Melhoramento do acesso a insumos agrícolas Apoio ao acesso a mercados e desenvolvimento de negócios Elaboração de cadeias de valor Melhoramento da infraestrutura da logística agrícola Melhoramento do acesso ao financiamento/crédito agrícola Desenvolvimento da infraestrutura de irrigação Melhorar a acessibilidade a fertilizantes químicos para agricultores em geral, introduzindo um sistema subsidiado Melhorar a acessibilidade a sementes de qualidade a preços acessíveis ao nível dos distritos, aumentando o número de produtores de sementes capazes e a produção de sementes de qualidade das principais culturas Aumentar o número de fornecedores de serviços de mecanização agrícola de forma a criar um ambiente onde o agricultor possa usar os serviços de mecanização por um custo acessível Melhorar a gestão da organização de agricultores pode meio do desenvolvimento de modelos de cooperativas agrícolas modernas e transformando as atuais associações em cooperativas agrícolas modernas Criar um ambiente de cooperação e integração entre agricultores de pequena escala e novos investidores Criar um ambiente razoavelmente competitivo no comércio do produto agrícola Melhorar a eficiência do mercado melhorando o sistema de informação de mercado Melhorar a eficiência da rede de suprimento, o controle da qualidade da produção agrícola e apresentar uma rede de armazenagem púbica, por meio da reforma de instalações de armazéns agrícolas Reformar ou melhorar as estradas usadas nas atividades agrícolas como distribuição e conexão entre a área de produção e os mercados. Estabelecer apoio financeiro a organizações de empresas agrícolas de pequeno e médio portes (cooperativas e associações) e agricultores individuais Aumentar e diversificar a produção agrícola, promovendo o cultivo irrigado por meio da reconstrução de sistemas existentes de irrigação Melhorar a habilidade dos agricultores e a tecnologia de cultivo irrigado e gestão das águas Melhorar a qualidade das construções das instalações de irrigação e sua manutenção Promover a produção de hortícolas com pequenas bombas e sistemas simples de irrigação entre agricultores de pequena escala, objetivando a renda (3) Estabelecimento de Cadeias de Suprimentos Agrícolas e Promoção das Cadeias de Valor Promoção do agronegócio para o estabelecimento e fortalecimento das cadeias de suprimento agrícola Embora os produtos agrícolas produzam valor como uma commodity primária quando vendidos no mercado sem processamento, é possível criar-se um valor adicional, como o aumento dos preços e diversificação de produtos, se a matéria prima for processada na região. Como resultado, a adição de valor poderia promover a expansão da economia regional. Assim, é necessário estabelecer e fortalecer as cadeias de fornecimento de produtos agrícolas, o que também poderia aumentar o desenvolvimento de diferentes tipos de agronegócios
20 Além disso, espera-se que o desenvolvimento de cluster, que permite a ligação estratégica com outros sectores empresariais para a criação de valores múltiplos, possa acrescentar valor agregado sobre produtos pelo uso efetivo dos recursos agrícolas. Estratégia e Plano para a promoção do agronegócio Em relação à condição actual das cadeias de suprimento agrícola no Corredor de Nacala, a promoção e capacitação de agronegócio serão implementados com as seguintes estratégias: 1) fortalecimento da capacidade de distribuição de insumos agrícolas pelo agronegócio, 2) preparação de abrangente infraestrutura para o estabelecimento de cadeias de fornecimento de produtos agrícolas, incluindo a melhoria do acesso à informação de mercado e padronização de produtos agrícolas (componentes de software), e desenvolvimento da logística agrícola (componentes de hardware), e 3) apoio ao desenvolvimento de negócios para pequenas e médias empresas de agronegócio. Para evitar a invasão de investimentos do agronegócio aos direitos das comunidades, os investidores privados interessados no desenvolvimento agrícola do Corredor de Nacala deverão cumprir com os princípios de Investimento Agrícola Responsável (RAI), e com as Diretrizes Voluntárias sobre a Governança Responsável sobre Posse de Terra, Pesca e Florestas no Contexto da Segurança Alimentar Nacional (VG). Entretanto, a aplicação da RAI e VG em investimentos é feita de forma voluntária pelos investidores. Como o Governo de Moçambique promulgou leis sobre terras e meio ambiente que são orientadas pelos princípios da RAI e VH, os mesmos poderiam ser impostos aos investimentos agrícolas por meio do fortalecimento do sistema de cumprimento do marco regulatório vigente. Assim, o Plano Diretor propõe a implementação de um projeto de fortalecimento dos mecanismos de supervisão da aplicação da lei sobre terras e meio ambiente. Agricultura sob contracto é (notadamente) essencial para os pequenos agricultores e grupos de agricultores como um passo inicial para se tornarem parceiros dos agronegócios, em situação de igualdade, fornecendo quantidades suficientes de produtos de qualidade, sem depender do extensivo apoio das empresas. Para promover isso, propõe-se a introdução de um sistema de financiamento/crédito com foco em ambos: agronegócio e grupos de agricultores. Os projetos que irão compor do Plano Diretor, no tocante à promoção do agronegócio e das cadeias de insumos agrícolas, serão propostos de acordo com as estratégias de desenvolvimento mencionadas abaixo. Estratégia de Desenvolvimento Fortalecimento dos procedimentos de aplicação da RAI e VG Melhoramento dos serviços de extensão agrária pelos sectores privados Medidas Fortalecer mecanismos de supervisão sobre a aplicação das leis de terras e de meio ambiente, por meio da elaboração, ratificação e revisão apropriada dos PDUTs e desenvolvimento das capacidades dos servidores do governo Preparar um banco de dados com áreas de terras disponíveis para investimentos com informações agronômicas, socioeconómicas e ambientais Desenvolver distribuidores agrícolas qualificados que forneçam para agricultores, serviços de consultoria agrícola sobre tecnologias de cultivo, como um serviço complementar aos seus negócios
21 Melhoria no acesso a insumos agrícolas (fortalecimento da capacidade de distribuição de insumos agrícolas pelos sectores privados) Promoção de um mecanismo de colaboração entre agricultores e agronegócios Apoio ao desenvolvimento do agronegócio Apoio para a formulação da cadeia de valor agrícola Desenvolvimento da logística agrícola Preparação de Infraestrutura abrangente para o desenvolvimento do agronegócio e de clusters Implementação de projectos para o desenvolvimento de clusters Melhorar a acessibilidade a sementes de qualidade a preços acessíveis ao nível dos distritos, aumentando o número de produtores de sementes capazes e a produção de sementes de qualidade das principais culturas Aumentar o número de fornecedores de serviços de mecanização agrícola de forma a criar um ambiente onde o agricultor possa usar os serviços de mecanização por um custo acessível Estabelecer apoio financeiro a organizações de empresas agrícolas de pequeno e médio portes (cooperativas e associações) e agricultores individuais Estabelecer uma organização de apoio para o desenvolvimento de investimentos e cadeia de valor, como uma plataforma abrangente de fornecimento de informações sobre investimentos e mercado Criar serviços de desenvolvimento de negócios de qualidade que contribuam para o desenvolvimento regional e socioeconómico, por meio do fomento a empresas de pequeno e médio portes Melhorar a gestão da organização de agricultores pode meio do desenvolvimento de modelos de cooperativas agrícolas modernas e transformando as atuais associações em cooperativas agrícolas modernas Criar um ambiente razoavelmente competitivo no comércio do produto agrícola Melhorar a eficiência do mercado melhorando o sistema de informação de mercado Fortalecer a competitividade dos preços dos produtos agrícolas, reduzindo o custo transacional e aumentando a qualidade dos produtos, por meio da introdução da padronização dos produtos agrícolas Melhorar a eficiência da rede de suprimento, o controle da qualidade da produção agrícola e apresentar uma rede de armazenagem púbica, por meio da reforma de instalações de armazéns agrícolas Reformar ou melhorar as estradas usadas nas atividades agrícolas como distribuição e conexão entre a área de produção e os mercados. Criar uma zona econômica especial para o desenvolvimento da agricultura com incentivos (impostos, financiamento, assistência técnica, etc.) Desenvolver agroindústria de processamento de mandioca no sistema de produção sob contrato com associações e produtores locais Revitalizar a produção do caju como um produto local especial, por meio da substituição de árvores com doenças Revitalizar a produção de chá como um produto local especial, por meio do estabelecimento de um mecanismo de financiamento acessível, substituição de plantas velhas por mudas de qualidade, e promovendo o sistema de produção sob contrato (4) Desenvolvimento do Cluster Agrícola 1) Conceito de clusters agrícolas O desenvolvimento Clusters declusters agrícolas representa uma abordagem estratégica para acelerar o desenvolvimento agrícolaem um território específico. A linha central da estratégia de desenvolvimento é desenhar uma ou mais cadeias de valor com potencial sinergético e em um contexto apropriado no diz respeito ao território, de modo a canalizar esforços para sua realização em um período menor do que aquele que poderia ser alcançado sem ações específicas integradas
Comunicado de imprensa sobre a Auscultação Pública à volta da versão inicial do Plano Director do ProSAVANA
Programa de Cooperação Trilateral para o Desenvolvimento Agrário do Corredor de Nacala (ProSAVANA) Comunicado de imprensa sobre a Auscultação Pública à volta da versão inicial do Plano Director do ProSAVANA
Leia mais1.1. Antecedentes do Estudo
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1. Antecedentes do Estudo 1.1.1. Antecedentes do Estudo A estrutura básica do Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical em Moçambique
Leia maisCooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical em Moçambique
Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical em Moçambique ASSISTÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRECTOR DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DO CORREDOR DE NACALA EM MOÇAMBIQUE (PROSAVANA-PD)
Leia maisOPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO AGRONEGÓCIO EM MOÇAMBIQUE
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO AGRONEGÓCIO EM MOÇAMBIQUE ABRIL, 2015 Estrutura da Apresentação 2 I. Papel do CEPAGRI II. III. IV.
Leia maisRUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis
RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,
Leia maisPLANO DIRECTOR PARA O DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO CORREDOR DE NACALA EM MOÇAMBIQUE. Esboço Versão 0. (Sumário) Março, 2015
Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrário da Savana Tropical em Moçambique PLANO DIRECTOR PARA O DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO CORREDOR DE NACALA EM MOÇAMBIQUE Esboço Versão 0 (Sumário) Março,
Leia maisSeção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem
Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Social
Programa de Desenvolvimento Social Introdução A Portucel Moçambique assumiu um compromisso com o governo moçambicano de investir 40 milhões de dólares norte-americanos para a melhoria das condições de
Leia mais7/1/14. Conteúdos da Apresentação
Conteúdos da Apresentação República de Moçambique Ministério da Agricultura Ins:tuto do Algodão de Moçambique XII Reunião do SEACF A. Banze IAM Agronomist Maputo, 7-8 de Junho de 04 Piloto de Seguro Agrário
Leia maisTermo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes
Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise
Leia maisTERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS
I. Introdução TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O POSTO DE CONSELHEIRO EM GESTÃO DE FINANÇAS PUBLICAS O melhoramento da prestação de serviços públicos constitui uma das principais prioridades do Governo da Província
Leia maisRede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos
Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisCurso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS
Resumo da Agenda 21 CAPÍTULO 1 - Preâmbulo Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS CAPÍTULO 2 - Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas
Leia maisExemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1
Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.
Leia maisPolíticas Agrárias e a Mulher
República de Moçambique Ministério da Agricultura Direcção deeconomia REPÚBBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Actualização do Regulamento Proposta da LFFB de Revisão do Regulamento da Lei de
Leia maisENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade
ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura
Leia maisCONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO
CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de
Leia mais6º Fórum Mundial da Água
6º Fórum Mundial da Água A gestão integrada de recursos hídricos e de águas residuais em São Tomé e Príncipe como suporte da segurança alimentar, energética e ambiental Eng.ª Lígia Barros Directora Geral
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da
Leia maisTermo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes
Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisEngajamento com Partes Interessadas
Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,
Leia maisGestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia
Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em
Leia maisConsultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias
TERMO DE REFERÊNCIA Consultoria Para Mapeamento os Actores e Serviços de Apoio as Mulheres Vitimas de Violência no País 60 dias 1. Contexto e Justificação O Programa conjunto sobre o Empoderamento da Mulher
Leia maisBilene, Manica e Mogovolas
CONTRIBUIÇÃO DO FDD NO FOMENTO DO EMPREGO RURAL- Criando Postos de Trabalho Através do Empreendedorismo A experiência dos Distritos de Bilene, Manica e Mogovolas Apresentado por André Calengo (Lexterra,
Leia maisEMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável
Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência
Leia maisPlano de Comercialização Agrícola para 2011 e 2012
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Plano de Comercialização Agrícola para 2011 e 2012 1 Estrutura de apresentação Objectivo do Plano Caracterização geral da comercialização agrícola Principais Intervenientes
Leia maisEstimulando o investimento sustaintavel na agricultura. Catalysing sustainable Investment in Agriculture
Estimulando o investimento sustaintavel na agricultura Catalysing sustainable Investment in Agriculture Oportunidade de Investmento no Corredor da Beira Quase 10 milhões de hectares de solos apropriados
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 3 - VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Ação 3.1 JOVENS AGRICULTORES Enquadramento Regulamentar Art. 19º do Regulamento (UE) 1305/2013,
Leia maisAgronegócios: conceitos e dimensões. Prof. Paulo Medeiros
Agronegócios: conceitos e dimensões Prof. Paulo Medeiros Agricultura e Agronegócios Durante milhares de anos, as atividades agropecuárias sobreviveram de forma muito extrativista, retirando o que natureza
Leia maisOIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS
OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS FERRAMENTA A QUEM É DESTINADA? O QUE É O QUE FAZ OBJETIVOS Guia de finanças para as empresas sociais na África do Sul Guia Jurídico
Leia maisCONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,
Leia maisOs Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1
Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento
Leia maisAPÊNDICE C DIRETRIZES VOLUNTÁRIAS PARA A INTEGRAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NAS POLÍTICAS, PROGRAMAS E PLANOS DE AÇÃO NACIONAIS E REGIONAIS DE NUTRIÇÃO
APÊNDICE C DIRETRIZES VOLUNTÁRIAS PARA A INTEGRAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NAS POLÍTICAS, PROGRAMAS E PLANOS DE AÇÃO NACIONAIS E REGIONAIS DE NUTRIÇÃO Objetivo O objetivo das Diretrizes é apoiar os países a
Leia maisEXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de
Leia mais1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:
Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão
Leia maisPOLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a
Leia maisOrientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos
Leia maisGIRH como Ferramenta de Adaptação às Mudanças Climáticas. Adaptação em Gestão das Águas
GIRH como Ferramenta de Adaptação às Mudanças Climáticas Adaptação em Gestão das Águas Meta e objetivos da sessão Meta considerar como a adaptação às mudanças climáticas pode ser incorporada na gestão
Leia maisMarketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores
Gestão e Organização de Conferências e Reuniões Organização de conferências e reuniões, nos mais variados formatos, tais como reuniões educativas, encontros de negócios, convenções, recepções, eventos
Leia maisA necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas
A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito
Leia maisDescrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ
Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ ActionAid é uma federação internacional trabalhando para erradicar a pobreza e a injustiça. A ActionAid foi
Leia maisPOLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO
POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder
Leia maisCAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE)
CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) MAIO 2014 + Agenda Horário Atividade Facilitador 10:00 Boas Vindas e
Leia maisCONFERÊNCIA: O futuro dos territórios rurais. - Desenvolvimento Local de Base Comunitária. Painel 1: Coesão e Sustentabilidade Territorial
Painel 1: Coesão e Sustentabilidade Territorial 5 Augusto Ferreira Departamento Técnico - CONFAGRI MINHA TERRA - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local 20.Set.2013 Hotel da Estrela
Leia maisCOMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR
COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento
Leia maisIndicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva
PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e
Leia maisAs Comunidades Locais e a Delimitação no contexto da Estratégia de Desenvolvimento Rural
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural As Comunidades Locais e a Delimitação no contexto da Estratégia de Desenvolvimento Rural
Leia maisO Desenvolvimento Rural na Região. Carlos Pedro Trindade
O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo Carlos Pedro Trindade O Desenvolvimento Rural na Região de Lisboa e Vale do Tejo 1. A Agricultura da região de LVT 2. O apoio ao Sector Agrícola
Leia maisA Estrategia de Desenvolvimento Rural e o Programa de Promoção do Uso dos Recursos Naturais para o Desenvolvimento
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural A Estrategia de Desenvolvimento Rural e o Programa de Promoção do Uso dos Recursos Naturais
Leia maisORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES
ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO
Leia maisBOLETIM INFORMATIVOSoja
BOLETIM INFORMATIVOSoja Ed. No 03 Bimensal / Maio-Junho 2011 Director: Luís Pereira Editor: Belchion Lucas MOLUMBO, NOVO QUARTEL GENERAL DA SOJA O P o s t o Administrativo de Molumbo, distrito de Milange,
Leia maisCOMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial
Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Subsistemas Fomento da Base Económica de Exportação Desenvolvimento Local Empreendedorismo
Leia maisSíntese da Conferência
Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,
Leia maisAGRICULTURA NA RÚSSIA SOCIALISTA E NA CHINA
Espaço Agrário Rússia/China 1 AGRICULTURA NA RÚSSIA SOCIALISTA E NA CHINA! Ambos os países passaram por uma revolução socialista, ou seja, com a revolução a Terra passa a ser propriedade do Estado (propriedade
Leia maisEnquadramento Turismo Rural
Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o
Leia maisComo organizar um processo de planejamento estratégico
Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua
Leia maisPlanejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012
CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens
Leia maisO Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013
O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 Conselho europeu 7 e 8 fevereiro 2013 Política de Coesão (Sub-rubrica
Leia maisCÂMARA DOS DEPUTADOS Gabinete do Deputado ODAIR CUNHA PT/MG
PROGRAMAS ABERTOS MINISTÉRIO DA PESCA Código do Programa 5800020130061 Administração Pública Estadual ou do Distrito Federal Programa 20.122.2113.2000.0001.0001 - Adminstração da Unidade - Nacional A atividade
Leia maisEstratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto
Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos
Leia maisPlano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari
Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Monitoramento dos Impactos à Comunidade Plano de monitoramento dos impactos sociais Os impactos
Leia maisEXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO
EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO CARACTERIZAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO É o maior bioma brasileiro depois da Amazônia, com aproximadamente 2 milhões de km² e está concentrado na região Centro Oeste do Brasil;
Leia maisMARKETING INTERNACIONAL
MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes
Leia maisCrescimento global da consciência socioambiental
Programa de Sustentabilidade Bunge 1. Contextualização Crescimento global da consciência socioambiental Sociedade Importância do tema Estruturação e articulação das entidades civis Pressões comerciais
Leia maisMoacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica
Leia maisDocumento de Apoio da Declaração de Gaborone para Sustentabilidade na África
Documento de Apoio da Declaração de Gaborone para Sustentabilidade na África O documento de apoio da Declaração de Gaborone para a sustentabilidade na África é um paradigma transformador na busca pelo
Leia maisO CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS
O CONTRIBUTO DA PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A COESÃO DOS TERRITÓRIOS ANTÓNIO REALINHO, ADRACES LISBOA 27-10-2014 2 PESO DA AGRICULTURA FAMILIAR EM PORTUGAL 80% da mão-de-obra agrícola é assegurada
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE RIO DE JANEIRO (UFRRJ) Tópicos em Manejo de Bacias Hidrográficas
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE RIO DE JANEIRO (UFRRJ) Tópicos em Manejo de Bacias Hidrográficas Professeur: R. Valcarcel PROJETO: MANEJO DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO BARETTE, Petit-Goave Goave, Ouest, HAITI.
Leia maisMODELOS DE PLANEAMENTOS E DE RELATÓRIOS DE COMERCIO JUSTO
MODELOS DE PLANEAMENTOS E DE RELATÓRIOS DE COMERCIO JUSTO Estes modelos podem ajudá-lo a cumprir com os requisitos da seção 4.1.1-4.1.10 sobre Potencial de Desenvolvimento e os requisitos de relatórios
Leia maisMODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS
ANEXO 1 MODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Este documento serve como base orientadora para a apresentação de propostas de Arranjos Produtivos Locais para enquadramento no
Leia maisM ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.
MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade
Leia maisInstrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Financiando água e saneamento por meio de títulos, COTs e reformas
Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH Financiando água e saneamento por meio de títulos, COTs e reformas Metas e objetivos da sessão Analisar a disponibilidade de um mercado de capitais em nível
Leia maisMINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL
República de Moçambique MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL Maputo, 06 de Outubro de 2006 1 PORQUE INSISTIR NO MEIO RURAL? Representa mais de 95% do território
Leia maisPadrão de Príncipes, Critérios e Indicadores para Florestas Modelo. Rede Ibero-Americana de Florestas Modelo 2012
Meta superior (RIABM 2011): A Floresta Modelo é um processo em que grupos que representam uma diversidade de atores trabalham juntos para uma visão comum de desenvolvimento sustentável em um território
Leia maisA sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL
Leia maisCarta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso
Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,
Leia maisEstratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa
Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural
Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4
Leia maisPlanejamento e Gestão Estratégica de Empreendimentos Rurais
Planejamento e Gestão Estratégica de Empreendimentos Rurais A Importância do Entendimento na elaboração das diretrizes Estratégicas do Negócio Autores Frederico Fonseca Lopes (fflopes@markestrat.org):
Leia maisSISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)
SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS
Leia maisResumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020
COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
Leia maisOPORTUNIDADES DO AGRONEGÓCIO EM MOÇAMBIQUE
OPORTUNIDADES DO AGRONEGÓCIO EM MOÇAMBIQUE 1 O CEPAGRI (1-3) 2 Criado através do Decreto nº 20/2006 de 29 de Junho como instituição subordinada ao Ministério da Agricultura Criado com objectivo de: Estimular
Leia maisSustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental
Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições
Leia maisAvaliando o Cenário Político para Advocacia
Avaliando o Cenário Político para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,
Leia maisXX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO
XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO Desenvolvimento Rural, Agricultura, Florestas e Sustentabilidade 17 de outubro de 2014 / GPP Eduardo
Leia maisAuto-emprego Juvenil e o Papel das Cooperativas Modernas Maputo, 02 de Agosto de 2012
Auto-emprego Juvenil e o Papel das Cooperativas Modernas Maputo, 02 de Agosto de 2012 Por Ocasião do Lançamento do Projecto Oficinas de Trabalho e Aprendizagem promovido pela O nosso bem estar e a qualidade
Leia maisProteção social e agricultura. rompendo o ciclo da pobreza rural
Proteção social e agricultura Sasint/Dollar Photo Club rompendo o ciclo da pobreza rural 16 de outubro de 2015 Dia Mundial da Alimentação Cerca de 1000 milhões de pessoas vivem na extrema pobreza nos países
Leia maisEDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que
ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público
Leia maisPromover o desenvolvimento rural sustentável no Estado de São Paulo, ampliando as oportunidades de emprego e renda, a inclusão social, a preservação
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável MicrobaciasII OBJETIVO GERAL Promover o desenvolvimento
Leia maisGestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor
Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho
Leia maisParte V Financiamento do Desenvolvimento
Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento
Leia maisA Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil
A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil Quem somos? A TNC é a maior organização de conservação ambiental do mundo. Seus mais de um milhão de membros ajudam a proteger 130
Leia maisPROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA
PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ Acordo de Doação Nº TF016192 TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL DE LONGO
Leia maisI Fórum Sustentabilidade da Cadeia do Cacau
I Fórum Sustentabilidade da Cadeia do Cacau Produção e Mercado de Cacau com Responsabilidade Socioambiental: Criação de Capacidades em Boas Práticas e Certificação na Cadeia do Cacau do Brasil. Missão:
Leia maisISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000
ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica
Leia mais49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:
Leia maisDECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER
DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas
Leia mais